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Mitologias Juri Cultura Juridica Européia Sintte de um Milenio Historia do Tributo no Brasil Direito Penal n: © Direito dos Letrados no Império Portugués Discurso sobre o Discurso (ate e Eat na Calas Jurisica da Expona Liberal Historia do Direito Moderna Antropologia Juridica e Simbolismo Religioso Pallas Aten, Miguel Areanjo, Xango jl E & 3 Paolo Gr AY Etcetera e om tuna Cen Cert CE BcxeCaett eres ‘snore milo buxando cor PAOD GROSS fener de ‘ss do Dom Universe de rene mel aes dos Unt t dover hore enue ple Selialm, Astana de Gaon, Hine do Perse Joico ‘emacs ae Paolo Grossi Mitologias juridicas da modernidade Tradugio de Amo Dal Ri finior - BOITEUX ovianépolis ‘ee neem Snare ap Oni Si i rvyonanonchovorx Sicuiit aime Rot lee imeenat Cache Eat ul im a Be Ams ae Ff tee Mom Le ol Os ian SE Ait ae Rodin cama SSS fighe de he ba ome Diagram Stu gram Ae Vea {5 Sas cinco ei sw DB Tones Sse “Cus de PCr Mero yD” de prea do 8 Unive Fee Go fas Grande dal “tay comme cemiecings neon eset ‘euprnicEstondeiroe” ‘As de Tonos, inl rine ‘io Rosouton nant pope PREFACIO| Priblico aqui, igades por algumas nota introdutsrias ni- lai esobretudlo por um mesmo tema de fundo, quatro en- sale que tém por tarfa denuinciarem vor alts, perante wm pablco mais amplo do que os poucoshistoriadores do direi- to de sempre, simplismos e mitlogias que constituem uma pesada hipoteca sobre a cansciénca do jist italiano ¢ eve opeu (ao menos na Eusopa continental). Ensaios que tem por taofa pedir uma refleio mais vigilante e mais contun- lente sobre um aetinmilo de nogiese princpies fundamen- tas da cvilizagio juntica moderna, considerados patrimenio supremo e indiscutivel para a atualdade e para o aman O historiador do direto vem, dese modo, trar a paz dos juvisias continentas, que mais parece uma sonolenta lmobilidade. Seria interessante se esa obra servisse como uma contibuigi minima para a aquisicio de uma cons- ciéncia culturalmente mats complexa, 0 destinatrioprivilgiado dest lio 6, portant, ojuis- ta que se encontra em fase de formacio. Em particular, 0 cstudante da faculdade de dirito Proto Gnoes ‘Cite in Chan la, Epona de 2001 SUMARIO Preto. - 7 LUMLIVRO, ASUA INDOLE, ASUAMENSAGEM 1. Asmitlogiasjuridis da mademidadeeopapel do Istoradordodireto =) 2. Compresnsi histoire instrament comparatives 18 1 Umacennsobreeranteido er) 1 JUSTICACOMOLEIOULEICOMOTUSTICA? OxsavacoesneuM sex TER BETS 1. Diretoeteientremedinsstemodemo a 8 2. Ardem juridica na perpeciva diel 2 1 Ossinne do "moderna" estatldade do dietoe transgaragh d9 ee enh 44 Umitinesiio"tnodema” do diet el val 1 ALEMDASMITOLOGIASJUIUDICASDA MODERNIDADE 1. Mili juin comoestratgia wercedorara maderidade 49 2. Protomodemodadirstorenmplexdade do universo. {Ui ven oe 3. Redes madera una vio poesia do dre. 4. Indovecuperaracompexidade'a deseberta da rete 55 8 camoordenmenta ee a 5. Em dregs novasfundamentagies par posiieidade GRD nnn 68 6: Inerpretaie-apicagsoenovasfonetasdapostividade ie eee 7 7. Em dogo ao declinio da mitalogl juris pssumnista 78 (CObIGOS. ALGUMASCONCLUSOES -ENTREUM MILENTOEOUTRO. 1. OCétigoe oseusigniticadona modemdode| andi nm 87 2 OCétigoeeselementos que histoncamenteocaratezam 98 5 OCédigohae algumasconsideragies dohistorndor do Airs =< ne ASMUITASVIDASDOJACOBINISMOJURIDICO (oven a Catta ce Nie” Peg 9° Coser Born” asta ease DS ERO) CO papeerticodoistrador do dirsto no dislgacom a fetdioododiretovigent nm 3 2 Umacoda mademidadesboltzagb emia n= 125 3. Umestlanimentoindspensivelsignfeadosemensagens ajpeobinimofurion ez 4A “tedugio aeabina da compleniade soil 130 5. AvCarfade Nie” comoa dima eat" de diets yn 13S 6 Allusode umaredugsodo dretoemum pedacode papa 127, 27, Bose caracterisicondividualismo: individ camo Indubitvel protagonists “ 10 8 Oindividuo insular. ae 5 Oinsufcente projet de dimensiocoleiva dosvjeto mo tecido fda "Carta sina de comin pS 1S 0A exigncia de umn egate:conea a monapolizagioestatal da linens pole asoidade intermedia como a 16 11 Oinsoficene projlo de dimeneto socal doje ns 131 Refetncos bibliog. oS UM LIVRO, A SUA INDOLE, SUA MENSAGEM, Algumas nota introdutérins 1 As tlie juries da modemidade 9 papel do his do Ae" 2:Compreensto hatonogri tunis corpse 1, As mitologiasjuridicas da modemidade e o papel do Iistoriador do direito Acredito piamente ~eserevi muitas veres nos wltimas tempos, tomando-me quase monstono ~ que um dos papi, ecertamente nao 0 ultimo, do istoriador do direit junta 20 ‘operador do dirt positivo sjaodeservircomosaconscién- cia etica, revelando como complexe 0 que na sua Visio unilineae poderia parecer simples, rompend as suas convice es erica, relativizand certeas consideradas abso, insinuando duvidas sobre lugares comuns reeeidos sem ma adequada confimagio cultural. O Ristoriador também pode ‘sconder-se no outro papel, ode erudite conhocedor do pas sado proximo e remoto, Papel que no hesito em considerar em relaglo a0 primeizo ~nobre mas menor e, no fund, 2 ‘val se pode renunciaz, {A presente obra tem por objetivo correspander a est i tha eerteza, oferecendo alguns instrumentos de desmitifs ‘camentehistorogeica, compreensio mediante a compara- Go. O que, no nosso cas, tatando-se de objetosinchados © dleformados por uma propaganda bissecular, pode signifi reduzir a proporgdes mais modesias criaturas consderadas ‘como giganteseas na consciénca comum. Mas, wea bem ‘esse recuzir no significa avaliagio negativa fita com espi- "to maniquew; neste aso, rede significa neconduzieo fe -némeno a5 suas reais dimensdes Wistircas. ‘Uma adverténcia similar me ver espantaneamente quan do eserevo, pensando na avaliagso tendenciosa a qual foi submetida tuma obra que escrev sintetizando a experincia juridica medieval, maliciosamente arbitraramente rece 4a como apologia filosmedievalista por um eritco que fzia «a prevencio a sua lente perfeita, 3, Um aceno sobre 0 conteido ‘A obra & composta por quatro comunicagées elabora- das para quatro acasides diferentes, mas intrligadas por uum duplo aspect Em primesro haga, pelo tema, que ¢ unitrio e que con- siste, como jf tinhamos advertido, em wma tentativa de ‘eviso critica de ais fundamentos da modernidade jar ica, aceitos de win modo submisso como wma doggndtica meta-temporal e ainda muito absolutizada na mente do jurista contemporineo Em segundo ugar, porgue todas as ts comunicages i> veram como destnatério um pablico que nio era composto por specialists, sendo que o autor teve de se empenhar para tomar o seu discurso mais elementar¢, portanto, mais com preensivel, pando © tecnicismo que Freqientemente obs- ca os eseritos dos jurists As tris comunicacbes so, na consecugio,no interior des- sa obra + uaa conferéneiaproferida na Universidade de Pisa, para ‘os estudantes do primeira ano da Faculdade de Diveito: 0 "discuss oficial” proterido na oeasiso em que fi entre gue o Prémio Intemacional Duque de Amalfi exo ilo inspirou essa obra; 2 conferéncia de conclusio proferida em wm congresso em Florenga, sobre a codiieagior 2 conferincia ministrada em Rimini, no "Meeting per emiciaa trai popali”, por ocasiso do Encantza que tina pportema Sti diss, Europa giacobina esses, somente o discusso em Amalf foi trancrito no seu texto original. Os demais foram modificados para serem sudaptados & presente coletines. Em todos esses ensaos,o martcla bate sobre o meso pro- fando e penetrantssimo prego & natural que exist tanh ‘bém, a0 lango da obra, epetigiese insisténcias. Vales para indiar ao leitor os pomtos que 0 autor considerou essenciais ©, portant, rolevantes ecentrais & sua atengSo. I JUSTICA COMO LEI OU LEI COMO JUSTICA? CObservaées de um historiador do direito* Sern ee mone ech oan Soret omsany commence a ppeciva medieval. ~ 3 Ossi do *modero” etatalnde do dre © Aeratiunto da lt Um Sine mcr do de a A. Direito¢ le entre medieval e moderno ‘Uma clrenstincia que sempre me alarmou profunda- mente, 20 menos desde o perodo em que era estudante na faculdade de direito, 6a teimosa desconfianca que 0 ho ‘mem do povo,o homem comum, tem no que diz respeito 20 lidade econdies do capitalismo mado, pide escrever em ‘wm fortunado liveo, significativamente dedicado ao “Deekinio do direita™> ‘quando poder politico maniesta-se em leis que nto ‘sto mais aexpressdodo dreilo,asociedade encontrs- seem perigo™ Hoje, 0 juristaolha de manera mais desencantada, mais critica as conquistas que a modemidade jaricy pretends ¢, hd algum tempo, ests reslizando a revisio de muitas cot lusdes que uma estratégin peruasivatinha elevado a eate goria dos fundamentos dogmticos. Vstos através de wma Jie juridica mas vigilante e mals penetante, estes magnifi- ns efcios vazios erguidos pela cultura moderna (li, lega- lidade, segurancajusidica) pareceriam merecedones de so om guardados, mas precisando de conteidas adequaides, «que fossem apropriads a legitimé-los no somente do panto de vista formal Ohistoriador do dircito, gras a0 seu conhecimento es pecifico, evocando e comparando clinas diferentes, pade dar ‘uma contibuigio fundamental a essa importante obra de rlativizago: pode fungir -como estou zepetndo insistente- mente nos iimos anas ~ como conseiénca erica de ques se dedica a0 dirito positivo; pede contribuir para que esse vivao presentee vigentona sua historieidade, sendo um ponto ee ee EDI io pap fem uma grande linha histérca que masce no passado, que ro € destinada 8 exaustao no hoje, mas, a0 contro, proje- ta-se no futuro, Deste modo, 0 historiador paradoxalmente transformarse na garantia do futueo para quem constant mente se dedica 20 dieito positive, submetida 20 risa de ‘um imobilsmo intra i ALEM DAS MITOLOGIAS JURIDICAS DA MODERNIDADE* Prine Ouge Sei, cs poten po ‘pen tin Sorta do ot a oe SSR ntctmmerccge ean erate See aie open ee 2 lg ican et eto mma —2 dir mr avn ite {Goa nos fardmeningbes pra a postive de to — 6. Ine ‘Stocco «nots rete da pote do dete. 7 Em (Sago an deli da mig res pln 1. Mitologia juridica como estratégia vencedora na rmadernidade PParece quase 0 aproximar-se de dois opostos quando como se faz no titulo dessa conferéncia ~ sto colocadas sina ‘0 lado da outra as expressoes “mitologia” ¢ “modern dade". Na conseiénciacomum, de fato, 0 apelo 29 moderna levoea um tempo percorrido © dominado pelo vitorioso desmantelamento de antigas mitificagies sedimentadas ¢ enraizadas no costume gragas 8 duas conguistas do pro sresso humano: a secularizagio e a consogilente posse de cevidentes verdadescientifieas. Tendo sido finalmente exila-

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