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O filme retrata uma sociedade ideal sem desigualdades ou sofrimento, onde as memórias são suprimidas e as condutas são rigidamente controladas. Ao descobrir sentimentos e emoções, o novo receptor de memórias entra em conflito com a ordem estabelecida. O documento discute os conceitos de justiça, direito e sociedade e como o filme representa uma deturpação da justiça através do controle radical que priva os cidadãos da liberdade.
O filme retrata uma sociedade ideal sem desigualdades ou sofrimento, onde as memórias são suprimidas e as condutas são rigidamente controladas. Ao descobrir sentimentos e emoções, o novo receptor de memórias entra em conflito com a ordem estabelecida. O documento discute os conceitos de justiça, direito e sociedade e como o filme representa uma deturpação da justiça através do controle radical que priva os cidadãos da liberdade.
O filme retrata uma sociedade ideal sem desigualdades ou sofrimento, onde as memórias são suprimidas e as condutas são rigidamente controladas. Ao descobrir sentimentos e emoções, o novo receptor de memórias entra em conflito com a ordem estabelecida. O documento discute os conceitos de justiça, direito e sociedade e como o filme representa uma deturpação da justiça através do controle radical que priva os cidadãos da liberdade.
FILME O DOADOR DE MEMRIAS, JUSTIA, DIREITO E SOCIEDADE
O longa metragem apresenta uma interessante reflexo a respeito de uma
sociedade ideal, apresentada de maneira em que no existem desigualdades, preconceitos, violncias, guerras ou sofrimento. A vivncia em comunidade ocorre a partir de regras criadas por fundadores repassadas para toda a populao por meio dispositivos de autofalantes, monitorando e direcionando as condutas dos habitantes. A igualdade representa-se atravs da ausncia de cores, laos de afeto, roupas padronizadas, toques de recolher, trabalhos previamente designados, e principalmente a falta de memria. Tal supresso o enfoque do filme, quando um rapaz chamado Jonas apresentado a sua nova funo: Receptor de memrias. Essa designao consistia em receber e guardar as lembranas da antiga sociedade, representada pelo mundo que hoje conhecido, porm o novo receptor da comunidade passa a conhecer sentimentos, cores e emoes e assim entra em conflito com a ordem pr-estabelecida. Aps a rpida resenha do filme, torna-se essencial a caracterizao dos conceitos de justia, Direito e sociedade. O jurista Paulo Nader conceitua justia como uma sntese dos valores ticos, onde sua prtica est diretamente relacionada com o respeito a vida, a liberdade e a igualdade. Direito entendido atualmente por um ordenamento coativo normativo, entretanto tambm se manifesta verbalmente e moralmente, identificando-se com os costumes e originando o Direito Consuetudinrio. Sociedade definida por Celso Castro como ato que envolve a coexistncia humana de forma natural, onde interesses comuns e contrrios, tendncias cooperativas, competitivas e conflitantes se manifestam, e para que essa coexistncia seja possvel necessria a organizao atravs de dispositivos de controle . A obra cinematogrfica apresenta uma deturpao na justia, apresentada pela aplicao de vacina dirias em seus cidados, os quais perdem a sua capacidade de discernir e contestar sobre o sistema que vivem, tornando-se apticos e dceis mediante um controle social radical que os priva de um direito entendido hoje como fundamental, o direito a liberdade. As noes de Direito no filme so citadas por regras, ligados a um monitoramento constante, que prescrevem as condutas ideais de acordo com regras no consensuais, delegadas previamente. A concepo de sociedade corresponde parcialmente ao seu conceito original, os dispositivos de controle j mencionados no corpo desse texto so muito bem explorados e utilizados, no obstante os interesses no so comuns a todos e os conflitos so extinguidos em decorrncia do estado entorpecido da populao. As reflexes proporcionadas pela produo giram em torno dos limites para se alcanar uma sociedade justa e igualitria, em conflito com questes ticas e a prpria essncia do ser humano. BIBLIOGRAFIA 1- Nader, Paulo. Introduo ao Estudo do Direito. 37 edio. Cap. 11
2- A. Pinheiro de Castro, Celso. Sociologia Aplicada ao Direito. Cap. 2
Integrantes do Grupo: 1- Amannda Rodrigues 2- Carolina C. Monteiro 3- Francisco Soccol 4- Henrique Maaneiro 5- Nathalia Mroczek 6- Stella Plefk