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Eixos Coordenados e
Consideremos um plano e duas retas perpendiculares, [d(Q,R)] 2 = | y1 - y2| 2 = (y1 - y2)2
sendo uma delas horizontal e a outra vertical. A horizontal
será denominada Eixo das Abscissas (eixo OX) e a Vertical
então
será denominada Eixo das Ordenadas (eixo OY). Os pares
ordenados de pontos do plano são indicados na forma
P=(x,y) onde x será a abscissa do ponto P e y a ordenada do
ponto P.
Exemplos: A distância entre P=(2,3) e Q=(5,12) é:
Dados P=(x1,y1) e Q=(x2,y2), obtemos a distância entre P e O ponto médio é obtido com o uso da média aritmética,
Q, traçando as projeções destes pontos sobre os eixos uma vez para as abscissas e outra vez para as ordenadas.
coordenados, obtendo um triângulo retângulo e usando o
Teorema de Pitágoras. xm = (x1 + x2)/2, ym = (y1 + y2)/2
G=((x1+x2+x3)/3, (y1+y2+y3)/3 )
O segmento PQ é a hipotenusa do triângulo retângulo PQR,
o segmento PR é um cateto e o segmento QR é o outro Retas no plano cartesiano
cateto, logo:
Na Geometria Euclidiana, dados dois pontos P1=(x1,y1) e
2 2
[d(P,Q)] = [d(P,R)] + [d(Q,R)] 2 P2=(x2,y2) no plano cartesiano, existe uma única reta que
passa por esses pontos. Para a determinação da equação de
uma reta existe a necessidade de duas informações e dois
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conceitos importantes são: o coeficiente angular da reta e o Dado o coeficiente angular k e o coeficiente linear w de
coeficiente linear da reta. uma reta, então poderemos obter a equação da reta através
de sua equação reduzida dada por:
Coeficiente angular de uma reta: Dados os pontos
P1=(x1,y1) e P2=(x2,y2), com x1 x2, o coeficiente angular y=kx+w
k da reta que passa por estes pontos é o número real
Exemplos
1. Se k=5 e w=-4,
4, então a reta é dada por y=5x-4.
y=5x
2. Se k=1 e w=0, temos a reta (identidade) y=x.
3. Se k=0 e w=5, temos a reta y=5.
Significado geométrico do coeficiente angular: O
coeficiente angular de uma reta é o valor da tangente do
ângulo alfa que a reta faz com o eixo das abscissas.
1. a) Reta que passa por um ponto e tem coeficiente
angular dado: Uma reta que passa por um ponto P=(xo,yo)
e tem coeficiente
te angular k, é dada por:
y - yo = k (x - xo)
Exemplos
Retas horizontais e verticais: Se uma reta é vertical ela Retas paralelas: Duas retas no plano são paralelas
par se
não possui coeficiente linear e coeficiente angular. Assim, ambas são verticais ou se têm os mesmos coeficientes
a reta é indicada apenas por x=a, a abscissa do ponto onde angulares.
a reta cortou o eixo OX.
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ax+by+c=0
Exemplos
Exemplo: A área do triângulo cujos vértices são (1,2),
1. Se a=-1, b=1 e c=-1, tem-se
se a reta -x+y-1=0. (3,4) e (9,2) é igual a 8, pois:
2. Se a=0, b=1 e c=0, tem-se
se a reta y=0.
3. Se a=1 , b=0 e c=5 , tem-se a reta x+5=0.
Exemplo: A distância de (0,0) à reta 5x+12y+25=0 é: Exemplo: Os pontos (2,0), (1,1) e (0,2) são colineares pois:
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x2 + y2 - 4x - 6y - 51 = 0
(x - a)2 + (y - b)2 = r2
x2 + y2 = r2
x2 + y2 + A x + B y + C = 0
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r: 8x + 6y – 72 = 0 (2ª equação)
Reta secante à circunferência
Assim, substituindo y = -4/3x
4/3x + 12, na 1ª equação,
obteremos: (x – 2)² + ((-4/3x
4/3x +12) – 1)² = 25 ou seja, (x –
2)² + (-4/3x
4/3x +11) ² que é uma equação de 2º grau, podendo
ser resolvida facilmente utilizando-se
utilizando a Fórmula de
Bháskara.
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Se ∆ < 0, não
ão existe raiz real e a reta é externa à
circunferência.
Exercícios:
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HIPÉRBOLE
Com bastante paciência e aplicando as propriedades
Hipérbole de centro na origem (0,0) corretas, a expressão acima depois de desenvolvida e
simplificada, chegará a:
Dados dois pontos fixos F1 e F2 de um plano, tais que a b2.x2 - a2.y2 = a2.b2, onde b2 = c2 – a2 , conforme pode ser
distancia entre estes pontos seja igual a 2c 0, denomina- verificado na figura acima.
se hipérbole,, à curva plana cujo módulo da diferença das
Dividindo agora, ambos os membros por a2b2 vem
distancias de cada um de seus pontos P à estes pontos fixos
finalmente:
F1 e F2 é igual a um valor constante 2a , onde a c.
Assim é que temos por definição:
PF1 - PF2 = 2 a
Obs: se o eixo transverso ou eixo real (A1A2) da
hipérbole estiver no eixo dos y e o eixo não transverso
ou eixo conjugado (B1B2) estiver no eixo dos x, a
equação da hipérbole de centro na origem (0,0) passa a
ser:
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1 – Determine a excentricidade da hipérbole de equação Por exemplo, na seqüência Y = ( 2, 6, 18, 54, 162, 486, ... )
25x2 - 16y2 – 400 = 0. podemos dizer que a3 = 18, a5 = 162, etc.
SOLUÇÃO: Temos: 25x2 - 16y2 = 400. Observe que a São de particular interesse, as seqüências cujos termos
equação da hipérbole não está na forma reduzida. Vamos obedecem a uma lei de formação, ou seja é possível
dividir ambos os membro por 400. Fica então: escrever
screver uma relação matemática entre eles.
Assim, na seqüência Y acima, podemos observar que cada
termo a partir do segundo é igual ao anterior multiplicado
Portanto, a2 = 16 e b2 = 25. Daí, vem: a = 4 e b = 5. por 3.
Como c2 = a2 + b2 , vem substituindo e efetuando que c = A lei de formação ou seja a expressão matemática que
41 relaciona entre si os termos da seqüência,
seqüên é denominada
Portanto a excentricidade e será igual a : e = c/a = 41 /4 termo geral.
= 1,60
Resposta: 1,60. Considere por exemplo a seqüência S cujo termo geral seja
dado por an = 3n + 5, onde n é um número natural não
2 – Determine a distancia focal da hipérbole de equação nulo.
25x2 – 9y2 = 225 . Observe que atribuindo-se se valores para n, obteremos o
termo an (n - ésimo termo) correspondente.
SOLUÇÃO: Dividindo ambos os membros por 225, vem: Assim porr exemplo, para n = 20, teremos
an = 3.20 + 5 = 65, e portanto o vigésimo termo dessa
seqüência (a20) é igual a 65.
Prosseguindo com esse raciocínio, podemos escrever toda a
Daí, vem que: a2=9 e b2=25, de onde vem imediatamente: seqüência S que seria:
a=3 e b=5. S = ( 8, 11, 14, 17, 20, ... ).
Portanto, c2 = a2 + b2 = 9 + 25 = 34 e então c = 34.
Logo, a distancia focal da hipérbole sendo igual a 2c , será Dado o termo geral de uma ma seqüência, é sempre fácil
igual a 2 34. determiná-la.
Seja por exemplo a seqüência de termo geral an = n2 + 4n +
OBSERVAÇÃO:: Caso as cônicas não estejam centradas 10, para n inteiro e positivo.
na origem,
gem, basta localizar o ponto onde a mesma está Nestas condições, podemos concluir que a seqüência
centralizada no plano cartesiano e acrescentar as poderá ser escrita como:
coordenadas antecedidas por um sinal de subtração após os (15, 22, 31, 42, 55, 70, ... ).
coeficientes quadráticos.
Por exemplo:
Exemplo: Para uma elipse com centro no ponto (2,-1)
(2, de a6 = 70 porque a6 = 62 + 4.6 + 10 = 36 + 24 + 10 = 70.
semi eixo maior horizontal
zontal = 5 e semi eixo menor vertical
igual a 3, teremos a seguinte equação: 2 - Conceito de Progressão Aritmética - PA
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Seja a PA genérica (a1, a2, a3, ... , an, ...) de razão r. 4 - Propriedades das Progressões Aritméticas
De acordo com a definição podemos escrever:
a2 = a1 + 1.r Numa PA, cada termo (a partir do segundo) é a média
a3 = a2 + r = (a1 + r) + r = a1 + 2r aritmética dos termos vizinhos deste.
a4 = a3 + r = (a1 + 2r) + r = a1 + 3r
..................................................... Exemplo:
PA : ( m, n, r ) ; portanto, n = (m + r) / 2
Podemos inferir (deduzir) das igualdades acima que:
.............. an = a1 + (n – 1) . r Assim, se lhe apresentarem um problema de PA do tipo:
A expressão an = a1 + (n – 1) . r é denominada termo geral Três números estão em PA, ... .. , a forma mais inteligente de
da PA. resolver o problema é considerar que a PA é do tipo:
Nesta fórmula, temos que an é o termo de ordem n (n- (x - r, x, x + r), onde r é a razão da PA.
ésimo termo) , r é a razão e a1 é o primeiro termo da
Progressão Aritmética – PA. Numa PA, a soma dos termos eqüidistantes dos
extremos é constante.
Exemplos:
Exemplo:
Qual o milésimo número ímpar positivo? PA : ( m, n, r, s, t); portanto, m + t = n + s = r + r = 2r
Temos a PA: ( 1, 3, 5, 7, 9, ... ) onde o primeiro termo a1=
1, a razão r = 2 e queremos calcular o milésimo termo a1000. Estas propriedades facilitam sobremaneira a solução de
Nestas condições, n = 1000 e poderemos escrever: problemas.
a1000 = a1 + (1000 - 1).2 = 1 + 999.2 = 1 + 1998 = 1999.
Portanto, 1999 é o milésimo número ímpar.
5 - Soma dos n primeiros termos de uma PA
Qual o número de termos da PA: ( 100, 98, 96, ... , 22) ? Seja a PA ( a1, a2, a3, ..., an-1, an).
Temos a1 = 100, r = 98 -100 = - 2 e an = 22 e desejamos A soma dos n primeiros termos Sn = a1 + a2 + a3 + ... + an-1
calcular n. + an , pode ser deduzida facilmente, da aplicação da
Substituindo na fórmula do termo geral, fica: 22 = 100 + (n segunda propriedade acima.
- 1). (- 2) ;
logo, 22 - 100 = - 2n + 2 e, 22 - 100 - 2 = - 2n de onde
Temos:
conclui-se que - 80 = - 2n ,
Sn = a1 + a2 + a3 + ... + an-1 + an
de onde vem n = 40.
Portanto, a PA possui 40 termos.
É claro que também poderemos escrever a igualdade acima
como:
Através de um tratamento simples e conveniente da
Sn = an + an-1 + ... + a3 + a2 + a1
fórmula do termo geral de uma PA, podemos generaliza-la
generaliza
da seguinte forma:
Somando membro a membro estas duas igualdades,i vem:
2. Sn = (a1 + an) + (a2 + an-1) + ... + (an + a1)
Sendo aj o termo de ordem j (j-ésimo
ésimo termo) da PA e ak o
termo de ordem k ( k-ésimo
ésimo termo) da PA, poderemos
escrever a seguinte fórmula genérica: Logo, pela segunda propriedade acima, as n parcelas entre
aj = ak + (j - k).r parênteses possuem o mesmo valor ( são iguais à soma dos
termos extremos a1 + an ) , de onde concluímos
inevitavelmente que:
Exemplos:
2.Sn = (a1 + an).n , onde n é o número de termos da PA.
Se numa PA o quinto termo é 30 e o vigésimo termo é 60,
Daí então, vem finalmente que:
qual a razão?
Temos a5 = 30 e a20 = 60.
Pela fórmula anterior, poderemos escrever:
a20 = a5 + (20 - 5) . r e substituindo
ndo fica: 60 = 30 + (20 - 5).r
;
60 - 30 = 15r ; logo, r = 2. Exemplo:
Calcule a soma dos 200 primeiros números ímpares
Numa PA de razão 5, o vigésimo termo vale 8. Qual o positivos.
terceiro termo? Temos a PA: ( 1, 3, 5, 7, 9, ... )
Temos r = 5, a20 = 8. Precisamos conhecer o valor de a200 .
Logo, o termo procurado será: a3 = a20 + (3 – 20).5 Mas, a200 = a1 + (200 - 1).r = 1 + 199.2 = 399
a3 = 8 –17.5 = 8 – 85 = - 77. Logo, Sn = [(1 + 399). 200] / 2 = 40.000
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A soma dos n primeiros termos, pela fórmula vista 4 - UFBA - Numa progressão aritmética, o primeiro termo
anteriormente será então: é 1 e a soma do n-ésimo
ésimo termo com o número de termos é
Sn = (a1 + an). (n/2) = [(7/5) + (9 – 2n)/5].(n/2) = [(16 – 2. Calcule a razão dessa progressão.
2n)/5].(n/2) Resp: r = -1
Sn = (16n – 2n2) / 10
SOLUÇÃO:
Ora, nós queremos que a soma Sn seja negativa; logo, vem: Temos: a1 = 1 e an + n = 2, onde an é o n-ésimo termo.
(16n – 2n2) / 10 < 0 Fazendo n = 2, vem: a2 + 2 = 2, de onde vem
imediatamente que a2 = 0.
Como o denominador é positivo, para que a fração acima Daí, r = a2 – a1 = 0 – 1 = -1,, que é a resposta procurada.
seja negativa, o numerador deve ser negativo. Logo,
deveremos ter: 1 – Definição
16n – 2n2 < 0
Entenderemos por progressão geométrica - PG - como
Portanto, n(16 – 2n ) < 0 qualquer seqüência de números reais ou complexos, onde
Ora, como n é o número de termos, ele é um número inteiro cada termo a partir do segundo, é igual ao anterior,
e positivo. Portanto, para que o produto acima seja multiplicado por uma constante denominada razão.
negativo, deveremos ter:
16 – 2n < 0, de onde vem 16 < 2n ou 2n > 16 ou n > 8. Exemplos:
Infere-se (deduz-se) que: an = a1 . qn-1 , que é denominada Se substituirmos a n = a1 . qn-11 , obteremos uma nova
fórmula do termo geral da PG. apresentação para a fórmula da soma, ou seja:
Genericamente, poderemos escrever: aj = ak . qj-k
Exemplos:
Seja a PG (a1, a2, a3, a4, ... , an , ...) . Para o cálculo da soma
Daí, vem: x = 100 . 1/2 = 50
dos n primeiros termos Sn , vamos considerar o que segue:
Sn = a1 + a2 + a3 + a4 + ... + an-1 + an
6 – Exercícioss resolvidos e propostos
Multiplicando ambos os membros pela razão q vem: ve
Sn . q = a1 . q + a2 .q + .... + an-1 . q + an .q . 6.1 - Se a soma dos tres primeiros termos de uma PG
decrescente é 39 e o seu produto é 729 , então sendo a, b e
pede calcular o valor de a2 +
c os tres primeiros termos , pede-se
Logo, conforme a definição de PG, podemos reescrever a 2 2
b +c .
expressão acima como:
Sn . q = a2 + a3 + ... + an + an . q
Solução:
Observe que a2 + a3 + ... + an é igual a Sn - a1 . Logo,
Sendo q a razão da PG, poderemos escrever
es a sua forma
substituindo, vem:
genérica: (x/q, x, xq).
Sn . q = Sn - a1 + an . q
Como o produto dos 3 termos vale 729, vem:
x/q . x . xq = 729 de onde concluímos que:
Daí, simplificando convenientemente, chegaremos à x3 = 729 = 36 = 33 . 33 = 93 , logo, x = 9.
seguinte fórmula da soma:
Portanto a PG é do tipo: 9/q, 9, 9q
É dado que a soma dos 3 termos vale 39, logo:
9/q + 9 + 9q = 39 de onde vem: 9/q + 9q – 30 = 0
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6.2 - Sabe-se
se que S = 9 + 99 + 999 + 9999 + ... + 999...9 a) As coordenadas do ponto P que está no segundo
onde a última parcela contém n algarismos. Nestas quadrante, sobre a reta r e cuja distância ao ponto
condições, o valor de 10n+1 - 9(S + n) é: (0,-1) é √10
10 unidades;
A)1 b) As coordenadas do ponto Q, sobre a reta r, que está
es
*B) 10 mais próximo do ponto (0,-1).
(0,
C) 100
D) -1
E) -10 PENGE 2
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PENGE 3
Questão 2
PENGE 5
PENGE 6
Questão 1
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PENGE 7
Questão 4)
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