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Centro Cultural CEEE Érico Veríssimo

Apresenta

Arte Imortalizada no Silêncio

Aquarelas de Laky Gatti


Curadoria de Luiza FN Carvalho

A exposição Arte Imortalizada no Silêncio reúne um conjunto de 18 aquarelas


sobre arte funerária, de autoria da artista Laky Gatti entre 2009 e 2010. Foram
retratadas importantes obras do acervo funerário de Porto Alegre, cidade que
abriga um próspero acervo escultórico em seus cemitérios. A arte cemiterial
gaúcha, que encantou a artista, é produto do intenso trabalho das marmorarias:
firmas que movimentaram a produção ornamental tumular entre o final do
século XIX e a primeira metade do século XX.

Laky Gatti, ao dedicar suas horas ao minucioso exercício pictórico, nos


presenteia com um sensível trabalho, que tem por finalidade a apreciação e o
reconhecimento de uma arte afastada. Isolada em um terreno silencioso,
discreto e por vezes desconhecido, a arte funerária de Porto Alegre, quando
descoberta, surpreende e conquista mesmo àqueles a quem a tristeza e
melancolia, inicialmente atribuídas aos cemitérios, afastava.

A artista evoca nas aquarelas as esculturas em pedra e metal, contrapostas na


perenidade destes materiais à fluidez das lágrimas que são quase visíveis nos
rostos de pranteadoras e anjos. Se foram os sentimentos e as lágrimas que por
meio das mãos dos artistas e artífices designaram esta arte imortal, o pincel e a
tinta diluída, habilidosamente manipulados por Laky Gatti, trazem ao papel a
delicadeza, o cuidado e o carinho do seu olhar sobre este patrimônio.
Objetivo: Arte Imortalizada no Silêncio intenciona divulgar e preservar o acervo
de arte funerária presente nos Cemitérios de Porto Alegre: Santa Casa de
Misericórdia, São Miguel e Almas, São José e Evangélico.

A preservação deste valioso patrimônio, por vezes carece de ações efetivas,


quando as obras são ameaçadas pela modernização das necrópoles ou
mesmo pelo desgaste ocasionado pela intempérie e até mesmo vandalismo.

Atualmente, a consciência do valor desta arte tem obtido reconhecimento e até


algum incentivo, mas não em sua totalidade, uma vez que determinados
acervos já sofreram total descaracterização. Em curto espaço de tempo, obras
e túmulos que povoavam duas necrópoles de Porto Alegre foram removidos um
por um, resultando a desertificação do acervo de um cemitério, e
encaminhando este mesmo apagamento, gradualmente, em outro.

Contando com o relevante apoio do Centro Cultural CEEE Érico Veríssimo, a


exposição Arte Imortalizada no Silêncio, além do belíssimo conjunto de
aquarelas, oferece ao público a oportunidade de refletir e debater sobre a
importância do patrimônio artístico funerário de Porto Alegre por meio do
Fórum Arte Funerária de Porto Alegre: Monumentos para as Futuras
Gerações – conhecer, inventariar e preservar.

O Fórum irá acontecer no dia 17 de agosto - Dia do Patrimônio - e contará


com uma mesa que abordará:

1. Apresentação e importância histórica e artística do patrimônio escultórico


funerário de Porto Alegre (introdução à mesa temática – Prof. Drnd –
IA/UFRGS Luiza Fabiana Neitzke de Carvalho).

Falas dos convidados:

2. Inventário e Tombamento – conceitos e exemplos de casos aplicados a


cemitérios.
3. A legislação como instrumento de preservação da arte funerária: leis que
podem amparar. Que leis temos e de quais leis necessitamos?

4. O turismo como aliado da preservação da arte funerária.

5. Incentivos fiscais e econômicos para as administradoras que conservam o


patrimônio funerário original em seus cemitérios.

Público Alvo:
Pesquisadores, estudantes, professores e profissionais atuantes em cemitérios
e prefeituras e nas áreas de preservação do patrimônio. Aberto a toda
comunidade.

Datas e Programação:

Exposição Arte Imortalizada no Silêncio

Abertura: 03 de agosto – 19 h e19 min.


Encerramento: 28 de agosto.

Fórum Arte Funerária de Porto Alegre: Monumentos para as Futuras


Gerações – conhecer, inventariar e preservar.

17 de agosto de 2010

14:00 – 14:30: Abertura


14:35 - 15:05: Prof. Dr. Arnoldo Doberstein – PUC RS.
15:10 – 15:40: Prof. Drndo. José Francisco Alves – Atelier Livre e UFRGS.

15:45 - 16:15: Coffebreak

16:15 – 16:45: Ana Beltrami - IPHAN


16:50 – 17:20: Maria Beatriz Kother - IPHAE
17:25 – 17:55: Questões abertas ao público

18: 00: Encerramento

Sobre as autoras da exposição:

Laky Gatti, natural de Porto Alegre, iniciou sua formação artística no Atelier
Livre da Prefeitura de PortoAlegre, em 1968. Obstinada pelo domínio da
técnica e do desenho, estudou com Nathaniel Guimarães, Jorge K.da Rosa,
Valdo Rechelo, Solange Vignole, Plínio Bernhardt, além de freqüentar oficinas
do MARGS e também no Atelier Livre. Em 1995, abre seu próprio atelier, onde
desenvolve seu trabalho e ministra aulas de aquarela. A artista expôs em
várias coletivas e individuais e destacou-se em Mostras Internacionais e
Nacionais. Ultrapassam fronteiras o apreço de suas obras, tendo, a mesma,
aquarelas na França, Alemanha, Suécia e Espanha.
Site: http://www.lakygatti.pro.br/

Luiza Fabiana Neitzke de Carvalho, natural de Pelotas, é Mestre em História,


Teoria e Crítica de Arte pelo IA/UFRGS e Especialista em Patrimônio Cultural
pelo IAD/UFPEL. Doutoranda no IA/UFRGS e aprovada em concurso para
Professor Assistente na área da Conservação e Restauro no ICH/UFPEL.
Pesquisa cemitérios desde 2003 e possui diversos artigos sobre o tema da arte
funerária publicados em anais de eventos e revistas. Realiza visitas guiadas
aos Cemitérios de Porto Alegre pelo Programa Viva o Centro a Pé da Prefeitura
Municipal, que têm atraído centenas de visitantes às necrópoles da Santa Casa
e Evangélico. É membro fundador da ABEC – Associação Brasileira de
Estudos Cemiteriais e participa da AGS – Association for Gravestone Studies –
MA/USA.

Site: http://www.marmorabilia.org/

Cemitério São José II (1913). Desertificação - 2006. Alguns túmulos que ainda resistiam e já
foram retirados. Espaço virou estacionamento. Foto: 21.04.2006. Luiza FN Carvalho.
Cemitério São José II (1913). Desertificação – 2010. Um túmulo que ainda resiste e o deserto
deixado pela remoção de outros tantos. Ao fundo, carros estacionados em uma tarde de
domingo. Foto: 06.06.2010. Luiza FN Carvalho.

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