Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
FICHAMENTO DESTAQUE
2. OBRA DO FICHAMENTO:
4.2 singular que a propriedade, como a economia, estabelea relao com a casa; em
latim o termo correspondente a propriedade dominium, que vem de domus, que quer
dizer casa. O fato econmico aquele em virtude do qual algum, quando tomou algo que
lhe serve para satisfazer uma necessidade, quer ret-lo para si; o esforo para toma-lo
prologa-se no esforo para mant-lo (...). (p.16)
4.3 (...) A guerra no , em raiz, mais que esse ato de arrebatar; invaso de domnio, em
outras palavras. Os limites entre o ter de um homem e o ter de outro homem, em vez de ser
respeitados, so violados. (p.17)
4.4 (...) Como a guerra se resume na desordem, a ordem resume-se na paz. Os homens
fazem guerra uns aos outros, mas necessitam viver em paz. A guerra, na verdade, nem
sempre termia com a paz, mas tende paz. (p.17)
4.6 A concluso a se tirar disso tudo que a economia no instrumento suficiente para
colocar ordem entre os homens e, por consequncia, satisfazer o que constitui a
necessidade suprema do indivduo e da sociedade. (p.19)
4.6 Para pr ordem no caos econmico e fazer com que os homens vivam em paz,
necessrio substituir o egosmo polo altrusmo, o eu pelo tu. Se a economia o reino do eu,
o reinado do tu a moral. (p.21)
4.7 Amar ao outro significa identificar-se com ele; coloc-lo no mesmo nvel que a si
prprio; e isso no pode ser mais do que a meta de um longo e duro caminho, qual, salvo
excees de certos caracteres privilegiados, os indivduos, como os povos, no podem
chegar a no ser atravs de lento processo que dura toda a vida. (p.22)
4.13 (...) Pode se comparar a economia terra sobre a qual a tica espalha sua semente;
sobre essa terra e dessa semente nasce, cresce e agiganta-se o direito. Por analogia, no
h no complexo ordenamento jurdico uma vegetao mais luxuriante do que a do contrato.
Sem ele, a economia seria uma paisagem desolada. (p.41)
4.14 (...) Podemos afirmar que o processo de cognio se encerra com a sentena, a qual
no mais do que um conjunto de palavras; o processo de execuo, no entanto, mantm
encarcerado o condenado, retira do imvel o ocupante abusivo, apodera-se dos bens do
devedor e converte-os em dinheiro para pagar o credor. (p.51)
4.15 (...) Para que se possa compreende a estrutura, ou melhor, a natureza do Estado,
necessria a conscincia dessa verdade. (p.56)
4.17 (...) No h dvida de que direito e justia no so a mesma coisa. H entre eles a
relao de meio para fim: direito o meio; justia o fim. (...) (p.63)
5. RESENHA CONCLUSIVA.