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MEP – Culto de Oração1

Eu sou como uma oliveira

Texto: Salmo 52 Para o mestre de música. Poema de Davi, quando o edomita


Doegue foi a Saul e lhe contou: “Davi foi à casa de Aimeleque”.

1 Por que você se vangloria do mal


e de ultrajar a Deus continuamente?2,
ó homem poderoso!
2 Sua língua trama destruição;
é como navalha afiada, cheia de engano.
3 Você prefere o mal ao bem,
a falsidade, em lugar da verdade.
Pausa

4 Você ama toda palavra maldosa,


ó língua mentirosa!
5 Saiba que Deus o arruinará para sempre:
ele o agarrará e o arrancará da sua tenda;
ele o desarraigará da terra dos vivos.
Pausa

6 Os justos verão isso e temerão;


rirão dele, dizendo:
7 “Veja só o homem
que rejeitou a Deus como refúgio;
confiou em sua grande riqueza
e buscou refúgio em sua maldade!”

8 Mas eu sou como uma oliveira


que floresce na casa de Deus;
confio no amor de Deus
para todo o sempre.
9 Para sempre te louvarei pelo que fizeste;
na presença dos teus fiéis
proclamarei o teu nome,
porque tu és bom.

Exposição.

1. Os pecadores com suas consequências.

Esse salmo tem como pano de fundo a história da fuga de Davi para o tabernáculo em
Nobe, cf. 2Sm 21:1~9. Saul queria matar Davi porque temia que ele lhe tirasse o Reino.
Por isso, durante muito tempo, Davi e seus homens viviam fugindo. Até que chegaram a
Nobe, onde estava o templo e se encontraram com Aimeleque, sacerdote, que lhes

1
Pregado dia 03 de janeiro de 2010.
2
52.1 Ou se a fidelidade de Deus dura para sempre?. Outra sugestão de tradução: "Why do you boast about your evil
plans, O powerful man? God’s loyal love protects me all day long!". Cf. NET Bible
ofereceu os pães da presença para alimentar o grupo de Davi. Aimeleque também
forneceu a Davi a espada de Golias, com a qual o próprio Davi matara o gigante. Há
uma diferenciação: os justos que sofrem perseguição e os ímpios que perseguem
impiedosamente. Quem prevalecerá?

A pergunta que o salmista faz no início do salmo é interessante: "Por que você se
vangloria do mal e de ultrajar a Deus continuamente?" (v. 1). O mau se vangloria de
muitas coisas. Diferentes da atitude humilde daqueles que são fiéis a Deus, os pecadores
e os malfeitores exibem suas maldades como prêmio e como propaganda. Assim, como
o homem poderoso que se jacta do seu poder, o pecador faz exalar seu perfume mortal
de suas transgressões.

Quais são as características daqueles que são maus? Primeiramente, "Sua língua trama
destruição; é como navalha afiada, cheia de engano" (v. 2). De maneira geral, a Bíblia
atribui à língua um poder muito grande no que diz respeito à benção e também à
maldição. Particularmente, esse versículo tem um paralelo muito próximo com o que o
apóstolo Tiago dirá posteriormente no Novo Testamento:

"a língua é um pequeno órgão do corpo, mas se vangloria de grandes coisas.


Vejam como um grande bosque é incendiado por uma simples fagulha. Assim
também, a língua é um fogo; é um mundo de iniqüidade. Colocada entre os
membros do nosso corpo, contamina a pessoa por inteiro, incendeia todo o
curso de sua vida, sendo ela mesma incendiada pelo inferno." (Tg 3:5,6)

A maldade atinge primeiramente a nossa língua. Isso mostra como está o coração das
pessoas que, na sua impiedade, não conhecem a Deus. Jesus mesmo disse: "Pois a boca
fala do que está cheio o coração." (Mt 12:34b).

Em segundo lugar vemos que os maus têm inversões de valores provocadas pelo seu
próprio pecado: "Você prefere o mal ao bem, a falsidade, em lugar da verdade" (v. 3).
Essas pessoas, além de não ter um conhecimento daquilo que é a Verdade, pensam que
a sua maldade é a verdade. Vivemos em um mundo exatamente assim. Os valores que
outrora eram considerados bons, hoje são relegados à "caretisse", "chatisse", e
outros ...isses. Paulo mesmo diz "Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e
adoraram e serviram a coisas e seres criados, em lugar do Criador, que é bendito para
sempre" (Rm 1:25).

Em decorrência tanto da maldade da língua como também das inversões de valores, o


salmista declara aos pecadores: "Você ama toda palavra maldosa,ó língua mentirosa!"
(v. 4). Maldade e mentira se misturam dentro do ser do pecador fazendo parte de sua
essência. Logo, a mentira vira o padrão, e a maldade o estado normal de ser. Como
essas pessoas se apresentarão a Deus? Como um mundo tão identificável com essas
características pode ser salvo? De maneira nenhuma! Se essas pessoas continuarem
persistindo nesse caminho, certamente o juízo de Deus virá nesses termos:

"Saiba que Deus o arruinará para sempre:


ele o agarrará e o arrancará da sua tenda;
ele o desarraigará da terra dos vivos." (v. 5)
"Arrancar", "arruinar", "desarraigar". Todos esses verbos indicam que os malvados e
pecadores serão todos tirados de suas posições de poder e serão humilhados e julgados,
condenados e destruídos. O interessante é que essa destruição será irremediável: será
"para sempre" (v. 5). O pecado que antes proporcionava luxo, poder, status, trará, no
final, morte e destruição. Essa é a consequência de todo o pecado. A certeza que o
salmista tem em afirmar que os ímpios serão julgados é a mesma que ele tem com
respeito à segurança das bênçãos divinas sobre aqueles que se mantêm fiéis a Deus e à
Sua aliança.

2. Os justos e suas Bênçãos.

O justo, aquele que está dentro da aliança de Deus, é um espectador do destino dos
pecadores. Ele olha e vê a justiça de Deus entrando em ação. Diante dessa justiça, há
uma mescla de temor, com relação a Deus, mas também de alegria com relação à justiça
e o juízo impostos sobre aqueles que a merecem:

"Os justos verão isso e temerão;


rirão dele, dizendo:
“Veja só o homem
que rejeitou a Deus como refúgio;
confiou em sua grande riqueza
e buscou refúgio em sua maldade!”" (v. 6,7)

Os justos são aqueles que se opõe aos ímpios pela suas atitudes. Eles não dependem da
sua riqueza e nem buscam morada em suas maldades. Ainda que isso implique em
fraqueza aparente, pobreza, dificuldade, o ditado que vale aqui é: "quem ri por último ri
melhor", ou seja, somente no final, quando Deus julgar todas as coisas, teremos a
recompensa de Deus por causa da fidelidade a Ele. O maior pecado dos ímpios é a
rejeição de Deus (v. 7a), a maior bênção dos justos é que Deus é o seu refúgio, como
nas palavras de Lutero:

"Castelo forte é nosso Deus,


Espada e bom escudo;
Com seu poder defende os seus
Em todo o transe agudo
Com fúria pertinaz
Persegue Satanás,
Com ânimo cruel;
Astuto e mui rebel,
Igual não há na terra." in Castelo Forte, Lutero.

Então, como é o justo? Quais são as bênçãos de Deus sobre aquele que se mantêm fiéis
a Ele? A figura que o salmista recorre para se comparar ao justo é a da oliveira: "Mas eu
sou como uma oliveira que floresce na casa de Deus" (v. 8).

Porque oliveira? A oliveira é uma árvore típica da terra de Canaã. Ela simboliza fartura
e alimento e é considerado o "rei das árvores" (Jz 9:8,9). Ela cresce em terrenos
pedregosos e distantes do mar e necessita de muito sol para crescer bem. Porém, uma
peculiaridade dessa planta é que além demorar a crescer, requer muito esforço e cuidado
para a sua manutenção. Por isso, ela cresce bem em lugares com certo grau de
estabilidade e paz. Em uma guerra, e.g., com o avanço de tropas, movimentação de
pessoas, essa árvore teria dificuldade de crescer bem. Talvez seja baseado em um desses
aspectos é que o salmista compara o justo a uma árvore que floresce na casa de Deus.

Enquanto que os ímpios se refugiam na sua própria maldade, os justos encontram abrigo
seguro, pacífico, estável e tranqüilo dentro da casa de Deus, ou seja, em Deus. Em Deus
temos a verdadeira estabilidade que nos faz não somente crescer, mas também de
florescer, produzindo frutos, tão apreciados como os frutos da oliveira, que eram
fundamentais para a sociedade da época. Dentro dessa segurança divina, o salmista pode
declarar: "confio no amor de Deus para todo o sempre!" (v. 8b). Somente podemos
confiar em quem sentimos segurança! Quem melhor do que Deus?

A nossa permanência de Deus não é apenas passiva. É impossível ter todas essas
bênçãos de Deus sem que o nosso coração tenha uma reação a tudo isso. Diante de
todos os benefícios e de todos os feitos de Deus, o salmista reage a tudo isso na mais
sincera adoração:

"Para sempre te louvarei pelo que fizeste;


na presença dos teus fiéis
proclamarei o teu nome,
porque tu és bom." (v. 9)

Enquanto que a destruição dos malfeitores é para sempre, cf. v. 5, a adoração é "para
sempre" na vida dos justos e justificados por Deus! Adoração é a nossa reação diante da
pessoa de Deus e de seus atos! E essa adoração não fica restrita ao plano individual, mas
ela transborda nos relacionamentos interpessoais: "na presença dos teus fiéis
proclamarei o teu nome" (v. 8). O salmista está tão comovido por Deus que ele quer
fazer uma grande celebração, um grande culto, juntar a sua voz com os demais santos e
adorara e louvar a Deus!

Ao olhar para Deus em primeiro lugar, e também, ao ver o destino dos pecadores, o
salmista está extremamente alegre e em paz, por que afinal, ele está em Deus!

Conclusão: Quero ser como uma oliveira!

Segurança, paz, alegria, adoração! Esse salmo celebra tudo isso. O salmista inicia
falando dos pecadores e de seu final para realçar ainda mais a beleza e a maravilha de
estar em Deus. Nosso crescimento como cristãos, "pequenos Cristos" nas palavras de
Lutero, depende de estar "na casa de Deus", ou seja, em sua constante presença!

Que possamos ser como oliveira, que demora a crescer, que requer muitos cuidados,
mas que ao final, pode se jactar de seus frutos! Que sejamos oliveiras que crescem no
jardim de Deus!

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