Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
DA COMPRA E VENDA
1. CONCEITO;
2. OBJETO
3. CLASSIFICAÇÃO;
4. ELEMENTOS CONSTITUTIVOS;
5. OBRIGAÇÕES DO VENDEDOR E COMPRADOR.
6. LIMITAÇÕES À COMPRA E VENDA DECORRENTES
DA FALTA DE LEGITIMAÇÃO DE UMA DAS PARTES
7. REGRAS ESPECIAIS SOBRE ALGUMAS
MODALIDADES DE VENDA
8. PROTEÇÃO JURÍDICA DA EVICÇÃO
9. GARANTIA JURÍDICA PELOS VÍCIOS REDIBITÓRIOS
10. CONSEQÜÊNCIAS PRINCIPAIS E SUBSIDIÁRIAS
DERIVADAS DA COMPRA E VENDA
1. DA RETROVENDA;
2. DA VENDA A CONTENTO;
3. DA PREEMPÇÃO OU PREFERÊNCIA;
4. DA VENDA COM RESERVA DE DOMÍNIO;
5. DA VENDA SOBRE DOCUMENTOS
3. CLASSIFICAÇÃO
• Oneroso:
• Comutativo ou Aleatório:
É contrato geralmente comutativo porque, no momento de sua
conclusão, as partes conhecem o conteúdo de sua prestação. O objeto é
conhecido e perfeitamente caracterizado no momento da formação do
contrato (CC, art. 483, 1ª parte). A coisa deve ser existente no momento de
sua formação sob pena de nulidade.
Contrato com objeto coisa futura (CC, art. 483, 2ª parte). P. ex.
frutos de uma colheita futura.
Admite-se a compra e venda aleatória (Artigos 458 e 459) de
coisas ou fatos futuros, quando uma das partes pode não conhecer de início
o conteúdo de sua prestação, o que não suprime os fundamentos básicos do
negócio. Entra aqui o fator risco, sorte, álea. É um contrato em que a
prestação de uma ou ambas as partes depende de um risco futuro e incerto.
O contrato aleatório tem duas modalidades:
• EMPTIO SPEI – (Contrato da Esperança) é modalidade de contrato
aleatório em que um dos contratantes, na alienação de coisa futura, toma
a si o risco relativo à existência da coisa, ajustando um preço, que será
devido integralmente, mesmo que nada se produza, sem que haja culpa
do alienante (CC, art. 458). Neste caso a álea refere-se a existência da
coisa em si. P.ex.: Compra da rede do pescador ao lançá-la ao mar.
• EMPTIO REI SPERATAE – é uma espécie de contrato aleatório em que
o adquirente, na alienação de coisa futura, assume o risco quanto à maior
ou menor quantidade da coisa, sendo devido o preço ao alienante, desde
que este não tenha culpa, mesmo que o objeto venha a existir em
quantidade mínima irrisória. A álea diz respeito a quantidade da coisa.
Neste tipo de contrato pode ser inserida cláusula sobre a possibilidade do
pagamento do preço quando a quantia obtida for muito pequena. Se nada
existir, nula será a venda, e o alienante deverá restituir o preço (CC, art.
459). P. ex: Colheita em que não se garante a quantidade de frutos.
• Consensual ou Solene
Comumente é consensual, formando-se pelo mútuo consenso
dos contraentes. Em certos casos, é solene, quando além do consentimento a
lei exigir outros requisitos, como no caso da compra e venda de imóveis.
3. DA PREEMPÇÃO OU PREFERÊNCIA