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// Cultura + Fernando Pau-Preto ‘Antes de avancar para outros autores © historias, com este o artigo protendemos ‘encerrar 0 capitulo dedicado a0 mundo das cidades obscuras para onde Schuiten © Peeters nos transportam. Algumas das Cidades, como menciondmos nos artigos anteriores, poderso ser imaginarias, como por ‘exemplo Urbicanda e Calvan, mas outras ha ‘em que © mundo real nos parece bastante mais préximo, podendo-se descontinar maitiplas ‘lagdes entre Pars © Pabry e entre Bruxelas © Brise, sendo neste timo caso evidente que o Palécio da Jusiga de Bruxclas servu de ébvia inspragdo. Esta relagao de passagem entre o universo ‘obscure # © mundo rel vai ganhando destaque ‘20 longo da série e teve uma repercussio espectacular, quando © Institute Geogratico Nacional Francés edliou um mapa ‘ofl CCidades Obscuras. (© mapa-mundo das cidades obscuras ‘De modo a melhor se percepcionar © mundo das cidades obscuras e apesar de se encontrar fem francés a catografa, socorrendo-nos do auxito de Isidore Lous, investgador do Instituto Central de Arquivos, Subeeceo de ‘Milos Lendas (consutar“O arquiista’, ‘de Eugen Robick 0 Urbatecto’, bom come, BANDA DESENHADA Jornal Planeamento @ Cidades _Julho-Agosto // 2011 39 As grandes urbes das cidades obscuras 4o sitio de internet (mw.urbicande. be) Resumidamente, destacamos entao as ‘seguintescidades: Xhystos: A primera cidade obscura, repleta de elamentos arquitecturale, com _slegantes edfcios de vido ferro, repletos {de curvas e de volutas, polo amor a arta nove, Cidade monétcna com um conservadorismo cexcessiva. Iblis: Estranha estruturaeurgida do fundo {das aguas, nao se sabendo com precisBo a ‘a origem. A sua génese provém de um smento industrial, avez da parte visivel e uma arquitectura submarina, Briisel: Talvez a cade mais parocida ‘com as cidades do noseo mundo, desenvolvida pés guetta civil, proporcionou 28 aplcacéo dos chamados grandes trabalhos de methoramento da cidade, construindo-se grandes pores de cidade nova, de acordo um planeamento urbano de catizracional. Mas apesar do atrazo, so cansago e, parece de alguns sulidios, omou-se inevitévelprosseguir todas as obras, Calvan: Cidade abastada, tomada de bit pela febre das estufas © dos jardins, {ruto do entusiasmo dos seus residentes. que abandonaram as suas pesadas residéncias em provelto de palacios de cristal. Roth: Situada a su, é aqui que se registou pela primeira vez a passagem da ‘Rede’, precisamente entre as duasfalésias, IMylos: Da pequena cidade industtial a0 Consércio Industrial Unico, com a inerente Incapacidade de gestdo da autoridade pica ‘municipal, que mais no & do que simbéica, ‘completamente subjugads aos interesses do ‘monopo particular com mais poder. ‘taxis: ldade dos prazeres, outrora grande urbe, agora cidade de segundo piano Pahry: Devido a sua localizagzo ‘os confins do Deterto dos ‘Somonits, fo! 4 primeira cidade a adoptaros principios de uma nova arte urbana, Urbicanda: Cidade da gléria efemera, caractorizada por uma expenséo urbana rapidissima, congregando numa s6 cidade Bartoline @ Urania, Blossfeldtstad: Cidace caractenizada elo seu dinamisma e mederidade, uma homenagem a0 fotégrafo Kal Blossfelt. ‘Sodrovno-Voldache: Histviaatormentada or um consércio de pequenas cidades, que mais ndo ¢ do que um pequeno Pais ‘Apés este périplo pelas cidades obscuras, ‘damos por encerrado este capitulo, mareando lencontro para“A cidade que nao exeta" de Eni Bilal, ENC:

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