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O pensamento criativo e o trabalho em equipe

Para as organizações inovadoras, como as de pesquisa e desenvolvimento (P & D), a


criatividade da força de trabalho é vista como crucial para suas operações. Pois a
empresa depende da criatividade de seus colaboradores para poder levar as tecnologias
para um próximo nível e conceber produtos que são radicalmente diferentes e valiosos a
fim de criar vantagens competitivas. Nestas organizações existe a real necessidade de se
fomentar o pensamento criativo ao mesmo tempo em que os indivíduos devem trabalhar
em equipes, onde estes interagem diretamente buscando integrar seus diversos
conhecimentos e habilidades.

O processo de pensamento criativo é caracterizado pela concepção de idéias


divergentes ou associação de novas combinações de meios e fins. Em contrapartida, os
processos colaborativos são intrinsecamente associados à convergência de idéias, a
integração do conhecimento e a busca de consenso entre diferentes, ou divergentes,
pontos de vista.

Assim, enquanto os projetos inovadores exigem habilidades de pensamento criativo,


temos que reconhecer que o trabalho em equipe de forma colaborativa provavelmente
dificulte o aparecimento do pensamento criativo. Elementos da qualidade do trabalho
em equipe, tais como a comunicação, coordenação e o equilíbrio das contribuições
relativas dos membros estão relacionados ao grau em que as técnicas e informações
coordenativas estão sendo compartilhadas dentro da equipe. No entanto, embora estas
tarefas relacionadas aos processos de interação facilitem a convergência de pontos de
vista sobre o projeto e seus objetivos, elas também podem restringir o pensamento
divergente, ou o “pensar fora da caixa” e a associação de novas combinações de meios
e fins. Em outras palavras, a colaboração em equipe é boa para a escolha de uma opção
entre as alternativas apresentadas, mas provavelmente inibe a criação de novas
alternativas (ou seja, outras possíveis soluções ainda não consideradas).

Como tal, estes elementos de colaboração são suscetíveis de diminuir o impacto no


desempenho das habilidades de pensamento criativo. Por exemplo, se um time tem altos
níveis de coordenação, isso implica que todos os membros da equipe concordam com
as suas próprias contribuições individuais e respeitam algumas submetas
individuais. No entanto, tentar impor algum tipo de ambiente estruturado, por meio da
coordenação, em um processo estruturado de outra forma, provavelmente inibirá a boa
aplicação das habilidades de pensamento criativo, pois uma coordenação alta implica
em que os membros da equipe sejam pressionados para satisfazer os requisitos do
projeto e de certos prazos, o que pode bloquear qualquer atividade espontânea ou não
estruturada, que é crucial para a criatividade.

Da mesma forma, o compartilhamento aberto de informações e idéias, bem como


procurar assegurar uma repartição equilibrada da contribuição dos membros, significa
que os membros da equipe são forçados a reconhecer e processar contribuições dos
outros membros do time. Isso requer tempo e esforço que é gasto em interações dentro
da equipe, deixando de lado o tempo e a energia necessária para o trabalho criativo.

Sempre que temos uma forte amarração, proporcionada pela coesão de equipe, pela
atmosfera de apoio mútuo e pela presença de normas de trabalho, promovendo a
convergência de idéias, é provável que seja inibido o surgimento do pensamento
divergente e a criação de novas idéias diferentes do que já está “em cima da mesa”.

O apoio mútuo de alto nível sugere que os membros da equipe respeitam as idéias
alheias e cria um ambiente cooperativo em vez de competitivo. No entanto, este tipo de
ambiente pode inibir a correta aplicação do pensamento criativo. As equipes tendem a
aceitar idéias sub-ótimas a fim de evitar conflitos. Além disso, a alta coesão da equipe
implica que seus membros valorizam fazer parte da mesma, estão comprometidos com o
projeto, e procuram ver a equipe como um entidade social. Em equipes altamente
coesas seus membros se esforçam em busca do consenso e aprovação, em vez de afastar
as idéias que são percebidas como comumente aceitas na equipe. Tais processos podem
incentivar a tendência das equipes em se concentrar em informação ou conhecimento
comum e ignorar outros caminhos mais frutíferos e divergentes, que podem levar a
geração de novas idéias e soluções para os problemas.

Desta forma a busca pelo balanço entre o trabalho em equipe e a contribuição individual
de seus membros é um desafio, pois quanto maior a coesão entre os membros da equipe,
mais obstáculos serão impostos ao pensamento criativo e vice-versa.

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