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TROMBADINHAS COM AMOR Primero foram o¢ trombadinhas, Depots sar- ram também az trombadinhas. 0 mimero de friangas abandonadas em Sto Paulo ¢assustador © resco som ceaar. Fm captrapartda, o genocdlo {dn morfaldade infantil nos bales prices 6 de frrepag. Todo iso por que earabha rasio, nema ‘dade civinads como maior orvamento uzbano Jo ‘aise ab a presto do maior oreamento extadual? ‘io. pretendemes oferecer neshama sugestio saneadora. Queromon apenas lembrar que 0 ‘Sr. altenfelder Silva, neretaio do bemestar soda Ales que 0 problema € de fala de amor e provocou Nembarlas ¢ ertlas, Trombadinhas teatados com ‘Ser, velam 61 mo entanto falou verdade. ‘Sem amor pelas erlancas milo acabaremes com 08 frombadinhas. S60 amor poderh promover m= ‘idas lepsatvas, dminstrativas, nahcelras © ‘enlean capsacs Je lvrar Si Paulo da vergonha ‘olorose doe trombedinhas, ‘Se amarmar menos 2 ‘be mesos « mals is erlang, op trombadinhas ‘desaparecerio com amor. Sem amor eles conti fark aementand, A LEI CONTRA A POLUIGAO ‘Sko Paulo, segundo revelao Prof. Nelton Nefust de USP, amemelna-se 2 wma cidade vielada eo ‘éxloon” A aiferenga com os indviduos vilndos & ‘que ela se intoxten b fren, sem querer, obigade a ‘Sonsumi dlariamente muitastoneladas de material ‘palldoc, agresivamente trieor, 0 Governador Paulo Ezydlo encaminhou 4 Assembla Lepilatira ‘am profeto delet contra a polulete, que devia ser ‘otado em rosime de ergénela-urgentisima, Mat arriram vias objecien ninguim sabe 0 que Scentecerd a0. plete, eluborado por téenicon. A falughe depende, como se verk num trabalho que ‘eblleamon nesta diese, do gra malor ou menor de Doluisko mental dor que irio debate-lo. A poulgho ‘etlgica & de fundo pelelérieo, Os que polaem ¢ fo que defendem or Deluldores sio criataras de mente poluida, 0 eavenenamento do ar que resl- ‘amos € um atentado & espéle humans, um ato de {guerra quimlce em plena paz do Planalto, SUJEIRA DA CIVILIZAGAO Sante André da Borda do Campo era o reduto seivagem de Jose amatho, ende se pia resprat (ar pure de campo das selvas. Hoje. Santo Andsé Go vedo clilado da. poluiphe, Monstros a Indistria,poludors vomllam sobre 4 clade san ‘aba de’ femaga venenos. At quandet Mtoe dos seus moradores perzuniam, com rasio: ‘Vateram tiguma colon eses quatro séculos de rogreeso? Civileagdo & sueira? A. TERENZZO PROJETO DE _DECORACOES CORTINAS E 'ESTOFADOS ISLAMISMO NO BRASIL Instaloa-se em So Paulo, no més passado, © centro Tnimico do Bal, constiuida por repre- fetantes det paises muqulmanos da Africa © {a -Asla. 0 confente dos paises islimlens abrange ‘to miles de habliantes, A difusto. dx cultura Inlonla € umn dos objetivor x entldade. ‘0 Ielamieme, que tem or centro a figura de Maomé, descende. airctamente do Judalomo © 4 Cristiane, Sen lero sugrado, Corko, fl i- {ado © Maomé pelo Anjo Gabriel, 6 uma obra Dolcorratada. Segundo eae Hiro, Jesus nasceu sob Sma. palmer do deverto, sob a qual Maria fol Sivigarse para concebe-la. Or patrareas Bbtces figaram no Corko como eviaturas divinas..Jemos ¢ tum profela, mas o profeta de Ala (Deus) & Maomé, MENINGITE [No Ria, como em Sto Paulo, as informagsex sobre t Meninsite sho contraditérias. Enquanto a Coordenacko da Sade Publica afirma que o surto spldémlce fol vencide, estando redurid condi Ae simpler endemla, oo sanltaristas sustentam que ‘sata promegue, com a média de 40 cavos Dor ‘nds. A. vaelnagio, no Rio, parece ter produside ‘enor efeito samcader do que em Si Paulo. ‘As epldemiaa do pasmado, que pareclam. rape COMUNICACAO NO ESPACO © vo espacial conjunto raste-norteamericano cxisin 6 empress simultinco de vitios melos de Somunioacdo. para o seu perfello controle. Os ‘centres erpaciais de Kalinin e Houston foram i Ce ey oneerCe an] ssados por um telefone epecial para comunleagées ‘irgenten, No contacto com of actronautas slo ‘crpreradon sistemas eri, tleislo e telex. ‘Ro mesmo tempo, expericins de telepatia, come ‘realms por Milehel aa Apolo 14 também esta- ‘iam sendo fellas sopunde notilasnorteamereanas, (0 pensamente bumano se revela come, posiel- mente, © melo mals eflear de comunlcagia nas vaste obemlcas A ESTRELA SOBE ‘Navel Cerf uma exertorafrancesn de 23 anos 4c Wade, Romanclsa de sncetto desde a adele incla, = revista Paris Match a chama de terror ‘Sar famian Uma eeatura em que se llama Be- Tem, = sensbildede, » Inteliindla © a atividade crindora. ‘Uma anteipagio da humanldade future, ‘Mar quem a ve dessa mancira? A estrla sob, 6 © que dem, RECONCILIACAO NO CEU Depois das brigas na Terra, norteamerieanot & rassos se encontram no Céu para uma reeonelindo, Seoplands suas naves obamieas, Um episidl-sin Sole dos novos tempos, malgrado as intengées dos fe flearam em terra, Um snal oe tempor gue Romem fas a sl mesmo. RUH VE MADE ‘A revlota turea Ruh ve Made, publicada om Istambal, enpcialimds em cléneas plquias,res- ponds sim es que pecruntam se exstem esictos ‘Sermo. Sua equlpe de redatores © colaboradores ‘mostra-sg atualladisima em Parapsedloga © Espirito, “O estranhe titslo (para nds) a ver- dade nade tem de evtranbe. Sun tradagio & esta epinto e Matéria SHOW BENEFICENTE © Grupo Rspirita Cairbar Schutel convida’ para o enconire fraterno que promoveri. no also de festas do CE. BANESPA, & Av. Santo| Amaro, 5.355, Dia 5 de Setembro, as 20 horas Retire. seu convite na séde do GECS, a! rua Dr, Bacelar, 505, Vila —"sio Paulo. Pigina 2 MENSAGEM Agosto 1075 POEMA DO AMOR HUMANO ‘HERCULANO tugo a noite cantando sobre o mar fepenso em ti. [Nos teus olhos o mar em vagas mansas ‘eas lufadas de vento em teus cabelos. Enques as milos em prece, sou teu deus, ‘ina ehama votlva dos teus labios levarse 0 Incenso do teu ser. O weeds, o iti, meme ddesfolha-se nas pétalas de espumas. ‘Fof'muma nolte assim, ao som das vagas, ‘quete perdi nas praias de Saturno. Mas num dia de Jupiter, flamante, passaste ein mins rota e nio me viste gueos astzomautas Yagande em cous perdidos, ‘buscala as galixias! {rémitos de amor no corpo em chamas, ‘na Busca da beleza inacessivel, "Terra, tugo a nolte estrelada sobre 0 mar. ‘Amor platGnieo, 6 louco amor humano, 1s Serpente coleando pelo Eden ‘avore da vida earregada f beleza dos corpos 0 segredo da helesa mortal que fore © que se ‘na selva oscura do sonho e da ternura. uigo a nolte fugindo sobre © mar. Vasa 0 luar das mivens. As galvotas despetalam-se na madragada. ‘Eras tdo pura! Teus olhos de esmeralda hnaufragaram na furia dos torpedos. ‘Que fizeste das pétalas de nacar (era me quer, mal me quer, quem me quer) ‘desfothadas nas praias da alvorads’ uo a nolte morrendo sobre o Olimpe. O Svetes siprema € 0 om Supremo aue'a bateia so sonho em vo proctrs So easealno da carne. Mires a nai: fem ellicios mataram 0 velho PS, fe sua flauta de cana emudecida ‘aga entre as vagas da mankd, ‘Quem ordenou aos tedlogos langar ‘a mancha do pecado sobre o amor? ‘mor humano, téniea de Néseus {Tue a espécle humana (Hidra de Ler- ma) converte nna frustraglo da praga do Centauro, fovos mundos se espalham no Infinit, ‘ouge 0 canto das vagas sob 0 Sol. venso em tie na fliida ectoplasmia do tuas mios adejando na meméria, fm da historia: tas mos de Beatriz me arrebataram ag revoadas angélleas do Céu. Na transubstanolagio das leis divinas “So'amor humane se fer AMOR A DEUS. EDITORIAL O que MENSAGEM pretende? ‘Queremes deixar bem claro que MENSAGEM nio é um jornal de empresa, com finalidade comercial. Nao é também um érgio sectério, a servigo de nenhumna seita religiosa fou parereligiosa,Surgiu de uma crise, para defender uma obra clissica submetida a adul- fo. E teve de continuar por necessidade, pois a situacio do mundo esté exigindo publi- ‘eagées vigilantes e lives em todos os setores.' MENSAGEM perience ao Grupo Espirita ‘Cairbar Schiutel, de Vila Clementine, Sio Paulo, como consta do seu expediente. Mas nio { propriamente tum érgto espirita, uma contribuigdo dos espirtas para modificar o sis- tema de comunicagae impresea em nosso pais. "Quem niio conhece Esplritismo acharé que estamos caindo em contradicio. Mas quem 0 conhece compreenderé a nossa posigio. O ‘io é uma religifo no sentido comum, ‘Tem 0 set aspecto religioso, livre dos prejuizas do sistema igrejeiro, mas fandamenta-se na Ciencia ena Filosofia, sem nenhum apego a dogmatismos de nenhuma specie. Isso permite aos espiitas a mais ampla Uberdade de pensamento, E permite a MENSAGEM a mais ‘ampla lberdade de acio. ‘Dessa mancira, MENSAGEM no tem compromissos com nenhuma corrente ideo- Tigica, politica, religioss, finaneeira ou coisa semelhante. Seu dinico interesse é lutar pel Iumanizagio do homem, Essa humanizacio s6 pode ser feita através de um Srgio de comu- fnicago de massa que nio esteja submetido a presses de espécie alguma. Nosso lema é faquele que sustentamos durante trés anos e melo num programa de rédio sem precedentes vnem subsequentes: Quaxtmos a verdade, aba vetdade, nada mais qe a utdade ‘Aceltamos e delendemos a concepedo espirita da porque a consideramos vélida. Se alguém nos provar que estamos errados, nio teremes davida em substitut-la por Dutra ou ficar sem nenhuma, & espera de melhores tempos. Até que iso aconteca estaremos ‘ispostos a receber divulgar trabalhos’ contra 0 Espiritismo, reservandones o direito de fefutilos. Quando nio 6 pudermos fazer, abdiearemes da nossa conviceae. O tempo da erenga 58 passou, hoje queremos a certeza. : ‘Nao pretendemos converter ninguém. Mas queremos levar ao c¢ shecimento {do piiblico multos dados recentes da investigagéo clentifica que nio sio suficientemente ‘vulgados, Pretendemos fazer de MENSAGEM um velculo de comunicagio de masta. eapaz {de montrar, acima de todas as liltagSes dogméticas das religibes e das ciencias, que estamos fan Era Cosmica, as vésperas da Expansio Sideral, que é a réplica astronéutica & Expansio Maritima do século XVI. A aldeia global de MeLuhan vai ligarse as metrépoles da. nossa Galixin. Precloamos estar preparados para esse momento da Histéria Celeste, $6 um sistema dle comunicagio de massa live das injungdes que pesam sobre todos os veiculos de comunt- ccacio, pode fazer alguma coisa, por pouco que seja, em favor dessa preparagio, MENSAGEM ‘coloca-se na vanguarda da nova comunieacio, Por tudo isso, leitor, ‘de voot, precisamos de todes os hoinens de ‘mente arejada que nos ajudem manter MENSAGEM na reta do future. MENSAGEM & vital ‘neste momento brasileiro, ‘Temos de lutar para que esta chama nao se apague sob o resfolegar don cavalos de aco © dos péssaros a jato, Precisamos salvar 0 homem, essa coisa pensante, ‘inico abrigo da liberdade mo mundo, “JORNAL ESPIRITA” E A ADULTERAGAO Tgosto 1975 MENSAGEM Piigina as a fonte de todas ae Ina contra i polugto comesa na mente. Serko initels todas as medidas "antipolul- doras se mio euidarmes da rerientagbo do ‘pensamente em nowor dias, O. arejamento das ‘las, através de medians praticas « objetiras, 0 ‘eampo da Edveagio e dn Comanleagio, da Religie, ‘4a Eeonomla e da Poiien deve ser» aivo prinipal fos governantes em-todo.o mundo. Bem sabemos iil atingt-o, mas Se Wasa persons ren ‘Ponsives tomarem consenela do problema © pro- ‘curarem colaborar para sua solusio, ag” aifienl- Stndestrdosendo superadas 0 homem 6 0 gue Dens « a5 suas ldcias modelam a realidad, Iso € apenas uma 124i, como me disse un amigo, ¢ 0 de que precisamos & de acho. Nie ser fim Iddlas que purtieremos stoners, paid fas grandes cidades, Temos de apis imediatemente ‘= Sim, temos de agi sobre os efelios perncionor ‘om urgénela, mas se nao euldarmos de afartar 38 ‘ausas os efeitos se reptrio em ritmo erecente, A a's proprio fol a crlasdo de um monsire que dlevora o planeta: a Poluigao. RAZOES CONTRA A RAZAO Dinia Santo Agostino que 2 rasio & wma Cdonat e negara Hatso Divina, Surgeam a5 cor- rentesfilsbfiear do iracgnaliome, do allisme, do ‘onto, do pragmatiome, do materialismo, do oluntaromo ¢ assim por ante, A raxio fol las- ‘leads como cldadS burzuess, gerada e aliments {da pela burguesla. 0 pensamento voltou, come nos ‘povos primitives, 2 sujeltarse ao objeto, & cols, Sexperitncla imediata ¢ eonerets, apagou-se a lu= sinh humana e o eclipse do materilismo eevasiou (© coragdo humane ¢ encheu de tevas 0 6, ‘Depols da Il Guerra Mundial elias da rasko atingla 0 dplce da nadifieaplo, Ne prope campo Taligoce surgla a ‘Teologia én Morte de Deus © 2 {oria do Crstanismo Stew. A fosofia da angistia fe do nada, de Sartre, sucltou 0 néo-paganisme ‘sla de Albert Camus, na Franca, complemen- ‘er huranas oonvertidas em frstrac Inevitive, ‘atmonferae ax guas envonenadaslevaram 0 bo- tem a0 desespero eh vildmela sem frelon Essa Ieranga dos fiésofes contraditires, que pensim contra o pensamentoe clocam o homo faberacima ‘0 namo sapiens ‘As raaies contra rasio, mascem dos instintos snimais do homen. Seu desejo de conqulstar @ do. ‘ninar, sun embriaguer infant com a posibiidade de manusear e mando ¢levam s dar mals valor 0 {aaerde que a0 pensar. O espiito patio sobrepse= ‘se a0 copii logico « precipita o emer no eri= ‘ee mls fil aniqullar um inimigo do Que em frenticle om termes de rasie. Que importa engs- fle consegue impor temor e respite aos eat, en igwecendo-se de inbeiro ¢ poder? Ae raxSes pe teas sdo at moedas corentes da elminalidade, ‘mas Uinta mals allo que as rades teieas da ‘conslincla, Assim, ne ambigies materials polcem Sconscincla eapisteal erdiculariam or rine los morals «-eplritais que mio funcionam foctedade potuidn. J. HERCULANO PIRES “A QUEDA DE UM ANI, 0 selvagem tem 1 tnooincla ¢ » pureea da In- ‘incla da Humanidade. Bots tals préano do ani ‘mal do que do homem. Mas a evlizagig © prec pita mas fascinagées do poder e do ter. A queda de [Adio e Era @ apenas um simbolo Inigo da queda socal ‘de Roussens. A serpente do fden € slmples ‘logon ante on venenen da malin e:da perfidia Seategades pelo eepeto pedlco 36 melo social, Po- ‘demas ombrar o romance de Camilo: A ‘Queda de ‘um Anjo, ‘Teds purere ingehen do provinelans ‘lola para as ebres de Lisboa 6 tragada na vornrem, ‘de smbigSer da politi, 0 omem selat nko aguele que Deus criou puro © certo, em plena natu ‘era, como quer Rousseau, mas o ano decaide que Dretendew faser-se por st mesmo as expensas do butros. Sua Hinguagem, sua mlmlca, sua gesticea ‘le mudarem. Suas formas de comusicagao fo ‘So mals espontaneat ¢ naturals, esti envenena- fag pela malicin da serpents, As palavras tormaah- ‘se ambiguas, a mimien tralposra, os estos enga rsas,o-olhar mentiras. Hm lugar da verdade ele ‘tn 0 sfisma, em lugar a humlldade 9 fingimen- ta Todo ee se far tralgso © toma ¢ Ingar da cxbra ‘orodilhads mas moitar do eaminko, Vin no aves Animal a sua matures spiritual, © ama encarma- io da astiela (© homem steal, padronlzado pela comunieacio de mast, € ese anjo decaido que se teansformeu ‘num ser dlabélc, Mas como a transformagio ‘Superficial indo essenclal, sua insatistago 0 era As ituagbes mals estranhas. Ineapas de eoneliy 3 ‘asio com a Uraconalidade, nfo conseguindo |B vrarse do raceinio, impotente ante as exigtndias 4s conselncla — essa tirana que mio o larga — COMPORTAMENTO INDIVIDUAL Para escapar a masaficagio o homem ape act recursor do sta conteddo individual, Quer ser ale ‘etme, um indiviauo, um ser efindo e nie am ‘nomero no rebanbo, Para iso, cada qual descobre fom si uma posbildade: a Ge ensiguecer cada ver ‘nals, desafindo a fm da massa mpotente; x do el- ‘ism provocador, que Ihe di ares de superioridade; 12 de enganar com palavras ¢ promesas Musas; {de simblar © que ado € nem pode ser; a de vestir~ ‘ede mancra extravagante; & de inverter 05 pro- ‘censon artstloos « pevonear-oe de gil fotaltirins, esmaradoras da lberdade, Dos princi. pete) Lurterelon] ios evangiloos brotam of dogmatismes astiian- few ¢ or trusiey da slmonla, Da Mosafla césmiea de eget decorrem as ramileagbes bastaraas, de prll- feragho subeulines na crests do planet. ‘Asim, destigurados oe slementoy fundamentals 4 cultura, todo 0 proceso cultural & dominade pe- las emanarSes dletstas da polulgio mental. 0 ‘mundo recriad pelo homer, evelia de Deus, es- fe mundo hnmano que € uma infeqdo devastadera ‘ha epiderme da Terra, acaba afetando 9 Natarem Intcira, provocande os Sexequlitrios eolipoor © flesencadeando a lovcura furoen nas coleiidades sem esperaneas, ‘VOLTA A NATUREZA © nico remétio para essa pandemia arrasado- a 6a volte 8 nautreza humana, ndieada pelo g&- ‘lo de Hounseat, nko através dn educacdo selena, {mas da educagso massiva em que se empenhem fo. fos as recursos das erlaturas ¢ 03s Insttules so- breviventes ao deo a poluioo universal. Te- sos de arrancar o homem — 2 néx mesmos, por” tanto — desta vida de lavas de que falava Vargas Villa, reintegrando-o ma consiénea da sum natu reas exprtual «do seu detine tamico mortal. Az medidas de emergéncia contra polled citeans fancal sfo de necenidade urgent, max as medi- das'a longo prazo, profundas permanente, contra 4 polugdo substanclal da mente, prelsam ser Inl- tladas agora meom, sem perda de um mineto, 0 sera em noseas mae fentendemor: 0 ven seine, Temos de mergulhar de coragho aberto mi ua eovncin em os aparatos defenses deforma Tisme igriezo, sm a misten inferior deformante 9 corpo por dentro « nko apenas Dor fora; a recerer ov doentes 20 invés de condend= tgaer deletion « mortteror do orralho, da. vada ey dn amblgho sen limites, Temow de aprender que ‘Deas € pa ¢ So carrason, que somos todos lees, fave uion mulher peeadara € mals gna de ver 6 Desi reausctado do que ot apéstlos santifien- fos ave o abandomaram a ora da agonla‘Temos {de deeobrie que somon spirit @ ako animals en Douguinbo favor de tudo Isso que langamos a hows MENSAGEM no campo super-poluldo da co- Imunicagéo impress, Nio temer ebjtivos partion- fares © multe mencs comersais, Ndo aispomes de fia empress, mar de tm grvpo de trabalho vo- auit, em que todos s6 objet ‘ato tabloise ue aparece mas bancas, mas come fim Instrument de Ista lea, sincera, aberta e fran ‘ono combate A pollgio mental, ergem de todas ‘ poiigdes, Temen a noses orientago doutinira, Woo! pode aieardar, mas reseltames 2 $0 ‘eensltamas urgentemente de juntar nosias ener~ {Giss num mutirke decdide a bumanlzar 0 homes. ‘Fomos os nowor principe a service dessa hama- iene, Raga 0 mermo com os seus principos © po- Pagina 4 MENSAGEM Agosto 1075 Sartre cecrico po onary ESTA CEGO Viu © mundo de esguelha, com um olho s5 (0 esquerdo),e negou a existéncia de rad mas pode falar UT eee Tee eres? Ce Sa ere 1m garoto loiro'e de face rosads, drfio de pal, tinha uma maneha branca no ‘lho direito, Naseera em Paris, estava, ssendo criado pelo avd materno e aos trés anos ficou eego daquele 6lho. le mesmo nos conta fom sua autobiografia infantil (Les Mots) sem Jum pingo de autocomplacineis: “Dizemrme ue sou bonito e acredito, J4 hé algum tempo trago no olho direito a mancha que me deixar caolho e vesgo, mas que alnda nao aparece Batem centenas de fotogratias de mim e mic ‘nha mie as retoca a lapis de cbr, Uma que fol conservada mostra-me rosado louro, de ceabelos cachendos. Tenho bochechas redon- ddas, No olbar, ums inefével deferéneia para a fordem estabelecida. A boca é marcada por Juma srrogineia hipéerita, ‘Selo quanto valli” Seria por arrogincia ou despelto que Jean-Paul "Sartre, quando se fer fildsof0 e Tomancista, deu tamanha importinela 0 colar? ‘Nascido em 1905, Sartre esta hoje com 70 anos. 0 unico olho de que dispos nessa Jonga existéncia resolveu apagar-se. Nenhuma clinica europea conseguit salvar esse peque- no farol que o guiou nas leituras @ nos esti dos incessantes. Sartre confessa que esth ce {20 e nlilo pode mais eseraver. Declarou a uma evista que 56 percebe luzes © cotes, de ma neira vaga. Nio 6 capag de distinguir a forma de tum objeto. Mas nem por isso se entregn ‘no desénimo. Pode falar © val organisar um programa de telivisio pera continua & co- ‘municar-se com 0 public, FUNCAO DO OLHAR Na terceira parte de L'ttre et le Néant (O Ser e o Nada) Satre se estende no exame a fungio do olhar por mais de 50 paginas, & fim de provar a importancia da. percepeio visual no reconhecimento da existéncia do ‘outro, de uma pessoa que subitamente de in. terpée entre nds e a realidade das coisas. luma longa argumentaglo sobre a prova da cobjetividade dos outros em relagio nds, Um problema fllosdfico bastante complexo, ‘no qual a posicio de Sartre se opde a conce: elo eldssica, dando uma contsibuicto intel: Tamente nova para a explicagio do mecanis- ‘mo sensorial da objetivagdo das coisas, © por tanto do mundo, em nossa consoléneis. (© flosotico ‘eaclho e vesgo consegue ver mais Ieida e profundamente que todos 0s seus antecessores dotados de ois olhos ¢ ‘boa visio, Para termos uma compreensto da importaneia do assunto devemos saber que est em Jogo nesse processo 0 problema da ‘ranscendéncia. Quando, através da mectnica do olhar, objetivamos outra pessoa, ot sea, f transformamos em objetos para nds, esta. mos transcendendo a nossa condigao péssoa saindo fora de nés. Por isto nos transcende- ‘A profundidade da andlise sartreana exige ‘8 malor atengio na leitura do capitulo, sem o ‘Que mo. conseguiremos compreender’ 0 seu aclocinto e a sua conclusto, # € desea concli- s80 que filésofo parte para o exame de ‘Outro problema nio menos complexo e difiel OR eRe ee ae Cee endeusou a obra de Deus. ALBERTO G. GUIRALDES \(Madri_— Especial para MENSAGEM) (Messi — Especial pers’ MENSAGEM) <0 das dimens6es do corpo humano na exis- ‘éncia, na relagdo social. 0 Existecialismo 6 ‘uma revolugso na Filosofia, Sartre entra nessa Tevolugdo como seu olhar deficiente, mas Gotado de uum intelecto poderoso e de uma ivacidade mental surpreendente. Apegido ao fato, & Tealidade conereta, 20 objetivo, el procura mostrar que a tradicko fllosatiea no. ‘pode satisfazer as exigéncias de precisio e Cerveza do nosso tempo, Seu apego ao objeti- vo impediu-o de peresber a dimensdo metati- sica da realidade. Daf a natures estritamente terrena do seu pensamento que se enquadra de certa maneira na linha do materialist, 4o positivismo e do pragmatismo. Nesse sen do, sua osotia & tio vesga quanto ele mes- mo, Encara a realidade com um 6. olho, © fesse olho niio the permite uma visio mais ampla. Seu defeito’fisloo esta diretamente relacionado com sua visto do mundo, embora ‘Bo seja 0 motivo determinante ‘absoluto dessa restriglo, DIMENSOES DO CORPO © homem se spresenta & sua visio filo- sética como um objeto tridimensional, Vela- ‘mos 0 que ele mesmo diz a respeito: “Meu corpo existe. Essa é a sua primeira dimenséo como ser. Meu corpo 6 utilizado e eonnecido or outro. Essa é a segunda dimensio. Mas enguanto eu sou para outro, o outro se revels ‘a mim como o Sujelto para o qual eu sou objeto. Tratar-se de uma relagdo fundamental com outro, Bu existo, portanto, como conhe- ‘ldo por outro, em particular na minha pro Dria facticidade, Eu existo por mim como conheeldo por outro a titulo de corpo, ssa ey OCA eC Re ae eae ee eT Cer oo lon 6 terceira dimensio ontoldgiea do meu corpo." A faoticidade ¢ a forma pela qual o corpo se apresenta feito, Hssa facticidade 6 eaptaca pelo ollar de outro. Vése, assim, que @ pre bia existeneia do corpo depende ‘do olhar, a visio do outro. Mas Sartre fala cm di mensio ontoléglea, o que nos mostra que 0 ‘er (0 onto) se confunde com 0 corpo. Essa posicéo materialista na spreclagio do homem 6 vesga © leva Sartro a condlusio de que o ‘mpulso de transcendéncia, inerente & natute- za humana, encontra na terceira dimensio do ‘corpo o seu limite fatal. Data sua afirmacto e que o homem é uma paixto init Todo © seu amor pela vida, todo o seu estOrgo por cexistir (que € viver consciente da necessidade de superarse, de transcender-se) ¢trustada pela morte, pois a morte ¢ a nadificagao do hhomem, a fedueo da homem ao nada, FRUSTRACAO DE SARTRE ‘As contradigdes de Sartre decorrem do seu apego a0 sistema. Um dos. prin bjetivas do Existencialismo ¢ quebrar a rot ‘pa dos sistemas na Filosofia, Porque o sistema tem exigéncias ldgicas inevitavels e prejudi- ciais a busca fllosética, Sartre & emonstraggo. viva dessa tealidade. 0 fencadeamento rigoroso das premissas @ oncltsoes no ‘seu pensamento 0 forgot 8 tomar caminhos que o levaram a beoos sem safda. Mas isso decorre também de sua po- sigfo mental e temperamental. Certa vex Si ‘mone de Beauvoir ihe falou de suas contra- Aigbes ¢ ele respond que, se perdesse tempo ‘com esse problema no poderia fazer nada & vesgulee fisica corespondia a ttma inclinagéo erronea do seu espirito, Nao fosse assim, € seu génio, seu talento prodigics 0 levaris superar a’ vesguie, Vejamos um caso tipico. Um postulado do seu sistema filosdtico ¢ este: A existéncia do homem excini a possibilidade da existencia de Deus. Como Sartre chegou a essa conclu ‘slo? Colocando toda ‘a énfase do seu pense. ‘mento, como vimos, na realidade concreta do corpo humano como sendo toda. realidads ‘bumane. Repugnavacihe a idéia de que 0 ho- mem pudesse ser uma entidade metatision, ‘Agosto 1975 MENSAGEM Pagina 5 CHICO Contra o Mito : “A condi¢ao humana € uma bén¢cao” propésto do estudo Cleo Xavier: © homes, ‘médum e 0 mito, publieado em nossa edigto anterior, © conhecido mécium envio ao autor, °° jomalita J. Hereulano Prey, a seguinte, men: belo extado muito me alegrou e enterneceu, aito reeoneido x0 earinho © & sineeridade gue ‘As suas consieratées ecto impregnadas” “A contigio humana é uma dengio, mas a ‘mitligies 6 dura de se agtentar, ‘etivamente, eu fleara multo envergonhado se fosse um médium Aiferente dos outros, com provagien © sem eros & ‘marearem a mea camino de spiito em rewate™ ‘Vamos segundo adlante. que Jesus not fortaloga. Toda a publicacio esta gtima, Deus 0 Ampare « frtifigue cada ver mas, em seus nobres ‘eneargos perante 9 Mais Alto.” © meprow rie, ‘chico Xavier continu em plena atividade medlinles no Grupo Heprta da Prec, em Uberabs tina intulplo modesta que flea a melo eaminho fenire o Motel Zoli @ » Comunho Fspita Crist ‘No absndonou a eva tarela pslogrifiea, come els jornaisinsistem em aivulgar, nem delaou de ftender © pice que o procura. 0 mécium con- ‘inwa fel a0 seu mediunato, com a humlldade ¢ dedicagto de sempre inaeredtsvel que até mesmo algumat pubil- cagGes esplnites continuem Informar aos. seus “Istores que Chico =desiigou-se da. modiunidade” “poesia ‘om médium consclente da imper- “ancla ¢ do Yalor da Doutrina Hspiita, depois de ‘mals de quarenta anos de produgio medtinica sem Dretedente no mundo, cequrar-se ao cumprimento fle aots deveres? "Chico entrou em deseanso pate durante © més de Junho sliimo, por motor de Sade, etranseri-se da Comunhto Bspirte Crist para 0 Grupo Hspirita da Prece, © PORQUE DA MUDANCA (Os motivoe deta mudanea 14 foram ampla- mente divulgades, em texto do préprio médlum. Recentemente, em sua eoluna do “Didrlo de Sto Paulo”, ace domingos, Herculano Pires acres- ‘entou um ado Important, que muto enobrece @ stude do méslum. “Tendo transferido para a CEC 0 alqueres de terrs, dos cem que Ihe foram doados Dor genetosa senhors da cldade de Golss, no valor ‘tual de um malhdo de eruzelros nove, 0 médiam fonsiderouse moraimente Impedigo de continat ‘aquela institwodo, para nfo dar motivo a julgarem ‘oe continoava a destatar da donpio resbids. Or Sinatenta algueires restantes ele transferiu (tudo Insituigho eoprita assstencal da mesma eldade de Galas ‘Assim, o porqué da mudanga de Chico Xavier vara 0 Grupo Eepiriia da. Prete fieou detnitiva. mente expicado, ndo havendo razio.alguma pars fe especulagdee que alnda se fazem a seepeto ‘Gusiquer pense dotada de senio moral compreende ‘om facade & nobre altade do méaiam, que por ‘ua Bratidio & CEC nto podia delear-Ine a dong, Durante 16 anos @ CBC 9 hospedou em suas ependtncias Novos LIVROS DE citIco ‘Tets novos teros pteogratads pot Chico Xavier ‘deverio ser lancados dentro dos préximos meses. ‘A Falta QEEM, de 8fo Bernardo do Camo, lan- fark um uvro de mensagens. mals dois livros, fando eontinuagio nor livros escrtor em confunto pelo médium ¢ por Hercalano Pires (este comen tndo as mensagens cogrifieas de Chico em plano doutrintrio) serdo langados por ama nova feditora paulistana em fase de orgenizagio. Alem esses volumes de publlcasdo proxima, outros 16 fstlo era prepare e continuarho a ser laneados, fempre em benefico de InaitulgSes assstencils fem nenbuim proveito material para o medium of para as editors incumbidne do langamenta NADA 0 DETERA ngenam-se ot que propelam que Chico se stestou du mesiuniaade © médiom conta Inte- frado em seu tabalno medivneo e mada poderd Geto até final de sun miaio eoiarecedora. Glendora. A ehova. de bémqdo que etn ds ‘Uoeraba to fol inerromplda e se Deus permit tonuinaart pelos anor préximos. bom @ie = Gestidem on qve pretendoram fans, de wn eo. Sodio normal « jt eulelenterente xelaresdo, tivo de eachndalo entre on mllares de etre das bras medldnieas de Chico Xavier. chico erth fm em seu posto em ava oabalsel eonviesto ‘uma alma ou um espitito. Nao admitindo isso, aceitava 0 materialismo e acsbou subor- dinando @ sua filosofia 20 Marxismo, Em Gritica da Razio Dialétiea, sua tltima gran- de obra filoséfica, declars que cada, século niio pode ter mais'do que uma Filosofia ver- adeira. Aceitando o Marzismo como @ filo- ‘sofia do século, embora se opusesse com ener- {ia 40 que considerava negago da Hberdade fem Marx, colocou o seu pensamento como lum simples enclave dentro do Marxismo, um ‘pequeno territorio encravado mo continent a concepsio marxista, Bssa fol a sua doloro- sa frustragio como flldsofo, que eceitou com hhumildade, © declarando esperar que a sua ‘contribulcdo servisse para arejar a area mar- sista, Seu anselo de transformagso das estri= tras sociais levou-o, em 1952, a inscrever-se ‘no Partido Comunista, do qual desligou-so em 1056 para defender a Hungria invadida pela Unifo Soviética, Sua luta pela Uberdade'hu- ‘mana é seu galardio no plano social. 'ESSENCIA DO HOMEM. Nao admitindo esséncla espiritual do homem, “Sartre procurou determinar essa ppossivel esséneia ‘com outros elementos. A Solugdo que encontrou ligou a sua posigio {iloséfica & de Augusto Comte, no tocante a ‘essa. questio, No Positivismo a imortalidade Jhumana ¢ sdmitida como memorial, om for- ma de memoria, de conteudo hisidrico. O hhomem se torna imortal na meméria da pos- teridade, quando. se fez digno dela. Para Sartre, & esséncia do homem é elaborada pelo prdprio homem na sua existéncia. NiO ‘existe uma esséncia prévia, antecipada. Esse ppostulado sartreano ¢ enunciado assim: A fesséncia € um suspenso na existéncia. ‘Isso quer dizer que a esséncia do homer 6 produzida por ele durante a existencia, através de seus atos e obras. A esséncia tem assim o sentido de uma superestrutura, pols ‘nunca esti no homem, acumulando-se Bro- ressivamente sobre a sua existéncia. Existenclalismo de Sartre “opdese 20 de ‘Kierkegaard, que fol 0 pal dessa nova cor- rent floséfica, Na propria Franca opbe-se ‘20 de Gabriel Marcel, que é catdlico. Ena ‘lemanha ao de Mariim Heidegear eo de ‘Karl Jaspers, que sio transcendentalistas. A MORTE EM VIDA ¥ doloreso dizer que Sartre, apesar de sua inevitével contribuigto lterdria e filosoti- 2, esté morto em vida. Aos setenta anos, cogo fe sem forgas para renovar a sua doutrina, Sarize percebe que a sua esséncia se esvai Giante do avango constante do pensamento flesdfico da atuslidade em sentido oposto 20 sou, ssa é mais uma tragédia a acrescon- tar-se a todas as demals que marcaram 0 ‘nosso século, Sua prdpria obra literéria esta de tal maneira ligada & obra filosofica que também no escaparé & superagio das novas correntes lterdrias Nilo obstante, é forgoso reconhever-se 0 valor intelectual desse homem que procurou ‘sempre Tutar pela elevacio cultural do nosso ‘tempo. Ao seu lado, sua companhoira Simone Pagina” 6 MENSAGEM Agosto 1075 ‘s melos espiritualistas franceses es- tio euféricos com as ultimas desco- Dertas cientificas favordvels 20 eonceito ‘spiritual do homem. A Fislea — disse-me Jean Mercier — que era nossa adversiria inconeilidvel, passou de armas em punho para ‘9 nosso lado. Entretanto, os espiritas france- ‘8s parecem no perceber que a corrente es- plritualista mais diretamente benefielada com sses avancos ¢ o Espiritimo, euja estrutura doutrinaria revela-se antecipadora de’ todos ‘0s grandes progressos atuals ‘Em segundo lugar ver a Teosofia, mas essa doutrina apareceu dezolto anos apés 0 Espiritismo, tentando negé-lo através de uma elaboragao cultural elevada, mas multo mals ligada & tradicko induiste do que ao espirito clentifieo do nosso tempo. O Espiritismo, co- ‘mo queria Kardee, enquadra-se perfeitamente ‘ha orlentagio cientifica, Depois de ‘Kardec, LUfon Denis, que Conan’ Doyle apelidou de Druida de Lorena, gastou sua vida a defender ‘a natureza raclonel elentifiea do spirits ‘mo, numa luta incessante contra o misticismo livacional das chamadas correntes ocultistas ‘Estamos na hora em quo os espiritas de todo 0 mundo deviam compreender, de uma Driticas espiritas ‘com elementos estranhos Ge correntes espiritualistas diversas 86 serve Dara revelar, om dosfavor de nossa famosa Tacionalidade, quanto ainda estamos distantes de compreender Kardec, Enquanto 1800, a Baigica 0 Espirtismo segue uma orientagio segura e na Russia os materalistas se preo- cupam com o estudo do racionalista frances ‘allan Karde ‘CORPO BIOPLASMICO Parecerme fora de dilvida que ® desco- erta do corpo bioplismlco pela "Ciencia Soviética (quem o diria!) € 8 maior conquista Clentifiea do nosso século e, 20 mesmo tempo, ‘a que mais corresponde ao que eostumamos ‘hamar de verdade espirita, O ditado popiilar brasileiro de que Deus escreve direito por Ii nhas tortas aplica-se perfeltamente a eso aso. Da Universidade de Almé-Ata, centro de Desquisas mucleates e espaciais da URSS, for- faleza do Materialismo Clentifico, surge 0 en- ddosso inegivel, através de provas materials, 0 conceito frivlice da naturesa humana formu lado por Kardec em sua fortaleza espirita na Paris do século XIX. Que voltas det! a Terra para a confirmacio dessa verdade gaulesa! Esse conceifo tinha o seu precursor no ‘Apéstolo Paulo, com a sua tecria do corpo-es- piritual que, segundo ele, 60 corpo da rossur- relgo. Quem ler a sua ¥ Epistola aos Corin- tos vera que Paulo sustenta uma tese avan- ‘gada, sobre a qual os tedlogos cristios medi faram durante dois milénios sem Jamals a compreenderem: a de quo todos ressuscita ‘mos, como o Cristo Tessuseiton, no eorpo es. pirifual e nfo no corpo material, Os clentistas sovidticos, portanto, nlio endossaram apenas lum conceito espirita, mas também o concelto cristdo de Paulo do Tarso. Os celtas jé sustentavam, naguela mesma p0ea, o principio da natureza tripioe do ho- ‘mem.'© ‘Druidismo, religito dos celtas nas ROBERT HENRI FOURC MSL CDT a TY Gétias ‘antigns, admitia a existéncia do corpo eeplrtual. Mult gente ainda acredita que 0s cellas éram apenas um povo birbaro, inculto, ‘ms Aristoteles os considerava como tm po- Yo de filésofos. Kartec e Denis sustentararn & Superioridade spiritual dos celtas sobre os emais povos da época, Agora os clentitas soviéticos, sem o querer e sem o saber, con- seguiram provar, em nossa civlizagio tecno- Togica, a logica da religito celta, no tocante & ‘natureza espiritual do homem. © PERISPIRITO AA teorla do perispirito corresponde pre- cisamente & teoria atual do corpo bioplésmal fo. Allan Kardee sofreu muttas oritioas, na ‘Pranga e no Mundo, pela sua coragem de tra- tar desse corpo invisivel como se 0 tivesse examinado e dissecado ‘uma mesa de anato- ‘mia, descrevendo-Ihe a natureza e as fungoes © cerftico mais recente e irreverente, mas a0 mesmo tempo mais desastrado fol Jean Vartier, que se apoiou no trabalho infeliz de Madame Claude Vareze, hé muito esquecido ‘hos arguivos de algumas bibliotecas ofliais. ‘Vartier ressuscita esse livro remoto nas par ginas de um volume langado pela Livraria ‘Hachette, em 1971, no exato momento em que (5 fisicos bidlogos sovisticos confirmavam 4 realidade da tooria kardeciana. Pobre Var- er, que excelente oportunidade de ficar ca Jad ele delxou escapar! Tronizando o fato de Kardeo apresentar 0 pperispirito como constituido de fuidos ma- terials © espirituais e exercer funcoes vitals ‘no corpo material, Vartier laments que tantas ham se detzado lovar por des ehi- ‘Kardee, ou seja: pelas quimeras de Allan Kardec. Nio podia aver casio ‘mais impropria. para’ essa Iamentagao. © ‘mundo se extasiava ante a descricfo cienti- flea do corpo bioplismico © um francés in- ciente procurava cobrir de ridiculo a memé- la de Kardee, que 0 proprio Riehet Teco ‘hecera (Prémio Nobel de Fisiologia em 1913) como dotado de inegdvel capacidade cien- tities, (© corpo bioplsmico, constituide por um plasma fisico, ¢ considerado pelos cientistas Soviéticos como o elemento fundamental da vida organica (bio) e estruturador do corpo ‘material (plasmico), tendo a propriedade de afastar-se da matéria © continuar vivo apés © fenémeno da morte organics, 6 falta aos Ssovidticos provar que o referido plasma no se constitul apenas do elementos materials Glaro que eles nio podem verificar, através Ge seus insirumentos, a presenca do fluido spiritual na constitulcdo desse plasma, mas tambem nao podem provar que o plasma {isleo € capaz de prodizir a vida. 2 esse, precisamente, 0 dilema dos so- viéticos, A’ descoberta do’ corpo bloplasmico 6 uma brasa nas mos dos elentistas mate: rialistas, mas eles nao podem largé-la, por- {Que essa brasa enoerra em si mesma 0 fog0 ‘misterioso que Prometeu roubou aos domi nos de Zeus. Por outro lado, os, parapsi- eélogoes sovisticos, como o Dr. Wladimir Raikov, da Universidade de Mascou, jé veri- ficaram a existéncia no homem da meméria, extra-cerebral ¢ 08 parapsiodlogos norte ame- Hleanos, ingleses, alemaes e outros provaram. ‘que 0 homem possul um elemento extrati- ‘ico. O conhecimento humano se abre para 0 Feconhecimento de uma Tealidade espiritual que Kardec descobriu ¢ estudou cientifi- camente hé mais de um século, A TRINDADE HUMANA © homem que Vartier ironiza e procura ridieularizar em seu livro, intituludo La Nals- sanee du Spiritisme (© Nascimento do Espi ritismo) era um génib a servigo do Huma nismo Clentifico. "Sua concepgao auimérica da criatura humana ¢ uma realidade que hoje se confirma nas descobertas de laboravdri, Onomem ¢ uma trindade. Em esséncia 6 0 espirito, uma entidade tnteligente, uum ser fem desényolvimento; em sua forma-substan- lal, acessivel 4 pesquisa clentifien, € 0 perispirito ou corpo espiritual, que" en- Volve como 0 perisperma envoive & so ‘mente; em forma-materlal € 0 corpo ere civel. modelado pelo perispirit. A série de ‘orpos apresentada pelas doutrinas oculistas esotéricas fica reduzida a esses tras elo ‘mentos basioos da sua estrutura humana. O perispirito é 0 elemento de ligagio entre © tespirito e 0 corpo. £0 compo da ressurreigao, a teoria do Apdstolo Paulo. Morto 0 corpo fisieo, 0 homom subsiste ‘no perispirito © pasta a viver na dimensdo espiftual da rea: Iidade, no seu mundo de origem, A reeneat~ nagio’é 0 processo natural do desenvolvi- mento de suas potencialidades, através das existéncias sucessivas, ‘Essa concepeto do homem correspond ’a nova concepgao do Universo que surge com. © advento da Era Césmica. Como assevera Remy Chauvin, diretor de lnboratdrio do Ths tituto de Altos Estudos de Paris, a alergia a0 futuro Iovard muitos cientistas a rejeltarem ‘essa Tealidade que thes parecerd fantastic. ‘Mas isso no impediré o avango do conhecl- ‘monto nos anos vindotos, destino do homem é a transcendéncia, mas nfo a trans. cendeéncla em sentido mistico, a congulsta do ‘eéu imaginado pelas religides dogmaticas, e sim a conquista dos mundos superiores que brilham ‘no Infinito. Jé disia Plamarion, companbeiro de Kardec e médim psicograto — 0 famoso astrénomo que escreveu A Phi lade “dos Mundos Habitados — que a Teencarnacko é 0 corolério dessa pluralidade, ‘Todas as grandes conquistas cientificas cau- saram assombro e provocaram negagdes mul: tas vezes violentas. Mas a verdade so faz evidente quando lovantamos 0 véu que @ ‘cultava. ‘Estamos numa fase de transi¢do. A Ter 8 passa por um momento conflitivo em to- 08 0s sentidos. Até hé pouco lamentava-se © fato de que o homem somente se interessas- ‘Se pelas coisas extermas, pouco se importan- o com a descoberta de ‘si mesmo. Agora, ‘© homem descobre a sua propria nature ¢ fespantarse com a complexidade da sua estru- ‘ura interna. Como os foguetes langados 0 ‘espago sideral, ele taribém, o homem, se com coven eer gree ee cae {do planeta ao partir para o espago, mais tarde, talver, largara 0 segundo estagio para elevar-se aos planos superiores da vida Unl- versal. Pensemos isso e néo sofreremos da alergia ao futuro, que tantos martires Jé pro- uaiu na Terra. “gosto 1975 MENSAGEM Pagina 7 EXCLUSIVO ] Maximo sigilo sobre materializacoes no EL : Centro Paulista de Pesquisas Psicolégicas Fotografados fantasmas materializados Obtfida uma materializaca4o em miniatura Pesquisador fugiu com medo do fantasma Moca levifada girou na sala: fotografada P. H. BELFORT ROLIM ADVERTENCIA Por uma fatalidade, dessas que des- cem do Além, um exemplar do Relatério-G (cépia _xerografada) veio parar nas maos do reporter! No interesse da Ciéncia, nao atendemos @ 20 pedido de maximo e relatados devem ser divulgados. i Nao podem permanecer nos arquivos 2B secretos de nenhuma instituicéo, uw mormente de caréter cientifico, a © que acarreta prejuizos pesquisa, © presente volume cnmpreende eSpias extintioas Seiaioaise Brea dan tris partes de que oe compe na fntogra 6 Raletérh, it a 2 redigido eSbre ap tris constatasSea de euceseo obti- Sa cabanas ul aac Gets 4 og ininiras Yontativan resliaadas oon perenone, AL aie ee ee ‘squf denominado, por quostiea Sticas, "Bextor O°, dae Droblema do corpo bioplasmética, So- ante o perfodo de 66 dias ex qua Se00 sdeoplasta ext bre a sua mesa me esperava uma edpia xero- vve sendo gstutado pelo Centro Paulieta de Peoquisas Pak, coldgteas, Hotaro os eventunte Leitores que 0 exe 0, apée tor recasato continuar cujeitando-co ia obsor~ ‘wages, fot posteriormente conveneide ao prosaégiinento ~Feaultando a coleta de rico antertal fotogrétien adtre ‘ectoplacaia, presentenante 2 diposiglo do Gripe de’ Ba ‘tutoe (GBs-l/Ideoplastics) cob minha coortenacio, com assescoria dos Mentros Professor Joo Viena Rodrigues = Grou €2 Pilocsfia @ Doutor ea Teologta; do netapeiguis ‘ta Tenente Dr, Paulo Rodrigues = Advogado} eserstariade ‘Se, Ricardo Pinheiro Lapce - aeadinico de Ciénctes Bara, nab} © supervise da PaieSloga Dra. Santa vin Relcte, ‘grafada do RELATORIO-G. de que je ouvira falar. Pusme a lé-lo com sotreguidio. O medi. 00 assuistou-se e disseme que se tratava de ‘ssunto sigiloso, Disoutimos. Acabou concor. dando que ett Jesse o relatdrio na saleta do fi: chArio, de porta fechada, enquanto ele atendia (clientes. Recomendou-me: "Por favor, no ‘me erie problemas. Recebl esse documento das mos de um amigo sob a condigig. de no passi-ld a ninguém, Retruquel-the: “N&O Sou ninguém, sou alguém e nos conhecemos longo tempo. Este tranqullo, meu care Doutor.” ‘Level trés horas lendo ¢ anotando. Vérias eres o médico me interronpen, ingquicto, Por fim, declarel-he decisivamente:” “Prociso esse relatsrio, para uma. reportagem, © Assunto no ¢ sigiloso. Estas pesquisas nada ‘mais fazom do que confirmar numerosas ou ‘tras, fellas por grandes clentistas, em todo © ‘mundo. O Sr. no vai participar dos temores @ dos precorceltos dessa gonte, Isto 6 um episédio histdrico de grande im} ‘hora presente. Tenho de divulgi-lo." Permanecemos ainda uma hora ¢ tanto fem discussio, Por fim, aturdido com « mina {nsisténcia e ‘nao podendo responder com eficdcia aos meus “argumentos, o Dr. KM concordou em cedersme 0 reltirio, | sab a Condigso de que eu no © complicasse nem ‘80 amigo que the codera, Essa a ratio pela ual no posso revelar 6 seu nome. 0 que importa so os fatos ea prova da existéncia, do Relatsrio-G, que MENSAGEM spreseats ‘nos fotolitos que ilustram o meu texto. Quant to As fovogratias no me fol possivel obeias Qs diretores da Sootedade nao as conflam & ‘inguém, limltando-se a mostré-las a alguns ‘interessados devidamente categorizados ¢ Pagina 6 MENSAGEM Agosto 1915 FUGA PARA PASARGADA fos ee be | —-Pashrgada € uma cidade grega de que © poéta Drumond de Andrade sorvit-se num ‘2agho, fugiram teorieamente para a Pastrga- | dada Tdeoplastia, No seu relatério secreto interpretam os fendmenos de materializagio ‘como. projegdes de formas ideoplisticas, ‘eriagdes mentals do proprio médium, o Sr. ‘gue teria assim 0 poder de exteriorizar ecto: "plasma (matéria organics) para formar figu- “fas de sua propria imaginseao ou produzir ‘Mmovimentos de objepio a disthnela. AS pré- _ prias descricdes dos fendmenos, feltas "no _ Telatorio, mostram s impossibilidade de se- Fem api Keopstios F ‘805 pesquisacores 0 preparo te6- rico necessirio para que pudessem encarar om mais naturalidade, mals provelto e me- ‘nos temor a roalidade das ocorrénelas, Pon- "dose 0 rétulo de ideoplastia, os pesquisado- res fugiam & realidade das materialieagbes © __tranqullizavam os seus preconceitos, as idéias aprioristicas com as quais (numa atitude an- ‘olentifica) enfrentaram a pesquisa num cam- po de fendmenos lnrgamente trabalhado por Grandes cientistas de todo o mundo, Esse despreparo levou-os também b fuga para Pastrgada e 20 sigilo absurdo em que pretenderam manter indefinidamente os gran- es resultados que obtiveram nas pesquisa’. ‘Mas o desajo de obter snformagdes mais ame plas sobre o problema levou-os a fazer varias Céplas do Relatério-G ¢ submetélas sigilosa- POSICAO TENDENCIOSA (© RelatérioG, em suas preliminiares, co- Joca um episddio da infaneia do médium, Sr. |G, como passivel de interpretagdo homasse- | mul, Por isso, no questionério enviado a Outros pesquisadores figurou uma pergunta anna sobre que relagdes que _poderiam istir entre paranormalidades © hornossexus- 0. Na verdade, pelo que se 18 no relatério hhouve nada de positivo a respeito mos t6rios do médium. A preocupagio com problema decorre de uma prevencio dos 283 VELEE "cigs, de vex que, & noite, enquanto dormia, ‘apafeciam fantasmas em seu quarto, ¢ isso de _ tal manera que nfo podia dormir acompanta- 40, Sua preocupagto era o casamento. Alegava jamais haver procurado o Espiritismo com Tecelo de que os espiritas quisessem. desenvol- ver @ sua mediunidade ao invés de livriclo dela. ‘Nao existia, segundo os grandes estudio- ‘sos ¢ pesquisadores, nenhuma relagio entre ‘mediunidade e homosserualismo. A mediuni+ dade é uma faculdade como qualquer outra. ‘O:méaium pode ser um homossexual, ‘como lum genio pode ser louco, sem que is80 attor’. ze alguém & considerar todos os génios como oucos. A posigdo tendenciosa dos. pesqulsa- ores, no caso, pode ser inconsciente, mas G-evidente — como 0 demonstra 0 caso da {deoplastia — que éles enfrentaram o proble- ‘ma com atitude negativa, Apesar disso, os fe- ‘Omenos ocorreram em grande quantidade e excelente qualidade, APARECE 0 ECTOPLASMA ‘A primeira sessio experimental realizada com 0 Sr. G, com todas ss preocupagdes ne- ‘em sala especial, teve inicio as 22 hhoras e 4@ minutos do dia 29 de Noverabro de 1970. A primeira manifestagio ocorrida fol 0 aparecimento de uma substancia branca que era expelida pelas narinas do médium e pelo seu ouvido esquerdo, © relatdrio refere-se a ‘uma substincla branes, rapida e movel, parte escorrendo sobre a roupa (a semelhanea de fava) eparie no sentido” ascendente (a ‘maior) Mutuando um pouco acima do ombro do médium. Dois pesquisadores fotogrataram © fendmeno, explodido fanshes. As fotograflas continuaram a ser batidas, acompanhando formagio do fantasma. Formou-se uma silhue- ta de ectoplasma, sem forma precisa, sore ‘9 ombro esquerdo do médium. Todos os cor- ‘des brancos se juntaram para formar a si- hueta, Lentamente ele desoeu até 0. assento do sofa “permanecendo apenas um cordio ‘mals denso, em constante movimento ondula- tério, igado a0 ouvido do experimentado”. ‘A seguir: 0 cordio tornase mals fixo, aparentemente mals denso, © a shueta mos- tra nitidamente a figura de uma mulher jo- vem, de longos cabelos, nariz aquilino bem frande, cabega levemente inclinada para a direita'e para balxo, com aproximadamente 30 centimetros de altura. 0 brago direlto parece abrir a roda da saia, A fotografia de perfil mostra essa imagem perfeita, seme- Thante a uma estatueta imével, Levanta-se © Prof, Viana Rodrigues, que estava sentado, 0 fotografo consegue spanhar o perfil ape. ‘has a alguns centimetres de distancia. O rosto perde parciaimente a forma. As veias e arterlas das mios do médim parecem mais Sallentos e entumescidas. 0 relatdrio decreve diversas movimentagées da massa ectoplis- ‘ica e da figura por ela formada, que é lan- {gada no assoatho 'e all fotografada, elevando- Se depois no ar e voltando a pousar no colo do médium. Aparecem duas mis bem for- ‘madas que se colocam em posigio de prece, perdem o briiho do ectoplasma e adquirem & or rosada, semelhante & pele humans. Ha lum didlogo entre o Prof. Viana Rodriguas ¢ o ‘médium, que diz estar percabendo tudo. crianca de aproximadamente olto anos. Ela ‘spanha um iz, ergue-se ¢ trac riscos [no ‘quadro. A mio realizou incessantemente evo- Iugdes na sala, lembrando em tudo 0 voo de tum colibri, ora, quase se imobilizando, ora partindo rapidamente em linha reta em todas 2s diregbes, desenhando Sngulos quase retos fo ar. Chegou a tocar, ou quase, algumas ve~ zea, 0 telo eo chlo. ‘Todas as entativas de fenquadri-la numa foto, nessa fase, foram fracassadas, ‘Finda essa'experiéncia, a Jacra- (0 da tinfes jenela e da tnlea porta da sala stava Intactas, UMA FORMA IMENSA E BRANCA ApOs a experiéncis relaiada 0 Sr. G. se robelou. Néo queria saber de outra tentativa, Conseguiram convencé-lo a realizar uma em 21 de Janeiro de 1971, que no deu resulta- dos. O Prof, Joao Viana Rodrigues, que dir- fia'as pesquisas, aconsethou o SF. Trio Quaglio ‘Junior a convidar 0 médium para passar una noite em sua cass. Irio preparou 0 quarto do fitho para ali se acomodarem ele o médium. Levou consigo a maquina fotogrifica. Na nol- te de 24 de Janeiro de 71, doze minutos apds a ‘mela noite, com o médium ainda acordado, co- ‘megaram ruldos estranhos no quarto. Aos 26 ‘minutos da madrugada de 22 0 méaium resso- ova. Aos 45 minutos, ruidos de qualquer cols a se arrastar. Pouco depois, conta Trio rho relatorio: Nervoso, sentel-me ma belra da cama e acendi o abajur. Uma forma imensa, Dranea e disforme, estava entre 0 Sr. 6.6% eletrola, junto & parede. Era uma coniexiura Miferente & dag formacées que 14 vira: bem ‘mais ténue e bastante mais mével. Teria de 2 metros e meio de altura, com a largura (ou fespessura) de apenas 30'centimetros, do an- rrulo de visio em que me encontrava, ‘nio desereve suas tentativas de fotogra- far o fendmeno (o flash estava sem lamnpada, apesar, de preparado antes com todo 0 caida” 6), e prossegue: Othando novamente aquela fstranha massa branca semi-transparente (bem diversa da massa grossetra da figura fe- ‘minina da primeira vez) no sem susto, perce- Di que se formava rapidamente um rosto de tamanho malor que 0 comum, na parte supe- tor. Instintivamente dirigi-me & porta e des- trangueia. Tive de controlar os nervos para nfo sair. Forgando calma: coloquel-me dlante ‘da imagem, aos pés da eama do Sr. G., que me ‘servia de guarda, e hati a primeira chapa. A formacio condensou-se mais. Surgia, js, parte ‘de um ombro de um brago, de tamantio malor ‘Gue 0 normal. Inclinou-se para a frente, como ‘numa reveréncia, eeu, agora bastante nervos0, ‘oltel a fotografar, FUGA DO PESQUISADOR Com plena sinceridade o Sr. Irio continua fa relatar sua estranha aventura: Nao posto Afirmar se me eneontrava diante de uma for: ‘ma humana ou de uma espécie de estitua, co- ‘mo anterlormente, Seu corpo perdeu a tenui- ade e era compacto ¢ deformado, sem pro- porgdes exatas, Formava-se apenas da cintu- a para elma e palrava no ar, acima do oriado: ‘muudo. 0 rosto, apesar de eu sentir-Ihe as fe- bes, ndo estava perfeito e mantinhase em haavia nele de gracioso. propria materia pa- receusme diferente, a principio transparente ‘em alguns pontos e toda perfurada em outros, interpenetrava a parede, mévels, objetos, ou ra interpenetrada por cles. (Apés a observa- ‘@d0 da f0t0, pereebe-se que isso nio era real, hhavendo a possiblidade de uma iusto visual devlda aos contrastes de luz ¢ sombra que 0 flash dissipou. Assemelhava-se a la de vidro, rebrilhando & luz em varios pontos. Deslocando-se Ientamente, aquela coisa imensa flutuou em minha diregso. ‘Sem nenhum receio de ridiculo, confesso que met ‘coragio acelerou-se © eu me precipitel para a porta, sai e fecheia atrés de mim. Dirighme ‘Guase a correr para o men quarto, onde minha esposa e meu filho dormiam. Pensel em acor- das, mas Isso seria o plor. Acendi o abajur {do meu quarto e sentel-me na cama de casal, buscando controlar-me ¢ vencer o medo com auto-argumentagSes logicas: Afinal, aquilo ‘lo passava de simples pensamento objetlva- do, sabe-se Id de que forma. Uma substancia Bgosto 1075 MENSAGEM Pagina 9 orginica ainda no estudada, mas digna de ‘estudo e nio de ser temida por injustifiedvel ‘covardia, da qual jamais me imaginel pos- suid Alguns minutos passados (3:45?) mais trangullo, o raciocinio de que, se aqullo inva- disse 0 meu quarto apavoraria os meus famni- Iiares, somado A vergonha que sentiria por ter Centro 0 meu fracasso, e, sobretudo, a espe- rranga de que aquilo j2 houvesse wine. A lembrangs de que a luz infensa desfaria a formacdo fol a mola final ‘que me impulsionou a voltar. DISSOLVE-SE 0 FANTASMA Depols de so haver auto-sugestionado de que nto havia perigo, pols o fantasma no assava de uma eriagéo ideoplistica do me ‘dium, o Sr. Ino Quaplo Junior acendeu todas as luzes do seu garto e fol ver © que s6 pas. ‘Sava com 0 St.G, batendo A porta e chasnan- dovo sem obier resposta, E conta © sopuinis ‘no relatgrlo socroto: Emel. All extava, entre ‘cams do Se Gea janela, o primeio fants: ta tradicional que viem minha vida. A for- Imago diminuira bastante e disslvia-te ae- ‘agar, como se derretesse os poucta. Piz Tuten foto.” 0 Sr. G. ofegava sob os lenobis. ‘Yormacto atastava'se na diregdo da Janela € diminnin medida que subia em nha dae {Eonal, movendo-se para a minha dirltae en: ‘amlundo-se para 0 teto, junto a0 Angulo dias paredes. Devo ter batida 3 ou 4 chapas st intanie, nua sequéncla com interval ‘Spenas para preparar a maquina, ‘Quando pareceume tocar a galeria das cortinas ea parede, quase no flo, alongowse ttm pouco e parou ‘Nada mals restava da for ‘ma humandtde. ‘Era~-um ehumago branco, Spenas."Volte a acionar a maquina e nova: ‘mente flash nio disparou. Repeti » opera: - Go Imuttmente. ‘Somente um exame do’ apa fetho poders explicar as rasden. "A. forma deicou'e angulo do quarto, aumentando um Poueo e flutuou com um pouco mais de velo Eldade:em diagonal descendente, uma 8 por {a, passando sobre a‘cama do St. G. Fi a foto nnémero 8. Aos ps da cama Que eu usara Dar ou outra yex ediminata de tamanbo ale as Sapareceu $40 bati a chapa nimero 9. Néo havia mais Shapas a serem ulllizadas, nem vontade de ‘minha parte para qualquer coisa mais. Explica o Sr. Quagilo que o médium mos- trava-se muito cansado, sentia-se mal e decla- TOU: Quase nilo volte. Hstivera semi-acorda- o durante a producio dos fenémenos e per- ‘cebera a fuga do pesquisador. O relatério do Sr -Quaglio se encerra com o relato da con- ‘Yersaelo final que teve com medium, esp ‘cacanddo-e, sogundo sua propria expressio, O ‘pesquisador mostra-se ressentido com atitu- es do St. G. que considerou descorteses. ‘Tentou fazer o médium confessar que os fe nnomenos eran provooados por ele Mesmo, © ue ido consoguiu, Os atritos verbats entre ‘ambos revelam que © Sr. Quaglio mostrou-se espreparado para a experiéncia,interpretan- do's i priori, no ines do ostabtacor uma ligagao simpética com o médium ~ condicso Indispensdvel em tals casos para a oblengao de bons resultados, — eriou uma situagio ne- igativa entre ambos. Os fendmenos verificados fesse ambiente de animosidade revelam que © Sr. G possul qualidades moditinieas exacpeio- ais, © ROSTO MISTERIOSO ‘A'3 de Fevererio de 1971 a Sociedade con- seguiu realizar mais uma sessto experimental com o Sr, G. O relator dessa sessso fol 0 Sr Ricardo Pinhlro Lopes, que, como nos rela tos anteriores, da minuciosas explleagGes dos antecedentes Ga sessio, do local, das provi dencias tomadas para’ assegurat a valldade ‘das ocorréncias ¢ assim por diante, Partict- [param o presidente da Sociedade, Prof. Joao ‘Viana Rodrigues, 0 relator, Pinheiro Lopes © Sr, Trio Quagllo Junior ¢ Sra., a Srta. Thall- ta de Sousa. A primeira foto batida revelou o aparecimenio de um filete de ectoplasma pen to pelos pesquisadores. Hsies £6 0 percebe- ram quando ele comecou a transformar-se ‘numa substincia transparente e mével, evo- Iuindo no ar. O relator assinala: Pereebe-se $a jlormacto em sabe de um rosa, ou me Sere cen cere ioe coante cae ae See Se ere : coe eee bce eco Steere ccemeest ote leer ee ee ie Sole Eerie cere ae Sac epeec Soe ero Siete erent Soe SS ee Sates eee eee Sone ee SS eee Se ee era Sec pomonn ames Sioceemca peri Sevro aero Socereenes: © OLHO VIGILANTE, © relator, minucioso: Ne ins- ante da foto, a massa branca, sempre mo- vimentar-se, descobre um grande oll, uma Doca bem conformadae -semiaberta, ‘cajos labios bem umidecldos refletem a luz do flash ¢ deisam perceber dois dentes Incisivos com Scentuadaseparagio. A. nitida Impressdo ddos presentes é a de que se trata de um ros {to feminino, em nada diferente do rosto Bi ‘mano em cor ou forma, apenas com @ dobro do famanho normal, envolvido pela massa, ‘mével. # feita a foto, tomando-se a formago {de perfil. No momento em que o Sr. Ricardo Pinhelro Lopes levantou-se para fazer a to- ‘mada, 0 olho voltow-se para ele, acompanhan ddo seus movimentos de sosiaio, ao mesmo tempo em que os labios se moviam, como s¢ falando algo inaudivel, ‘A ampliagao de detalhes dessa foto revela pequenos capilares sanguineos na esclerétiea, ‘A BOCA ENIGMATICA Os labios se movem ainda, como se fa- Jando pausadamente, A uz vinda de fora permite perfeita visio, incidindo sobre eles. Com excecto do Prof. Viana Rodrigues, os membros presentes sproximam-se, olhando & distancia aprosimada de 40 centimetros. ‘Trata-se de uma boca em tudo semelhante 3 face direlta. Os olhos se abrem muito, como ‘num susto. Notarse ligeiro estrabismo, Ime- ‘lataments 6 fella a foto A-S. A formagio de- Torma-se, os olhos voltam-se para cima. A bboca se fecha e pende para um lado, Toda a mmussa desee lentamente uns 40 centimetros, aproximando-se do Prot. Viana Rodrigues ¢ volta a se balangar como soprada. por um vento, © tamanho reduzse i metade, flcan- THALITA € ARREBATADA! ‘As experiéncias com Sr. G chegaram a ‘um final surpreendente. Aberta a porta da ‘ala do sessbes, a Sra. Quagllo salu preci piltada ‘porque se preocupava com 0 filho. ‘menor que deixara.em cass, Os demals pes- quisadores puseram-se © conversar. OS ito, fora da ports, prepara-se para fumar. A Sra. Thalita Forraz de Sousa chama o Sr.G. . tocando-o e procurando despertévlo, Era’ O horas e 30 minutos e pouco. Conta 0 relator: Sra, Tata di: ‘Tem alguma coisa nas minhas costes! Ela permanece parsda, de costas para os demais © ropete assustada: Tem sim! Nota-se quo & ‘Sua roups, bastante folgada, achatarse forte- ‘mente contra as suas costas, como se com primida por algo exterior. O'Sr. trio Quaglio, entra na sala e fica na porta. A Srta. Thalita ¢ sacudida duas vezes de forma violenta. forguida no ar 0 te 20 oantime- tras e eit, (Foto A). Os Sr Vena Ho rigues e Pinheiro Lopes exclamam Sfintoy em vor alts: Beth ne art O-St fro [prepara-se para fazer a fot dos pés da moos ‘ho ar. Nesse instante a roupa da moga, desde cintura até 0 pescoco, aderese fortemente 0 corpo e ela se inclina abruptamente ma pposigio horizontal por alguns segundos, agie fda. CFoto A-9).._Ao esturo do flash, urn arranco, ela é erguida, tocando violentamnente: ‘com os pés de encontro & parede, rocando le- ‘vornente a cabeca no teto. felts a foto A-10. Pagina 10 MENSAGEM Agosto 1075 Sua roupa volta a afrouzar-se ¢ 2 moca ‘eal, parando bruscamente no arb allura de ‘meio metro do chio. (Foto A-I1). Por apro- Simidamente 20 segundos 9 corpo da mora cretica Jo a experiéneiag, mas errou a0. tomar uma ‘posiglo aprioristica, iterpretando 0 caso an- ranto como de ideoplastia. Peroebe- ‘se em todo 0 Telatério a suspelgio e conse- Ideopléstica dos pesquisadores no permitia ‘a9 médium dar livre fuxo aos" fenomenos, que ficaram sempre pela metade, jamais se Completando. Esse Processo inibitorio fol bem estudado por Kardec, Richet, Geley pelos parapsicdiogos modernos. As pesqul- 1s de-campo de Louise Rhine em Os Canais Gcultos da Mente mostraram como a5 ex. periencias de laboratdrio anulam @ riquosa ‘ital dos fendmenos. Joan Erenvvald, em ‘Seu livro Novas Dimenses da Analise Profun- da, chega a propor a fusio do método quan- titative da" Parapsicologia contemporanes ‘com 0 método qualitative da Metapsiquica e © Método ‘Significativo da Psicologia, para ‘que o problema da infbigio medtinica’ poss. ser superado. ‘Além dos dados do Relatério G, informa ‘goes que nos chegaram através de médioos Deriencentes & SPPP — de maneira ocasional — mosiraramnos que o clima de prevengo ‘Gaquela entidade vem de longa data, no t2- paranormais. Dpresslo inlbldora sobre a sensibilidade do Sujelto paranormal. Os pesquisadores no ‘dovem crer nem descrer & pridri, conservan- do apenas uma atitude de sinceridade neutra, fede simpatia para com o sujelto, ‘Tratando- se de problema psicoldgico, compreende-se ‘que a atitude psicoldgica 6 de importancia, fundamental na pesquisa, para o bom desen- vyolvimento da produedo fenoméniea ‘0. St G 6 um sensitive do mesmo tipo do famoso médium escocts Daniel Douglas Home, que Jamais aceltou o Espirtismo, no rosto humane perfeito, tentou falar, a inibigio Go medium asfixioulne a vor. A Obsessso (Os pesqulsadores da SPFP doram éntase ‘excessive to fato do as materializagbes se des- fazerem & plena luz, como se isso reforcasse 8 sua interpretacio tedrica dos fendmenos. Isso 6 evidente no relatério do Sr. trio Qua- gerados) as aparigdes tangiveis que se veri- ficam & pleba luz do dia, em pleno sol. O ga- Dbincto escuro usado nas pratiens do mate- reelizagbes tém por fim o resguardo do mé& ium durasite‘@ formagio ectoplésmica, que Jogo formadas podem salr & sala sluminada- Crookes demonstrou 0 possibilidade de per- ‘manénela dos fantasnoas em plena Iuz, fora 4a cabine mediinica. Fontenay sustentou tase de que a sensibiidade & luz depende do ‘médium e néo do ectoplasma, podendo ser atribuida a condigies psicoldgicas e niio qué micas. A propria SPPP admitiu a absorgio da luz pela massa ectopldsmica da formagio {de um rosto que perdurou. (© Relatério G est chelo de. expresses como mascara, forma humandide, aquela ‘coisa, semelhante A humana que demonstra Fepulsa Impliolta e constante a qualquer wool ‘tagdo de uma simples hipétese espiritica pa- +08 fendmenos. Essa inogivel posicio dos- Initia dos pesquisadores niio evitou que as formagdes ectoplasmicas fossem sempre de ‘atureza humans, numa insistente, oposicso 8 ese oficial da SPPP. Ao contririo disso, em experimentagles realizadas com espirito mals aberto verificam-se materializagdes de formas fanimais e até mesmo de objetos, como ocor- rou agul mesmo em Sto Paulo, em sesstes de ue trataremos em nossas préximas edigbes, Fealizadas por pesquisadores qualificados do ‘Ponto de vista clentific. 'N. da R. — Por tratar-se de um rolatério ‘de pesquisas cientificas, que em nada preji- ‘ica. nenthuma das pessoas cltadas (36 po- ‘dendo dignificé-lss pela dedicagio ao campo {20 conbbecimento) e por serem os seus nomes ‘elementos indispensiveis & legitimagio dos relatos, conservamos oculto apenas 0 nome real do Sr.G, contra o qual foram levantadas suspeltas infundadas.. ‘Todos os trechos em negrito sfo reprodugves textuals de tpicos 0 Relatério G. LAKE EDITORA 2 NOVOS LANCAMENTOS. Bibl. de Cléncias Psiquicas 4. GRAWRORD MECANICA PSIQUICA Resumoda Doutrina Espirita ‘GUSTAVE GELEY SUDA be nemoouCKO ‘AO ESIBO MRANCO OA MEDUNDADE REOKCARIACAO Prego, cada Cr§ 25,00 Pedidos 4 Catza Postal 15.190 ‘Rua dos Lavapés, 305 CEP — 01419 ‘Sao Paulo - Brasil Lita a MENSAGEM ‘gosto 105 MENSAGEM — Pigina 17 il i i tS ty fs Hn a : I L A BEM DA VERDADE “Nos bastidores da adulteragso", artigo publicado pelo jonal ‘ntundo Espirita" de Curitiba (PR), edigSo de 31-5-1975 e de autoria de Herculano Pires, falta & VERDADE quando Investe contra o nosso redator Wallace Leal V. Rodrigues, Inoculando a pegonha da mentira mais cretina {que poderia ser dita com a malévola Intenglio de achincalher um nome {Que sdquiriu por seus méritos préprios, declarando-o responsével por de- formagao-dos textos de “Obras de Calrber Schutol”. ‘© nosso redelor nunca tomou conhecitento das reedigdes das obras de Cairbar,liberadas pela diregéo da Casa e que tiveram 2 coope- fagao na revisto-ortogréfica gracioea de amigos e admiradores das obras {40 nosso imortal Patrono. iE lamentavel que isso, c0rra nos arrsiais espiritas. . Matdo, 2 de Julho de 1875 ‘JOSE DA CUNHA Diretor béngdar de esos, Todo Paula, 26 de jumbo a 1976 ERCULANO PIRES © QUE © LAMENTAVEL Paginas 12 i see PRECES. ESPIRITAS PARA AFASTAR OS 4a EDIGAO — 28.009 expires Revit © atuatzaca por Wallace Leal V. Rodrigues ue on Capitan, Satna o me os MENSAGEM Agosto 1975 (Ge eavela, Fer’ dos pecedoren ¢ dot ‘Ron ate ote solo Sino « ecabe ¢ ‘eet sdpen ‘pla Romande ira ESPIRITOS IGNORANTES rsrtoe anon eoclrecidos_ aut irepiale oe Homena, ue poreenios eae Serene ber Scene cat ae ‘Com a credulidade, née nfo acothemes ¢ 1974 ey pla ee la cos apron i Rocestra pra naa'808 ornare ‘raw dan una sgestns, Proserar "08 orn caee Soanee saa emai ‘icine todos os semimonios cont As°T Seicnde, qe canton 0 aa {SaceEapron menos eoclrelos PEDINDO PARA SE CORRIGIR DE UM DEFEITO ‘S'S gue non inoece, de eniace est tees 0 coe gen ton nr eam not npn ‘Sinadon ae crn sonido restos 8 z OS MISTICOS DA PREGUICA opiniio geral é de que o Espiritismo Suma doutrina mistica, Os proprios fadeptos so dettam levar por essa iit. Sho. Quem realmente conheoe " Espiitismo ‘Sabe que essa opinifo no passa de simples ‘consequéncia da ignorincia da doutrina. ‘apenas uma opinifo, um palpite como qual- ‘quer outro. Pitégoras considerava a. Terra como a morada da opinilo. Diz a sabedoria ‘popular: Cada eabeca suma sentenga. E todos ‘Sabemos quanto isso é verdadelro. Mas acima das opinides pessoais, das sentengas partion Jares, prevalece para o homem de pensemento fo venitérlo da verdade, Fol esse critério que hos deu a Ciencia, o Espiritismo, a descober- ta da antimatéria © a conquista does i at ago “A opinigo caracteriza as fases primitivas do desenvolvimento htsmano, Os povos primi fivos nfo tinham eiéncia (saber real) tinham apenas opinides, idéias possivels sobre as ‘coisas o 0s sores. Os fundadores das grandes Teligides, em todos os tempos, tiveram de ser- virse da opiniio para mostrar aos homens 4 Foalidade, Por isso viram-so obrigndos 4 86 lutilizar de simbolos, de alegorias, de fabula es para poderem expor os prineipios fun Gamentais ‘de suas doutrinas. ‘O desenvolvimento racional de homem fot Jento e penoso. Pensar, raciociner, induair mio So procassos féoeis como Imaginar, sonhar, {nterpretar, O pensamento serio, indagador € penetrante, exige esforco mental. O homem Instintivo das tases primitivas procipatava-so ‘que dovemos evitar o preconoelto (ou pre ‘Yencio) e a precipitacao. Os 2 Seres do Homem Kardeo mostra que somos formados da Jungio de dois sores! o ser do corpo © 0 ser spiritual (ou alma). © ser do corpo é for- ‘mado de instintos, de impulsos vitals que se transformam em automatismos preservadores da vida, destinados a manter-nos na experién fia existoncial, na existencia terrena, O ser spiritual € formado de impulsos psiquicos, fanimicos, dos instintos espirituals referidos por Kardec, que sfo os ansoios da alma, os ‘Yetores da conscléneia (correntes de forea ‘mentals que nos arrancam do imanente e nos Tevam ao transcendente, ‘Kierkegaard, o pal das Filosofias da Exis: téncia, que earactefizam 0 pensamento con: tempordineo, fez do homem um desesperado, Sartre o chamou de palxio indi, Unamuno afirmou que o homem é um drama, Kardec, fom sua visto existenetal do homem, o conside” a precisamente como 0 projete da concepco fexistencial moderna — posiglo atualissima — f revela quo esso projeto é uma estrutura blopsiquica de natureza dialética, ainda em formagio. Fécll ¢ compreendermos que, para © Bspiritismo, o homem é um ser espiritual fem desenvolvimento, Iutando para despren- ‘der-se de suas ligapdes com a matéris. ‘Origem do Misticismo © misticismo ¢, portanto, um elemento natural da constituigdo humana. Tem suas rat- es na reminiscéncia platOnica, nas lembran- (gas da vida espiritual e na ‘nostalgia da idade {do ouro, do paraiso perdido. Ninguém pode ser ‘apenas racional. Todos somos misticos-racio- nals, porque todds a mesma cons- tituicho biopsiquica da espécie, Mesmo os hhomens que se dizem mais positivos, mate: (Um exame forts questoes misticas a luz do bom senso) STS eo ASL a rialistas (o que hoje é uma aberragio) sentem ‘bo mais profundo de si mesmos o impulso A transcendincla, E todos realizam 0 ato mistico da comunieagio com Deus, nos mo- mentos de siléncio e retlexio, na intimidade a conseléncia, ‘© sobrenatural — ensina Kardec — 6 apenas 0 natural desconhecido. As criaturas dadas ao sobrenatural, dizem os hhomens cultos, ‘sio mistions. Mas quem no sente 0 sobrenatural em si mesmo, quan do uma grande dor nos abala, umn sentimento estranho nos afasta, mesmo que por um ins- tante, da realidade concreta? Hsses impulsos do sobrenatural, esses sentimentos estranhos ‘pada mais so do que manifestagto da nossa, ‘atureza intima, ainda desconhecida, No Is piritismo conheeemos bem isso e sabemos Que o sobrenatural delxa de sé-1o no momen- fo em que descobrimos a sua natureza © as leis que'o regem. Vivernos na Natureza e nfo fora dela, Por isso, 2 Parapsicologia, a partir e Frederic Myers, bem antes de Rhine e Mac ‘Dougal, substiulll a expressio sobrenatural pela expresso clentifica paranormal. Somos normais na vida cotidiana, manejando tran- Gullamente os equipamentos sensoriais. somos paranormais nos momentos de excita- ‘€8o, quando rompemos os limites do sensério 6 temos percepedes extravsensoriais, intuigdes o futuro imediato ou remota, visdes mentais ‘subjetivas) ou mesmo dticas (objetivas) ou ainda ouvimos vozes (como Joana D'Arc ‘Sderates) que falam dentro de nés (subjell- vas) ou falam fora de nés (objetivas) E 6 nesses momentos que entramos no eampo do misticismo, sem infringir as leis ‘naturals, mas por causa delas Tipologia. Mistica Ha muitos tipos de misticos, mas em ge- ral costimese dividir 0. Misticiame em Po- ‘Pular e cultural. O mistico popular varia des- &e 0 tipo bronco do sertane}o até o tipo eivl Tisado do erente, do adepto das varias rel ‘goes ou do fandtico de uma idéia, de uma Goutrina, mesmo que esta seja materials. ta. A mistica do terrorismo, do nazismo, do racismo sio exemplos de mistiismo popular Hfracional, em que as forvas Ga paixao, da ffetividade exagerada, so sobrepdem a0. ra- locinio, As grandes figuras misticas da His- {orla, como S80 Prancisco de Assis, Santa ‘Teresa de Avila, Soror Maria D’Agreda, Je- sus ou Buda, sfo exemplos de misticismo cul- fhural, respaldados pela rasio ~ mistica ‘Para cortos fil6sofos, como Plantio © f Plotino na Antiguidage, Gabriel Marcel © fe Martin Heldegar, na atualidade, a Mistica um prolongamento aa Filosofia. Pitigoras € 0 exemplo classico da transicao do pensa- ‘mento mistico do Orfismo para o pensamento aclonal, Hegel ¢ um exemplo moderno, Do Pensamento dele, como do pensamento de Pitagoras, sugiram correntes filosdfieas e po- Iidleas de’direita e esquerds, de pensamento objetivo e pensamento subjetivo. Porque eram. hhomens-sintese, nos quais a dialética da cons- elénela resolveirse na sintesa das contrad ‘9608, proporcionando uma visto” global da fealidade © espirita que conhece a sua doutrina ‘nko cai no misticismo popular e inconse- ‘quente, como no cai no negativismo ou no Muterialismo exclusivista. O espirta se ‘apoia no principio da fé raclonal ou da fé ra- lonada segundo a expresso de Kardeo. ‘Uma posigto de baixo e estreito sactarismo ‘seria uma desfiguragio alarmante da men- talldade espirita, Nilo se diga que tudo isso ¢ diffet! de ‘entender, que sso ¢ parolagem de inteloc- tuals, Tedos podem ‘compreender 1880, 0 uiserem, HA pessoas simples e incultaa, co- ‘mo dizia Kardeo, que compreendem melhor (© Espiritismo do que muitos." intelectuais ppretenciosos. Porque o Espiritisto é uma ‘questo de bom senso, de ponderagio, © Des- ‘cartes jé ensinava, bem antes do Coditicador, ‘que o bom senso é a coisa mais bem distri- ‘buida do mundo, pois todos o possuimos ¢ ppodemos usi-o, so 0 quisermos, “Amalvos ensinou o Espirito da Verdade, Mas ha os que se negam a instruirse por preguica mental, preferem a ignordncia por Comodismo. A esses Deus convede a bema- ‘venturanga dos simpléries. ‘Querer é poder ‘Quem quer ser espirita pode consegui-o, 4s obras doutrinarias’ foram elaboradas em linguagem acessivel @ clara (até mesmo didd- fica) onde os problemas mais complexos £6 tornam acéssivels a todos. Os que slegam no compreender Kardeo e exigem simplifea- @6es de suas obras so preguigosos mentais, ‘Agodto 1975 MENSAGEM Pagina 13 ‘to de lnvar por fora ¢ o de conservar a su- jelra por dentro. O mesmo se dé na lingua- 6 uma rosa em poténcia, mas no podemos chamé-to de ross. Esta $6 se atualiza quando ‘0 Roto se abre, O mesmo acontece com a ‘bondade inata do homem. $0 podemos cha ‘mar o homem de bom quando ele revela a ‘bondade nas suas apdes, no seu comporta mento. O mesmo se da com os espiritos, © @bom lembrar que proprio Jesus, quando © chamaram de bom, respondeu: “Bom $0 6 ‘meu pai, que esté no cfu.” eee Sd A AGONIA DAS RELIGIOES J. HERCULANO PIRES Sec eee ee) MENSAGEM S86 publica antincios de livros espiritas legitimos, recusando os de mistifica-| Go e deturpacao da Doutrina. Um pseudo médium - curador JORGE RIZZINI stive hi des anos passados, aproxima- Gamente, em Vitdria da’ Conquista (Bahia) a fim de. participar de uma ‘Semana espirita". Apés minha palestra ilus- trada com a exibieso de um filme em cores que realizel em Congonhas do Campo ¢ Que mostra operagdes de 26 Arig6, ‘pro Zimou-se de mim, com ur timido, trazendo lum rosério na mio, um homem que me fot logo apresentado como sendo medium ope- rador. Chamava-se Eawaldo Oliveira Silva; ‘nome, entio, desconhecido, ~ Recabe 0 esplrto do dr. Pit ¢ opera = Pols eu ¢ 0 dr. Fritz somos grandes amigos. Voc’ sé me convencera se eu falar com o dr. Fritz através de sua mediunidade, Coisas iniimas... Que tal uma sossto agora. ‘meamo? —E depois uma operagio? Se for verdade o que diz farel um filme e divulgaret (© *médium* sentiu-se incomodado. Mas no havia como escapar... E fomos & sua asa, Zramos sels em tordo & mesa e dela faziam parte, inclusive, parentes do Bawaldo, © qual, fungando forte e com. movimentos Dbruscos comepou a falar com sotaque ale- Xo ar, Fritz! alguém me disse em vou ‘Mas, 0 espirito comunicante, que era 0 proprio ‘Edwaldo, cumprimentou um a um 6s presentes e, na hora e vez de falar comigo, ‘contoreeu-se, fungou mals alto, apolou a ca Deca sobre a mesa e... silenciou... A farsa {ora ridioula e breve. Acesas as Himpatas da sala, Edwaldo, contrafeito, disse que o tra ‘proliferando por todo o Brasil, Edwaldo Oliveira Silva continiou a dizer-se ‘médlum e fleou rico com suas “operagbes” em Salvador, Sio Paulo, Rio de Janeiro, Belo Ho- igonto, isando tripa de galinha tigudo do bot, ‘te. E mudou de residéncia. Passou a viver ‘em uma mansio que construlu em Vitoria da Conquista. ‘Anos “depois (1973) ful procurado em ‘0 Paulo pelo cantor © hoje cineasta Nilo Sérgio, de Guanabers. Convertido ao Espl- ‘smo (aisi-me) estava agora produzindo lum lime profissional_que apreseniaria. ao ‘undo os fencmenos da mediunidade veri Secos no Bras Terin por tito, "A Nove ra", ¢-desojava que. cu dele paricpasse. Meu ex-olega de ginésio no Bio de danelro, Argues no desejo de Nilo Sérgio: ras qu, ites, vero. que tavia, Rimado,."E Cepantel me ao" wer a ln oo. iiban- Gistens, lgrejes de Sto Salvedor, cenas do ‘armavei balano, Dwaldo Pereira franco fae fando soure a reencarnagdo psicogratando ‘uma mensagem inttulada, “A Nova. Era", ‘speclaimente para o filme, e, entre outres cenas esdruxulas, 0 mistiicador do. Vitria a" Conquista, "operando" sem, bistur ‘Ete flme tea a negagSo total da Doutrina Expiita —e, peremptoriamenta,reousal dat 2 Rilo Sérgio s nossa pequena, Sontribuieso. E alerte-o sobre as “operagbes™ do Edwaido Ouiveira Siva. Mas, em who.” "Nil Sérgio as ava como verdaderas, ‘Mas 0 filme que yoo! mesmo fet no prova que ele opera! relique. -E mals codo Su mais tarde aiguem hide, publlcemente, Gesmascarar o' Edwaldo..-" E seu nome, Silo Sergio, como fleara? ‘as, a hoje 0 fllme filo aparece nos cinemas’ "E creo que nunca aparecerd. A fatho,talver, sea est: no. comego do ano ‘assedo Edwaldo Oliveira Silva desenoarnon fn um desestre automoblisten; alls, como 2 Arig, e tas proximidades de Belo Hor Zooks onde, certamenta,esteve n “operat” Er enito, os jomais eas TVs informaram que 0 peoudo-méaium operador de ‘Viva da Conquista havia detado ‘uma fortuna de fois milhoes de cruzelros (,-.) alm de Stllnares de dOlares norte-américanes,ansis de. brisantes‘e-ontras las doadns oF pessoas, que julgavam curadas” (vide 0 Jornal "0 Giobo", do 6/9/1978. udibriando "cancerosos,. tuberculosos, paralitcos,cogos, ofalzo medium balano que Ffasia tum rosario a mao quando 0 conc fm Vitoria da. Conquista, ef prazo curto f- fara taliondtio..- Agora, enconizwse. no ‘Umbra, premataramente, 1 lastmando, ta. ‘en, a reencamagio perdida Nairo esla historia verdadeira. com 0 conjetvo Brocipuo de fazer com que © ister shmop ‘olhos quando. se defrontar com ‘iguérn que are. ser médiumoperador les existe, mas so raros.. Rarisimos.” ‘hada cobram por servitem de meros instrir Ientos para of Bepiitos do Senbor. Os que ‘obram, em verdade, a0 carlaties. B estao por toda a parte Porque operar quer esta, Fealmente desesperado, dé muto dietro Ornegécle 6 tio bom, que o filo de Zé Arg Substiaty, cinlcamente, 0 pal em Congonas {20 campo e, agora, tum parente de Eawaldo Olivera Siva fen 0. mesmo em Vitoria da Conquista ~ Selo Horizont Giado em benefiio do. povo eda, Doutrinn pela TV-Record, canal 7, de Sio Paulo, em ideo-tape que correu 0 pals! Pigina 18 MENSAGEM Agosto 1975 reembolsapesial EDICEL “=: (Coto tinea em todo © Mundo) ‘Revista Eepirita (de A. Kardec) {Goleeho encadernada —i2 vols) (Os Repiritos falam "On besser Ings radu) Colegio Cientifea Bates! (votumes Ge Cine Ext) hres mesinicas de Chice Kaier EDICEL - Editora Cultural Espitita Lide. es Gempis 5 one so Maks Fe -O1SI6 = Sa Paulo COLOCARGES DE VIORAGAS, ESPELIUS ECRISTAIS ‘LAPIOAGAO, GRAVAGAD E-OZELASEM TEMPERADOS MOLDURAS CORTA-SE GARMAFAS: OTAVIA (cotinatoy passe as dezlto horas. Cade minuto que passar Goasa hora 6 mals ume complleaglo para mie ‘ho, ’A paciente, de dezenove anos de 14nd, primi- esta no oltavo més de gestapio fora admitida Dela ‘Banhd com a quelxa de uma pequena perda sa- fines, Entre aa suposgoee eu sami: uma placen- {a prévia od um PP. como causa mais provirel asa atenta,observagdo do caso que, no momento, ‘volun bem Nip se observava mais hemorragia hem sofeinento fetal, Uma expectando armada se {mpunha desde cedo, Mas tarde os sntomas de hie Dertonia do lero © ofrimento fetal indlewn uma fecarana, J passava das dezenove horas quanto Inlelaos a Intervensde. Bacontramos sufusto he- morragies em todo 0 miomitio, liquide amnitico fanguinolenta. A orlanga teve de ser entubada Da- a asplragdo endo-traglal, Apresentavn secrevo ‘Stoquislenta, Peinmente nfo fol neceakel ema Intervencho mutiadora para salvar s vida da Da tlente, Conservamos-Ihe © Ser. MUDANOA DE TRATAMENTO Tndmeror foram os fato Antics, observados noe trinta alas que livemos a pactente sob nossa ChrervagHo, A pslonte maniaco-depresivatlceu a= Tula nos fendmenos parapsicoligies apresentados, fexpontaneamente, marcarando a verdadeira stua- {0 eooslonal de Osivla que, a meu ver, se con fundia eom o¢ Drobiemes socials, especialmente os felaeionados com o esposo © sue. fami, ‘Apresentel novo aquaria de tratamento, depois fe tomar confeclmento aitelo com os familares dos dol Inds, Vistel a easn do somo, onde ela vi- era, a flim de verifiear quem tinh menos razio Pie exaustivg eontato com os familiares a fim de ‘agar um mapeamento da peregringio de Otéva, Dpureando desde a tnfnela 20 catamento mal s1- edido te eausas determinantes de sess catbie. ‘Mo fo pequena a reat de todos quando afi mara que deveria ser estabelocido outro proceso de tratamento diferente dog eletrchoquesuillza- 46s bd see anos sem nenhum resultado, Chamet ‘a atencho de todos para as razbescocals ¢ sent!- Inentals © sugeria tim esto mals detalhado dos {ontmence paraplcloglee observados. Level minds tse ao Gunatério onde ela fol en- treque ao alguiatra. Ao discordar de meu lustre fseprafesor de psiquatria Dusguel apolar-me ma pinido de nals quatro ex-profemores chamados & fima jonta médien Maalmente, outro profesor de Delglatrid vem com o dlagnéstco de histri, acel- endo, outrosim, algume coisa do minhas const- erupts ‘este momento em dlante wma vla etues aguar- ia a desrientada pactente em bzea de Outro a2- ‘atério, novos pulqlatras e psodlogos. Da parte de ‘igune familiares te fot endoregada a stusagio de tue eu havia moditiendo mente de Otévie stra ‘és de hipnose por mim vuilizada, Problemas de Dreconeeliorellgloso apareceram para perturbar ‘als ainda quando ea Fugeria que fosem euliva- dos of fenimense parapscoloiees por mim obser- ‘vader onde stars a chave de sua veeuperasto, ‘A meprom. Tinalmente, nossa protegonisa fon entregue a seu proprio destin, sendo, incisive, ‘sbandonada mals preciou de eletrochoque dexpida pelo malo da roa. Nunea mais repetira as fugas do lar sendo procurada até pela poliia través dos Jornais ot estagés do rio. As manias de docnge desapareceram e nada restara de su fgremivdade nae crises allnatdtas, ‘Denice do concelto peiqldtrico fleara uma se ‘quel que sera enguadrada no quadro de persons Tidade psieopatien do tipo hstéric, segundo © ci- ado meste do nossa psigulatria ‘alum eon tela que fester a uma pactente aque caminhou estrada Uo espinbesa pela vida ‘Tem rendo a pelasiatria, Uma pessoa que 6 expas fe fazer profecia, de enzergar & distinela sem 0 to dos olhce, elagncticer, em transe expontineo, tia hesorregla Shtre-uterina, ndo paeabida pelo ‘itera, marear a hora exate’ de um paclente {a- fecer, do conversar com saree invsivels aos l= ‘Conant, de cantar melodias nunca antes eata- fladas, de alr pela rua em trajes de Eva ou fugie fe um matido que no Ibe dava reas do que pro: fando disabor, deveria ser menmo ame personll- dade pacopatica, Seria o mesmo que. faler eth Ialasmas de doencas, antes de serem ists os ml- trios, aflrmar que ume pessoa com um quadro pelgleo dasse tipe, enquadrada na definiglo clés ten de PPOLD. ou ha de hsteri, toss infivencada For uma legito de personalidadesintrusas do tipo fepirtual. ‘Dirlamoe fendmenos subconsclentes, traumas, ineompaubiidades roclodzieas, confites, Htuagées vivenlas, repetindo 0 gue or autores 3 ‘erlamos que desencavar Mesmer e Charcot ata vriiear eo existe ou ndo 0 magnetism animal Haveriamas e eonvocar Feta para uma confe- lncla a fim de revises of fundamentos de sua fdotrina. Jung deveria estar presente para detinir melhor sev concelto de Inconseiente eaietvo, umn oa visimbres mats avangados a recpelio do espirito ‘humane. Chamarlamos os profetas eos fundadores Ge relies para debater conoeco a rerpelto da f@ ¢ fo conhecimenta dante da experimentatio moderna Anertaras - Transterénlas _ Encerramentos de Firms ~ Lieenlamentos -‘Trancerencia ‘Mnoulante ~ Garters de adentaade Motels i Gontraio de Rsterva ¢ Locagio * Rez aerinentan, Documenta, Assessona’ 3. ala ete, Organizagio Contébil “TEC BRAS” Ras Tee-cel, Garae da sina ‘Arto i Poe: 27-4708 S70, aMano Tgosto 1015 MENSAGEM Pigina 15 OTAVIA:clarividente | O batismo de fogo de um médico Ihamamos bate de fogo a este caso am tow ocorten bi ceren do dex anos, quando finde no tinbamor a devida experienc nemo prepare para enfrenti-io. Somente um vis Tnmbre de conBecer « um pooco de coragem leven = pasar pla prova, aperar'dosatropelon ‘Otiva chegou para ma consulta apresentando uma tne inestente, certo nervosisme. Nenhum yaedo. 34 comeqavn a apresentar, em 888, of Uisirbiogprodrbmlcos de sempre, quando a fase de ‘mania se instalara no. quadro bem definido de elooe maniace- depress Mais dois dias de observagto. Otdvia pasta 2 tama fase dn setagho ao ponto de exigirolto a dex Destes para eonté-la, Somente por alguns minutos Yolfara 40 normal, tomava coabecimenta de que al= ‘fume forge estranha s dominava levando-s, in- onsclente, A agiagho, Rovolv obesryar o que al- Siar Uma varlagho impresrionante de attades ocor- ‘Ha em eada erie, Ora cantava molodias fora de feu conhecimento, fala dlecuros, prometia que- ‘rar o hospital Sater, Cada percoalldade intruse be aptesentava com ma conversa diferente, PERSONALIDADES INTRUSAS ‘Uma prima velo Mité-la, Salu nama eamioneta ‘como Pal. Aparece uma dae personalidades ruins para anunelar que dentro de alguns minutos os os seria aeldentadoe wou virar aguele carzo equebrar a perma da. ‘Camprluceeo terrivel vatlenio. Mais une tint ‘minutos vltaram ov dol aeldentados. O caro sale 1m ds entrada, capotando, sem expliasio ‘Depols delete diay consegsimos um controle sigueo sobre as persoalidedes intrusas, Aprovele amos 0. Date-papo amigo das boss companblas fave vnham em soeorro de nossa pacinte, através da mesma, em tranee de inconseénea, fazendo SNftmanha voce vel receber dune parturlentat compiledas de cldade vinh Val fazer duas co- Savlanes Cuidado com a segunda interrengdo que wal aer mas efleu'do que s primelra, o seu €o~ Jega Castano da Costa, No cuts dla reeebo of dois casos com indie ho do cordren, A segunda parturiente apresentara hipertonia do Gtero, eabepa thada, o que motivou fieuldade no desprendimento do polo cetlio maui oot val receber um cartho 40 pl- culate. sugerindo levi-ia para o sanatéro, —A tarde ehegard uma carta do pal dela ‘ehamando-o para atendé-lo na eldade vizio, on Ge cle se encontra gravemente doen, ‘Os canbedos dela virho sgl Para vista, note “A aquele menino que fot intenado val morrer entzo de duas bora, TS Aquela mulber da cosariang vat dar um ata- ue dentro de cinco minutes, pode aléealr de eam. ‘oi parente dela vet procurk-lo para exi- DR. ELIEZER C. MENDES (Salvador, Bahia, em “Personalidade Intrusa”) me, Aqele tumor que ela tom na barrga 6 cance, oma, bom no Operar. Mande para um grande canto. "Uma série de outs vatcinoe foram observa os com enatabo absolut, alén dos cttadosacia. ‘Cert dia apenbel carro para sar. Uma via- ‘nom réplda a uma fesenda. Otéva estave no pAtio fi Casa de Sade varrendo 0 chlo, Resolvt debe 1a, b vontade realizando trabathos doméstens, au- dando até na entermager. ‘— 0 st, val viajar para longe? Aeho bom nfo omocar! "Val acontecer uu dasastre na Rlo-Bahia ‘6 ferios viedo para ch Sio pessoas multoLgadas ‘4 mim, No sel se slo parentes ou amigos bem ‘sprotimades. Woltel be eators horas para guardar o carro, PO ae, sinda val sit? Dentro de duns horas ‘al oorrer 0 acidente, (© CAMINHAO AMARELO ‘Ay quinze horas, chega um motorisa coo doe ‘meninos Um apresentende tratura da perna € 0 ‘outro, traumatismo ° proprio pel dos meninos fot fo acidente, TEntramoe para a enfermaria como menino da perna quebrada, Leraros 0 outro para a sala de Bronto-tcorre. "= Pode euldar do outro que esse dal val morer entry de mela thors. O8 puttes ferids esilo em ima de un camino amare sobre uns eolchées ‘fruma velha com a persa qusbrada, tort para um {ado ¢ sangrando, Um velno com pequenos fti- ‘menton Ura toga com ferimentes no ost... Val Hear com uma cleats horevel na perma! ‘Oumpria-te ¢ primelro vateinio. .Aguardamos ‘0 camino amarelo”,preparamos a sala de ope- apho.para. slender a fratura exposta da velba. Sedamos 0 menino éa perme quebrada, ‘Grande fol nowo eapanto quando o caminno lamarelo ehepou & porta da Cisa de Saice, Subt para ver of pacientes jh desertion pelos dons els ‘ividentes de Otévia, ‘Quando fariamos « suture na perna da mops om of devides culdndor,aproveltando extenso Te- {allo de pele, Otevia me perguntou: ““Quantos pontos 0 Sr. val dar a? Mio sek Nido ha nemtuma importinela no ‘namero de ponias “So fe penta que esta cottura val peess? = ralo que aim, No hé motivo para pensar conte, wo val pegnre ela val fear com uma clea- tia borivel na perms, Dentro de tcts das eu fala extenso resseosio de veel neerosado. Posteriormente, eneaminhamos f° moge para sutmeter-se.@ ‘uma recuperagio ids. ‘visto A pIsTANcIa ‘No quedo de pilcote manlaeo-dopresciva we ‘cones, slasslcamente, uma exacerbagho da tnte- ligboetn'e a vivdncln do stuagbes tantasoess pelo paclente. Perguntaria eu se ebamariamos 3 eta Shormalldade de doenga ou de virtude mal eult- vada, ‘odor ‘A parapleologin abria uma porta de sada para tentar ume explengia, Ot fendmiones observados em Otuvie, sels soos Dseitica, clagnosticada por tna fsulorldade de nos psqulatria, mostram clarvi- ‘énota,premoniete, tslpatia. proverbial n sabe. ori dos lucos, os rebentes dos oentes mentals not Snatérioy delsando embaragon em sus interpre fagdo. Seria proveltosa uma Tevlsdo no. comprecn- (er deter fenomenos, Geralmente os lstaroe psiguicos so reeble_ ‘com sedativos « eletrochogues, A palgulatria tama clnela de oonteneae, No desonhecemos 0 trande avango da especalidade nos campos aiver- fos do eta petgulis, Destacames, no entanto 08 fe. menos, agora chamados de parapsiolsices, qué scepats A eapecidade de snilise, Qual a moda de de onda mental emitida para ver & dstdnela 0s foentes om cima de colzhdes num eamioho aa ‘elo? Qual a modalldade do enorgia que tango as fondas wibratéras eapazes de ler 0 cartdo do Dsi- fquiatrae a carta enderegada a mn? Qual a exten Ho da mente ou do espitito em conde de pre ‘igor oom tal carta a hora do desasie ocorrdo ‘com a famlls de visinhes de Otévin? PERCEFCOES MEDIATAS evel a peslente referida ao sanatono S16 Paulo, em Salvador, a podido da familia. Certo dia, ‘ama eonveran dentro do Sanat la me dla: Sete note ize uma Intervensio em sua foasa de Sede... ¢ uma mulher... nowve una ‘rande hemorragia, oho fcou forrado de san= ‘ho retomar & Casa de Sade puse constatar 8 verdade do alta fata, ‘Otévinviajava para o Rio do Janeiro em com- panhia de tm parente, quando svsa seu acompa Bante da morte de um familar ‘asa hora conferia com o mamento de morte angus senhore em Salvador, No Sanatério Botafogo, Otdvla fo observad endo encaminhada a um’ psediogo que tentara ‘uma orlentagio de afustamonto conjugal e familar, nfetimente, pr virlos motivon a paciente mio te ‘e-o devido acompaniamento Paltclgico, cou en Tregue’a seu proprio desi. Os grandes distr ot palguleos que caracteriovam FMD. nfo ‘oltaram mals. Os peguenos distros restaram em (ose ufllonto para sp caracerizr como uma per- Sonaldade psleoptic. ‘Alguns mores depos reesbo a vista da ex-do. ‘ente mental, Ao entrar na Casa de Sage, aaverte- — Cuidado com uma paclnte que esth Inter~ da ail Culdado com este sangue que ost de ‘mando para dentro! Level Otiva, aeompannada do sus prima, tum osla mais resarvada, Fuclmente ela entra em ‘ranse sondo tomada por outra personalidade com ‘© nome do ‘br. Caetano da Costa, dando-me deta~ Tee impressionantes sobre o caso em aDeeyo, do gual nda tinha nenum conheclmento. ‘Bram calorse horas, Reoebl o sgunte prog 1s. Mio (contin ma 6 8

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