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urbanstico hegemnico
Introduo
Ordenar o espao de cidades por cdigos que imponham princpios de um
poder dominante sobre os territrios...isso deve ter sido inveno de
imperadores romanos ou chineses, quem sabe. Mas, ordenar o espao de
milhares de cidades atravs do cdigo de um saber e poder institudo por/com
uma disciplina, isso coisa da modernidade. Disciplina, no sentido
foucaultiano, o arranjo de saberes e o poderes dominantes que controlam e
sujeitam o corpo dos outros, os dominados, educando para operar/funcionar
como se quer. uma dominao que usa o discurso da civilidade, do justo e do
que direito para afirmar-se como uma norma a ser internalizada nos corpos
dos sujeitados.
Esta pesquisa no desacredita da urbanstica, mas entende que ela deve ser
transformada por outros princpios, sair da generalizao modelar. Por isso no
prope sadas, j que no quer construir um outro modelo. Trabalhamos aqui
para cartografar/historiografar as mltiplas narrativas das resistncias
contemporneas (1950 em diante), entendemos que estas sim, podem
estabelecer outros critrios, no modelares, para o pensamento urbanstico.
Esperamos assim que, um dia, deixemos de atuar de modo hegemnico.
Ferramentas conceituais
[...] sob o trabalho geral das leis, subsiste sempre o jogo das singularidades
[...] O interior da repetio sempre afetado por uma ordem de diferena; na
medida em que algo est relacionado a uma repetio de ordem diferente
da sua, a repetio, por sua vez, aparece como exterior e nua, e este algo
aparece como submetido s categorias da generalidade. a inadequao
da diferena e da repetio que instaura a ordem do geral (DELEUZE, 2006,
p.51-52).
A pesquisa
Referncias