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Leia: Crs 120 JANEIRO DE 1964 Vol. XVE NOT Novas Maneiras de Armazenar Energia Fotémetro com Célula de Selénio Vitamina tC ++-e também: UMA PLACA TRIPLICE ELIMINA VIBRACC™ PAINEL DO SA NDUICHE-FL” ee OUCA O MUNDO EM SEU HI-FI © Com o Sintonizador “UNDA” Mod. G ! Voce agora poderd construir — para seu pro- prio uso, ou para venda a seus fregueses — um excelente sintonizador de A.M. que trans- formard qualquer amplificador de Hi-Fi em um-miugnifico radiofone com trés faizas de onda: médias, tropicais e curtas. O sintont- zador de A.M. “Unda” Mod. G é fornecido sob a forma de conjunto composto dos seguintes elementos: luxuosa caira em imbuia ow mar- fim, de fintssimo acabamento, monobloco de RF. montado e pré-calibrado, chasst, dial, capacitor vartdvel, transformador de F.1. e transformador de alimentagio. Sua monta- gem é facil para amadores e lucrativa para 08 profisstonais. 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Cr$ 2.400,00 as ~ As eacomendas oo expedidan on prog rigentes nn dua du chegnda. do pedido. " PAGAMENTO: [] Cheque anexo (pagivel no Rio) [J Reembatso ¢#) o- Ate 1 EXPEDIGAO: [J Correo comum 1D Correio néreo « oO 3 ane ay (*) Pedidos de reembbiso para tocalidades distantes irko com porte aéreo a cobrar, — COMO COMPRAR LIVROS DE ELETRONICA Sompre que Voc® precisar de qualquer livro nacional ou estrangetro de rhdto, BV, Audio ou assuntog correlates, peca-o A organizacio dirigida por técnicos de me com 37 amos de tradi¢he em edicées e vendas de livros e revistas especiatizados, As Lojas | ¢0 Livro Kietronico mantém livrarias no Rio de Janeiro e em Sfo Paulo ¢ remetom lvror elo cortelo para qualquer cidade brasileira ou do exterior. OS PEDIDOS POSTAIS devern Sef onderegados exelusivamente a Caixa Postal 1131 — 7C-00 — Rio de Janeiro: 1) Eecrevs com a méxima:clarera seu nome e seu enderco completos; 2) Mencione o nfimero de referencia ¢ 0 titulo de cada livro; 3) Salvo recomendacto expressa em contrario, a om. comendas serio atendidas aos precos vicentes na data da chegada do pedide; 4) Nie cobraremos despesas de reombélso postal nas encomendas acima de Crf 1.00000 a8 de menor valor pagario CrS 50,00 para despesas; 5) Os peddos pelo reembOlso para looall- dades aistantes ou com servigos postais deficientes serio remetidos via aérea com porte 4 cobrar do destinatario; 6) Os assinantes desta revista goram de 5% de desconto nas suas compras, exeeto. no caso de ofertas a precos especiais LOJAS DO LIVRO ELETRONICO « JANEIRO, 1964 — Pig. 1 ms a ee . Produtos com a garantia Regulador de voltagem Transtormadores, forga e salda Choques de filtro Chassis ¢ conjuntos para ampliticadores Chassis e conjuntos para vibradores Industrias Orlando Stevaux S/A RUA PROJETADA s/n — Via Anchieta — km 18 — Telefones (07) 42-7161 € 63-3481 — Calxa Postal 12.871 — Enderéso Telegréfico “Stevaux” — SAO PAULO 2. — ELETRONICA POPULAR JANEIRO, 1964 — Pig. 2 | | | JANFIRO, 1964 — Pag. 3 NOVIK Wa} ALTOFALANTES MICROFONES IGUAIS AOS MELHORES IMPORTADOS: MICROFONE RELUTANCIA | Mod. ‘NR~t ie vantagen. 0 de état Neils da.neta 100 + SboH-eckes impecscra \ MICROFONE DINAMICO | Mog: Dey © mcroione ab para brosleas ALTA FIDELIDADE Linha completa HI-FI ALTA EFICIENCIA Linha completa AE Mod. 6-¢6 PARA RADIOS: | fila Et ane TRANSISTOR | $48 Wowk) NOVIK S.A. Suis 183 - Tot 24.0001 End Tolegt, NOVIK Sao Pauls ELETRONICA POPULAR — 3 A MAIS AVANCADA CENTRAL TELEFONICA AUTOMATICA DA ATUALIDADE: SISTEMA CROSSBAR PENTACONTA A industria de telefones © equipamentos de surgiu ~ no Brasil = com a instalagdo da fabrica da STANDARD ELECTRICA, om 1942, quando come- garam a ser fabricados os primsiros aparethos telef®. niees dos tipos de bateria central, do magneto @ au- tomatice. No ano seguinte, em 1943, eram fabricadas fas primeiras mesas telefdnicas manuais e, em 1958, a STANDARD ELECTRICA, contribuindo para 0 desenvolvimento e modernizacdo das comunicagdes =| tolefénicas em nosso Pais, instalava o sistema de | micro-ondas entre © Rio de Janeiro © Sto Paulo que JA permitiv a efetivacéo de 95.000 ligagdes = em um dia - pola radio-tolofonia. intorurb do que © Brasil tornava.se 0 primeico Pals da Amérlea do | Sul a so boneficier dessa moderna técnica do tele. | comunicazoes que velo. acsegurar definitivamente a | | fora perfeita @ instantanea comunicag3o entre os di maiores contros do Pais, Com o beneficio da experiéncia mundial da ITT = IN. TERNATIONAL TELEPHONE AND TELEGRAPH, t CORPORATION ~ travamos conhecimento com as Uultimas conquistas obtidas em todo o mundo através do Incessante trabalho de pesquisa das modernas técn'- cas eletronicas. Sempre dedicada ao bem-estar da humanidade palo devotamento a ciéncia, a (TT pos | mais de 22,000 patentes de invencéo consogut 4 Rua ora | cas pelos 6.000 cientistas e 150.000 funciondrios que prestam seus servicos nas 65 fabricas © 4 labo. 4 — ELETRONICA POPULAR 2 JANEIRO, 1961 — Pig, 4 ewer ae reese. ratérios em 23 paises. Algumas das fabricas associadas da ITT t8m larga tradic8o no sotor tolefénico como for exempio a BTM’ - Boll Telephone Manufacturing Cou do Antuorpia, Bélgica, fundada em 1682 ¢ a STC- Standard Tolophones and Cables Ltd., do Londres, Inglaterra, fundada om 1910. Como nascev o sistema CROSSBAR -PENTACONTA - ‘Ae 65 fatrioee aceooiadas da ITT projetaram © pro. duziram quase que a totalidade dos diversos sistemas telefGnicos em uso no mundo, Objetivando um padeto altamente tecnico de comu- nicagdes, a ITT procurou sefecionar um sistema ‘automético que teuniese © atondesse integralmente fodas ss exigéncias da técnica mais moderna, tanto sob os aspactos de produgho, como of de instalagao, operagéo, manuten¢so © possibilidades econdmicas de sucessivas ampliagbes gradativas. Assim, apse rigoroos trabalhos do selegio - em que ‘competiram assas 65 fébrions associadas da ITT - re. conheceu-se 0 sisioma CROSSBAR-PENTACONTA att "RIO DE JANEIRO - Av, Rio Branco, 99/101 » SAO PAULO - Av, Ipirangs, 1267 * RECIFE - Rua do Hospiclo, 1862 JANEIRO, 1904 — Pag, 5 iChat emer! rea et originalmente produzido pela CGTC - Compagnia Générale de Constructions Téléphoniques, de Paris, Franca, como aquéle que mereceria 0 titulo de wsis. tema padrio mundial". Alm da Franca, o sistema CROSSBAR-PENTACONTA foi pacronizado para producto na Espanha, italia, Suica, Bélgica, Argentina, Chile © Brasil. © pioneirismo que se renova, - Hoje, 20 anos depois de surgit © primeiro telefone fabricado’ no Brasil, a STANDARD ELECTRICA consolida sua posigdo do piionoira da indistia telefOnica com a fabricagdo do revo- lucionario sistema CROSSBAR-PENTACONTA reeu!- tado de fongos estudos @ posquisas dos cientstas da ITT, A STANDARD ELECTRICA com o seu parque industrial conetruido numa area de 57.000 m2, fem Vicente de Carvalho, Estado da Guanabara, esté fabricando a mais avancada contral telefénica auto. matica da atualidade - 0 sistema CROSSBAR- PENTACONTA - ¢ os seus equipamentos ecossd- ries, de acérdo com 0 plano de nacionalizacao pro- gressiva apeovado pelo Colendo Conselho da SUMOC, Sandard Evecttca Padréo mundial em eletronica © telecomunicagtes ELETRONICA POPULAR — 5 BOBINAS DE | QUALIDADE A PIONEIRA DA INDOSTRIA NACIONAL ont — 00-OZ — I€IL leised exteD (osigquieey) YOMIGLNI Od sodidaa ‘OF20-FE 2U0;9T9L Ge oN YONA ma so1nvd ovs OIINQULITA OYANT OO SwTOT ‘sodqdidaagd ‘362-1 2uos2Tx, 6c ‘lopyang essaaesy, :OuIaNVE Za OTH WNALNY vO WNIS OF. VvOVYLN3 SVINATA SUG \ w39v0NN8 ov'ons $20 ~ sedans, = Al ep seujuy azaos opm. — mo — o9¢ “39H, jogd1pe © e089 28 enb soque sejduioxe nos © vujnbpy “sinesod 2A2p Jopejezeus 9 ezc1u -eque ‘091U09309pIA opo} anb ‘e91U993 op -Bplouop! e3njosqe ep 2 oangid eynB un 9 1D 4931eND “Bug op o4At! 2U9;92x2 O joeuip SeuozUe OP OBdEzUD;ENS & eed dso souyseul sonBio 2 sinsysu09 eved s030{dwioo sopep sopiosuios 2 cyued 03/2 op ejejoadss ceusque seysosep oyuouepeyy -Byop Os WequieL “sesosnjipaj9; sep sjeu +{8 sop opSdeo01 ap apepjsusyu| eonod ep no elougysIp Ep apnyajn wi p opSdooog ‘9p soseo so eyed e2|pul o4al| © anb sosuno <4 Sosouswinu sop wn seusde 9 0393 + AL 9p seuaquy esqgg OPAL, OaAiL OP 9 OinydeD ou eyJo8ap 9 oydnI =suoe efno (,99800g,,) sleujs ep Jopedi0jos op Jeseys 0 ouqgs soyuowiojs sjediouid sop opsingysip & vsysou ope; oF eanBiy Vy A} ep stouls sop apopisus}ur Dd ap5azojeua ourod ELETRONICA POPULAR — JANEIRO, 1964 — Pag. 7 SUA OFICINA NAO SERA COMPLETA SEM ESTE LIVRO! Sua oficina ird receber cada vex maior quantidade de aparelhos de transistor. Vocé j4 pensou nos problemas de reposico de semicondutores? Nem vocé, nem todos os seus for- necedores reunidos poderao possuir 9s milhares de tipos de transistores produzidos pela industria mundia! Por isso, Vocé tera que fazer enualmente centenas de substitui- ¢6es por tipos equivalentes Faga, porém, a substituicio certa — para evitar dificuldades técnicas © prejutzos. E a substituicdo certa esta sempre no Guia Mundial “Photofact” de Substituicio de Transistores — pre- parado pela equipe de especialistas de uma grande editéra de fama snundial, a Howard W. Sams & Co, Ine. (Publicagées “Photofact"), E! o mais idéneo, completo e atua- lizado manual de substituicao do mundo inteiro — e vocé agora o tem nesta étima edicao em portu- ues Sua oficina nao estaré completa sem éste livro! 8 — ELETRONICA POPULAR LOJAS DO LIVRO ELETRONICO Tio Ve Seneito, Trevess: do guia mundial de SUBSTITUGAD TRANSISTORES hd 13.600 ats dt trancistree trercance #1500 aubetiice pare ponveee Ref. n.° 600 — Sams — Gula Mundial de Substi- tulgdo de Translstores — Novissima edic&o, 128 paginas, brochura, em portugués. Preco do exemplar: Cr$ 750,00 Adquira 0 seu exemplar pessoalmente em nossas lojas ou pet de pedidos da primelra pagina desta revista). © pelo correl (use a férmula LS avider 39-3. ~ Sin fau'er K, Willa TS 6: Celka Postal 1101-2C-O0- End. Tel, OIPOLO - Rio de Janene a ae easeneneey JANEIRO, 1964 — Paz. § BU ALE NS i Cyd aan Ha atualmente mais de 20 000 tipos diferentes de baterias sécas. Vocé sabe como escolhé-las? Por JAMES JOSEPH OS cngenheiros eletrénicos de uma das maiores fébricas de foguetes dos Est dos Unidos acharam 0 caso “gozadissimo”, porém 0 mesmo nao aconteceu com o Cor- Po Médico do estabelecimento nem com o espantado paciente. Este nao achou a me- nor graca em ser a primeira pessoa a usar como curative (para um arranhio na per- ya) uma bateria! Esta bateria revolucionaria, produto tipico de nossa era espacial, tem a largu- va de cérea de 5cm e é constitufda de um material parecido com gaze, formado de itas de cloreto de prata, magnésio e iso- JANEIRO, 1951 — Pag, 9 lament ente de dgua. Nao se sabe com, uma delas foi bater 14 no pronto- socorro, Uma enfermeira desenrolou a “gaze” e com ela féz 0 curative, o que equivalia a uma tensao de 6V e material no valor de cérca de 20000 cruzeiros — antes que fésse descoberto o érro Sua falta, entretanto, é perdoAvel, se pensarmos nas formas estranhas pela qual hoje em dia a energia é armazenada. Ba- terias com aspecto de rolos de gaze, table- tes menores do que aspirinas (embora com energia suficiente para alimentar relégios, dispositivos de audicéo e circuitos minia~ ELETRONICA POPULAR — 9 GB Células de encaixe da Burgess (A esquerda, acima), especificedas em 3V, permitem que } ‘experimentador empilhe ¢ monte sua fonte de energia de zcdrdo com suas necessidad: especifieados em 1,5 V, 10 empilhados pelo proprio Discos de carbone € zinco (a direit febricante © colocedos om tubos A prova de vazamento, para’serem empregados em radios, f dispositivos de audi¢io e outros aparelhos portitels. | turizados), etc tunidades para de eletrénica abrindo novas opor- uso dos expersmentadores Por exempl — uma nova célula de (1,5-V) suporta temperaturas abaixo de ze ro, due antigamente condenavam as pilhas sécas a uma morte répida. O magnético ge- ra tanto calor quanto cletricidade, ¢ man- tém o interior da bateria aqueciso (¢ op: rando),-em temperaturas de até — 90° C Consequéncia: atualmente € possivel se operar equipamento portatil mesmo na ne- ye ou em grandes altitudes magnésio — pastilhas empilhaveis recarregaveis de niquel-cddmio permitem que vocé monte com facilidade sua fonte de ali- mentagio de acérdo com suas necessidades, para satistazer a qualquer projeto transis- torizado. Quatro pastilhas de 1,25 V, com terminais prateados, podem ser empilha- das (ligadas em série), simplesmente com- primindo-se os scus terminais encerad Resultado: uma bateria de 5V pouco maior do que uma borracha comum de apagar lapis. — novas baterias de material s6lido, do tipo de “pentéxido de prata e vanadio" constituindo eélulas de alta tensao e baixa corrente, fcrnecem 95V ocupando 0 espa- ¢o de 25cm de comprimento e 1,2cm de diametro, uma verdadeira pilha séca, no hhavendo possibilidate de congelamento. Aplicacao: fontes de polarizacao miniatu- tizadas para alto-falantes eletrostatico: —células de encaixe para circuitos transistorizados constituindo “blocos inter- ligaveis”: basta colocar em série dois con- 10 ~ ELETRONICA POPULAR juntes de 3,V para vocé obter 6V de ten~ S40, sob baixa corrente de consumo. A cespeito das disponibilidades mo dernas (e das possibilidades de miniaturi— zacdo) e da eventual aparéncia “exética”, | a eletroquimica das baterias sécas, que é 0 que as faz funcionar, nao mudou muita desde a célula de zineo e carvao produzi da por Leclanché, a “yové" da nossa pi- Ina comum de lanterna, surgida em 1868. Na verdade, nao houve modificacdes vadi- cais desde cérea de 250 ASC., quando os joalheiros de Bagda fizeram depésitos gal- vanoplasticos em jdias, inclusive em algu- mag que pertenceram a Cleépatra, por meio de baterias de ferro e cobre. ‘Vamos, portanto, ver um pouco 0 que ocorre com as baterias #'sécas”, que na verdade, em sua maioria, usam um eletré~ lito condutivo que nao € realmente séco, mas sim uma pasta tmida, TEORIA BASICA A base de tédas as baterias é @ acdéo alvanica, cletricidade gerada por intera~ {mica entre dois elementos diferen- tes (tipicamente, placas de carvéo e zin- co) separadas por um condutor quimico (um eletrélito). Se voeé ligar as placas de carvao e de zineo externamente, circularé entre elas uma corrente eJétrica. Dentro da bateria a corrente circula da placa ne~ gativa (zinco) para a placa positiva (car- bono), A medida que isto ocorre, a placa de zinco vai-se consumindo gradualmente. Tal reacdo quimica produz, na melhor hipétese, eérea de 1,5V. Esta célula bé- Baterias de niquel-cidmlo de alto rendimento, recarresivels, fabricadas pela Eveready (aci- ma, A esquetda), proporcionam allmentacio para mAquinas de furar portatels v sparadores de céreas vivas. A céluta de niquel-cidmio da Sonotone, tamanho D (centro), espetificade em 1,5 ¥, foi projetada para formecer saida constante em temperaturas de 40°C até 47500, As células tipo “botdo” de niquel-cddmio da Burgess (dircita) permitem também empilhiar células pars. projetos domésticos, sica simples ndo funciona satisfatoriamen- te. Bolhas de hidrogénio formadas no pro- gesso quimico cobrem as placas positivas, impedindo a corrente de continuar cir- culando. Os engenheiros tiveram, assim, que projetar eletrélitos complexos (e mui- tas yézes formulas secretas), que agem também como iespolarizantes, isto é, “es- onjas quimicas” que limpam ou absor- vem as bélhas de hidrogénio permitindo que a corrente circule. Um déstes despo- larizantes € 9 didxido de manganés (é uti- lizado normalmente um sucedineo sinti tico, mas sua’ finalidade absorvente 6 a mesma). Nesta era espacial e de transistores, as variacOes so radicais, e encontramos — eélulas de nfquel-cédmio, do tama- nho de pilulas, que podemos recarregar cérea de 500 vézes; — células miniatura alcalinas, com vi- da dez vézes maior do que a de baterias de carvao e zinco, e que, ao contrario des- tas ultimas, mantém sua tenso acima do minimo necessdrio 4 operacao do circuits até o final do consumo de sua energia ar- mazenada; — células “tipo reserva”; que podem ser guardadas por longo tempo (vocé pode colocd-las na prateleira por 5 anos ou mais) € que nao se desgastam nem fornecem ten- ‘fio enquanto nao sao enchareadas de agua. Sio ideais para transmissores de emergén_ cia, alarmas ou dispositivos de sinalizacao. “JANEIRO, 1964 — Pag. 11 Para cada tipo de aplicagao hé um ta- manho, forma, péso, vida ¢ relacéo volt= ampére adequada. O problema é saber qual a bateria a utilizar, quando e por qué, CELULAS DE CARVAO E ZINCO As pilhas “tradicionais” de baixo custo, _ de 1,5. nominais, atualmente sio forne- cidas no somente em suas formas con= vencionais (de 1,5V até cérea de 22,6 V, cilindrica; para cima, até 510 V, retangu— lar, em conjuntos multieelulares), mas também achatadas, em tamanhos miniatu- rizados, sob a forma de botdes ¢ pastilhas, Os menores botées (0,6cm de didme- tro) pesam apenas 7 gramas e fornecem i 1,5V. Algumas baterias constituidas de pastilhas empilhadas em fébrica atingem 22,5V. Ha um tipo de 13,5V ideal para circuitos transistorizados. As novas pastilhas retangulares da Burgess (seus cantos sao ligeiramente ar= f redondados) utilizam uma mistura de dié- xido de manganés (referido acima) “en- j “sanduichado” entre discos de carygo e zin= co. O “sanduiche"” selado é enrolado em Pliofilm. Um ponto de céra prateada nos lados negativo e positivo da pilha pro- porciona um perfeito contato “sem fio’ para empilhamento. As pilhas “empilha- das” (podem ser até nove) sdo enroladas em uma félha isolante de Mylar e forne= ne ELETRONICA POPULAR — 11 We 7 f : 3 ope PRGVAS GONTINUAS A 2006 | ‘Cxmaa oF 2129 (30004) a REPRESENTA 0 CONSUMO MEDIO ' DA LAMPADA PR2 | i | | | 19 = ial i PILHA TAMANHO D Bo eee DE _RIQUEL -CADMIO a ) # | \ Ph PILHA TAMANHO © GE Canvao E ZINC | PiLHA TAMANHO © | ALGALINA 10 — | 08 T = oal 2 RED Ee, ey HORAS DE SERVIGO Comparneso entre a vida Gtil de trés tipos de bateria stea, sob consumo do jeatrente Tip lativamente alto, tipico de lanterna, em operacto continua cidas sob a forma de células sécas redon- das ou retangulares, de 3 a 13,5V. Um disco tipico pode fornecer 15 mA. durante cérca de 14 horas, antes da ten- so nominal de 1,5V da pilha cair para cerca de 0,9'V, valor abaixo do qual a maioria dos circuitos nao funciona. ‘Uma nova célula de carvéio e zinco da Eveready, projetada para circuitos porta- teis transistorizados, “ensanduicha” a pla~ ‘ca de zinco negativa em dois “bolos” de mistura despolarizante. Envolvendo éste “sanduiche anédico”, e ligado a um invé- luero plastico que sela a célula, esta o co- letor catédico formado de uma camada condutora impregnada de carvao, metal e plastico. Resultado: mais energia armaze- nada, uma vez que a reagéo se processa nos dois Iados da placa de zinco. ‘Um dispositive tipico, do tipo de 6 V, fornece 15 mA durante cérca de 140 horas ‘pesando menos de 120 gramas. ‘As células de carvao e zinco, entretan- to, tém uma desvantagem em comum. Sua tensfio de saida vai caindo constantemen- te, A medida que fornecem corrente. Ao 12 — ELETRONICA POPULAR contrério delas, as eélulas Seas mais mo- dernas, do tipo alcalino, e recarregavel de niquel-cadmio, por exemplo, mantém a tensdo especificada quase até o fim da vi- da da célula. ‘Um engenheiro projetista jd disse: “te- mos que adaptar o circuito & pateria uti- lizada, € éste euidado tem que ser dobra- do se ela for do tipo carvao e zine’. A Curva tipica de vida de uma célula de carvao e zinco (ver grafico acima) zetia mostra por qué. A tensio da pilha de car vio e zinco cai com cada mA que solicl tamos dela, e também com a temperatura ‘Vamos supor aue o circuito que esta~ mos montando “puxe” 500 mA. Vamos supor também que os componentes nao funcionem se a tensao da bateria cair abai~ xo de 0,8V (isto 6, quando a carga normal de 1,5 V da célula cair para metade). Sste ponto de 0,8 V_é 0 de “corte” do circuito. (Lembre-se déstes dois valéres; sao éles que determinam a sua escolha de qualquer bateria, especialmente do tipo de carvao.) Conforme 0 grafico indica, se o seu cireuito esté “puxando” 500 mA, esta cé~ Yula ir cair abaixo da tensao de corte do JANEIRO, 1964 — Pag. 12 eat a gs wweesegats | mos ess lyroueea Socoava. es circuito com pouco menos de 3 horas de trabalho continuo; por outro lado, se o cir cuito puxar somente 2,5 mA, a célula ir operar quase 70 horas antes de ficar exau rida. - Eyidentemente, vocé ira necessitar de uma bateria com uma vida maior do que 3 horas para um circuito de 500 mA. Mas, para um consumo de 2,5 mA, esta bateria sera a ideal (inclusive do ponto de vista econdmico) como fonte de alimentacao por- tatil, Compreendeu a diferenca? Nao é qualquer pilha que serve. CELULAS DE MERCURIO Recebem éste nome porque seu ele- trodo positivo é formado de 6xido de mer- ciirio misturado com material condutor. Estas pilhas sdo mais dispendiosas e bas- tante mais pesadas do que os tipos de car- vo e zinco. Embora sua tensao inicial se- ja ligeiramente mais baixa (1,35 V, em comparacéo com 1,5 para o tipo de car~ vo e zinco) apresentam as células de mer- ctirio a grande vantagem de ter uma ten- sao de saida relativamente constante ao longo de téda a sua vida. Vocé comeca de uma tensao inicial menor, mas realmente obtém mais poténela a longo prazo. Na verdade, cérea de 80% da energia elétrica armazenada na célula de mercirio é for- JANEIRO, 1964 — Pas. 13 VALYULA OE ESCAPE DE ALTA PRESSAG CAIKA DE ACC. TERMINAL INOXIDAVEL Satie) SEPARADOR De ACTA TEMPERATURA DE CONTATO As novas formas e tamanhos das baterias im= plieam em novas téenicas de enyoltério, As células cilindricas (aclma, a esquerda) so enroladas, enquanto os tipos de alta corren= te (aeima) necessitam de construcio especial para compensar os efeitos de altas tempera turas © tensbes; as duas unidades sto fabri- cadas pela Sonotone, AS células alcalinas da RCA (@ esquerda) parecem unidades comuns de lanterna, mas sio muito superiores is suas equivalentes de earvao ¢ zineo necida antes de ser atingido o ponto de corte, em cérea de 0,9V. : © tipo Hg-312, “botfio”, da Burgess, é uma célula encerrada em um invélucro de aco, sendo ideal quando a regulacao de tensdo é importante. A capacidade de ar- mazenamento de energia déste tipo minia~ turizado é calculada em 36 mA-hora, sob um consumo de 2 mA, As eélulas de merctirio {ém duas gran= des desvantagens. Nao recarregaveis ¢ funcionam mal mesmo em temperaturas néo muito frias; abaixo de 5°C a célula fi- ca “adormecida” (ela opera melhor entre 20°C e 45°C) temperaturas mais ele- vadas o eletrdlito da célula comega a eli- minar gas; quando exposta a um aqueci- mento direto, ela pode explodir. CELULAS ALCALINAS Capaz de proporcionar altas correntes de saida com tamanhos reduzidos, a cé- Jula alcalina pode fornecer até ampéres, quando seu circuit portatil precisar déies. A placa positiva alcalina de manganés, 0 anodo de didxido de zinco e o eletrolito de hidréxido de potassio se combina pa ra fornecer uma baixa impedancia inter= na, resultando em uma alta corrente de (Continua a pag. 42) ELETRONICA POPULAR — 13 CUIDADO :COM Ajuste a iluminacdo do ambiente de acérdo com suas necessidades. For ROY E, PAFENBERG FIO PARA O FUSIVEL DA. REDE GA ain B—INTERCONECTORS ‘COMUM FIO PARA . LAMPADA Circuito simples, que pode ser utilizado apenas com limpadas incandescentes, em- prega um retificador de mela onda’ para emortecer # luz. LAMINA, INTERCONECTORA 14 — ELETRONICA POPULAR! (COM 0 auxilio desta montagem relativa- mente barata e extremamente simples voeé pode adicionar um interruptor de con- tréte de nivel de iluminacao em sua sala, nao somente contribuindo assim para uma maior economia de energia elétrica — 0 que é especialmente util nesta época de namento — como também obtendo io em sua conta de luz, Observando-se o diagrama esquemé- tico podemos ver que o interruptor CH2 da chave dupla CH1/CH2 serve de cont geral, ligando e desligando a iluminacao © interruptor CH1 tem uma finalidade di- ferente: quando esta aberto, o retificador Ret 1 fica em série com a lampada, Em consequéncia. a tensao ce linha é retifica~ da, sendo aplicada energia a lampada so- mente durante metade co tempo. Resul- ESSES WATTS tado: uma iluminaco amortecida Ao se fechar CH1, o retificador Ret 1 é pésto em curto-circuito, sendo aplicada a tensio da réde a lampada de forma completa, Re- sultado: intensidade luminosa normal. E’ facil obter-se diodos retificadores de sili- cio especificados para 2A. com tensdo in- versa de crista de 200 V ou mais, Em gual- quer loja de artigos elétricos vocé podera cbter uma chave interruptora com dua alavancas para caixa de 4 x2, conforme pode ser visto pelo desenho. Se sua caixa for de outro tamanho, ou se houver outros interruptores para outros fins, voe$ pode- r4 adquirir outros tipos de chaves inter- ruptoras. As chaves duplas j4 vém com os ter- minais de um dos lados interligados, em (Conelut & pix. 28) A chave interruptora completa Cesquerda) es- t& pronta para ser ins- taleda na parede (direi- ta), Se fOr necessari> utilizar © suporte meta~ lico de latio, reduza-o 29 minimo tamanho pos- sivel, ¢ cubra com fita Isolante 2s partes “vie jas” para evitar curto- tos com a calxa na Parede. A ressonancia do vainel ha muito temvo constitui um proble- ma, especialmente com sonofletores do tivo refletor de graves. CONSTRUA O “SANDUICHE-FLETOR” APRESENTAMOS aqui um sistema de alto-falantes que se compara aos melhores que vocé pode encontrar. O material da caixa é extraordinariamente nao res- sonante; a caixa propriamente dita ¢ de baixo custo e facil de construir com ferra- mentas simples. Nao obstante, tem uma 6tima aparénela; téo boa, na realidade, que yocé nao ficard tentado a escondé-la atrds de cortinas na sala de estar, uma vez acabada. Instale um alto-falante de boa qualidade, de 30 em (12"), € o som obtido seré magnifico. Podem ser construfdas boas caixas sonofletoras com compen- ado comum#mas 0 tipo de “sanduiche” usado aqui tem diversas vantagens. Para s6 citar uma, trés diferentes espécies de materi:| empilhados juntes, formando um “sandufche”, tem muito menos pro- babilidade de apresentar uma ressonancia pronunciada do que di- ‘versas camadas do mesmo tipo de material. B verdade que uma fixacao adequada é capaz de limitar a vibragdo do paine] em caixas de compensado convencion aqui nés fomos ao coracdo do problema utilizan~ do materiais que sio inerentemente mais “mor- tos” do que o compensado. O Eucatex acts" sdzinho, adicionado a0 compensado, é mais efi- ciente em amortecer vibracoes do que um sim- ples reférco. E, se observarmos os desenhos e fotografias, veremos que esta caixa, afinal, ainda fica mais firme. Vocé pode escolher diversos tipos de m rial para a cobertura externa déste sono Em nosso caso, utilizamos compensado de encerado, porque foi o que pudemos adquirir com mais facilidade a baixo custo. Entretanto, muito trabalho sera eliminado se vocé comprar com- pensado j4 com acabamento. O custo final a: eaixa sed determinado pela sua escolha da ma- deira ¢ do tipo de pés. COMO FAZER AS TRES CAMADAS a : Por Se os materiais empregados parecem mais adequados para a construcdo de casas do que DAVID B. WEEMS. JANEIRO, 1961 — Pag. 15 ELETRONICA POPULAR — 15 A montagem do sanduiche - fle- tor € semelhan- te A de uma ca- sa: comeca pela | armacio de ma- deira. © Euca- | das de lamina- do de 1k de ro- cha coladas_ Pregadas néle, conforme se na figura abaixo 3 ] Alguns tipos de adesivos devem ser aplicados as. duas superticles. © método exato de aplicacio da cola ira variar de aeérdo com a sua marea, de maneira que é necessirio ler cuidadosamente 25 instrucdes na lata e obe- | dect-las. para ") obter os metho- | tes resultados. As placas de ‘compensado sio coladas, mas nfo pregadas no lugar. De- | da, seré neces- || sitio aplicar al- | uma presso na chapa até aue a cola seaue de caixas de alto-falantes, o mesmo iré ocorrer com 0 método de construcao, Vo- cé tera que comecar fazendo uma armacio e partir dai. Por esta razdo, quaisquer equenos erros ou cantos malfeitos nos primeiros estégios da construedéo néo tém muita importaneia, porque no iréo apa- recer no produto acabado Nao corte todas as pecas de uma vez, mas obedeca & sequéncia das etapas que apresentamos aqui, embora_parecam arbi trarias, a primeira vista. Vocé ira verif car que as dimensdes das diversas partes nao séo muito exatas, porque a cola ocupa algum espaco entre as camadas, ¢ nem to- dos utilizam 0 mesmo tipo e quantidade de DETALHE 00 ESPAGADOR: DA ARMAGAO {/——»s—___ 1 . a= ep ® © espacador da armaefo (dentitieado co- mo parte Ado desenho da direlta) é cons. tituido de dois pedacos de madeira de 19m (4”) de largura eolocados juntos, cola. O importante 6 que cada peca cubra © que deve cobrir. COMO COLAR E PREGAR Cole e pregue a armacao primeiro. Depois pregue o Eucatex acjistico na se- guinte ordem: frente, topo e fundo, lados. Esta ordem permite que 0 t6po e fundo ul- trapassem a chapa da frente, e que os la- dos ultrapassem tanto a parte da frente como 0 topo e o fundo. Coloque o lado enrugado do Eucatex sem acabamento pa- ra dentro, e certifique-se de utilizar pre- gos especiais para éste tipo de servico que seguram muito mais firmemente do que 0s pregos comuns. Em seguida aplique a cola; depois pregue 0 laminado de 1 de rocha na mes- ma sequéncia do Eueatex, Ha muitos ti- pos de adesivos disponiveis para esta pécie de trabalho. Alguns, chamados colas répidas, se fixam firmemente ao simples contato. Outros sio mais lentos na seca- gem, tendo a vantagem das partes pode- rem ser deslocadas para sua posic3o cor= reta depois de feito 0 contato, Ambos sio satisfatorios, mas os métodos de aplicacdo e fixacdo do adesivo indo depender da marea que voeé tenha escolhido. A quan- tidade de cola ira depender também do ti- po, mas vocé ira provavelmente necessi- tar de pelo menos uns dois quilos, Parte € aplicada em apenas uma superficie, par- te em ambas; parte em superficies largas JANEIRO, 1964 — Pag. 16 A armacio para o sanduiche- fletor € constituida das partes © (A) até (&), constituindo a pri- meira etapa ma sua montagem, Deve ser montada exatamente como esté na figura, e tornada {Go rigida quanto possivel por melo do emprégo de bastante cola e pregos ou parafusos. € parte em beiradas estrei- tas. Leia tédas as instrugdes na lata e siga-as exatamen- te, se voce deseja obter re- sultados satisfatérios. Apés o laminado de la de yocha estar em seu lugar, vocé podera cortar a parte frontal de compensado e depois cola-la_e pregé-la. A propésito, nao sera difi- cil obter fothas de compen- sado para a frente, os fun- dos ¢ a parte inferior a partir de uma félha de 1,20 X 1,20 m, se vocé distribuir bem os tamanhos antes de serrar. Evidentemente, é necessario fazer medidas aeuradas de cada peca a ser cortada antes de iniciar a operacdo propriamente dita. © fundo pode agora ser montado com chapas_ de Eucatex, laminado de 1a de rocha © compensado. Este sanduiche eg. particular & simplesmente colado e pre- 840 ee Na tabela abaixo vemos as dimensées apro- ximadas de cada uma das pecas empregadas. ‘Os yalres numéricos sio apenas aproxima- dos, uma vez que os tamanhos yerdadeiros podem varlar um pouco, A chapa do fundo sera idéntica para os trés materials, com 55 5 Stem. ‘TABELA APROXIMADA DE DIMENSOES (cm) Material ae at oe coe e Bucatex ........ eins! . 56 84 35 ae 35 56 35 56 Laminado de lé de rocha 0, 58 8S Compensado de pinho .. Ce 50 Compensado de madeira dura . a JANEIRO, 1964 — Pig. 17 oe Uma das alti- mas etapes na montagem do senduiche - fle- tor é = metala- eo do alto-t Tante ¢ 2 colo- cecio do funda em seu lus © senduiche- fletor foi proje- tado especifica~ mente paraem- prégo com alto~ felante de 30 em (12), © contrdle do alto-felante de agudos pode ser instalado na chepa inferior, conforme esta deserite no tex- to, e pode ser visto ma foto A esquerda. © sonofletor, uma vez termi nado, tem uma aparéneia _exce- lente, valorizan- o qualquer sa- Ie de estar, € podemos dizer que 0 seu de- Sempenho & “um bocado bom!” gado, mas é vantajoso aplicar pres- sao néle por meio de algo pesado Use aqui pregos ntimero 3, que devern ser cravados a partir do Eucatex para fora. Se houver qualquer tendéncia dos pregos em atravessar o fundo, de- verdo ser pregados com uma ligeira inclinacao. ALTO-FALANTES E PORTICO Qs oriffcios para o alto-falante e i © portico devem ser cortados antes de vocé pintar a frente de préto, pois, de outra forma, as extremidades do la- minado de 1a de rocha irao aparecer como uma auréola branca, brilhante, por dentro do pano ortofénico. Caso vocé se esteja perguntando por que o tamanho do portico nao corresponde & area exata sugerida pe~ Jas tabelas usuais, justificamos isto pelo fato ter éle sido baseado nas especificagdes da Electro-Voice Ao escolhermos éste tamanho, considera- mos 0 rendimento assim como a faixa de graves desejada Na verdade, com um alto-falante Electro-Voice 12TRXB, o tamanho do portico ndo é tao erftieo quanto com outro de qualidade inferior, A ressv- naneia de graves déste alto-falante é muito baixa e nao apresenta proble- mas por si mesma, de maneira que os outros fatéres tém mais importincis neste projeto de refleteg de graves. Naturalmente, se forem utilizados ou- tros alto-falantes, o tamanho do pér- tico deve ser feito de acdrdo com as recomendacées do fabricante. Uma abertura menor, de ape, 100 em*,, ira permitir uma “sintonizacdo” do sandufche-fletor de um modo mais exato, mas com menor eficiéncia © ACABAMENTO © compensado do fundo deve ser colocado em seguida, sobrepondo-se chapas laterais e frontal. As per- nas podem entao ser colocadas, para protejer os Iados quando vocé deslo- car 2 caixa, Agora meca ¢ corte as placas laterais de compensado, to- # mando euidado para que tenham as dimensées exatas correspondentes & caixa. Quando no ligar, devem so- brepor-se, fazendo com que nao se- — jam vistas as placas laterais do la- minado ja instaladas, e as bordas do compensado frontal e do fundo. As chapas de compensado laterais deyem ser fixadas sem pregos. Com a maioria dos tipos de cola existentes sera necessario colocar um péso ou JANEIRO, 1361 — és. 18 7 FUROS DE Fan Num cIRCULO DE 292mm DE S 6 DiAM. Vemos no disgrama acima » localizacio do orificio do alto-felante ¢ do pértico. Lem- hre-se que 28 dimensdes sio"aproximadas, uma ver que zlgumas das medidas ya. Flam com 2 espessura de seu “senduiche LISTA DE MATERIAL 10m de madelra de 45 x 41mm (qual- quer tipo desempenado e livre de nés) A ser coftado da seguinte maneira: outro tipo qualquer de pressao s6bre cada peca, até que a cola seque, ima ver fcitas as chapas laterais, cor- te @ instale a tampa de compensado, to- mando cuidado para que elas se encaixem " diretamente, © cubram os bordos superio- res das chapas laterais e frontal. Neste ponto é uma boa idéia efetuar a pintura, Se € que vocé pretende pintar o seu mé- vel, para que ni ia tinta sébre o pano rtofénico. Naturalmente, se vocé j uti- lizar compensado com acabamento, éste trabalho sera desnecessario ¥ Ainda resta in: a 0 contréle do r rodutor de agudos no painel posterior, 280 vocé utilize um conjunto que dispo- nha déste dispo: ‘0, como € 0 caso do Electro-Voice 1 ‘B por nds usado, Em virtude da espessura do sanduiche, sera _ necessério fazer um cireulo na camada in- " terna do Eueatex para que se instale ali ‘corpo do potenciometro. INSTALAGAO i. Uma ver terminada e montada a cai- xa, voce Beiservardyatic © sanduiche-fletor 6 tras de 222mm para espacadores (A) | 6 tiras de 305mm para espagadores (A) 2 tiras de 521mm para bragadetras in- termediirias (B) 4 tiras de 559mm para pecas cruzacag @e cima e de baixo (C) 4 tiras de 600mm para es lados (C) 4 thes de 222mm. pura os eantos (2) eapa de Bucatex de 12mm de espess- za com 120 240m ehape de laminado de 1d de rocha (ver N.R.) de 98mm com 32 x 240m hapa de compensado de medeire dute de 6mm, com 088 3 240m chapa de componsado de pinho de @ milimetros com 1.20 xc 120m 3m ae modus 1 alto-faiante de,alta-tideltdade 46 Sem (Blectro-Voice 2TRXB ou equivalents} 4 parafusos:para’@ alto-falante, de 7,5 em x 48 mm! . 24 parasuwos de madelma n.0 10 x Sem de cOmprimento pata, 6e fundos 4 wtz0s ae cola (ver texto) Ys qullo de paratusos exfitsia n° 5: pase Bucatex *4 quilo de parafusos especiats n.° 3 para | Diversos: pano ortofbnico, per foi tornando-se cada vez mais pesado (afi- nal de contas, uma das razdes do laminado de li de rocha foi sua densidade!), Em consequéncia, vocé talvez prefira nao apa~ rafusar a tampa dos fundos definitivamen- te no seu Ingar até que a caixa tenha sido colocada em sua posi¢o definitiva, A bra- cadeira que passa por tris da armagio tem por finalidade ser exatamente uma braca~ deira, mas com o fundo removido constitui uma excelente “alga” para ajudar no tran: porte. ‘ ‘Uma vez instalado o alto-falante na eaixa, mesmo sem) qualquer outro trata- mento, néo tivemos qualquer problema de “coloragéo”. Nao ha divida que isto foi_ parcialmente devido & montagem com trés _ camadas, porque muitas caixas forradas de Eucatex apresentam uma sonoridade “agu= da”. Mesmo assim, sera aconselhavel ta- zer um enchimento com algodéo em rama, espuma de plastico ou féltro, A Electro- Voice recomenda papeléo com espessura — de 5m nos trés lados, mas recomenda que nGo se utilize 1a de vidro, que pode entrar (Conclui a pag. 42) -* ELETRONICA POPULAR — 19 — A frequéncia e intensidade do sinal resuitante (e, em consequéncia, da combi- nagéo LC) podem ser medidas em um re- ceptor de comunicacdes equipado com es— simetro (“S meter”). Este sera um méto- do ideal para sintonizar dois circuitos LC na mesma frequéncia, ajustar um circui- to LC para maxima saida em uma dada frequéncia, ou uma série de outras pro- vidéncias que yocé poderé imaginar! Os detalhes de construcao dados abai- xo permitirao veproduzir nossa unidade, mas 0 circuito ira funcionar igualmente bem se feita a fiacdo em um pedaco de tabua perfurada, de maneira conyencional. A MONTAGEM Em nosso caso o transistor TR1 e os capacitores e resistores foram instalados num painel de formica de 13 x 38mm. Este painel, juntamente com as 4 pilhas que alimentam a unidade, foi instalado em um tubo plastico de 7,5 em de comprimen= fo com um didmetro interno de 16mm. Faca no painel de férmica uma fenda um potico mais larga que o corpo do transis- tor ¢ instale nela 0 transistor, com 9 lide 4 de base para um dos lados e 0 de emissor € coletor para o outro. Os capacitores C1 C2 sao colocados do lado da base, no painel, e 0s resistores R1 ¢ R2 do lado do coletor. Os lides de todos os componentes passam por oriffeios feitos na formica, os A CAPSULA DE R. "ha Por I, C. CHAPEL Determine a frequéncia, sem calculos, ao fazer sin- tonia dos circuitos LC. ESTE pequeno “arranjo” é provavelmen- te uma das pecas de cquipamento de prova mais fora do comum que vocé ja viu, mas uma vez montado ‘vocé iré con- sidera-lo tao util quanto “diferente” A capsula de R.F. é basicamente um oscilador de R.F. alimentado a bateria, transistorizado, no qual falta o circuito tanque LC, Nao é diffeil adivinhar que sua finalidade é alimentar combinacdes bobi- na-capacitor experimentais. Basta ligar qualquer circuito bobina-eapacitor em pa~ ralelo (com ressonancia entre 4 e 40 Mc/s) na “eépsula”, e vocé passa a dispor de um pequeno transmissor de radio. 20 — ELETRONICA POPULAR * quais so utilizados como texminais si dagem. Um pedago de latéo chato, montado em uma das extremidades do painel e fi- xado por uma arrucla, funciona como con- tato positivo da bateria, Para o contato negativo (que também serve como mola para fixar as pilhas de meretirio) dobre um outro pedaco de lat&éo conforme pode ser visto na parte de cima da fotografia da direita. we. VERIFI CAgOES PRELIMINARES Antes de instalar a8 células de mer curio e © painel no tubo plastico vocé po- dera desejar examinar o funcionamento da é unidade. Com esta finalidade, ¢ conve- niente utilizar um par de baterias co: de lanterna (pilhas séeas) ligadas em rie para constituir uma fonte de 3V. Pro- visoriamente ligue as baterias aos conta- tos apropriados da unidade, colocando 0 medidor de 0-1 mA em série com um dos « JANEIRO, 1964 — Pig, 20 % LISTA DE MATERIAL TRI — Transistor 2N1600 a BL — Resistor de 34 W, 680000 Q R2 — Resistor de \> W. 1200 0 G1 — Capecitor de papel metalizado de 0.01 Fi 8 tensdo néo 6 critica 2 —'Capacttor de cerfmics de 22 uF: tensio nio é critica BI — Bateria de 5,4, formada por 4 pl. Thas de mercuro em série ow outro dis- positivo adequada, tal come 4 pilhas ti- po lnplselra de 15, em série, Quanto menoF 6 tamanho das plinas, mais com- net poderd ficar o dispositivo = tube plistice de 78 em de comprimen- toe 16mm de diémetro interno, para 0 cus de utilizar pithas de mereurio. Ca- 50 a8 pilhas sejam malores, adotar um tubo de pléstico adequado, ow outra so- mack a 1 pedago de férmica de 13 5¢ 38mm 2 garras jacaré Diversos: pedago de latéo pera eontato “da Daterla, arruelas, fos, ete. lides. Vocé devera obter uma leitura des- » prezfvel, ou nenhuma leitura. ¥aca agora um circuito paralelo cons- tituido de um capacitor e uma bobina, ¢ ligue-o nos pontos do circuito onde as gar- ras jacaré sero posteriormente instalad BOAPSULA OF RF mo : BF 6 Anti Sear ‘tao deyem ser colocadas no (estas garras ircui que todo 0 trabalho esteja ‘) circuito at | entrar em ressonancia em uma frequéncia dentro de 4 a 40 Mc/s, que é a faixa da” - eépsula. Tao logo éste circuito tanque es- ¢ aqui é optativa, podendo ser feltos outros arranfos colocamos a wnidade em um tubo plistico eo espaco que nio foi ocupado pelo cireuite fot sroveliado velay 4 pllhag de mercitio. Togerio esas se aubsttutéas por pitas po Japistra °° SS Scomins, mas neste aso 2 montagem ficard um pouco mafor, ‘ PARA 0 ol PARA © CIRCUITO EM PROVA, ‘GARR dacaré ODER) iro deve in- teja no lugar, 0 miliam de cérea de dicar um consumo de b: 400 uA (microampéres) Se o consumo estiver correto, verifi- que ge 0 cireuito est4 oseilando. Isto pode ser feito acoplando o terminal de antena de seu receptor de comunicacées, ou me- didor de intensidade de campo, a extre- midade de-coletor da bobina tanque ex- perimental. Uma vez confirmada a os Jaco, vocé podera exeeutar a montagem final! MONTAGEM FINAL ay Monte as 4 pilhas de mereurio em sé- ic (com todos os terminais positives apon= Em nosso caso $ & > : tando na mesma direcdo) e coloque a ex- tremidade positiva do conjunto ligado ao contato positivo chato de lato, no painel ‘de formiea. Coloque o contato negativo na_ outra extremidade da bateria e coloque 0 (Conelui A pag, 50) ELETRONICA POPULAR — 2t € an - LAMPADA 1 FOTOMETRO COM CELULA DE SELENIO AAS baterias solares ou, mais apropriadamen- te, as células fotelétri- cas de selénio e silicio, vém encontrando gran- de aplicacio . nos pro- gramas espaciais, devi- do & sua propriedade de gerar quantidades uteis de energia clétrica a partir da cnergia irradi Os fotometros comuns, utilizados pelos foté~ grafos ha muitos anos, também aproveitam esta propriedade da_pelo Sol Atualmente, hé células fotelétricas de selénio de custo accssivel, e muitos técni- cos e experimentadores vém-nas utilizan- do em diversos dispositivos fotossensiveis. Nao é dificil montar e calibrar um medi- dor de luz, utilizando-se esta célula como fonte de energia, Em nosso caso, fizemos um medidor déste tipo para efetuarmos medidas de comparagao da safda luminosa de cinescépios utilizados em televisores. Pode éle também ser usado para ajustar og niveis de luz em microfilmagem. Uma compreensio das caracteristicas Berais da célula possibilita-nos melhor construir, calibrar e operar com sucesso 0 “medidor de luz. O significado de alguns t@rmos fotometricos utilizados normalmen- te foi também inclufdo aqui, para bene- (22 — ELETRONICA POPULAR FIG. 1 — Podemos obter relacies de luz d= 1:2, com boa precisio, por melo de duas Mmpadas ine candescentes equilibradas Projeto de um fotémetro simples e processo de ca- librac&o que permite me- dir uma grande varieda- de de intensidades de luz. Por _A. A. MANGIERI CELULA ‘DE >> ELENIO e ficiar o leitor que nao esteja familiariza— do com esta técnica, Re ~ s FOTOMETRIA As células de selénio so normalmen- te fornecidas juntamente com uma especi- ficagao do fabricante, que diz que uma cé- lula comum média produ uma determi- nada corrente sobre uma determinada r sisténcia de carga e sob um valor especi- ficado de “lux” de iluminaecio, Assim o “lux” 6 a unidade escolhida para medir iluminacao, embora haja outras classifica- goes também usadas. Os paises de linha inglésa utilizam 0 “footcandle”, A relacio entre estas duas unidades 6 a seguinte: 1 Jux = 0,0929 “footcandles’s A luz pode ser encarada como um flu= / xo de energia radiante, ou um fluxo lu- minoso. Chamamos de “lumen” & unidade de quantidade de fluxo luminoso, O “lux”, Por sua vez, é uma unidade de iluminacao, JANEIRO, 1964 — Pag. 22 ~ a correspondendo a “um lumen por metro. quadrado” ¥ Imaginemos uma esfera tendo no cen tro uma fonte luminosa irradiando 12,56 lumens de fluxo, e com um metro de raio. Esta esfera tem uma superficie de 12,56 m*. Cada metro quadrado de superficie rece- be, portanto, um lumen por m:, isto é, uma iluminacao de 1 “lux”. Imaginemos agora que a esfera seja aumentada, ficando com um raio de 10m. A sua superficie inter- na continua recebendo os 12,56 lumens de fluxo irradiados pela mesma fonte lumi- nosa do centro. Sua superficie total, en- tretanto, é agora de 1 256m’, ou seja, cem vézes maior, Cada m*, em ‘consequénei: recebe 1/100 de lumen, ou seja, havera uma iluminagao de 1/100 de lumen por m’, isto é de 1/100 de “lux”. Este exemplo demonstra a lei de ilu- minagdo chamada do “inverso do quadra- do da distincia” e¢ que ¢ expressa por I = kP/r", onde I é a iluminacao, P o flu- xo luminoso irradiado, e r a distancia, sen- do k uma constante, que depende das uni- dades empregadas. Esta lei do inverso do quadrado das distancias mostra porque a iluminacao I diminui rapidamente a me- dida que a distancia aumenta. Se forem utilizados refletores para concentrar a luz em uma determinada direcdo, ou se a luz no se irradiar de um tmico ponto lumi- noso, a lei ndo pode ser utilizada nesta forma simples que apresentamos. _ CARACTERISTICAS DAS CELULAS @ DE SELENIO Examinando-se uma célula desmon- ame cane ‘que a superficie das pla- metalicas suporta uma fina camada de selénio, ative, Para “proporcionar melhor contato elétrico ha uma faixa prateada FIG. 2 — Saida da fotocélula de se~ lenio 5 iluminagio, utilizando uma unidade 8-5, da International Rect. nesta tiltima camada. A base propriamen- te dita constitui o outro terminal. A saida da célula 6 levada diretamente a um mi- crozmperfmetro C.C. de alta sensibili- dade ; Raios de luz visivel, e também ultra— violeta, fazem com que a célula de sclé- nio produza uma tensio ¢ corrente de sai- da. Como os raios ultravioleta nao ajudam @ visdo, podem ser exclufdos da célula por meio de um filtro adequado. As lam- padas ineandescentes comuns, utilizadas em casa, ndo irradiam luz ultravioleta e, em consequéncia, no ha necessidade de filtro de correcdo, exceto no caso em aue a fonte luminosa seja rica déste tipo de irradiagao. Os dados fornecidos pelo fabricante asseguram que a corrente de saida da cé- A céluia flea _montada entre Gols pedacos de material isolante, como esté epresentado acima, 190 Tos 5 JANEIRO, 1964 — Pie. 23 — 3 lula é linear em relagdo a uma ilun variando de zero até cérea de 10 000 “lux”, quando a resisténcia de carga é 0. Entre- tanto, devido & resisténcia do medidor, a curva caracterfstica néo pode ser linear ’a0 longo de tio larga escala de variacao. A resisténcia interna de uma célula propria- mente dita ¢ também alta com niveis de luz baixa, caindo apreciivelmente quando éste nivel se eleva. A relacao entre a 1 sisténcia de carga e a resisténeia interna da célula varia bastante com a intensida- de da luz, resultando em uma curva ca- racteristica n&o linear Cada célula é fornecida com a especi- ficaefio do fabricante, que informa a cor- rente de saida sobre uma carga de 100 @, Sob uma iluminacao de cérca de 1000 lux (na verdade, 100 “footeandles”, 0 que cor responde, exatamente, a 1076 lux). A cé- Iula B-5 da International Rect., por exem- plo, tem uma corrente de safda, nestas co! Wicdes, de 220 WA, Este ponto é loeado uma f6lha de papel grafico © esta indica- do como ponto “A” na Fig. 2. Se tracai ‘mos uma linha reta do ponto A até a gem, teremos a “curva 1” que serd com- parada com os resultados obtidos em pro- va. Naturalmente, bastaria dispormos de um fotdmetro de laboratério para resol- ver o problema de calibraco na nossa uni- dade, mas, infelizmente, na maioria dos casos, tal medidor nao é disponfvel. Em. consequéncia, temos que partir dos dados do fabricante para estabelecer um ponto _ conhecido na curva. Como proceder para calibrar o medi- dor para niveis de luz muito acima de 1 000 24 — ELETRONICA POPULAR * = Célula instatada em um cu Wigte del antease aactet Scu tamanho ¢ de 4em de | comprimento” por 14sem ¢° Targura, com ‘uma ‘area fo- tossensivel de aproximadss | mente 4em=. E’ tambem pos- sivel utilizar uma eélula 3a ‘montada no suporte, formce!- da. comercialmente. ee, lux? Como a resisténcia do medidor afeta a curva? Qual a resisténcia que deve ser adieionada em série ou paralelo com 0 me- didor para que sua deflexio maxima cor- responda a um determinado numero de lux? A resposta a todas estas perguntas pode ser encontrada por meio da prova de relacao de luz que descreveremos a se- guir. CONSTRUCAO E CALIBRACGAO Para montar a la podemos usar qualquer arranjo adequado, Nas fotogra- fias vemos uma célula B-5 montada entre duas pecas isolantes. Fizemos uma aber- tura na peca superior para que téda a area ativa da célula fique exposta a luz. Fi- tas de cobre, estreitas, foram arrumadas para ligar as conexdes da célula a um par de terminais instalados na extremidade in- tener. Um cordao de eérca de 1m com- pleta as conexdes do medidor. © Ieitor, naturalmente, poderd utilizar outras mon= tagens. Deve'ser tomado 0 méximo cui- dado para que téda a drea ativa 9 posta, assim como para evit®r danos s6- bre a camada de selenio. O contato deve ser feito sobre a fita prateada no sélénio, ae © nao sobre o a propriamente _ Para a célula Be5 & a iente 0 liamperimetro especificado, de 0 a1 mA. Normalmente um medidor déste tipo tem cérca de 55 @ de resisténcia. Sendo esta resisténeia menor do que o valor de carga de 100 $2. especificado pelo fabrieante, te= remos a corrente de safda sob a ilumina- co de 1000 lux aumentada de cérca de~ 1 ou 2%. Se for utilizada a célula menor, B-2M, sera sutleente. om medidor de 200 nA. Em geral, um medidor de 200 uA tem cérea de 350 @ de resisténcia, acarre~ tando uma redugao de cérea de 4% na cor- rente de safda sob 1.000 lux. Se vocé puder adquirir um medidor dé bea preciso, com uma escala larga, po- der4 ‘obter leituras mais precisas. 1” pos- sivel utilizar as escalas de corrente dos multimetros comuns, mas nfo mude de es- cala, porque cada tma delas apresenta uma femtiten pty ty VITAM te INA L ; PARA. 0 SEU “AMPLIFICADOR FAMINTO" i Por KARL ANDERSON SE vocé esticar um pedaco de elistico, éle fica mais estreito, Se vocé “esticar” 0 ganho de um amplificador, com um cireui- to “faminto”, 0 mesmo ocorre: sua respos- ta de frequéncia fica mais estreita, O am- Plificador ‘faminto”, apresentado anterior- mente nesta revista, (Eletrénica Popular, Vol, XIII, n.° 2, agésto de 1962) tem um Banho de cérca de 25.000, mas apresent um limite de frequéneia de cérca de 2501 ¢/s. Embora isto seja suficiente para tran: mitir a voz humana com clareza, a mu- sica que for amplificada por tal equipa- mento perderé uma grande parte de seus agudos. Adicionando-se um pouco de vi tamina “L”, entretanto, a resposta de fre- ~ auencia desta unidade pode tornar-se equi- valente & de um amplificador de custo muito mais alto. Na realidade, a resposta de alta fre- quéneia do “circuito do amplificador ta- © minto” é fortemente limitada exatamente pelo unico componente que é responsavel Pelo seu tremendo ganho: o resistor de pen, R2. Devido ao valor extremamente alto déste resistor, a maior parte dos si- nais de frequéncia acima de 2500 c/s é levada para a massa pela capacitancia das is @ distribuida. Colocando-se um ever Textor a= se — a JEL? TeRMiNals DE v2 © indutor (“L") em série com o resistor, cancelamos éste efeito. O valor adequado de indutancia ira depender do» valor da capacitaneia distribuida em seu amplifica- dor particular, mas caira provavelmente entre 20 e 50 wH © (175:74) ‘A adicio da vitamina “1 no “amplificador faminto” ir melhori-lo consideravel- mente. © diagrama apre- MASSA DO FTE +8 @50V) 7 sentado a esquerda 6 exata- mente idéntico ao anterior, exeeto pela adicio do indus tor “L". 0 controle ae ga. TEER nho optativo ett indicado em ea pontilhada, eav MASSA DA FONTE _ELETRONICA POPULAR — 25 um essimetro- Agora qualquer um versatil | pode medir a in- tensidade de sinal relativa com seu re- ceptor de ondas curtas ou de amador. Por GE 0 seu receptor de comunicagbes nfo for equipado com um essimetro, vocé estara perdendo mais do que algumas oportuni- dades de fornecer a seus correspondentes uma informacéo acurada da intensidade do sinal. Realmente, por um lado, a possibi- Udade de medir a intensidade de campo ajuda nfo sdmente a sintonia do receptor como também facilita a calibracao € ou- tros ajustes do aparelho. Por outro lado, um receptor equipado com um. essimetro automaticamente se transforma em um in- dicador de intensidade de campo e, assim stitui um grande auxiliar para a sin- dos transmissores, avaliacio do de- sempenho de antenas, ete © essimetro descrito aqui pode ser li- gado a qualquer receptor sintonizavel cu de sintonia fixe (quer seja de amador, de faixa de ondas médias ou de comunica- oes) cauipado com um controle de volu- the automatico (C.A.G.). Seu sensivel circuito, do tipo “voltimetro a valvula” tem uma impedancia de entrada de cérc: de 12 MQ, ¢ nao afeta o desempenho do receptor. Com alimentacdo propria, a unt- dade requer apenas duas conexdes 20 apa- relho (sendo uma delas uma simples liga- Go de massa). A MONTAGEM O cireuito pode ser encerrado em uma eaixa com painel frontal inclinado, de aproximadamente 114 X 107 x 108mm, dentro da qual ficaré o chassi, que pode ser fabricado pelo proprio montador. Se voce desejar, poderd utilizar qualquer outro ti- 26 — ELETRONICA POPULAR | R. L, WINKLEPLECK po de caixa que ja venha equipada_ com seu proprio chassi, © tnico cuidado é ha- ver suficiente ventilacdéo para a valvulo 12AU7 (V1) ‘A unidade medidora de “S” propria~ mente dita é montada no painel inclinado frontal da caixa eo chassi fica seguro em seu lugar por meio dos dois parafusos do proprio medidor. A chavesCH1, conforme pode ser visto nas fotogrfias, fica insta- jada na parte superior da caixa, enquanto a tampa dos fundos suporta os pontencié- metros R4 e R5 assim como a borracha de passagem para 0 cordio de alimentagao Uma ponte de dois terminais Cum 1i- gado & massa), PT41, fica présa no topo do chassi (atrés). Esta ponte acomoda as co- nexoes do circuito medidor para 0 recep- tor Os outros componentes sfo colocados por cima ou por baixo do chassi, conforme esta ilustrado, O arranjo 6 compacto, mas nao havera dificuldade em fazer a fiacio € instalacdo dos diversos componentes. © transformador T1,a ghave CHI, 0 diodo Ret 1, os capacitores C3A e C3B e o resistor 8 podem, ser eliminados se vocé preferir “réubar” a al imentagao de seu préprio aparelho, Bastard ignorar téda a fiacio abaixo dos Hides assinalados com © tamanho do chassi de aluminio, onde a maiorla das pecas fica montada, ¢ de- terminado pelas dimensoes da caixa utili~ zada. 0 medidor M1 e a chave CHI sio jmstalados diretamente na caixa. JANEIRO, 1961 — Pas. DA LINHA DE GAG 00 RECEPTOR DAMASSA, bo RecEsTOn Wma observacio dos dois ‘estigios triodos ira lem REDE drat ao leitor eireuitos Semelhantes utilizados em voltimetroseletré- nicos VALVULAS vi — 12A07 RESISTORES (13 W, salvo espectticagéo em contririo) R122 MQ R2, RT — 10 MQ RG, RE — 3300 @ RA, RS — 20000 Q, potonciometro Mnear Rs — 1000.9, 5 W CAPACITQRES C1, 02 —%001 wr ye i50v ©3 — Duplo, 20 uP yx 150V C.C., cle- trolitico DIVERSOS Ret — Diodo 1n2089 ow equivalente, de silfeio ou selénio, para uma corrento de 30mA ou mais. LISTA DE MATERIAL, ns Eauitiario «| e LP — Lampada pildto para 6,3 V (em M1) ver texto M1 — Medidor de 1 mA, preferivelmente com lluminacko por tras (Engro ot equi- valente) ‘T1 — Transformador de allmentagio. Pri- mério: réde local. Secundirio: 125 y 15 mA; 63 x 06.4 PTI — Ponte de dois terminats 1 ealxa de aluminio Cordao de altmentacko com tomada, su- Porte para Vi, borrachas de passegem, Ponte de terminals, botées para RA o RS, fio, chapa de aluminio para fazer chasst, ete ELETRONICA POPULAR © essimetro, completo, com sua propria um “X"! no diagrama esquemitico ¢ Ii © braco central do potenciémetro R4 en: tum ponto de tensio de 120V C.C. em seu aparelho receptor. ‘A lampada piléto do medidor LP1 e ‘de V1, naturalmente, devem © calefator Ser ligados a uma fonte de 63V C.A. ou @'C._O calefator de V1 poderé também operar com 12,6V se a lgacao for feita nos pinos 4 e-8 a0 invés da ligagéo em pa- qalelo de 4-5, ¢ 9, conforme esta indica Go no diagrama. ‘Naturalmente, se voce Gecidir operar o calefator de V1 com 12,6 V, feré que substituir a lampada piloto por outra de 12V ou fazer um outro disposi- tivo qualquer para iluminar o medidor Provavelmente a maneira mais simples yA utilizar um V.O.M. para determinar a quantidade de corrente solicitada pe! Jampada LP1 sobre 6,3V e depols adicio~ nar um pequeno resistor em série que pro- porcione a queda necesséria (o valor de Forstor pode ser caleulado pela Lei de Ohm) $e yocé dispuser de lugar no painel frontal de seu proprio receptor e no chas- si, podera dispensar a caixa.e instalar 0 Sgssimetro” diretamente no aparelho. Se ‘© espaco no painel f6r muito limitado, vo cé poderd adquirir um medidor menor dc que o especificado. O unico cuidado é que éle seja para 1mA, INSTALAGAO & AJUSTE ‘A instalacao é extremamente simples. Basta ligar 0 terminal de massa de PT! & massa de seu receptor e o outro terminal 4 linha de C.A.G. do receptor (0 diagra~ ja esquematico do aparelho receptor in- Gicara a localizagao déste Ultimo). Se vooe ee ELETRONICA POPULAR fonte de 2limentacdo, necessita de apenas dois fios para lisa-lo de PTI & C_A.G, do receptor. Os contréles RA e BS $40 utilizedos para ajustar 0 deslocamen- linha de to do ponteiro no estiver utilizando a fonte de alimenta~ (4a independente, faca também uma toma— fa. no receptor conforme deserevemos: antes. Com os dois circuitos aquecidos, do receptor e do ess{metro, desligue a. ante- ha de recepcao e ajuste o potencidmetro de “equilibrio” R4 para uma leitura zero em Ml, Depois ligue noyamente a antena e sintonize para um sinal local forte. Ajus~ te o potencidmetro R5 de “alcance” de ma— neira que © final leve o ponteiro de M1 quase @ sua deflexdo maxima Naturalmente esta calibracdo, como a de qualquer outro essimetro, nao é exata- Mas o seu instrumento Jhe dara a mesma especie de leitura relativa que voc poderé obter de qualquer outra unidade fabrica~ da comercialmente. © (82:48). ——_—_————_— CUIDADO COM ESSES... (Conelusio da pag. 14) geral, por uma fita metéliea. Mantenha-a ho lugar. Bastard instalar um retiticador diodo, por seus respectivos lides, entre os parafusos de CHI, de acdrdp com o dias grama, Outra solucéo, se o seu retificador nao dispuser de lides, sendowdo tipo de: aparafusar no chassi, seré eortar um pe- Gueno suporte metalico de lato para per= qiitir a ligacdo do retificador em um dos: parafusos de CH1, O lide da outra extre- Thidade do retificador sera entéo préso no outro parafuso de CH1. De qualquer ma- neira, coloque fita isolante sobre o diodo ©. se for 0 caso, sobre o suporte de latao, para evitar possiveis eurto-cireuitos com a massa. Para instalar o controle remova o fu- sivel, ou abra a chave automatica do circui- fo que alimenta a lémpada cuja intensi~ dade luminosa vocé deseja_variar. Subs— titua entao o interruptor de baquelite exis~ tente pelo interruptor duplex modifieado, seguindo a fiacHo indicada no diagrama es~ Guemético, eoloque novamente o fusivel © Nerifique 9 funcionamento de CHL e CH?. Este iiltimo deve ligar a luz e desligd-la, e © primeiro devera reduzir sua intensidade- Passe entao a usar a luz amortecida, sem— pre que possivel, colaborando assim com as autoridades, economizando seus rics “cruzeitinhos”, ou acrescentando uma “at— mosfera” ao seu ambiente, quando receber os amigos & noite. © (18371) JANEIRO, 1904 — Pag. 26 TESTE DE NUMEROS ELETRONICOS Por ROBERT P. BALIN Todos os que trabalham em eletrénica habituam-se a determinados nuimeros, cada um déles relacionado a um determinado circuito ou eomponente especifico. Experimente “casar” os dez ntimeros abaixo com os desenhos A a J a que éles mais Yégicamente se referem 90 140 180 300 440 ia aaa 455 15,750 pe (Respostas na pag. 60) JANEIRO, 1951 — Pig. 29 Falando de Tranmsistores CIRCUITOS ALHEIOS Un dispositive nao precisa ser complica- do ‘para ser interessante € versatil. Co- mo exemplos do que pode ser feito com ‘um sé transistor, vemos adiante trés cir- cuitos simples, ilustrados nas Figs. 1,2e 3. Nenhum déles é ecritico no que se re~ fere A posicéio dos lides, e podem ser mon- tados utilizando-se métodos convencionais de ponta a ponta, circuitos impressos ou quaisquer outros, dependendo das prefe- réncias individuais. Na Fig. 1 yemos o circuito de um relé fotelétrico, Pode Gle constituir a base de um contador de passagem pela porta, alar- ma contra ladrées, interruptor para luz ou outra instalagaéo qualquer controlada por juz, dependendo do circuito externo liga- do aos contatos do relé. Um transistor p-n-p, TR1, é utilizado ‘em uma montagem como emissor comum servindo de amplificador C.C. entre uma célula fotocondutiva (FC1) e um relé ele~ tromagnético sensivel (RL1). Em funcio- namento, a corrente de polarizacao de ba- FIG. 1 — Relé fotelétrico capaz de per~ ceber a Tux de um f6sforo a um metro de distancia. t EXTERN 30 — ELETRONICA POPULAR Por LOU GARNER (*) se passa através de FC1 e é amplificada por TRI, servindo para operar o relé, jor varidvel, R1, é emprega~ do em paralelo com o circuito base-emis- sor de TRI, servindo de contréle de sen- sibilidade e reduzindo os efeitos da cor- rente “em escuro” da fotocélula. A ener- gia de alimentacio é fornecida por uma bateria de 9V, Bl, controlada por um in- terruptor, CH1. Qualquer relé sensfvel po- de ser usado nesta montagem, inclusive os: tipos populares Kurman e Sigma; natural- mente a sensibilidade do conjunto depen- dera do tipo de relé empregado. O resis- tor R1 & um potenciémetro comum de 10000 ©; CH1 um interruptor simples de- alavanca tipo HH, ou rotativo; e B1 uma bateria de 9V miniatura (se vocé prefe- rir, pode montar uma bateria ligando em série 6 pilhas de lanterna ccntns). O transistor TR1 pode ser 0 2N1265 ou 2N107, embora outros tipos p-n-p de baixo custo possam funcionar adequadamente. A fo- tocélula FC1 é uma Polaris MAJ- Na Fig. 2 vemos um cireuito de mi- crofone sem fio, ou “emissor doméstico”. Projetado para funcionamento a curta dis~ tancia, dentro da faixa de ondas médias de AM, éste circuito pode ser montado de for= ma extremamente compacta. Na verdad pode ser adicionado a um pequeno recep- tor portatil, formando assim um transcep— tor de baixo custo. Conforme voce vé, foi utilizado ali ura transistor p-n-p, TR1, montado com base comum e funcionando como oscilador de R.F. simples, com sua corrente de polari— zacio base-coletor modulada por um mi~ crofone de carvo (MIC) ligado em série com a fonte de alimentacSo negativa B1. ‘A frequéncia de funcionamento da unida~ de é determinada pela sua carga de co- jetor 1.2, enquanto C2 proporciona a res jimentacdo necessaria para iniciar ¢ maa- () Adsptado e complementado pelo corpo: redatorial de EletrOnica Popular. = JANEIRO, 1951 — Pig, 90 FIG. 2 — Cirewito de um microfone sem fio que opera com uma bateria de 6 a 9V © que pode sep facilmente instalado em um pequeno receptor portitil tran- sistorizado, ter a oseilagéo, Uma corrente de poiari- zacdo de base, ajustével, fornecida por 21, permite que o cireuito seja regulado para 0 seu melhor desempenho com diferentes caracteristicas de transistores. Sfo utilizados componentes comun: em téda a montagem. Uma bobina minia- tura de 2,5 mH serve como reator de R.F. (11), sendo L2 uma antena de ferrite (co- mo a Supertena OM-100). O capacitor Cl, especifieado em 0,005 uF, pode ser uma unidade de papel ou cerdmica, enquanto C2 6 um capacitor de cerimica ou mica de 30 wu. O transistor TR1 é uma uni- dade 2N107, R1 um potencidmetro minia- tura de 500.000 9 © CH1 um interruptor de alavanea tipo HH ou rotativo simples. Qualquer microfone de carvao comum ser- ve para esta montagem. A tensao de fun- cionamento do circuito nao é eritica; pode obter-se um étimo desempenho desde 6 até 9V. Um fio de antena com 1,5 a 1,8 me- tro ser suficiente para a maioria das apli- ‘cacaes | Uma vez terminada a montagem e con- ferido todo 0 trabalho, o instruments po- de ser proyado sendo colocado préximo a um receptor de AM da faixa de ondas mé- dias. Enquanto se gira a sintonia do recep- tor a0 longo de sua faixa de recepcdo, R1 ¢ L2 sao ajustados até que o sinal do mi- crofone seja captado em um ponto “mor- to” do oscilador (onde nio possa ser sin- tonizada estacdo local) entre 1000 e 1600 ke/s. ms © amplificador e reforcador apresen- tado na Fig. 3 é outra montagem interes- sante. Projetado para proporcionar potén- cia de Audio adicional a um pequeno ri dio transistorizado, éste circuito empresa JANEIRO, 1961 — Pig. 31 & um transistor de poténcia p-n-p (TR1) com montagem de emissor comum, para funcionar como amplificador de saida, ex- citando um alto-falante de ima permanen- te. Em funeionamento, C1 serve para blo- queio de C.C. e acoplamento de entrada, enquanto C2 proporciona a realimentagao negativa necessaria para reduzir a distor- fo em alta frequéncia. A polarizacio de base do transistor TR1 é proporeionada por R1, sendo a energia fornecida por uma ba- teria, Bl, de 6V, controlada por um in- terruptor simples CH1, Os componentes déste amplificador re~ forcador nao sdo muito criticos. Foi uti- lizado um transistor de poténcia TRI tipo SP-147, mas outras unidades comuns fun- cionam’ muito bem; 2N255, 2N256, 2301 ou 2N554. O capacitor Cl é um eletrol{- tico para 20V. de 30 a 50 uF, e C2 uma unidade de 0,2 uF para baixa tensio, de ceramica ou papel. O resistor R1 é de car- 4o ou fio, tendo 2200 2, 1 W, servindo qualquer interruptor comum para CH1. A fonte de alimentacao é uma bateria de 6V, que pode também ser formada por 4 pi- Thas comuns de lanterna instaladas em sé- rie. Pode ser utilizado um alto-falante de 4 ou 8 Q, mas éste ultimo proporcionard resultados melhores, E’ interessante montar o circuito e 0 alto-falante em uma pequena eaixa de ma- deira, devendo ser usado um dissipador de calor metélieo (um pequeno chassi sera 0 suficiente) para o transistor de poténcia, empregando-se o alto-falante maior pos- sivel que eaiba dentro da caixa (sera me- Ihor umpalto-falante de 6, 8 ou 10 polega- das do que unidades menores, para maior eficiéncia e melhor qualidade da reprodu- FIG. 3 — Reforcador amplificador com um. tinico transistor. Se fOr desefivel, a en- trada pode ser ligada a uma tomada que serd Instalada no jaque fono de um re- ceptor. cz, = if . é ELETRONIGA POPULAR — 31 cao sonora). Os lides de entrada do am- plifieador reforcador sdo ligados a uma pe- quena tomada que deve encaixar-se no ja- que de fone da receptor com que o refor- cador sera utilizado, sendo seu volume co- mandado pelo controle de ganho normal do receptor. AMPLIFICADORES DE VHF Recebemos diversas cartas perguntan- do sObre a aplicacao de transistores em VHF, Na verdade, nao ha nada de espe- cial a respeito, A excecao da selecdo dos transistores e demais componentes, os cir- cuitos de VHF bastante similares a outros de frequéncias mais baixas. Tédas as trés configuracées basicas. Isto 6, base comur, emissor comum e coletor comum, sao utilizadas. A montagem no circuito é, naturalmente, mais critica, mas nao mais do que com um circuito de valvulas ope: rando nas mesmas frequéncias. Os lides tém que ser curtos e diretos, e atencdo es- pecial tem que ser dada & disposicao das pecas ¢ fiacao. a ENTRADA FIG. 4 — Amplificador de baixo ruido ¢ fai- xa Targa pata 200 Me/s, projetado pela Mo- torola, empregando o transistor de germanio pen-p 2N1142. Detelhes de funcionamento das bobinas sio forneeidos no texto, Vemos na Fig. 4 um amplifieador de faixa larga tipico em 200 Mc/s. Projeta~ do pela Motorola, éste amplificador tem uma largura de faixa de 10 Mc/s, um a- nho de poténcia de 15 dB e um nivel de ruide de apenas 5 dB. Foi projetado para operar com uma fonte de 6 V, solicitando 4mA. O transistor utilizado € 0 2N1142, epitaxial “mesa”. Observando o diagrama, vemos aue é utilizado um emissor comum. A neutral zacao € proporeionada por L3, acoplada a carga de coletor L2 e ao capacitor de rea~ limentagao C4. Os eapacitores C1, C2, C4, C6 e C7 sao ajustaveis, de ceramica, ten- do a variacio indicada no diagrama, en- quanto C3 e C5 sao unidades de passagem, de ceramica. © resistor R1 esta especifi- cado em 1% W; as bobinas Li, L2, L3 sa0 32 — ELETRONICA POPULAR tédas enroladas com fio niimero 18 em um. niicleo de ar de 4,8mm, sendo Li forma- da com 2 espiras; L2, 3 espiras; e L3, 1 es- pira. * Circuitos amplificadores como éstes tém, sido empregados na entrada de receptores de comunicacées e de TV e como ampli- ficadores excitadores de trensmissores de baixa e média poténcias. QUENTE OU FRIO? A maior parte dos téenicos sabe que as altas temperaturas afetam adversamen- te os semicondutores, podendo mesmo cau~ sar-Ihes dano permanente. Jé nao € tao sabido o fato de que as temperaturas ex- tremamente baixas podem também afeter as caracteristicas dos semicondutores. Em~ bora as baixas temperaturas como regra geral, nao danifiquem os transistores, po- dem desviar seus pardmetros de funciona- mento a um ponto tal que o receptor-am- plificador pare de funcionar Um leitor de Onion Lake, Canada, nos relatou suas experiéneias neste sentido: “Recebi tantas reclamacdes neste inverno, a respeito do fato de que os radios tran sistorizados no funcionavam nas manha: frias, que resolvi fazer umas experiéncias neste sentido. Sintonizei uma estagao for- te em meu radio transistor, e 0 cologuei— do lado de fora da casa, onde a tempera- tura estava a 15 graus abaixo de zero. Dentro de dez minutos o sinal saia do ar. ‘Trouxe depois o receptor pura dentro, ve- rifiquei que as baterias estavam boas, mas © receptor continuou sem | funciona Co- loquei-o entio em um 1 ¢ éle lentamente voltou & vida” Moral da historia? Também os leitores: brasileiros da zona sul do pais poderao aproveitar esta experiéncia, Se tiverem dificuldades com equipamento transistori- zado que tenha estado exposto a tempera turas muito baixas, nao ¢ aconselhdvel procurar repara-los antes de experimen- {a-lo em uma temperatura normal, dentro de casa. “NOVOS PRODUTOS Ha cérca de 20 tipos diferentes de transistores de germinio de “dupla termi. nagao”; fabricados pela Raytheon, inclusive alguns’ para computadores e outros para R.F. e A.F., lancados recentemente, sen- do tédas unidades subminiatura, aproxi- madamente 20 vézes menores que o fami- liar TO-5, S80 adequados para montagens ultracompactas. A General Blectrie vem de produzir um semicondutor destinado a funcionar nto. aquecido, ‘Tronsistores da “dupla terminacao” for- necides pel2 Raytheon e que ja estio no mercado ha aigum tempo. Os 20 diferen~ tes tipos existentes so ideals para mon- tagens compactas. ruptor. Com o ntimero 2J224, esta unicisde € um aperfeicoamento do re- tificador de silfcio, podendo ser ligada ou desligada por meio de um eletrodo de con- tréle, Este dispositive é destinado basica- mente a funcionar em circuitos de C.C., tendo um tempo de comutacdo de cérea de 1 microssegundo. Adequado para apli. cacées tais como circuitos inversores de baixa poténcia, flip-flop de poténcia, so- lendides e relés excitadores de alta veloci- dade, geradores dente de serra, oscilado- res e contadores, serve também como di: positive interruptor para equipamentos conyencion&s transistorizados, podendo também ser utilizado em alta frequéncia ‘ou como inversor de alta poténeia A fbrica Heath acaba de produzir uma fonte de alimentacao regulada util zando dispositivos de estado solide em foi ma de “conjunto para montar”. Designa~ da com a indicagao modélo IF-20, tem 4 escalas de corrente (50 mA, 150 mA, 500 mA e 15.A) e uma safda ajustdvel de 0 a 50 V; a ondulacao & menor do que 150 sob saida maxima. O equipamento utiliza uum regulador de tensao transistorizado do tipo “em série” e um diodo Zener para proporcionar diferenca de tens: racéo é estabilizada por uma valvula VR (OB2) para manter uma boa regulagein de linha. © (7678) 0 técnico brasileiro precisa dos antincios da imprensa téc- nica para manter-se em dia com os produtos do mercado. Idéias Prdticas GARRAS JACARE SERVEM DE DISSIPADORES TERMICOS Quando temos que scldar os lides de dois componentes sensiveis ao calor (tais como transistores, diodos, capacitores mi- niatura, ete.), precisamos de dois diss deres térmicos. Embora os alicates de pon- ta sirvam para esta finalidade, nao é fa- cil utilizar doi ainda fazer a déles ao mesmo tempo e olda. Assim, da proxima vez que voce tiver que fazer uma monta~ gem, experimente fazer a di 0 de ca~ lor da maneira sugerida na figura. Trata- se de um par de garras jacaré intereonce- tadas por um pedaco de fio curto, grosso. Basta prendé-los nos dois lados da junta, antes de fazer a solda, e todos os seus pro- blemas estarao resolvidos. @ (176:16) ESCOVA DE COZINHA COMO AUXILIO NA SOLDA Da préxima vez que vocé sentir neces- sidade de qualquer coisa para prender os. fios que tiverem de ser soldados ou esta- nhados, procure valer-se de uma escova de cozinha, As cerdas duras prenderao 0 fio na posicao que veeé quiser, Essa téc~ nica é especialmente util para soldar fios em terminais, A mesma escova também pode servir como excelente suporte para chassis pequenos que tenham de ser man~ tides em posicao vertical. ® (7324) ELETRONICA POPULAR — 33 J, TRANSISTOR = 1 TERMISTOR Por JAMES E. PUGH, JR. alto rendimento co amplificador de po- téneia classe B 0 torna muito usado pa- ra circuitos de transistores. No entanto, €le tem slgumas desvantagens: as carac- terfsticas de funcionamento variam com a temperatura, como em qualquer circuito transistorizado; além disso, a distoredo au- xa_poténeia como, por exemplo, o tipo 2N586, pode-se usar 0 diodo de germanio tipo IN2326, que é bem barato. No entan- to, provavelmente vocé ainda pode achar um “diodo? muito mais barato em sua su- cata, qual seja um transistor de poténcia “morto”, mas que ainda tenha_em boas menta muito répidamente quando cai a condicoes qualquer uma das segdes diodo: tensao da bateria. base-emissor ou base-coletor. ac Para compensar parcialmente essas No cireuito descrito, 9 “diodo” (me- i desvantagens hé diversos circuitos, usan- tade de um transistor) compensa as varia- gunt do combinagio resistor/termistor. Isso re- _ cdes de temperatura da mesma forma que Os d duz os efeitos de variacio de temperatura, um termistor. Mais importante ainda, éle pas’ mas ainda permite a elevada distorcao mantera constante a polarizacio base- yes quando cai a tensao da bateria. O circui- emissor, mesmo com cérea de 40% de va- a to aqui descrito oferece tédas as vantagens _riacdo da tensdo da bateria (naturalmen- zon inerentes a uma combinagao resistor/ter- te a poténcia de safda cairé, quando se re- ard mistor_e, além disso, ainda compensa a duzir a tensdo da bateria, mas isso néo & tt distoreao consequente de queda de tenséio muito importante). ete Mesbaterie, i © circuito ilustrado nao é a tinica ma~ via Contorme se pode ver no diagramaes- _neira de resolver o problema. Ble mostra quematico, 0 truque consiste apenas na 0 aproveitamento da seco base-emissor do substituicéo da combinacao resistor/ter- transistor, mas pode-se igualmente apro= Le mistor por um diodo de germfnio de bai- _ veitar a secdo base-coletor, com_os mesmos pay xo preco (Ret 1). Para transistores de bai- resultados © (18:71) oe via LISTA DE MATERIAL Bl — Boterla de 6 volts (4 Diagrama esquemético de um amplifieador de . pithas tamanho "0" ou iudio transistorizado usando um estagio de safda Tbr gai abe classe Be uma compensacio de temperatura e ach Ci — 50 yP, i5V, eletrolt- polarizacio com “metade” de um transistor, tal. ‘tico minlatura : Rot 1 — ' de um trontistor “ ZNYOL (ver texto) lev 31 — gaque fone TRI, 'TR2 — Transistor 2N586 (ou equivalente) RI — 68 Q, tk Ww R2— 1200 9, ts W CH — Interruptor unipolar "Tl — Transformador de en- ‘trada para transistor: pri- mirio, 8 Q; secundério, 500 Q, com — derivacko central 72 — Transformodor de sai- da para transistor: pri- mario, 100 Q, com deri- vacho central; secundarios, 4080 Alto-tulante de {mé perma- nente com boblna mével de 4 ou 8 QO Diversos: Suporte dos tran- : sistores, prendedores de pilhas, flo de lgacho, fer- \ Tagens, ete. 34 — ELETRONICA POPULAR “ Por JOHN T. FRYE 0 Radar "VOCE poderia fazer 0 favor de me dizer ‘© que estamos fazendo aqui?” — per- guntou Juca ao seu companheiro Chico. Os dois rapazes estavam agachados na se- mi-escuridgo, junto a uma janela, na par- te superior de uma casa de barcos nas margens da Bafa da Guanabara, na v nha Cidade de Niterdi. J4 era quase meia- noite e um vento forte soprava no lado de fora da casa. A distancia éles viam as lu- zes do Rio, do outro lado da baia, sepa- radas pelo negrume do mar, onde nada se via A pergunta de Juca era bastante com- preens{vel. Nao fazia uma hora que éle havia descido do dnibus de Sao Paulo, on- de fora visitar um tio, e 0 Chico o ha- via agarrado pela manga do paletd expli- cando-Ihe misteriosamente que tinham que ir até Niterdi, tuma misao especial, e que seus pais j4 haviam dado permissao. Numa questdo de minutos os dois rapazes j4 se achavam na lancha rumo a vizinha capi- tal. Uma vez 14 chegados j4 os aguardava um carro da Radiopatrulha local, que os Jevou velozmente até a Casade barcos. Ali ‘© guarda que os trouxe os auxiliou a des- earregar diversas pegas de equipamento eletrénico, euja montagem Chico comecou imediatamente a supervisionar, mantendo Juca tao ocupado que o mesmo nada pide perguntar no momento. Finalmente tudo pareeia ter ficado em ordem. Um refletor tipo prato, equipado com um visor telescépico, achava-se liga- do por um cabo coaxial a um chassi con- tendo diversas vdlvulas acesas. Diversos lides partiam désse chassi até um medi- dor, um par de fones e um osciloseépio. “Por onde vocé deseja que eu comece a explicaco?” — perguntou Chico com um sorriso. ‘“Vocé pode comecar dizendo para que serve téda esta geringonca”, sugeriu Juca. “Isto 6 uma reproducio despretensio- sa do equipamento de radar AN/TPS-25, JANEIRO, 1964 — Pag. 35 We es "4 apelidado ‘Tipsy-25’ pelos soldados ameri- canos durante a Segunda Guerra Mundial. © dispositive, um aparelho de radar. do tipo Doppler, é tdo sensivel que pode de- tetar um homem rastejando por entre ara- me farpado a trés quilémetros de distan- cia! Vocé sabe 0 que significa cfeito Dop- pler. E’ o que faz parecer aumentar o som do apito de um trem que se aproxi- ma. Como a fonte do som move-se em sua’ direg%o, as ondas sonoras sao compri- midas e produzem um aumento aparente na frequéncia. Se o trem estiver se afas- tando, as ondas sonoras sao esticadas e a tonalidade parece decrescer”, “No radar Doppler” — continuou Chi- co, “a frequéncia de um sinal refletido é comparada com a frequéncia da fonte do sinal, Quando o eco provém de um alvo estacionario, nao ha praticamente nenhu- ma diferenca nas frequéncias, mas quan~ do o sinal retorna de um alvo com velo- cidade radial — isto ¢, quando a distan- cia em linha reta entre 0 alvo e 0 ponto de observacao varia — ha um desvio Dop- pler na frequéncia do sinal eco. O valor do desvio depende da frequéncia do ra- dar e da velocidade radial do alvo. Quan- do li bh tempos um artigo sdbre radar, resolyi montar uma versio bem mais sim- plificada; por isso passei a colecionar tudo quanto cra informacéo que existia sobre © assunto, Até que no havia muita coi- sa na época mas de qualquer forma apren- di que a velocidade radial, de aproxima- Ao ou afastamento, de 1,6 km por hora produzia um desvio de frequéneia de 30 Hz, Jsto deu-me a pista para achar a fre- quéncia de operacdo do Tipsy-25". “Como assim?” — perguntou Juca. “Ora, 6 légico. Eu li que o desvio de frequéncia Doppler em Hz é igual a 55,9 véres a velocidade radial em quilometros por hora dividido pelo comprimento de ‘onda em centimetros, logo...” “Prefiro fiear de fora da mateméti- — interrompeu Juca. ca’ ELETRONICA POPULAR — 36 CONDENSADORES EM POLISTIROL as caotns riety poe ee pee ie Pitas cc cecitos lane -Oh'a chefs oP | ROTENCIOMETROS "Gam alamenteositvd da eafte use em idles See, miss spite’ pan “an vs im, lon Tarte ve. Tendo: tet satovefoni, apaelnoe porta a ADORES DISCOS CERAMICOS ;T.CrE CLASSES G.M.V. E G.P. SL Seer nN coat LAB. MILWAUKEE (USA) E MIAL (ITALIA) POR ae OL ea Ce) CUT aCa ea rat ee ay 36 — ELETRONICA POPULAR “Voc8 é mesmo da lasear”, replicow Chico com azedume. “Se & que vocé quer mesmo progredir na Eletrénica, é melhor parar de se apavorar sempre que a gente fala em fazer algumas continhas de mul- tiplicar e dividir. Veja s6 como é facil: aplicando a formula, temos 30 Hz igual a 55,9 X 1,6 km/h dividido por x centime- tros. Com um pouquinho de magica algé- briea podemos arrumar a equagao de mo- do que x centimetros sejam’ iguais a 55,9 X 1.6 dividido por 30, ou seja, apro- ximadamente 3 centimetros. Sabemos que a,frequéncia de um sinal de radio em Hertz € igual a velocidade da luz — 300 000 000 metros por segundo — divi da pelo comprimento de onda em metros. Se desejarmos obter a frequéncia em me- gahertz é s6 reduzir os 300000000 para 300. Trezentos divididos por 0,03 nos dd uma frequéneia de 10000 megahertz para comprimento de onda de 3 centimetros”. “Até que nao foi muito diffcil” — ad- mitiu Juca, “mas nao venha dizer-me que vocé montou todo éste equipamento nos dois dias em que eu estive fora, em Sao Paulo” 7 “Nao. O Silvino, téenico encarregado de todo 0 equipamento eletronico da Po- icia, disse-me que um dos indicadores de velocidade havia sido substituido por um modélo mais moderno e que eu podia di- vertir-me com éle caso desejasse. Como funcionava ligeiramente acima da faixa de 10 000/10 500 MHz, o Silvino ajudou-me a abaixar a frequéncia e a“Policia obteve uma autorizacdo especial para que pudés- semos fazer transmissoes de impulsos na faixa de radicamadores No aparelho detetor de velocidade, a frequéncia de batimento de audio entre o oscilador do radar € a frequéncia Doppler do eco, apés ser amplificada ¢ ccifada, era utilizada para atuar um medidor de indi- cacao de dudio-frequéncia calibrado em milhas por hora. Nés aplicamos o sinal diretamente aos fones e ao osciloseépio. O visor telescépico na antena auxilia a as- sestar 0 estreito feixe do radar ho aly desejado. Vocé quer ver como funciona “Claro” — respondeu Juca pronta~ mente. “O. K. Leve a antena até aquela ja= nela ali nos fundos e aponte-a para diver- sos objetos méveis. Eu ficarei sentado aqui ouvindo o sinal nos fones e observando 9 tela do osciloseépio, ¢ procurarei identifi- car 0 que vocé estiver apontando, Lem= bre-se de que deve apontar a antena pera os objetos que se estao movendo em nos- sa direcdo ou afastando-se de nés © nao a JANEIRO, 1961 — Pag. 36 SecrtsecsaeneaeL eee LE LOPE EE EA 0 MAIS NOVO (E ACESSIVEL) LIVRO BiSiCO SOBRE TRANSISTORES fiste novissimo livro, da mundialmente conhecida colecdo de publicacées “Photo- tact’, vem de ser lancado, em portugués, pelo Departamento Editorial de “Antenna”. Escrito por um especialista na vulga- rizacdo de assuntos técnicos de Eletronica — George B. Mann — 0 livro ABC dos Transistores € uma obra unica no seu gé- nero: com clareza e exatidao, o Autor traz a0 conhecimento dos letores ip pane ons fato sonata ieee en tbeico sabe DOS Peak rem sobre o icaciiraeete dos tral tores e os circuitos fundamentais empre- Pech aie gados em rAdio-receptores transistorizados. ree Hm um Apéndice especialmente ela~ eater Pane ty porado por uma prestigiosa organizacéo in- acct dustrial brasileira, a “Ibrape”, sao apre- sentados circuitos t{picos utilizando os principais transistores fabricados no Brasil. Peete ly pepe ey ABC dos Transistores 6, a0 mesmo tempo, uma “cartilha” para os estudantes novatos, bem como um orientador atua~ Ret J n0i650 — Mang grees ‘transistores. — Bdigiio 1004, com lizadissimo para os profissionais estarem Jor pags. brochura, em portugues ‘em dia com os transistores ¢ seus circuitos. 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Ela move os bracos de modo diferente ¢ requebra as cadeiras com mais ¢ntase. Pode-se ainda verificar os impulsos individuais relativos a cada passo como acontece com o homem, mas éstes impulsos aqui tem muito maior quantidade de pequenas ondulacdes quan- do se trata de uma mulher... Vocé agora es- ta apontando para um carro”, interrompeu Chico, “e isso é facil de saber. Quando um carro acelera, produz uma nota cuja to- nalidade se eleva proporcionalmente a va- locidade, e € ffeil ouvir quando o moto- rista faz as mudancas”, “Negécio mais misterios@ ésse” — fez Juea, trazendo a antena de volta para a janela perto do amigo. “Agora a pergun- ta miimero dois: O que estamos nés fazen- do aqui numa noite fria e de ventania co- mo esta?” “Hoje de manha o Delegado pergun- tou-me se eu podia ajudar um seu colega de Niteréi a resolver um dificil problema. Por trés vézes, nas wltimas duas sema- nas, um ladro conseguiu quebrar a vi- trina de uma grande joalheria daqui e dar © pira com 0 roubo, Nas duas vézes a Po- licia perseguiu-o até aqui, nas proximida- des da bala, e depois perdcu-o de vista completamente. A Policia acha que o la- arao tem algum método especial para uma rapida fuga, mas nao consegue calcular qual seja, a nao ser que o ladrao possua uma lancha eseondida por aqui, pronta pa- ra a fuga, mas mesmo isso parece impro- vavel, pois éles ouviriam 0 ruido do mo- tor” : “O Silvino “achou que 0 TPS talvez possa captar algo que tenha escapado dos faréis dos carros da Policia. Esta casa de barcos é ideal para o nosso trabalho, pois daqui se descortina uma boa parte da bafa © a casa fica justamente no local onde o ladrdo costurna desaparecer como se @ ter- ra 0 tragasse. A propésito, acho bom tra- tarmos de aprontar tudo rapidamente, pois foi logo depois da meia-noite que o la- rio atacou nas duas vézes anteriores Nos nos revesaremos na varredura da baia com a antena. Enquanto um faz isso, 0 ou~ tro fica observando a tela do oscilosc6pio”. “Acho que posso trabalhar melhor com a antena do que ficar observando 0 os- ciloseépio” — disse Juca. “Portanto eu dou inicio & coisa, Segundo entendi, nao de- ‘vemos ouvir nenhum som nem ver coisa alguma na tela do osciloseépio desde que ‘© TPS aqui nao esteja assestado para ne- nhum alvo mével, néo € isso mesmo?” “Exatamente”. Chico concordou compa cabeca, encolhendo-se mais para dentro da gola levantada da capa. “Puxa vida, ouca 86, ésse vento. Isto j4 nao é mais vento, €/.. ei, volte um pouco com a antena; pa- rece que eu vi alguma coisa’ Obedientemente Juca voltou a tracar © pequeno arco que estava descrevendo com a antena. fle nao precisou olhar a méo levantada de Chico para saber que devia parar com a antena naquela posi- fio, O traco fino horizontal que se via no osciloseépio assumia a forma de uma onda senoidal e a agulha deflexionou para a di- reita. “Veja sé”, exclamou Chico com vez rouca: “Algo vem vindo para c4 ou vai- se afastandp a uns 40 km por hora. Fi- que observando 0 osciloscépio e mantenha a antena exatamente sdbre a coisa”. “Quer dizer que vocé nao sabe se 0 negécio estd-se afastando ou aproxi- mando?” “$6 se eu puder ver se o sinal de ba~ timento fica mais forte ou mais fraco, mas ésse af parece estar-se aproximando. Vé aquéle oscilograma como aumenta? Voc esta enxergando algum acoisa ai fora’ fsse vento ndo me deixa ouvir coisa al- guma.” “Nao” — comecou Juca a responder, olhando para fora da janela, mas inter- rompeu-se: “Ei, espere um minuto! Vocé nao esté vendo uma coisa ali na frente pa- recida com uma nuvem grande e escura?” Antes que Chico pudesse responder, uma grande sombra escura de forma trian- gular passava_ silencio: ite diante dos dois amigos, diminula a velocidade ¢ pa- raya graciosamente ao lado da casa de bar- 208. “Veja voc’, um barco a vela!” — co- chichou Juca para 0 amigo boquiaberto, observando 0 homem voltar o bareo, dei- xando-o em posi¢éo para uma répida es- JANEMO, 1964 — Pag. 39 SEL Em UHF, sua escolha deve ser Uagaef FABULOSO Conversor Sintonizador de insuperdveis caracteristicas. — Eficléncia, sensibilidade e alcance amplamente com- provados e aprovades! Cr$_ 20.000,00 (impésto © embalagem incluidos) Vendas mediante cheque a ordem de: ASTROMAR RADIO PECAS LTDA. 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Enquanto Juea corria para a cabina telefonica, Chico procurava desesperada- mente por todos os lados na casa de bar cos algo que pudesse usar para retardar a safda daquele bareo. A luz de sua lanter na incidiu sobre a lamina de um facao, que Chico apanhou juntamente com um. pedaco de arame grosso om o facdo éle cortou as amarras da © arame amarrou a roda do leme; estava para terminar o servico quan- do uma sombra, aproximando-se déle de repente, assustou-o. Mas era apenas o Juca “Vamos voltar para a casa dos bar- cos” — disse Chico batendo com. os den- tes. “Estou com méd.., um frio danado” — corrigiu éle rapidamente. “O Delegado disse que estaria aqui com um carro o mais rapidamente possiyel, mas a maioria dos carros de Radiopat tava do outro lado da cidade, pois hé um. boato de que uma quadrilha ge assaltan= tes vai atacar aquéle posto de gasolina ba- da cidade, que fica aber- to a noite toda’, ‘alvez isso seja uma armadilha para enganhar a Policia” — obsexvou Chico, olhando pela janela para a:cidade. “Olhe, parece. que vem vindo alguém correndo para c&, Aposto que é o sujeito do barco”, E era mesmo. Num segundo 0 homem ja se achava dentro do barco e puxava a corda que abria a grande vela de 6 me= tros, esperando que o bareo passasse a mover-se. Ao ver que nada acontecia, o homem passou a dizer pragas e nomes e acabou desistindo, ao ver as luzes e ouvir ne dos carros da Policia, saltando do barco e correndo para os lades do mar, su~ mindo na escuridao. Chico, entretanto, © tinha enfeixado. “Ble foi por ali” — disse éle aos dois guardas que apareceram com as lanternas na m4o. “Sigam por ali e procurem ou- vir as instrugdes que Ihes vou dar”. Juca berrava as instruedes aos guar- das, cuja posie3o éle sabia pela luz das lanternas. Se 0 ladrdo soubesse da exis- JANEIRO, 1964 — Pag. 40 - PARA USO INDUSTRIAL | * TRANSFORMADORES ESTABILIZADORES AUTOMATICOS ATLAS Estabilizagéo automatica ¢ imstantfnea por saturag’o do nicleo © ressonancla. Isentos de relés, chaves comutadoras ou qualsquer pegas mévels, i Protecio automatica contra curto-circultos. Nao necessitam de manutengao. 300 volt-ampéres 750 e 1500 volt-ampéres MODELO. | caracipane | SALDA 60 eletosy 60 elelosy | Vott-ampéres | | votts Goom.) Amp. nts.) 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Ele confessou a autoria dos Toubos anteriores ¢ explicou que, vivia 14 para os lados de Jurujuba e que apenas saia para roubar nas noites de ventania. Um carro da Policia levou o ladrao para o Distrito, enquanto os rapazes, den- tro de um outro carro bem quentinho, ru- mavam para a estacdo das bareas. “Vooés tizeram um timo trabalho es- ta noite” — cumprimentou-os um dos pa- trulheiros. “O Silvino disse ao Delegado que éle pocia confiar em vocés dois e pa~ rece que de fato nao se enganhou”. “Todo o erédito pertence ao ‘TPS’ — respondeu Juca sonolentamente. “Isto mesmo” — concordou Chico. “E come esta é uma versio bastante rudimen- «tar do verdadeiro AN/TPS-25, imagine sé quanta coisa boa nao se poderd fazer com © original”. © (116:100) CONSTRUA . (Conclusio da pag. 19) — no alto-falante prejudicando 0 seu funcio- namento. Naturalmente, algumas pessoas frao preferir mais amortecimento do que ‘outras, dependendo do seu gosto. © RESULTADO FINAL Algumas caixas costumam ser descri- tas como “excelentes em relagdo ao seu custo", ou como “tendo resposta de gra- ‘yes extraordinariamente boa a despeito de seu tamanho”. Nao ha dtivida que um mo- délo muito maior iré permitir uma respos- ta de graves melhor, mas hé uma coisa que & verdadeira neste ‘sistema: 0 sanduiche- fletor nao precisa de frases adicionais em sua descrigao: Em qualquer lingua falada pelo homem. éle é “bom’'t N, R.: — © laminado de 1é de rocba 6 fa- Dricedo no Brasil pola “Rockwoolbras 8. A.", rua Boa Vista, 8-69 andar, S. Paulo 1 — Caixa Postal 9028. © (175:51) _ 42 — ELETRONICA POPULAR NOVAS MANEIRAS... : (Continuacio da pag. 13) — saida. Alguns projetistas afirmam que a célula alcalina tem uma vida 8 a 10 vézes maior do que uma de zinco-carbono, sob condicoes fortes de carga. forte surto de alta corrente da eé- lula alcalina (até 8 A durante 8 segundos, em algumas aplicacdes em fotoflashes ele- trénicos) faz com que ela constitua uma fonte adequada para experimentadores que necessitem de fontes potentes (alimenta- * cao de bareos-modélo, de aeromode!os, de maquinas de filmar) . Na eletronica, algumas células aieali- nas fornecem corrente inicial de até 6 500 mA. A 20°C, se vocé puxar 200 mA de sua célula alcalina, cla continuara alimen~ tando o seu circuito por mais de 5 ou 6 horas. Em comparagao, uma célula de car- vao e zineg, sob uma carga igualmente for- te, nfo seria capaz de manter mais de uma hora de funcionamento. As células alea- linas, que custam cérea de trés vézes mai que as de carvao e zinco, cio, por outr> lado, menos gconmieas quando a-solicita- fo de corrente é baixa, ou intermitente. ou ambas as coisas As ‘células alealinas VS1336 da RCA so capazes de fornecer corrente de até LA, Destinam-se a alimentar radios, cir- cuitos de fotoflashes, brinquedos e instru- mentos que precisem de alta corrente. A bateria alcalina nimero 560 da Eveready fornece 7,5V, podendo ser re~ carregada e usada muitas vézes. Embora © processo de recarregamento exija um certo cuidado do operador, esta bateria se vem tornando bastante popular para ali- mentacao de transmissores portateis. As células alcalinas também funcio- nam muito melhor em baixas temperatu- ras do que os tipos de carvao ¢ zinco. A —30°C, uma pilha de carvao e zinco tipica, fornecendo 10 mA, tem uma vida de ape- nas 40 minutos. Uma célula alealina, sob as mesmas condicées, sera capaz de tra- balhar por pu uma hora. CELULAS DE NIQUEL-CADMIO Podemos resumir éste tipo de baterla em quatro palavras: recarregdvel, dispen- diosa... mas vale! A célula de niquel-cédmio (0 eletro- do positive é de niquel; o eletrodo nega- tivo, de cédmio) é uma célula de tipo “se- cundério” que signifiea que 6 recarrega- vel. E’ “parente” da bateria de seu au- tomével (que também é uma célula re~ . oe JANEIRO, 1964 — Pag. 42 COMO ADQUIRIR A PRATICA INDISPENSAVEL A UM EFICIENTE | Siete REPARADOR DE TY Coed Vocé estuda — ou estudou — TV por cor- wrespondéncia, ou em livros, ou em qualquer curso que nao Inclui extensa pratica de oficina? EntZo Ref. 215 — GE — Guia ‘els uma bon noticia: esta A venda a 2. edleao do Pritico GE, do Reparador manual felto sob medida para o seu caso. Fol cegue. tet asians os ‘especialmente escrito (sem objetivos comerclale) Se J gaara ae Bk pelos melhores instrutores da General Electric Co., para os candidatos a videotéenicos que estu- dam sdzinhos e para orientar, no seu trabalho, os movos reparadores de TV. A obra divide-se em duas partes, cujos assuntos principals séo os seguintes: PARTE 1 — M&TODOS DE PESQUISA B 8. Pesquisa de dofeitos mediante andlise das REPARAGAO DE DEFEITOS formas de onda no oscilose6pio 9. Investigacio de sinals de RF. ¢ de FI; medidas do canho dos esticios 10. Media da resposta de frequénelas dos am 1, Introducéo 2, Uso geral da Imagem de prova 3. A Imagem de prova “cabega de indio” ¢ sua tees plificadores de video 4, Andlise dos defeitos pela divisio do televi- PARTE 2 — PESQUISA DE DEFRITOS FELA Sor em seus circuitos principals ANALISE DA IMAGEM 3. Requisit@ do equipamento de prova: osei- loseépio, gerador de varredura, gerador de marcas, gerador de sinais, voltimetro eletrd- nico, multimetro, instrumentos auxiliares 6. Medidas de tensdes ¢ resisténcias J, Medidas dos elreuitos de muito alta tensio do cinesc6plo Defeitos de R.F. e de F.1, Defeltos no amplificador de video Defeltos nos eireuitos de sincronismo Defeitos na deflexio vertical . Defettos na deflexio horizontal Defeltos na fonte de alimentacio Defeitos diversos © livro € profusamente ilustrado, havendo 51 fotos reals de Imagens em tele- visores defeituosos, com andlise dos sintomas, sequéncla das verlflcacdes, esque- ma des circuitos afetados © Indicacdo das pecas que podem causar o defelto, Adquira o seu exemplar pessoalmente em nossas lofas ou pega-o pelo correio; (use a formula de pedidos da primeira pdgina desta revista). DISTRIBUIDORES EXCLUSIVOS: A LOJAS DO LIVRO ELETRONICO lo de Janeie: Travessa do Ouvidor 39-3.° — Sto B. Viléria 379 Reemibolse: Caixa Postal 1131- ZC-00 - End. Tel, DIPOLO- Rio de Jansivo et at a JANETRO, 1661 — Pig. 42 ELETRONICA POPULAR — 43 EQUIPAMENTOS E ACESSORIOS PARA RADIO, AMPLIFICAGAO SONORA, ie AVA ey evan 3 LYN) eae TRANSMISSAO REEMBOLSO ESPECIAL _ ELECTRONIC RAPIDEZ E PERFEICAO Procure conhecer a_li- nha de “KITS” ELEC- TRONIC que the asse-. gurara bons lucros e sa- facao absoluta na per- formance Mando urgents seu nome @ enderero novo, para feceter as alualizadas @ bem planojadas LISTAS DE PREZOS do equipamento @ scassérios do fabuloco ‘esloque da Electronic. ELECTRONIC DO BRASIL Rlo de Janelro; Rua do Rosério, 159 Em S40 Paulo: Rua Vit6ria, 250-19 Gr. Telefone 34-6453 44 — ELETRONICA POPULAR carregével, “secundaria”), 2 exeecdo do fato de que vocé nao tem que acreseentar. Agua ao elemento selado niquel-cidmio, Basta ligar a célula ao carregador, ¢ ela recebera sua carga total (1,25V C.C.) dentro de 14 a 16 horas. Algumas unida— des podem ser recarregadas de 500 a 1000 vézes, Ha atualmente células de niquel-céd— mio que servem para atender 4 maioria dos problemas domésticos de solicitacao de corrente. A linha de producdo da Burgess vem desde 0 tipo “botao” CD1 especifica- do. em 1,25V e 20 mA-hora, ao seu tipo retangular_padronizado CD111 especitica— do em 1,25V e 23 A-hora As células de niquel-cddmio comecam com uma tensdo mais baixa (1,25 a 1,3 V), do que os elementos de carvao e zinco, mas sua curva de descarga é essencialmente plana. Isto significa que vocé pode “pu- xar” mais energia dela durante mais tem~ Po antes que tenha que recarregd-la, o que normalmente ocorre quando a tensio da célula eai para eérea de 1,1 V. © tipo miniatura da Sonotone S12 (com cérea de 1,2cm de didmetro) ali menta contadores elétricos, cireuitos de. alarma miniaturizados e, sob 25 mA, caem para tensdo de corte de 1,1V apés 6,5 ho~ tas de uso. Se vocé puxar uma corrente quatro vézes maior, 100 mA, a célula se manteré sem necessidade de recarrega— mento por cérea de 75 minutos A principal desvantagemy das células de niquel-cdmio é sua sensibilidade a al~ tas ou baixas temperaturas, o que poder& nao sdmente reduzir 0 seu vigor como cau— sar fuga. Sua melhor faixa operacional & entre —20°C e +45°C’ Em —20°C uma unidade tipica de niquel-cadmio tem sd- mente 60% de sua capacidade normal & temperatura de 20°C. Além disso elas so suficientemente caras para espantar qualquer experimen tador, Enquanto uma unidade comum de- Janterna, de zinco e carvéo, custa cérea de Cr§ 100,00, uma bateria equivalente de n{quel-c4dmio custa vinte vézes mais. Mas: se se considerar a utilizacéo a longo pra- zo, voeé obterd mais volts por menos dix nheiro com esta bateria do que com qual- quer outra existente no presente momento. CELULA DE “RESERVA” Estas “pilhas sécas" nfo produzems energia até que sejam ativadas por meio. _— JANEIRO, 1964 — Pag. 4 re, LS NIMO OF DE VIDEOTECNICO Este EOSEGREDD 00S QUE GANWAM DINHEIRO NO CONSERTO DETV, ELES. DAO VALOR AO TEMPO, CUI DES- PERDICIO So’ PODE DAR’ PREJUIZO. EVOCES SE LEMBRAM COMO DE~ a VEM CONSE- p \CUIROS ES 3 P QUEMAS? ESTA GA ULTIMA AULA DO cus. VotES 38° SABEM TUDO QUE PRECISAM DARA INICIAR SUA PRO- FISSAO De VICEOTECNICOS, TERMINARE! COM A MeSMa RECOMENDAPAO GUE Fit. NA PRIMEIRA ALILA:: WAO TENTEM"ADIVINNAR”” OS CIRCUITS . ACOMPANHEM SEMPRE OS ESQUEMAS DE a ‘SIM, PROFESSOR, ‘COMPRAREMOS: NAS‘LOJAS QO LIVRO ELETRO- Nico", TODOS 0S MANUAIS E ES- QUEMAS QUE PU-| DERMOS. MUITO BEM! OS SERVICOS DA"ESBREL’ SAO MODELARES ie a POUCOS MINUTOS RECEBE-SE 0 ESQUEMA DE RADIO CU TY, GONSERTANDO UM APA ie unr Su eereenaeoe ris toe CoM IAS 2 _ SERVICO FICA MAIS GARATO, POIs ECONOMIZAMOS TeMPO NAO ENCONTRAM NOS/\ & Tevios MUITO MAIS SEGURANCA TECNICA NOS RESUL- TADOS. GRAVEM, PORTANTO, ESTAS PALAVRAS DE Mi- NHA ULTIMA AULA: USEM SEMPRE 0 ESQUEMA E TE- RAO CONSERTOS LUCRATIVOS E FREGUESES SATISFEITOS / E QUANDO ESTIVEREM PARA A‘ESBREL pf QUE E’CAPAZ ZA DE GUEBRAR QUALQUER GALHO EM MATERIA DE ESQUEMAS DE RADIO © A ESBREL 6 um servigo de documentaglo * 56 se atende a pedidos com indlcagio exa- destinado 4 ottentacho téenleo-profissional dos ta a marca e do’ modelo’ Ga. apareiio. leltores da tradicional revista “ANTENNA”; @ 03 pedidos feitos pessealmente (Ilo ou 8: ara iss0, possni a mais completa esquema- Paulo) so entiezues’ no. mesmo, Ola, Oe De: teca de radios e televisores de todas as pro- Gidos por carta ou telestama sio remetidos eedénclas Delo reembélso postal ou aéreo, com porte’ € espesa a cargo do destinatario. © Esquemas nfo disponivels (de publicagdes Es.quuminrey esgotadas, etc.) sfo cedidos pela ESBREL sob ESBRE BRASTUETRA & forma de separatas ou de reproducdes foto- De ELerROoNica Srifleas. Seu custo depende das dimensbes; - Seatac aa Bigs es eas ees ger Frpreste go Ourider, 39-30 rg 250,00 € Crs 500,00, 03 de televisores en eh! 34-2053 — 8. Paulo: Rua Vitéria, 319 = tre Crs 500,00 © Crs 900,00, — Rio de Janeiro. End. Tel.: “Dipolo” — Rio. SJANEMO, 1921 — Pag. 45 ‘ ELETRONICA POPULAR — 45 BOBINAS PARA RADIO de | LONGO ALCANCE PARA 1, 2 E 3 FAIXAS MAIOR SELETIVIDADE Atendemos pedidos para qualquer localidade Inddstria e Comércio Nautilus Gercy Batista dos Reis RUA BELCHIOR DE PONTES, 32 SANTO AMARO — SAO PAULO A YENDA NAS BOAS CASAS DO RAMO RADIOAMADOR @ Leia QTC — a revista brasileira inteframente dedicada ao Radio- amadorismo Em QTC vocé encontrar artigos sébre montagem de transmisso- res, receptores e outros equipa- mentos para radiotransmissio ¢ rfdio-recepeao de amadores A assinatura de 12 mimeros (dois. anos), sob registro postal, custa Crg 1.400 e poderd ser pedida a Caixa Postal 1194 — Rio de Ja- neiro., Aos sécios da LABRE que este- jam quites, QTC.é remetido gra- tuitamente nos térmos do Art. 52, letra d) dos Bstatutos, pela Di- retoria Seccional a que estejam filindos. arc REVISTA TECNICA DE RADIO Calxa Postal 1194 — Rilo de Janetro “46 — ELETRONICA POPULAR de... agua! A alimentacao que fornece: de curta duracdo, servindo para energi- zar_transmissores de emergéncia, corrigir a érbita de um foguete ou por em fun- cionamento qualquer dispositive que exija alimentagdo de curta duracao. Estas eéluls s@cas de niquel-chdmio da Sonotone fornecem energia portatil em muitas formas, tamanhos e tensbes. Apresenta a grande vantggem de ar- muzenar energia até que esta seja necessa- ria. A maioria é feita pelo sistema de clo- reto de magnésio ou de cloreto de prata e magnésio. Para ativa-las basta mergu- Ihd-las em agua de qualquer tipo. Um “mergulho” de 10 segundos € 0 suficiente para “dispard-las”. Algumas células, pro- jetadas: para emprégo em eletronica mili- tar, fornecem até 30 W por polegada ctibi- ca (15 cm*)! Um dos tipos modernos, do famanho de uma pilha de lanterna, for- nece até 100 A! As tensdes (de crista) vao desde 1,52 a 1,60V por célula. Sua salda € de curta duracao, terminando em ques- tao de minutos Uma das grandes vantagens das célu- las ativadas a agua é que, uma vez mo+ thadas, funcionam quase tao eficientemen= te (considerando sua curta duracao) des~ de —60° até quase 90°C . No presente momento vocé pode esco-. Iher dentre quase dois mil tipos diferen~ tes de pilhas séeas que nao sao, na ver~ dade, realmente “sécas”. Projetadas para atender a quase todas as necessidades, bas~ ta saber escolher que voeé ficara bem ser— vido. © (i641) JANEIRO, 1964 — Pig. 46. FOTOMETRO... (Continuaeio da pag. 21) — impedancia de carga diferente para a cé- Jula. © medidor que usamos para nossas proyas tinha uma resistencia de 125 @ na evcala de corrente de zero a 1,2 mA. Se voeé nao souber a resisténcia do medidor, nao procure medi-la com ohmimetro, pois poderd danificé-la. Ao invés disto, proce- da da seguinte maneira: ligue uma bate- ria de 6V, uma resistencia variavel de 100000 2 'e o medidor em série, Reduza em seguida a resistencia do potenciometro até que o medidor indique deflexdo maxi- ma em sua escala. Em seguida, coloque um reostato de 400 @ em paralelo com os terminais do medidor e ajuste-o até obter no mesmo uma leitura de %' escala. De- pois, desligue o reostato de 400 2 ¢ meca 0 valor ajustacio do reostato com um ch- mimetro. Este valor ser igual ao da re- do medidor Para obtermos relacées de iluminacao conhecidas, utilizamos o dispositivo. apre- sentado na 1, Duas lampadas incan- descentes, de igual poténcia, sio colocadas lado a lado por meio de dois suportes apa- rafusados em uma base de madeira. A ba- se pode ser deslocada sébre a baneada que suporta a célula em prova, E’ preciso se possivel ajustar a distancia entre a célula eas lampadgs. "Se as limpadas forem idénticas em sada luminosa, e 0 arranjo for simétrico, de maneira que o Angulo alfa seja igual ao Angulo beta, a indica¢o do medidor quan- do ligarmos ura ou outra lampada sdzi- pha devera ser a mesma. Ents, se ligar- mos as duas lampadas, faremos com que a célula receba o dobro da iluminacio, de- vendo a indicacéo do medidor ser também dobrada, o que nem sempre acontece, de- pendendo dos niveis de iluminac&o e da combinaco célula-medidor (isto 6, da li- nearidade do dispositivo) Para que o resultado seja o melhor possivel, o conjunto deve ficar bem afas- tado de qualquer superficie capaz de refle- tir luz, devendo os suportes serem pinta- dos de préto. A prova deve ser feita em uma sala escurecida, ou @ noite. Verifique se as lampadas estao “bem casadas” no que se refere a sua safda de luz, ligando cada uma de uma vez no mesmo suporte © verificando a informacdo do medidor. ‘Se houver variacao na tensao da réde Io- cal, instale um autotransformador regula- JANEIRO, 1984 — Pig. 47 “ INSTRUMENTOS ELETRICOS DE MEDICAG Para corrente con- tinua e- aiternada, Um para cada f= nalldade Yoltimetros — esea= Ins até G00 Amperimetros cals até 50A ‘Miliamperimetros — esealns a partir de Sma ; imenses mais co- amuns: QUADRADO; 60mm de base 525mm de all. metro de corpo REDONDO. 645mm de difmetro da base 525mm de diametro do corpo KRON INSTRUMENTOS ELETRICOS S/A, Fabrica e escritério: ALAMEDA DOS MARACATINS, 1232 (Indlan6polis) Correspondéncia: Caixa Postal 5306 Fones: 61-4858 e 62-2449 — S. PAULO. ELETRONICA POPULAR — 47 a 4 3 CaN E eet Este livro fol especialmente preparado pa- 0 05 que ge dedicam ou pretendem dedt- car-se a éste lucrativo ramo da Eletroniea: © consérto dos aparelios de transistor. Compée-se éle de duas partes que se ajus- tam e se completam, A primelza mostra “eomo € 0 transistor”, em seus principios fundamentals, sua aplicacko aos elrcultos. de ridlo-recapelle © 05 métodos de pesaul- a @ Feparagio de defeltos. ‘A segunda parte 6 uma coletinca de es- quomas de ridios de transistor, tncluindo 30 diferentes modelos das mais populares ‘matens no mercado brasileiro. Silo esque- mas de fibrica, que rho orlentar com gurangn a reparngto dos aparethos a que 0 refecem”ou de outros com circultos se molhantes. 86 esta coleohlo de esquemas Jé vale bem mals que o custo do livro! © TRANSISTOR E ASSIM Por M. B. Tappan e N. C. Aguiar Uma edicio de SELEGOES ELETRONICAS EDITORA LTDA. Ref, 500 — Tappan & Aguiar — 0 Tran~ sistor 6 Assim — LA edicho, com 112 pi-t ginas, 84 slustracdes, meluindo 30 esque- mas orlginals de rédios de transistor — rs 600,00 Adquira hoje seu exemplar nas “Lolas do Livro letronico” ow peca-o pelo Reembéiso, utili- zando a formula do pedidos da primeira pagina desta revista, Pedidos 20s Distribuidores Exclusives: LOJAS DO LIVRO ELETRONICO Rio de Janeiro: Sio Paulo: Travessa Ouvidor, 29 Rua Vitoria, 379 Reembélso: Cxa. Postal 1131 - ZC-00 - Rio ae dor de tensio, ¢ mantenha a mesma sem- pre constante nos terminais das lampadas Para obter 0 ponto D da curva 2 (Fi- gura 2) proceda da seguinte maneira: em primeiro lugar ligue a lampada 1 e ajus- fe a distancia até que o medidor indique a saida especificada pelo fabricante sob uma iluminacao de 1000 lux. Em seguida, desligue a lampada 1 e ligue a lampada 2. Se as indicacoes do medidor nao forem idéntieas, vire um pouquinho a célula até que sejam obtidas leituras idénticas de ca- da uma das lampads e com a saida espe- cificada em 1000 lux. Entdo, ligue as duas lampadas e considere a indicacéo lida no medidor como a caida da célula em 2000 lux. O ponto C em 4000 lux é obtido de forma semelhante, a excecao do fato de que a distancia original é modifieada d= maneira que.uma lampada sozinha produ- za a safla da célula corresp:ndente a do ponto B Apés verificar que cada lampada in- dividualmente produz uma saicda igual & do ponto B, ambas sao ligadas simulfanea- mente para produzir uma iluminacio de 4.000 lux na célula, proporcionando assim dades para o ponto C. Este processo pode ser -repetido para niveis de iluminacio mais elevados, usando limpadas mais for- tes, se necessdrio. Use lampadas de 50, 60 e 109 W, € evite aproxima-las mais do que 25 a 30em da célula, porque o calor irra- diado pelas lampadas pode aquecer a uni- dade e introduzir um érro ngs indicacdes do medidor. Em seguida pode ser traga- da uma curva continua ligando os pontos do grafico, a qual é identificada com o va- lor de resisténcia do medidor, conforme pode ser observado na Fig. 2. Esta curva sera usada para medir niveis de luz e tam~ bém para estabelecer nfveis de luz em qualquer ponto da mesma Para determinar o efeito na forma da curva pela adicdo de resisténcias em sé- rie, estabeleca niveis de luz de valor co- nhecido utilizando a curva 2 e introduza uma resisténcia em série, verificando a queda na indicacio do medidor. A curva 3 mostra os resultados obtidos adicionan- do-se um resistor de 200 em série com o medidor. Obviamente, é possivel sélecio~ narmos uma resisténcia tal que a deflexéo maxima do medidor corresponda a um determinado nivel de luz preestabelecido, desde que a corrente de saida da célula, no nivel de Iuz desejado, exceda o valor de deflexaéo maxima com auséncia de re- sistor em série. A curva 4 mostra o efei- to da adicao de 1000 Q em série com o medidor. Podemos também instalar em parale- Jo com o medidor uma resisténcia, para JANEIRO, 1961 — Pig. 18 aumentar a faixa de medidas de luz. Es- ta operacao tem o efeito de baixar a re- sisténcia de carga aplicada A célula. Co- mmo o percurso em paratelo deixa passar parte da corrente de sada da célula, o ‘gréfico tem que ser identifieado por in- dicacdo de: “medider x lux” e nao “cor- rente de safda da célula x lux” APLIGAGOES ‘Uma das aplieagées tite's dé-te medi- dor é efetuar provas de comparacio da safda relativa de luz de tubos de raios ca tédieos utilizados em oseiloscépios ¢ tele- visores. Ao fazer provas de comparacao, as condiedes devem ser idénticas. O ta- manho da varredura e os ajustes de in- tensidade devem ser os mesmos, assim ¢2- mo as tensdes aceleradoras do feixe ele~ trénico. Para receptores de TV, coloque 0 se- letor em um canal sem estacdo transmi: sora. Para osciloreép.os, aplique um sinal de prova de 50 ¢/s (60 c/s) no eixo ver- tical, e ajuste a frequéncia de varredura em um alto valor, para obter uma tela ilu- minada, Ajuste os contréles vertical e ho- rizontal para que a parte iluminada da te- la seja pouco maior do que a area expos- ta da célula de selénio. Isto proporcion 74 uma leitura mais alta do me:tidor. To- me cuidado para evitar queimar a tela d> tubo, produz:ndo acidentalmente um ponto excessivamente brilhante. Se necessario estenda a vartedura ou reduza o ajuste de intensidade. A célula pode ser fixada na face do T.R.C., se for julgado convenien- te, durante a prova, Para valvulas de cs- cilosedpios, use os contrdles de posicdo pa- xa desloear a varredura, por tras da foto célula, até obter indicacao maxima no medider Embora uma tinica leitura em lux, to- mada na face da valvula, nao seja signi ficativa por si mesma, pode ela ser com- parada com outras leituras tomadas. em outras valvulas, funcionando sob condicses idénticas, para determinar as saidas de luz relativas. Em virtude dos nfveis de luz re- Jativamente baixos proporcionados pe'os tubos de raios catédicos, 6 necessario uti- lizar um medidor de 59 ou 100 A e uma fotocélula grande. Pademos colocar células em paralelo, para uma safja maior em ni- veis de luz muito baixos, mas cada deter~ ‘minada combinaedo dos medidores e eélu- Jas deve ser calibrada como meneionamos anteriormente. Outra aplicacdo desta unidade é a me- dida de luz em fotografias. Em mierofil- magem ¢ essencial proporcionar uma ilu- minacéo uniforme, para evitar negativos n&o uniformes. Colocando-se a célula na cépia, em cada um dos cantos e no centro, _ podemos ajustar as lampadas para obter uma iluminacao uniforme. Depois, um me de prova é exposto, com varios ajus- tes da c4mara, até se determinar o tem. po de exposic4o apropriado. Os dados re- sultantes so arquivados para uso no fu- turo, garantindo bons resultados ao serem utilizados filmes de c6pias de-alto contras- te. Os niveis de luz podem ser medidos em qualquer situacdo fotografica, e os da- dos arquivados para uso no futuro. A lei do inverso do quadrado da dis= tancia, mencionada préviamente, pode ser usada para ecalcular 0 fluxo luminoso de uma limpada incandescente, Utilize uma lampada de vidro transparente e meca a distincia do filamento da lampada. Pela distincia r e iluminagao 1 podemos cal= cular o valor de P. Coloque a fotocélula, no minimo, 60cm distante da lampada, ¢ nao use quaisquer refletores. Entre outras aplicagées podemos citar a medida de perda de luz em filtros ¢ vi- dros coloridos ¢ transparentes, densidade de negativos, e medidas de iluminagdo em: areas de trabalho ou em salas de estar, Assim, 0 fotdmetro com célula fotelétrica de selénio ¢ um dispositivo util ¢ pratico. © (22/96) PEGADOR DE ROUPAS EVITA ZUMBIDO O zumbido é, as vézes captado nos sis- temas de alta-fidelidade porque os cabos de audio (inclusive os blindadcs) ¢ 05 ca- bos da réde de alimentacdo ficam muito préximos. Nem sempre é facil conservar tais cabos bem sfastados, mas o prob!ema pode ser resolvido com um par de pega~ dores de roupa. E’ sé unir os pegadores pela parte posterior, como se vé na foto~ grafia, prendendo depois um cabo de cada lado, @ (162:24) RESPOSTA AO TESTE DE NUMEROS ELETRONICOS Perguntas na pagina 29 1,414 — F — 0 valor de crista de uma onda senoidal é 1,414 vézes seu valor eficaz _ 32 —C—A bobina mével do glto-falante tem frequentemente o valor de 3,2 2. : i — A — Uma lampada piléto n. 47 é frequentemente encontrada nos receptores “rabo quente” 90 — H — A corrente através de uma indutaneia pura fiea atrasa- da em relacao a tensao aplicada de | ¥% de c/s, cu seja, 90 graus. 180 — B — O sinal aplicado a | grade de uma valvula fie invertido ‘ou com desvio de 180 graus de fa- , $e, quando observado entre a placa € massa 300 — J — A impedancia de uma linha de alimentagao de antena para TV ou FM € 300 2 410 — G — O capacitor yel ter frequentemente a cape cia’ maxima de 410 uF, 440 — B — O diapastio utilizedo para sintonizar os instrumentos mu sicais vibra em 440 c/s, ou seja, ni frequéncia do 14 fundamental. 455 — I — Uma frequéncia co- mum de transformadores de F.I. é 455 ke/s. 15750 — D — A frequéncia do orcilador de varrecitira horizontal do receptor de televisio € 15750 ¢/s © (17677) A CAPSULA... (Conelusao da pag. 21) conjunto dentro do tubo plistico. Os li- des para as garras jacaré devem passar por oriffeios feitcs no tubo plastico (um em cada extremidade). Depois feche as extremidades do tubo por meio de uma arruela ou tampao de ajuste cerrado, Assegure-se de que 0 con- tato negativo em forma de U est em 1 gacio com 0 terminal negativo da pilha de merctirio € que o conjunto esta bem firme no lugar. Vocé talver tenha que dobrar um pouco o contato negative para aumen- tar 4 tensio da mola. Para terminar o tra~ halho, instale as garras jacaré nos lides adequados. 50 — ELETRONICA POPULAR ‘Antes de utilizar a “edpsula” ligue um medidor de 0-1 mA em paralelo com as garras jacaré (terminal positivo do me- flidor na garra do coletor — ver disgrama esquematico), Se yocé obtiver uma leitu- ra (sera de cérea de 750 wA) isto indica que as pilhas estao fazendo contato e que a unidade deverd funcionar corretamente J4 demos as instrugdes para utilizacéa da unidade (ver 0 parégrafo sob 0 titulo Verifieacdes Preliminares). Devemos ob- servar, entretanto, que nao ha interrup- tor liga-desliga, uma yez que o eonsuino de corrente é desprezivel, exeeto quando ha um circuito tanque préso a garra ja- caré. Tome cuidado para que éstes clipes nao fiquem em curto-cireuito quando a cApsula estiver guardada, pois de outra forma as pilhas rapiddmente se esgotardo, © (182:58) DISCO DE LIXAR DE CONSTRUCAO CASEIRA Da préxima vez que vocé: precisar de um disco para lixar, se julgar que o inves- timento é muito alto em relag&o ao seu emprégo eventual, construa voce mesmo um déles, Arranjé um botao de sintonia grande, do tipo de TV, e um parafuso de cabeca chata com porea e agrucla, e vacé tera todos os ‘componentes necessdrios pa- ra fazer um bom disco de lixar. Faga um orificio no centro do botao de sintonia. Co~ loque depois um disco de lixa sobre a par- te frontal do botao, passe o parafuso pela arruela, lixa e orificio do botéo de sin- tonia, € cologue a porea pelo outro lado do parafuso. Nao exerca pressai9 demasia~ da sobre a porca e parafuso para ndo que- brar o botao de sinton’a. Prenda o para- fuso no mandril de sua méauina de furar, e vocé terA seu disco de lixar pronto para ser utilizado. © (183:30) JANEIRO, 1964 — Paz. 50 EDIGOES ELECTRA (EM PORTUGUES) ‘S14 — Cabrera & Martins — Andlise Di- nimica em TV — Livro pratico sobre a Pesquisa do defeltos em tolevisores, com Toteiro das provas e medig6es necessarias, de aedrdo com a natureza da falha — Cr$_ 2.000,09 611 — Isidro H. Cabrera — Radio Re- Patagdes — Localizago de defoitos, eta Pa por etapa: andlise, valor dos potencid- metros ¢ transformadores; seus cilculos dados priticos — e outros informes de grande utilidade para o rédlo-reparador. 98 edioao — Crf 1,500,00. 310 — Osbrera & Saba — Montagens de Amplitieadores © Receptores — Esque- mas e chapeados de diversos tipos de am- plificadores © receptores, aparelhos de altn-fidelidade ¢ intercomunicadores. 2.8 edicho — Cr$ 1.500,00, 035 — Cabrera & Saba — Aprenda Ri- io — Livro ideal para o princtpinnte: teoria bision, montagem de receptors e amplificadores — Nova edigho (9 ) — Crs 1.530,00 003-8 — Isidro H. Cabrera — Manual de Valvulas Electra — Série Numériea — Ca- Macteristicas de yélvulas nacionals, ame- rloanas, européias 0 argentinas; equivalén- ‘eins © ligagbes de suporte. Nova e atualiza- da edicho, com as yAlvulas cujas designa- Ges comecam por niimeros — Cr§ 2.500,00. 67 — Cebrera & Martins — TV Repa- raebes pela Imagem — Localizagio ripida de defeitos; 80 fgograttas de imagens, com Indicagéo da causa da falha observada, 28 edicto — Cr§ 800,00 448-B — Isidro H_ Cabrera — Esquemas Nacionals de TV — Nova colegio de esque mas, incluindo os mais recentes televiso- 10s nacionais. 2° yolume — Cr 2.000,00 686 — Isidro H. Cabrera — Televisio Pratiea — Livro para preparo dos técnicos de televisio: tooria, esquemas, defeitoe 6 edicno — Crs 2,000,00, PROXIMAS EDICORS (Peca-nos reserva, sem compromisso, do seu exemplar; nds Ihe avisaremos quando © Livro f6r Jangadoy. 146 — Cabrera & Saba — Rédlo Monta- gens — Modelos para principiantes, pro- fissionais © téenicos. Guia pritice © bane teérica para montagens de receptores. Fo- tos, esquemas e chapeados. 5.8 edigio — No prelo 388 — Isidro H, Cabrera — O Transistor Livro do momento, Tudo sobre apa- relhos de tranststores. Teorla, pritica ¢ consertos. 3. edichio — No prelo, 448-A — Isidro H. Cabrora — Esauemas Nacionais de TV — 60 esquemas de r6- bricas nactonais ‘de TV. i6 volume — Xo preto 236 — Isidro H. Cabrera — 120 Esque- mas de Radlo-Receptores — Circultos e Felacio de materials de rédio-receptores de 3m 10 valvulas. Esquemas das malores fébrioas de bobinas. 6.4 ed, — No proto. EDI¢Ges “ARBO” (EM ESPANHOL) 193 — Terman — Ingenieria Electro- mica y de Radio — Obra consagrada, pa- ra engenhelros eletrénicos. e técnicos ‘adiantados, sdbre andlise e célculo dos eireuitos de radio © cletroniea — (Esp.) = Cr$ 11.000,00 612 — Jaskl — VOM — Voltimetro, ‘Ohmetro, Miliamperimetro — Como obter ‘© méximo do seu multiprovador, em todas as medidas de tensées, correntés e resis- téncias. na oficina de radio e TV — rs 2.200,00 009 RCA — Manual de Valvulas RCA RC/21 — Caracteristicas. aplicagbes. Clreuitos tipicos para montagem e demals imformacdes sobre as valvulas receptoras RCA. — (Esp.) — Cr§ 2.200,00. oss. 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JANFIRO, 1964 — Pag. 51 “te Sis 2 a ° N REEMBOLSO: Postal 1131 RIO: Travessa do Quvidor, 39.3.2 SAO PAULO: Rua Vit6ria, 379 - Loja * LOJAS DO LIVRO ELETRONICO « ci Postal 1131 — 20-00 — RIO N° 350 — Bittencourt Pr ida ple NOGOES DE ELETRICIDADE PRATICA BPTI PME curso bistco de eletricidade para profissionals e amadores de rhdlo-recepeso, radlotranamisato e letrOnioa em geral. S0- lupo prétiea para os problemas praticos de corrente continua ¢ eletomagnetisino, especialmente o8 relatives & alimentagho de equipamentos de ridio: céleulo de clrcultos resistivos, ins- trumentos de medida, aparelhos de aquecimento, plas © tctimuladores, cletrofinds, instalagSes elétrlcas de In © Z6rge; 12 Abacos para solucto, ‘som cAleulos, dos prineipais proble- mas. Walcho com 312 phginen, 127 tlustragoes, cartonads, em portugues Ref. 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Travessa do Ouvidor, 39 - 3.° andar SAO PAULO: Rua Vitérla N.° 379 - Loja cuRsO ers RIO: Ref, N.° 172 — Nova edigao, no prelo # (Reserve o seu exemplar) LOJAS DO LIVRO ELETRONICO - N.° 650 — Mann ABC DOS TRANSISTORES A mais recente ¢ acessivel “cartilha” de transisto- res, eserita por um especialista na yulgarizacéo de assuntos técnicos de Eletronica, por ineumbéncia da | editéra dos mundialmente famosos manuais “Photo- | tact”. Eaicao em portugués, pelo Departamento Edi- SUNNY torial de “Antenna”, ensinando, com clareza ¢ exa- i : tos transistorizados. Suplemento apresentando cir- i tidao, o funcionamento dos transistores e dos circui- cuitos tipicos de radio-recepcdo para emprégo de transistores fabricados no Brasil. Ref. N.° 650 — Preco do exemplar: Cr§ 750,00 Adquira éstes livros em nossas Lojas (Rio e Sao Paulo) ou pega-os pelo reembélso. 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Ouvidor, 39-3.° Rua Vitoria, 379-Loja REEMBOLSO: Caixa Postal 1131 — ZC-00 — Pio astrugées e fGrmula de pedidos na primeira pagina desta revista) JANEIRO, 1964 — Pas. 53 AR LIS a8 Se 2s 599 — Lambert — Instalaciones Electrieas cre In Vivenda — Livro pritico sobre inscalngdes clé- tricas domiciliares; tluminacho fluorescente, eam Painhas, telefones internos, interfones, eto. — (Esp. - +. CFF 2.250,00 676 — Remer — Fallas de Sincronizacion en. TV — Como identitieur, loceitwar reparar de~ feltos nos ciroultos de sineronismo de TY, Incl sive em aparolhos do televisfio a cdres — (Esp.) Cx5 1.700,07 787 — Marcus — La Modulacion de Frecuen~ cia — Analise tedrica da modulaeso de trequéncie, © da modulacio de fase © céiculo matematico de seus pardmetros, para engenhelrs ¢ técnicos adiantados — (Bsp.) .......-cs0..-. 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Poderao alegar que o Banco do Brasil nao cobra “boneco” (nome pelo qual 6 conhe- cida a tal sobretaxa); isto é verdade — mas © caso é que 0 dito Banco... nao tem délares para vender, Ou entdo, no caso de saques do exterior, recebe o dinheiro do importador, io manda os délares, a nao ser varios meses apés a suposta ven- da de cambio! Isto vem a propésito dos livros estran- geiros, cujo mercado esta inteiramente tu- multuado em virtude da brutal elevacio do “boneco” cambial. Como consequéncia, © preco dos livros importados ja esté so- frendo aumentos de 20 a 30%, conforme a procedéncia. E, pior que isso, nota-se ca da vez maior desinterésse pela importacdo de livros — inclusive a de“bbras técnicas que nao possuem nenhum similar em nos= so idioma, Que Noticias haveré do projeto Cunha Bueno ¢ de outfas providéncias que visam tornar menos inacessiveis os precos dos li- vros estrangeiros e estimular a industria editorial brasileira? CURSO BASICO DE RADIO Da Editorial Glem recebemor uma coleco do Curso Basico de RAdio, o mais recente Iancamen- to téentco daquela prestigiosa editira argentina, ‘Trata-se de uma tradueo para 0 espanhol do, conhecido curso Basic Radio, de autoria de Mar~ vin ‘Tepper, originalmente publicado em inglés. pelo editor John F. Rider ‘A colecéo consta de 6 volumes abrangendo 03) seguintes assunt Vol. 1 — Eleetricidad €.¢. — Biéctrons ¢ prétons — Corrente — Tenso — Resisténcia, — Tel de Ohm — Po!éncia — Ctrouitos de C.C. — ‘Magnetismo — Hletromagnetismo — Instrumen- tos de C.C. (138 pags.) Vol. 2 — Electricidad ¢.A. — Vetores — Corrente alternada — Indutancia — Reatanein — ad (@). Bnaeréco para remessa de livros: Caixa. Postal 282 — ZC-00 — Rio'de Janeiro, GB. JANEIRO, 1904 — Pag. 08

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