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ÍNDICE
1. A BABILÔNIA DE HOJE
2. A GRANDE “CIDADE”
3. A PROSTITUTA
8. O PLANO DE DEUS
De acordo com o Novo Testamento, muito breve o juízo de Deus vai ser
derramado sobre um lugar chamado de “Babilônia”. Será um juízo de enormes
proporções e terá efeitos catastróficos que impactarão o mundo todo. Nosso
Senhor Jesus deu um aviso muito específico para o Seu povo sobre este evento.
Ele nos instruiu para “sair” do lugar chamado Babilônia.
Há duas razões para Ele ordenar este êxodo. A primeira é para que nós
não sejamos enlaçados pelos seus maus caminhos. A segunda é para que quando
Seu juízo vier, não soframos juntamente com aqueles que Ele está julgando. Ele
diz: “Saí dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e
incorras nas suas pragas” Apocalipse 18.4
Portanto, é essencial para todo o povo de Deus entender claramente o que
é e onde fica esta “Babilônia”. Equipados com este entendimento, podemos então
fazer as escolhas necessárias, a fim de conformar as nossas vidas a Sua vontade e
evitar o sofrimento e a perda que poderíamos experimentar.
Com este sério aviso em mente, iremos agora fazer uma investigação
escriturística a respeito do local e da identidade da Babilônia do livro de
Apocalipse. Embora o antigo império e a cidade de Babilônia sejam mencionados
no Velho Testamento muitas vezes, nosso estudo aqui irá se concentrar nas
palavras do Novo Testamento. É aqui no livro de Apocalipse que encontramos a
profética revelação final a respeito desta entidade.
Não há dúvida de que o registro do Velho Testamento terá algum peso em
nossa discussão, mas não formará a maior parte dela. A razão para isto é que no
tempo em que as profecias do Velho Testamento foram escritas, havia um lugar
real no Oriente Médio chamado de Babilônia, e muitas dessas profecias a
respeito dela já se cumpriram, ou pelo menos parcialmente. Por isso é muito
difícil distinguir qual parte da passagem ou do versículo se refere ao passado e
qual se refere ao futuro.
De fato, existe até mesmo uma cidade nos dias de hoje chamada de
Babilônia. Está localizada no país que é atualmente conhecido como Iraque.
Embora em tempos recentes Saddam Husseim tenha feito algum esforço para
reconstruir a antiga glória daquela cidade, foi uma tentativa fraca, e a cidade em
si não possui expressão social e econômica. Em nossa investigação presente
iremos focar nossa atenção nos capítulos 17 e 18 (juntamente com os primeiros
versículos do capítulo 19) no livro do Apocalipse, os quais fazem referência ao
assunto proposto. Podemos estar certos de que toda esta visão profética se refere
à Babilônia do fim dos tempos.
Algumas vezes, compreender as profecias dos últimos tempos pode ser
uma proposição muito difícil. Geralmente, as palavras escritas estão desenhando
quadros e figuras que têm um significado específico, mas que pode ser de difícil
interpretação. A fim de minimizar este problema, não iremos muito longe, em
nossa inquirição, numa tentativa de divinizar o significado de frases ou palavras
obscuras. Tentaremos confinar nossa discussão a partes desta visão que são
simples e fácil compreensão.
Uma coisa que poderia possivelmente ofuscar a compreensão do leitor
desta revelação são idéias pré-concebidas. Por exemplo, muitos crentes podem
analisar este assunto a partir de interpretações que receberam de ensinamentos
anteriores. Um bom número deles pode não ter examinado essas coisas por eles
mesmos, mas apenas têm se baseado sua compreensão em outros estudiosos. Se o
leitor tiver essas idéias pré-concebidas, pode ser muito difícil que até mesmo as
mais claras e simples palavras bíblicas tenham o impacto apropriado.
Portanto, gostaria de sensibilizar todos os leitores para que façam uma
abordagem desta matéria com uma mente aberta, a fim de receber um
entendimento novo. Como previamente foi dito, tentaremos nos concentrar
naquelas partes da revelação bíblica que são mais claras e não exigem muito de
“revelação” ou interpretação.
Contudo, como é comum às discussões sobre as profecias dos tempos
finais, haverá momentos quando irei me engajar em alguma especulação ou
extrapolação. Mas quando assim eu o fizer, tentarei indicar claramente que estou
dando uma opinião ou teoria. Quando eu usar palavras tais como: “poderia ser”
ou “possivelmente”, por exemplo, o leitor deve entender que existe um grau de
especulação sendo expressa. Antes de prosseguirmos, por favor, leia você mesmo
os capítulos 17 e 18 de Apocalipse
2. A GRANDE “CIDADE”
O MERCADO MUNDIAL
Em nossa busca pela identidade de Babilônia, começaremos com as partes
mais claras da revelação bíblica. Uma coisa que é muito evidente sobre a leitura
desses dois capítulos é que esta última Babilônia é o mercado do mundo.
Este fato é muito importante. Aqui vemos que ela não é meramente uma
entidade espiritual. Babilônia é o centro do comércio. É um lugar onde todos no
mundo que têm algo para vender fazem comércio. Este mercado compra tanto
que os mercadores de toda a terra têm se tornado ricos através da abundância de
sua riqueza”. (Apo.18.3) Assim, se quisermos identificar esta mulher (Babilônia),
devemos olhar para algum lugar real sobre a terra que se encaixa à descrição.
É-nos dada uma grande lista de bens luxuosos que têm sido comprados
por Babilônia. O versículo 12 diz: “comércio de ouro e prata, pedras preciosas e
pérolas, linho fino e púrpura, seda e escarlata, toda espécie de madeira odorífera,
todo objeto de marfim, de madeira preciosíssima, de bronze, de ferro, de
mármore; canela, especiarias, perfume, mirra e incenso, vinho e azeite, flor de
farinha e trigo, e gado, ovelhas, cavalos e carruagens, escravos e até almas de
homens.”
É uma lista completa. Ela inclui todo tipo de item que era considerado de
alto valor, atrativo e desejado nos dias em esta revelação fora dada. Representa o
melhor de todas as coisas que o mundo tem pra oferecer.
Uma vez que quase 2000 anos já se passaram desde a escrita desta lista,
algumas coisas mudaram. Temos concluído que a Babilônia que será destruída
não é aquela antiga, mas uma entidade de nossos dias, consequentemente não
estaríamos extrapolando o sentido das escrituras se afirmássemos que esta lista
poderia incluir outros itens.
Talvez atualmente a lista poderia ser: jóias, roupas (linho,púrpura,seda,
escarlata), automóveis (carruagens), mobílias (madeira preciosíssima), granito e
mármore ( usados nas cozinhas e banheiros atuais), todos os tipos de comidas
importadas, frutas e vegetais, perfumes, especiarias e todos os tipos de animais
domésticos e até mesmo empregados que são explorados por não serem cidadãos
natos.
Em resumo, Babilônia importa tudo aquilo que é fabricado no mundo e
que é desejável, a fim de satisfazer sua cobiça e luxúria. Portanto, para que
possamos identificar Babilônia hoje, devemos encontrar uma cidade/nação que
tem um insaciável desejo por todo tipo de item que seja belo e ornamental. Esta
“cidade” não demonstra que fabrica muito ela mesma.
Muitos dos artigos que ela consome são importados. Assim, podemos
concluir que ela é primariamente uma nação consumista. Isto é claro nos
versículos que já lemos sobre os “mercadores da terra” que vendem a ela tudo o
que a mesma deseja. Também, no versículo 15 do mesmo capítulo, quando
Babilônia é destruída, lemos que “Os mercadores dessas coisas, que se tornaram
ricos com ela, irão ficar ao longe por causa do medo do seu tormento, chorando e
lamentando” Isto nos mostra que eles e as suas mercadorias sobreviveram ao
julgamento, indicando que eles não viviam ou produziam em Babilônia.
Não apenas isto, mas a Palavra de Deus nos diz como essas mercadorias
chegavam aos portos de Babilônia. Isto nos dá uma importante pista a fim de que
possamos identificá-la. Por favor, preste bastante atenção ao seguinte: Essas
mercadorias chegavam de navio. E isto não faz referência apenas a navios, mas
parece que o apetite da prostituta exige os serviços de quase todos que são donos
de navios ou trabalham neles (nos navios).
Os versos 17 e 18ª diz: “Todo piloto, e todo que navega para qualquer
porto, marinheiros, e todos os que trabalham no mar se puseram de longe, e,
contemplando a fumaça dela, clamavam”. E novamente no verso 19 este fato se
repete, os marinheiros e todos os donos de navios choram e lamentam, dizendo:
“Ai! Ai! Da grande cidade, na qual todos os armadores se enriqueceram em razão
da sua opulência!”
(A antiga cidade de Babilônia que Saddam tentou reconstruir não poderia
ser o cumprimento desta profecia. A Babilônia do Iraque fica a centenas de
milhas do rio Eufrates, o qual não é navegável por navios oceânicos).
Assim, podemos entender que Babilônia é um lugar que produz pouco e
importa muito. Muito do que ela importa chega a ela pelo mar. Ela mais consome
do que produz. Possivelmente, sua balança comercial esteja bastante
desequilibrada. Isto pode significar que a economia de Babilônia está voltada
mais para o setor de serviços do que para a produção de mercadorias.
O grande volume de comércio que é feito com Babilônia suporta a idéia
de que ela não é meramente uma cidade, mas uma cidade que representa uma
nação. Nenhuma cidade, não importa quão grande seja, jamais poderia consumir
tanto, a ponto de exigir os serviços de virtualmente todos os armadores do
mundo, a fim de satisfazer os seus desejos.
Além disso, podemos seguramente concluir, a partir dessas escrituras, que
Babilônia deve ter acesso por mar. De fato, deve ser bem acessível. Ela é um
lugar que demanda muitas mercadorias importadas através de navios. A principal
rota desses itens não é por terra, mas por mar. Portanto, Babilônia deve ter
muitos, muitos portos, a fim de permitir o acesso para todos os “pilotos”
(Apo.18.17) do mundo, a fim de servi-la. Nenhuma cidade no mundo possui tão
grande espaço portuário para acomodar tantas dezenas de milhares de navios.
Babilônia é excessivamente rica. Portanto, ela deve ser uma das nações
mais ricas do mundo, ou até mesmo a mais rica. Esta é uma conclusão muito
razoável a que poderíamos chegar, uma vez que, a fim de poder comprar tantos
dos bens mais valiosos do mundo, ela deve ter uma grande abundância de
dinheiro. Em Apocalipse 18.19 nos é dito que “todos os donos de navios se
tornaram ricos com sua opulência”
Assim, quando procuramos identificar a Babilônia moderna, devemos
certamente olhar para um lugar do mundo que é conhecido por sua enorme
gastança e abundante riqueza. Sua população em geral possui uma renda elevada,
a qual é gasta para satisfazê-la.
Quando falamos sobre Babilônia, naturalmente estamos nos referindo às
características gerais de sua população. É o povo que vive em Babilônia que age
de uma determinada forma, que dá a ela uma certa fama internacional.
Naturalmente que há exceções. Entre os habitantes da Babilônia de hoje deve
existir, assim como existia nos dias de Sodoma, pelo menos uma pessoa justa. De
fato, podemos estar certos disso, uma vez que Deus fala para o Seu povo que
vive nela, para que saiam dela. (Apo.18.4) Mas em geral, entendemos que
embora haja pessoas justas vivendo neste lugar, a principal característica de sua
população é a que está descrita em Apocalipse.
A DOMINAÇÃO MUNDIAL
Uma outra característica de Babilônia que nos ajudará a identificá-la é que
ela detém uma posição de domínio no cenário mundial. A palavra de Deus nos
diz que: “a mulher que vistes é a grande cidade que reina sobre os reis da terra”.
(Apo.17.18)
Isto é incrível! Babilônia é algum tipo de cidade/nação que está
dominando o cenário mundial. Ela é tão poderosa e influente que podemos dizer
que ela “reina” sobre outros governantes da terra. Isto nos diz que devemos olhar
para um lugar que é uma espécie de superpotência, talvez a superpotência.
Babilônia deve ser obviamente um local muito proeminente. Embora ela
provavelmente não governe o mundo de forma direta, ela domina os outros
governantes e nações. Ela encontra maneiras para influenciar os outros países,
fazendo com que façam a sua vontade. Nós não podemos afirmar, a partir das
escrituras, se isto é feito de forma diplomática, militar ou por meio de pressão
econômica, mas é claro que o seu poder e influência são tremendos.
Sem dúvida alguma, devido a sua posição dominante, Babilônia está
orgulhosa. Seu coração está exaltado por causa de sua posição e poder. Ela está
totalmente voltada para si mesma, e acha que é a melhor, em todos os aspectos.
Alguns dos mercadores de Babilônia (e talvez corporações) são mundialmente
famosos. Suas influências financeiras dominam. Talvez alguns desses
mercadores têm se tornado bilionários, e os seus nomes são conhecidos por quase
toda parte.
Lemos: “Porque seus mercadores eram os grandes homens da terra”
(Apo.18.23)
A prostituta está totalmente confiante em sua força e invencibilidade.
Provavelmente, ela fica numa localização que está isolada do resto do mundo, e
assim, se sente muito segura. Ela imagina que ninguém poderia derrubá-la. “Ela
diz em seu coração, ‘Estou assentada como uma rainha, e não sou viúva, e não
verei o pranto’” (Apo.18.7)
Talvez ela até acredite que sua posição e riqueza é por causa da benção de
Deus. Esta atitude de orgulho, dominação do mundo e senso de grande segurança
são características que podemos usar afim de identificar a Babilônia moderna.
3. A PROSTITUTA
Um dos atributos mais óbvios que usamos para identificar uma prostituta é
a promiscuidade. Babilônia não é apenas uma prostituta, mas a “grande”
prostituta. (Apo.17.1) Portanto, o que podemos esperar em ver é que a sociedade
de Babilônia está interessada em sexo. Ela está obstinada por isso.
Talvez a mídia dessa localidade esteja impregnada por todos os tipos de
fotografias sugestivas, artigos sórdidos e filmes indecentes. Ela está
provavelmente sempre procurando cada vez mais estímulo na área do sexo.
Portanto, nudez e imoralidade de todo tipo e descrição deve ser muito comum em
suas fronteiras.
Podemos esperar que aqueles que têm influência nas indústrias do
entretenimento, tais como cinema, música e imprensa, estejam constantemente
tentando se superar, para ver quanto de imoralidade podem “vomitar”.
Antes de chegar o seu julgamento, Babilônia provavelmente estará igual
ou pior do que Sodoma e Gomorra. Estará tão perversa quanto os habitantes da
terra, nos dias de Noé. Seu apetite pelo luxo estará no mesmo patamar que a sua
concupiscência pelo sexo de todo tipo. Podemos especular que uma característica
dessa obsessão será a nudez pública e até mesmo atos sexuais.
Sabemos, por exemplo, da história de Ló e da sua fuga de Sodoma, que os
cidadãos daquela cidade se ajuntaram à sua porta, exigindo que ele lhes
entregasse os dois varões. Eles queriam abusar deles sexualmente, à vista de
todos. Podemos imaginar que Babilônia também, antes de vir o seu julgamento,
abandone qualquer vestígio de consciência ou pudor. Sexo livre gera violência.
Não sei por que, mas essas duas coisas, sexo livre e violência, andam de
mãos dadas. Nos dias de Noé, não apenas havia imoralidade de toda sorte, mas “a
terra ficou cheia de violência” (Gên.6.11). Assim, podemos esperar que, antes do
final desta era, iremos ver não apenas uma ênfase cada vez maior sobre a nudez e
sexo, mas também um aumento da violência.
Até que finalmente, Babilônia se torna tão cheia de imoralidade, perversão
e concupiscência irrestrita, que uma legião de demônios e espíritos imundos são
atraídos para ela. Quando a sua depravação atinge o ápice, ela então se torna
“uma habitação de demônios, e guarida de todo espírito imundo e de toda ave
imunda e detestável” (Apo.18.2)
Sem dúvida alguma, esses espíritos malignos proliferam lá, como moscas
sobre carcaças mortas, a fim de poderem participar do ato e de estimular mais e
mais os seus apetites.
Por muitos anos, quando lia esta passagem, achava que a condição de
Babilônia de estar saturada por demônios era algo que aconteceria após a sua
destruição. Mas hoje, uma leitura cuidadosa mostra algo diferente. Vemos que
esta é a sua condição antes de ser julgada. É o seu estado decadente e caído que
atrai todo tipo de espíritos malignos e demônios. Esta infestação de demônios
aparentemente acelera sua queda moral, levando-a, assim, ao julgamento.
Nenhum de nós sabe a quanto tempo estamos do fim desta era. Qualquer
um que afirme saber isto está enganado e não deve ser ouvido. Portanto, devemos
presumir que, embora Babilônia irá no fim chegar ao extremo do egoísmo, sexo
livre e violência, ela provavelmente ainda não alcançou esse nível. De fato, ainda
não há no momento nenhum lugar no mundo que poderia cumprir completamente
essa descrição.
Consequentemente, devemos concluir que Babilônia ainda não chegou a
esta condição, mas está a caminho. Lemos em Apocalipse 18.2 que “Caiu, caiu a
grande Babilônia” Aqui vemos que Babilônia não começou nesse estado moral
caído. Evidentemente ela um dia já esteve melhor do que isso, mas caiu cada vez
mais até ficar duas vezes caída. Assim, quando procurarmos identificar a
Babilônia de hoje, devemos olhar para uma cidade rica e consumista, que esteja
num processo evidente de declínio moral.
Sobre as duas entidades que restaram, lemos: “uma é, e a outra ainda não
chegou; e quando vier, deve permanecer por pouco tempo”. (Apo.17.10) Não há
dúvida de que, após quase 2000 anos de história, a entidade que “é”, ou melhor,
que existia no tempo em que o Apocalipse foi escrito, também já tem “caído” ou
desaparecido. Assim, podemos também riscá-lo. O que, então, nos deixaria com
apenas um, do qual é dito “ainda não chegou”.
1cabeça = 1 monte = 1 rei
1cabeça = 1 monte = 1 rei
UM ESPÍRITO ERRADO
Um outro problema sério com o ensino que diz que a “igreja católica e as
denominações” são Babilônia, é que ele (esse ensino) parece gerar um espírito
errado. Em quase todos os grupos que tenho encontrado, que defendem esta
opinião, há um forte sentimento de “superioridade”. Eles empinam o nariz, em
relação aos que pertencem ao “sistema religioso”. Eles se sentem superior a todos
os outros cristãos, que estão “corrompidos”. Muito de sua unidade e grande parte
de sua “espiritualidade” vem do pensamento de que eles “saíram” (de Babilônia)
e que são uma espécie de elite espiritual.
Esta atitude não reflete o coração de Deus. Se nós estamos em contato
com o coração do Pai, e vemos qualquer querido irmão envolvido em uma
religião impotente e mundana, isto deveria gerar em nós uma reação diferente.
Nós choraríamos e oraríamos por eles. Tentaríamos, com muito amor, ministrar a
eles a verdade de Deus.
Não há dúvida de que a prostituta tem obtido sucesso em seduzir a igreja
que está em seu país, e também as que estão nas nações sobre as quais ela tem
influência. É muito lógico que ela tente corrompê-los e torná-los caídos como ela
própria. E então, se a igreja de hoje tem se tornado mundana em muitos aspectos,
isto é porque ela também tem bebido do vinho da fornicação de Babilônia.
É triste, mas é verdade que as igrejas de nossos dias estão se tornando
incrivelmente mundanas. Os templos estão cada vez mais opulentos. A ênfase
sobre o pecado e sobre o arrependimento está sendo substituída por uma outra
maneira que seja mais fácil e confortável, onde Deus seja o nosso servo, e a
nossa obrigação seja a de meramente freqüentar regularmente as reuniões e dar
ofertas generosas.
Contudo, tudo isso não qualifica estas instituições para que sejam
Babilônia, mas apenas uma parte dela. Elas têm se tornado babilônicas em seu
caráter e natureza. Elas têm sido levadas cativas para Babilônia.
Desde que escrevi a primeira versão do livro, tenho recebido muita
resposta vinda de crentes que insistem que Babilônia é a igreja de hoje. Muitos
dos argumentos que ouço são meramente “emocionais”. Frequentemente eles (os
argumentos) são tingidos por uma antipatia, ou até mesmo ódio para com
algumas igrejas. Talvez esses irmãos tenham sido feridos por alguns grupos
religiosos, e por isso têm dificuldade de se desprenderem de suas experiências,
olhando claramente para a palavra de Deus.
Virtualmente todas as provas oferecidas por esses crentes, a fim de
demonstrar que Babilônia é a igreja católica (juntamente com a denominações),
são muito vagas, ou devem ser entendidas simbolicamente. O perigo que vejo
aqui é que, enquanto muitos estão olhando para essas revelações fracas, os fatos
reais desses dois capítulos estão sendo ignorados. Talvez o sentimento que alguns
têm contra o “sistema religioso” esteja cegando-os para quaisquer outras
possibilidades.
Enquanto eles estão tentando provar uma Babilônia religiosa, parecem
ignorar versículos claros, os quais precisam de pouca ou nenhuma interpretação.
Esses versículos são aqueles que apontam para uma “Babilônia comercial”. Eles
apontam para um lugar físico, que podemos provavelmente identificar hoje. É
uma cidade rica, orgulhosa e cheia de si, a qual está importando quase tudo o que
os mercadores têm para oferecer. É um lugar físico, o qual devemos
urgentemente ser capazes de identificar. E é este lugar comercial, opulento e
secular que logo será destruído por fogo.
Por isso, precisamos identificar esta entidade. Talvez você ainda não tenha
sido convencido pelos meus argumentos contra a Babilônia religiosa, e ainda
acredite que ela seja “o sistema religioso”. Que seja. Eu não preciso convencer
você. Mas, por favor, considere cuidadosamente o seguinte . Está bem claro que
será uma “Babilônia comercial” que vai ser destruída pelo fogo. Por isso,
colocando as idéias religiosas de lado por um momento, cada cristão precisa
muito compreender onde fica esta entidade comercial e, então, preparar-se para
fugir, antes que os julgamentos dela cheguem.
7. SAI DELA POVO MEU
Voltando ao nosso assunto original, pode ser que alguns dos leitores
vivam em um lugar que os lembre desta Babilônia opulenta e sensual que temos
descrito. É possível que você tenha visto a substância daquilo que constitui a
grande prostituta, e perceba que você está bem no meio dela. Porém, assim como
Ló estava em Sodoma, talvez você esteja se sentindo muito seguro no lugar que
está. Você tem uma vida confortável, segura e agradável. Os salários são bons, o
padrão de vida é alto. Bens de todo tipo são bastante acessíveis, e em grandes
quantidades. A comida é abundante e os serviços públicos confiáveis. Hospitais,
serviços de saúde, remédios e outras coisas mais estão bem à mão. Sua família e
amigos estão lá, e a vida é ótima.
É verdade que, assim como Ló estava, assim também você está
preocupado a respeito do aumento da imoralidade e de toda sujeira do pecado
que aparece diariamente em todos os lugares. Mas você, talvez, apenas desliga a
TV, fica indiferente e prossegue com a sua vida.
Contudo, se o lugar onde você vive é o local do qual a Bíblia está falando,
se você estabeleceu o seu lar bem no meio da Babilônia de nossos dias, então,
algum dia algo irá acontecer. Algum dia Jesus irá dizer: “Saí dela”. É muito claro
em Apocalipse que o nosso Senhor, a quem devemos obedecer, dá uma ordem
explícita aos seus filhos a respeito do lugar chamado Babilônia. Ele diz: “Saí
dela, povo meu” (Apo.18.4)
Aqui encontramos algo muito difícil. De fato, esta é uma palavra que é tão
dura de se ouvir que provavelmente a grande maioria do povo de Deus não estará
apto a ouvi-la. Imagine que Deus pudesse chamar você para um dia deixar tudo
que lhe é querido, para abandonar sua casa, seus amigos e parentes, para deixar o
conforto e a segurança de seu emprego e todo o seu ambiente, e partir para algum
lugar que seja difícil, estranho e que não seja familiar.
Você iria? Poderia você obedecer uma ordem como essa de seu Salvador?
Ou você acharia mil e uma razões para achar que isto não poderia ser Jesus
falando a você? Minha opinião honesta é que, mesmo se aparecerem anjos ao
lado de cada crente em Babilônia esta noite e claramente lhes falasse para se
levantarem e partirem, apenas um pequeno número deles realmente iria.
Dois anjos foram a Sodoma. Eles falaram claramente a palavra do Senhor
a Ló. Eles veementemente mandaram que Ló partisse imediatamente, dizendo:
“todos quantos tens na cidade – tira-os para fora deste lugar” “Levante-se, tome a
sua mulher e suas duas filhas que estão aqui, para que vocês não sejam
consumidos pelo juízo que vai cair sobre esta cidade” (Gên.19.12,15)
Mas Ló teve muito problema em ouvir esta palavra. Ele se sentia feliz e
confortável onde estava. Todo seu patrimônio e sua família estavam lá. Todo o
seu ambiente era familiar e, portanto, ele se sentia seguro. Assim, ele “demorou-
se”. Ele estava muito relutante em partir, e também estava muito temeroso sobre
o que iria encontrar “nas montanhas” (Gên.19.19)
Muitos dos seus parentes se recusaram a vir com ele. Achavam que ele
estava brincando (Gên.19.14), ou talvez que estivesse fora de seu juízo perfeito.
Finalmente, o dia do julgamento estava às portas, e Ló ainda estava relutante.
Finalmente, os anjos tiveram que arrastá-lo, juntamente com sua mulher e filhas,
para um lugar seguro.
Nossa, como a palavra de Deus ainda fala a nós nos dias de hoje! Muitos
do povo de Deus estão vivendo em Babilônia. Eles se sentem seguro. Eles são
prósperos e contentes. Mas há dois problemas sérios. Deus nos adverte a respeito
de duas consequências de continuarmos em Babilônia. Primeiro, começamos
pouco a pouco a “participar dos pecados dela. (Apo.18.4)
A influência da imoralidade neste lugar é tremenda. Seus moradores são
bombardeados constantemente, principalmente pela mídia, com todo tipo de
perversão e impureza. Cada vez mais, talvez até mesmo sem percebê-lo, eles
abaixam seus próprios padrões morais. Eles estão sendo gradativamente
influenciados a adotar os valores do mundo ao seu redor. E até mais do que isto,
os filhos desses moradores estão, assim como estavam as filhas de Ló,
profundamente influenciados pela crescente imoralidade.
Segundo, Deus nos avisa que Ele irá julgar esta “cidade”. Ela será
destruída pelas “pragas”, principalmente pela “morte e tristeza e fome” “E ela
será finalmente destruída pelo fogo, pois poderoso é o Senhor Deus que a julga”
(Apo.18.8) Deixe-me adverti-lo bem claramente: Deus não irá voltar atrás neste
julgamento só porque você ainda está lá.
Se você não responder à Sua Palavra e tomar os passos necessários para
deixar o local, irá sofrer as horríveis consequências do que Ele disse. Mais
adiante, neste livro, iremos detalhar que tipo de coisas poderão ser essas, mas por
ora, é suficiente para nós simplesmente saber que Deus está falando, e que
devemos obedecer.
A PREPARAÇÃO
Sendo assim, o que deveríamos fazer? Se começarmos a ver que vivemos
num local que está próximo de ser destruído, quais passos deveríamos dar? Este
autor não pensa que o julgamento sobre Babilônia ocorrerá hoje, mas sim que
deverá acontecer muito em breve, do ponto de vista bíblico. Portanto, seria
prudente que todos os que ouvem começassem a tomar algumas providências, a
fim de se preparar para o que está por vir.
Noé foi avisado por Deus sobre um julgamento iminente. A seguir foi ele
instruído a dar alguns passos concretos. Este homem respondeu em fé à palavra
que tinha ouvido. Ele, “movido pelo temor de Deus, preparou uma arca, a fim de
salvar a sua família”. (Heb.11.7) Da mesma forma, os cristãos que residem em
Babilônia podem neste exato momento se prepararem para “escapar”. Eles
podem tomar algumas medidas, no temor de Deus, a fim de salvarem a si
mesmos e as suas famílias daquilo que futuramente irá acontecer.
Assim, eles não serão pegos de surpreza, sem saber que direção tomar.
Vamos supor que algum dia você tenha que deixar o lugar onde vive. Vamos
imaginar que isso aconteça a você. Há muitas decisões que devem ser tomadas
com antecedência, tais como: “Para onde você iria?” “Como você chegaria nesse
local?” “Como você iria sobreviver?” “E em relação ao idioma?” “Será que você
não iria precisar de um passaporte?” São questões que devem ser resolvidas antes
que a crise chegue.
LEMBRE-SE DA MULHER DE LÓ
Sai de Babilônia não será nada fácil. Na verdade, será tão difícil para
muitos que parecerá até impossível. Babilônia é uma localidade que parece ser
muito segura. É um lugar onde existem todos os tipos de luxuosidade, facilidade
e prazer. É um lugar que oferece tudo quanto o homem natural possa desejar.
Consequentemente, ele exerce uma tremenda atração sobre os corações dos que
lá vivem.
A idéia de se ir para um outro lugar é quase impensável. Mas Jesus nos
exorta: “Lembrai-vos da mulher de Ló”.(Luc.17.32) O coração dela estava
realmente ligado a Sodoma. Era lá que estavam seus bens e sua casa. Alguns de
seus filhos e todos os seus netos também estavam lá. E assim, o coração dela
permaneceu lá também. Enquanto ela estava sendo arrastada para um local
seguro, seus olhos e seu coração estavam olhando para trás, e assim, ela acabou
sofrendo o julgamento divino e foi transformada numa coluna de sal. (Gen.19.26)
8. O PLANO DE DEUS
A NAÇÃO DE DEUS
Outro pensamento que pode impedir as pessoas de sair de Babilônia é
este: “Deus ama a nossa nação. Ele nos tem abençoado grandemente. Há muitos
bons cristãos aqui, homens e mulheres. Como poderia Deus permitir que este país
seja destruído?”
Talvez possamos encontrar algumas respostas para isto olhando
novamente para o Velho Testamento. Deus escolheu a nação de Israel. Ele guiou
o seu povo até lá. Era uma boa terra, cheia de todo tipo de boas coisas. Naquele
tempo, ela era incrivelmente fértil. Ela “manava leite e mel” Era o tipo de lugar
no qual era fácil e confortável de se viver.
O Senhor abençoou o seu povo lá. Ele permitiu que eles construíssem um
templo em Jerusalém. Era o lugar escolhido de Deus, cheio de pessoas escolhidas
por Deus, que adoravam no único templo de Deus sobre a terra. Mas essas
pessoas se tornaram desobedientes. Tornaram-se pecadoras, imorais e
orgulhosas. Elas nunca achavam que Deus os julgaria ou destruiria a sua terra,
por causa dos fatos anteriores que mencionamos.
Contudo Ele destruiu. Ele assim o fez por causa da pecaminosidade da
população. Seus pecados se tornaram tão grandes que Deus finalmente virou
Suas costas para eles e os julgou. Ele providenciou que uma outra nação
invadisse a nação de Israel e a destruísse.
A Babilônia de hoje não é diferente e não irá ser tratada de forma
diferente. Assim, se a Babilônia atual está massacrando milhões de bebês (pelo
aborto) a cada ano. Se eles estão sacrificando suas crianças no altar de sua
própria conveniência. Se muitos estão praticando regularmente a fornicação e o
adultério, pois não são poucos os que têm diferentes parceiros a cada noite. Se o
divórcio, que Deus detesta (Malaquias 2.16), é tão normal, um produto do desejo
insaciável por prazer instantâneo das pessoas. Se a pornografia é epidêmica na
internet, na tv e em outros lugares. Se clubes de estripetise e lojas de sexo estão
se espalhando como cogumelos por toda parte. Se a homossexualidade é
incrivelmente comum e evidente. Se a feitiçaria e todo tipo de ocultismo
aumenta, especialmente entre os jovens. E se todos esses e muitos outros pecados
são comuns ou até mesmo são tão comuns dentro das “igrejas” como são no
mundo ao redor delas, não irá Deus julgá-la? Certamente Ele irá.
Se e quando uma nação a qual Deus tem abençoado anteriormente, e até
mesmo a usado para os Seus próprios propósitos virar as costas para Ele, Ele
também irá virar as Suas costas para ela, e irá julgá-la. Estou certo de que este
comportamento pecaminoso de Babilônia entristece a você. Ele também
entristece a Deus. Mas você não pode salvar o seu país.
Você não irá mudar a mente de Deus, nem poderá alterar as profecias
bíblicas sobre as últimas coisas. Você também não conseguirá fazer com que
toda a nação se volte para Deus. As coisas já foram longe demais. A sua melhor
opção é a de obedecê-lo. Através da obediência, você poderá salvar a si mesmo e
parte da sua família, do julgamento que a palavra de Deus claramente nos diz que
está perto. Dessa forma, talvez você possa se tornar um exemplo para que outras
pessoas o sigam, sendo também abençoadas pela obediência.
APÓS O ATAQUE
Se a prostituta sofrer um ataque nuclear em larga escala, os resultados
serão catastróficos. Se um ataque desse tipo acontecesse em qualquer grande
nação como Babilônia, ao contrário do que muitas pessoas acreditam, muitos
milhões de pessoas sobreviveriam. Embora milhões fossem mortos, muitos
conseguiriam passar vivos por esta experiência. Aqueles que não estivessem
exatamente no “ponto zero” (no local exato onde a bomba explode), que não
fossem imediatamente queimadas, ou ficassem cegas e terrivelmente
contaminadas pela radiação, tais pessoas sobreviveriam.
Dependendo da dose radioativa, o tempo de vida dessas pessoas
diminuiria; contudo, elas conseguiriam sobreviver. As que estivessem mais
longe, dependendo dos ventos naquele momento, sofreriam doses mais leves, ou
talvez nem sofressem efeito radioativo algum. Isto deixaria muitos milhões de
homens e mulheres vivos.
Contudo, o ataque nuclear seria apenas o começo dos problemas para
essas pessoas. Muitas pessoas que, embora tivessem sobrevivido ao primeiro
ataque, não iriam conseguir sobreviver às pragas que se seguiriam. Um ataque
nuclear em larga escala sobre uma nação de hoje teria os seguintes efeitos. É
provável que o suprimento de eletricidade de quase todos os lugares fosse
cortado. Por isso, as televisões não funcionariam. Muitas estações de rádios
cessariam de operar.
Consequentemente, pouca ou nenhuma notícia estaria disponível, e o
governo (caso ainda existisse um) não teria qualquer modo para se comunicar
com a população. Os telefones também não funcionariam, e, se alguns poucos
ainda funcionassem, muitos lugares não poderiam receber as chamadas. Muitas
estações de gás não conseguiriam fornecer gás. E, se caso pudessem por meio de
geradores, ou por meios manuais, não poderiam encher novamente os tanques
quando acabasse o gás. O aquecimento das casas que dependesse de eletricidade
não funcionaria.
Sem os frezeers e geladeiras os alimentos se estragariam. As mercearias
ficariam vazias e mais nenhum alimento chegaria, porque o sistema de transporte
estaria interrompido. Mesmo que algumas estradas ao redor das grandes cidades
ainda fossem trafegáveis, ninguém passaria por elas devido ao resíduo radioativo.
E mais, não haveria qualquer forma de os caminhões se reabastecerem ao longo
de suas rotas. A provisão de água iria acabar.
Não haveria água potável, nem água para toaletes, duchas ou para lavar
roupas. Muitas das pessoas responsáveis em consertar a infra-estrutura poderiam
não estar desejosas ou aptas para trabalhar. Os recursos e a comunicação
necessária para somar os esforços, a fim de consertar tudo que tivesse sido
danificado, simplesmente não estariam disponíveis. A contaminação radioativa se
espalharia. Muitas pessoas estarão preocupadas com a sua própria sobrevivência,
e não pensando em reconstruir o país. Logo, aquilo que foi um país moderno
estaria submetido a condições primitivas.
AS OUTRAS “PRAGAS”
A Bíblia lista vários julgamentos sobre Babilônia, além do “fogo” do qual
temos falado. São as chamadas “pragas”. (Apo.18.8) E elas são: a morte, o pranto
e a fome. Vamos investigar isto poderia ocorrer. Para começar, qualquer ataque
nuclear em grande escala produziria uma poeira radioativa. Dependendo da
dosagem que alguém receba, os resultados seriam terríveis. Morte lenta e
dolorosa, câncer, tumores, “queimaduras” e muitos outros efeitos seriam
evidentes. Esta é certamente uma praga que produzirá muito pranto.
A fome também seria um resultado. Muitos fazendeiros ficariam
impossibilitados de plantar ou colher, uma vez que isto depende inteiramente do
combustível, o qual seria difícil de se obter. As pessoas, após terem consumido
todo alimento que tivessem em suas casas, iriam percorrer os arredores das
cidades, para buscar mais. Será uma situação desesperadora.
Talvez há alguns que imaginem que pudessem pescar ou caçar, a fim de
alimentar a sua família. Mas aonde você iria? Você não teria gasolina, como de
costume. Assim, teria que permanecer próximo de sua casa, onde milhares de
outras pessoas também estariam desesperadamente buscando as mesmas coisas
que você.
Dentro de algumas semanas, todos os animais próprios para o consumo
desapareceriam nas proximidades das cidades. Com o tempo, gatos, cachorros,
passarinhos e todos os outros animais domésticos também sumiriam.
Vamos supor que você tivesse algumas habilidades campestres, e
conseguisse caçar um alce. Porém, você não poderia colocá-lo no caminhão, a
fim de levá-lo pra casa. Teria que arrastá-lo por todo o trajeto até chegar em casa,
o que poderia representar milhas de distância. E ainda assim, o que seria se outras
pessoas o vissem tentando levar comida pra casa? Elas poderiam matá-lo, a fim
de ficar com a comida, ou poderiam roubá-lo com uma arma. (Lembre-se de que
as suas famílias provavelmente também estão morrendo de fome ). Se essas
pessoas simplesmente vissem você portando uma arma, elas iriam atacá-lo, a fim
de tirá-la de você. A fome será uma parte terrível do julgamento de Babilônia.
Talvez você tenha comida e água estocados. Você pode ter um bom
estoque de armas e munições, e acredita que está preparado para o que está por
vir. Imagina que não precisa “partir” para um outro lugar, pois se sente seguro e
preparado. O que não percebe é que você terá se transformado numa espécie de
alvo para aqueles que não têm nada. Eles podem não saber onde você escondeu
os suprimentos, mas os seus vizinhos irão notar que você ainda está comendo e
sobrevivendo. Então eles irão atacá–lo , a fim de conseguir o que querem.
Assim, a menos que você esteja preparado para matar as pessoas que
forem lhe ameaçar à porta da sua casa, exigindo a sua comida, o seu provimento
não irá durar por muito tempo. Mesmo que você atire em alguns deles, mais cedo
ou mais tarde, as “gangs” iriam atacá-lo em sua casa, e os resultados seriam
terríveis.
Após um ataque nuclear em larga escala, a lei e a ordem entrarão em
colapso rapidamente. Você não terá como chamar a polícia quando for atacado, e
a própria polícia também não terá condições de ir à sua casa. Assim como você,
ela também não terá combustível, comida e água. Consequentemente, o mal que
está no coração das pessoas logo virá à tona. Sem qualquer autoridade civil para
controlá-las, as pessoas começarão a manifestar a sua natureza caída, vindo a
fazer o que puderem para sobreviver. Disso resultará o caos.
As pessoas irão se ajuntar em bandos, a fim de se protegerem. Outros
grupos de pessoas virão de outras cidades, a fim de procurar alimento. Haverá
linchamentos, assassinatos, estupros e muitas outras coisas más. Tudo isto irá
ocorrer enquanto você está desesperadamente procurando alimento, a fim de
sobreviver. Milhões irão morrer de fome, especialmente os idosos, os jovens e os
mais fracos. A fome certamente será uma das pragas.
Os fazendeiros serão os primeiros desta violência. Qualquer um que tenha
gado ou grãos estocados serão primeiramente requeridos, e depois atacados.
Dentro de alguns meses, tudo o que eles (os fazendeiros) têm irá desaparecer, de
um modo ou de outro. Os fazendeiros que estiverem mais afastados da
“civilização” serão os últimos, mas ninguém estará seguro.
Aqueles que se recusarem a obedecer a voz de Deus e não saírem de
Babilônia irão sofrer o julgamento divino juntamente com os ímpios. A teimosia
deles em ouvir a voz de Deus finalmente trará os seus frutos. Eles verão as
pessoas que eles amam morrerem por causa da radiação. Eles verão suas famílias
morrerem de fome diante de seus olhos. Talvez os seus bens sejam roubados e
suas mulheres e filhas sejam estupradas e mortas. Exatamente como a Palavra de
Deus diz, haverá o maior lamento, muita morte e muita fome. “Poderoso é o
Senhor que julga Babilônia” (Apo.18.8)
MUITOS RUMORES
Durante este tempo, os rumores certamente correrão. Haverá rumores de
exércitos invadindo o país e rumores de ajuda ou de aviões esperando para levar
as pessoas para um lugar seguro. Haverá sussurros de novos ataques, perigos,
doenças e quase todas as coisas imagináveis. Alguns irão falar de novas formas
para sair do país. Outros irão especular sobre quais áreas estão seguras da
radiação, e quais não. Uma vez que provavelmente não haverá meios de
comunicação confiáveis, todo tipo de boato irá proliferar. Ventos de rumores e
medos irão forçar as pessoas a buscarem uma forma de escaparem.
Será um tempo muito difícil e perplexo. Você não precisa estar em
Babilônia quando isto acontecer. Após o fogo cair sobre Babilônia, para muitas
pessoas será, então, muito tarde para fugir. Lembrem-se de que o sistema de
transporte entrará em colapso. E também não haverá combustível disponível.
Poucos aviões, se houver algum, decolarão de Babilônia. Não haverá trens ou
ônibus operando. Se você morar próximo do litoral, talvez possa encontrar um
barco no qual poderá escapar. Caso contrário, você terá que caminhar.
Se você tiver um cavalo, caso ele ainda não tenha sido comido, alguém
poderá tirá-lo de você pela força. Mas aonde você iria? Você teria que confrontar
todos os tipos de perigos na viagem, sem suprimento algum durante um tempo
muito perigoso. Provavelmente você estará a pé durante quase toda a sua viagem.
Terá que evitar as áreas de radiação e contaminação, porém você não saberá
exatamente que áreas são essas. Terá que ir para um outro país, onde, então, terá
que tentar sobreviver, ou encontrar algum meio de transporte para algum outro
lugar.
E se você conseguir sobreviver, o que você terá para trocar por aquilo de
que precisa? Será que o teu dinheiro babilônico terá algum valor? De que
maneira você irá comprar comida, roupas, ou até mesmo uma passagem para um
outro lugar?
Então, não é aconselhável desobedecer a Deus. Talvez algumas pessoas
pensem que podem encontrar um lugar isolado e seguro, e lá, então, poderão
estocar alimento, água e armamentos, sendo capazes de resistir a quaisquer
ataques. Mas quando Deus diz para sair dela (de Babilônia), é exatamente isso o
que Ele quer dizer. Fazer preparações para fazer qualquer outra coisa não parece
nada sábio.
Isto me lembra do povo de Deus fugindo para o Egito, após um ataque ter
varrido Jerusalém. Eles achavam que podiam estar seguros. Olharam para o Egito
como se fosse um porto seguro. Mas Deus prometeu que Seu julgamento iria
encontrá-los lá também. (Jer.42.1-22) Quando Ele diz para “sair dela”, é melhor
fazer o que Ele está mandando, do que ter que enfrentar as consequências da
desobediência.
10. OBEDECENDO A DEUS