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ÍNDICE
1. A BABILÔNIA DE HOJE

2. A GRANDE “CIDADE”

3. A PROSTITUTA

4. MONTANHAS, CABEÇAS E REIS

5. O SANGUE DOS MÁRTIRES

6. A IGREJA CATÓLICA ROMANA

7. SAI DELA POVO MEU

8. O PLANO DE DEUS

9. UMA DOSE DE ESPECULAÇÃO

10. OBEDECENDO A DEUS


1. A BABILÔNIA DE HOJE

De acordo com o Novo Testamento, muito breve o juízo de Deus vai ser
derramado sobre um lugar chamado de “Babilônia”. Será um juízo de enormes
proporções e terá efeitos catastróficos que impactarão o mundo todo. Nosso
Senhor Jesus deu um aviso muito específico para o Seu povo sobre este evento.
Ele nos instruiu para “sair” do lugar chamado Babilônia.
Há duas razões para Ele ordenar este êxodo. A primeira é para que nós
não sejamos enlaçados pelos seus maus caminhos. A segunda é para que quando
Seu juízo vier, não soframos juntamente com aqueles que Ele está julgando. Ele
diz: “Saí dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e
incorras nas suas pragas” Apocalipse 18.4
Portanto, é essencial para todo o povo de Deus entender claramente o que
é e onde fica esta “Babilônia”. Equipados com este entendimento, podemos então
fazer as escolhas necessárias, a fim de conformar as nossas vidas a Sua vontade e
evitar o sofrimento e a perda que poderíamos experimentar.
Com este sério aviso em mente, iremos agora fazer uma investigação
escriturística a respeito do local e da identidade da Babilônia do livro de
Apocalipse. Embora o antigo império e a cidade de Babilônia sejam mencionados
no Velho Testamento muitas vezes, nosso estudo aqui irá se concentrar nas
palavras do Novo Testamento. É aqui no livro de Apocalipse que encontramos a
profética revelação final a respeito desta entidade.
Não há dúvida de que o registro do Velho Testamento terá algum peso em
nossa discussão, mas não formará a maior parte dela. A razão para isto é que no
tempo em que as profecias do Velho Testamento foram escritas, havia um lugar
real no Oriente Médio chamado de Babilônia, e muitas dessas profecias a
respeito dela já se cumpriram, ou pelo menos parcialmente. Por isso é muito
difícil distinguir qual parte da passagem ou do versículo se refere ao passado e
qual se refere ao futuro.
De fato, existe até mesmo uma cidade nos dias de hoje chamada de
Babilônia. Está localizada no país que é atualmente conhecido como Iraque.
Embora em tempos recentes Saddam Husseim tenha feito algum esforço para
reconstruir a antiga glória daquela cidade, foi uma tentativa fraca, e a cidade em
si não possui expressão social e econômica. Em nossa investigação presente
iremos focar nossa atenção nos capítulos 17 e 18 (juntamente com os primeiros
versículos do capítulo 19) no livro do Apocalipse, os quais fazem referência ao
assunto proposto. Podemos estar certos de que toda esta visão profética se refere
à Babilônia do fim dos tempos.
Algumas vezes, compreender as profecias dos últimos tempos pode ser
uma proposição muito difícil. Geralmente, as palavras escritas estão desenhando
quadros e figuras que têm um significado específico, mas que pode ser de difícil
interpretação. A fim de minimizar este problema, não iremos muito longe, em
nossa inquirição, numa tentativa de divinizar o significado de frases ou palavras
obscuras. Tentaremos confinar nossa discussão a partes desta visão que são
simples e fácil compreensão.
Uma coisa que poderia possivelmente ofuscar a compreensão do leitor
desta revelação são idéias pré-concebidas. Por exemplo, muitos crentes podem
analisar este assunto a partir de interpretações que receberam de ensinamentos
anteriores. Um bom número deles pode não ter examinado essas coisas por eles
mesmos, mas apenas têm se baseado sua compreensão em outros estudiosos. Se o
leitor tiver essas idéias pré-concebidas, pode ser muito difícil que até mesmo as
mais claras e simples palavras bíblicas tenham o impacto apropriado.
Portanto, gostaria de sensibilizar todos os leitores para que façam uma
abordagem desta matéria com uma mente aberta, a fim de receber um
entendimento novo. Como previamente foi dito, tentaremos nos concentrar
naquelas partes da revelação bíblica que são mais claras e não exigem muito de
“revelação” ou interpretação.
Contudo, como é comum às discussões sobre as profecias dos tempos
finais, haverá momentos quando irei me engajar em alguma especulação ou
extrapolação. Mas quando assim eu o fizer, tentarei indicar claramente que estou
dando uma opinião ou teoria. Quando eu usar palavras tais como: “poderia ser”
ou “possivelmente”, por exemplo, o leitor deve entender que existe um grau de
especulação sendo expressa. Antes de prosseguirmos, por favor, leia você mesmo
os capítulos 17 e 18 de Apocalipse
2. A GRANDE “CIDADE”

Ao lermos através desses capítulos, procurando pela identidade de


Babilônia, duas coisas são muito evidentes. Uma é que trata-se de uma “grande
cidade” (Apo.17.18) E também que ela será destruída por fogo. (Apo.17.16)
Assim, podemos concluir que ela (esta cidade) de fato é um lugar real e físico, e
não meramente um tipo de entidade “espiritual”.
Embora – como veremos – há um aspecto espiritual de Babilônia, é claro
que há também um local definido e físico que representa o espírito de Babilônia,
que será destruída pelo fogo. No Velho Testamento havia uma cidade real de
Babilônia. Era a capital de um império que também era chamado de Babilônia. A
cidade era o centro de tudo, e portanto era o símbolo de todo o império.
Por isso, poderia ser que esta “cidade” do Novo Testamento seja mais do
que meramente uma cidade individual, mas sim uma nação inteira que é
tipificada pela cidade. Desta forma, aquilo que estaremos estudando sobre a
cidade de Babilônia provavelmente se aplica a toda uma nação e sua cultura.
Embora haja aqui alguma especulação, a evidência disto se tornará mais clara à
medida em que prosseguirmos.

O MERCADO MUNDIAL
Em nossa busca pela identidade de Babilônia, começaremos com as partes
mais claras da revelação bíblica. Uma coisa que é muito evidente sobre a leitura
desses dois capítulos é que esta última Babilônia é o mercado do mundo.
Este fato é muito importante. Aqui vemos que ela não é meramente uma
entidade espiritual. Babilônia é o centro do comércio. É um lugar onde todos no
mundo que têm algo para vender fazem comércio. Este mercado compra tanto
que os mercadores de toda a terra têm se tornado ricos através da abundância de
sua riqueza”. (Apo.18.3) Assim, se quisermos identificar esta mulher (Babilônia),
devemos olhar para algum lugar real sobre a terra que se encaixa à descrição.
É-nos dada uma grande lista de bens luxuosos que têm sido comprados
por Babilônia. O versículo 12 diz: “comércio de ouro e prata, pedras preciosas e
pérolas, linho fino e púrpura, seda e escarlata, toda espécie de madeira odorífera,
todo objeto de marfim, de madeira preciosíssima, de bronze, de ferro, de
mármore; canela, especiarias, perfume, mirra e incenso, vinho e azeite, flor de
farinha e trigo, e gado, ovelhas, cavalos e carruagens, escravos e até almas de
homens.”
É uma lista completa. Ela inclui todo tipo de item que era considerado de
alto valor, atrativo e desejado nos dias em esta revelação fora dada. Representa o
melhor de todas as coisas que o mundo tem pra oferecer.
Uma vez que quase 2000 anos já se passaram desde a escrita desta lista,
algumas coisas mudaram. Temos concluído que a Babilônia que será destruída
não é aquela antiga, mas uma entidade de nossos dias, consequentemente não
estaríamos extrapolando o sentido das escrituras se afirmássemos que esta lista
poderia incluir outros itens.
Talvez atualmente a lista poderia ser: jóias, roupas (linho,púrpura,seda,
escarlata), automóveis (carruagens), mobílias (madeira preciosíssima), granito e
mármore ( usados nas cozinhas e banheiros atuais), todos os tipos de comidas
importadas, frutas e vegetais, perfumes, especiarias e todos os tipos de animais
domésticos e até mesmo empregados que são explorados por não serem cidadãos
natos.
Em resumo, Babilônia importa tudo aquilo que é fabricado no mundo e
que é desejável, a fim de satisfazer sua cobiça e luxúria. Portanto, para que
possamos identificar Babilônia hoje, devemos encontrar uma cidade/nação que
tem um insaciável desejo por todo tipo de item que seja belo e ornamental. Esta
“cidade” não demonstra que fabrica muito ela mesma.
Muitos dos artigos que ela consome são importados. Assim, podemos
concluir que ela é primariamente uma nação consumista. Isto é claro nos
versículos que já lemos sobre os “mercadores da terra” que vendem a ela tudo o
que a mesma deseja. Também, no versículo 15 do mesmo capítulo, quando
Babilônia é destruída, lemos que “Os mercadores dessas coisas, que se tornaram
ricos com ela, irão ficar ao longe por causa do medo do seu tormento, chorando e
lamentando” Isto nos mostra que eles e as suas mercadorias sobreviveram ao
julgamento, indicando que eles não viviam ou produziam em Babilônia.
Não apenas isto, mas a Palavra de Deus nos diz como essas mercadorias
chegavam aos portos de Babilônia. Isto nos dá uma importante pista a fim de que
possamos identificá-la. Por favor, preste bastante atenção ao seguinte: Essas
mercadorias chegavam de navio. E isto não faz referência apenas a navios, mas
parece que o apetite da prostituta exige os serviços de quase todos que são donos
de navios ou trabalham neles (nos navios).
Os versos 17 e 18ª diz: “Todo piloto, e todo que navega para qualquer
porto, marinheiros, e todos os que trabalham no mar se puseram de longe, e,
contemplando a fumaça dela, clamavam”. E novamente no verso 19 este fato se
repete, os marinheiros e todos os donos de navios choram e lamentam, dizendo:
“Ai! Ai! Da grande cidade, na qual todos os armadores se enriqueceram em razão
da sua opulência!”
(A antiga cidade de Babilônia que Saddam tentou reconstruir não poderia
ser o cumprimento desta profecia. A Babilônia do Iraque fica a centenas de
milhas do rio Eufrates, o qual não é navegável por navios oceânicos).
Assim, podemos entender que Babilônia é um lugar que produz pouco e
importa muito. Muito do que ela importa chega a ela pelo mar. Ela mais consome
do que produz. Possivelmente, sua balança comercial esteja bastante
desequilibrada. Isto pode significar que a economia de Babilônia está voltada
mais para o setor de serviços do que para a produção de mercadorias.
O grande volume de comércio que é feito com Babilônia suporta a idéia
de que ela não é meramente uma cidade, mas uma cidade que representa uma
nação. Nenhuma cidade, não importa quão grande seja, jamais poderia consumir
tanto, a ponto de exigir os serviços de virtualmente todos os armadores do
mundo, a fim de satisfazer os seus desejos.
Além disso, podemos seguramente concluir, a partir dessas escrituras, que
Babilônia deve ter acesso por mar. De fato, deve ser bem acessível. Ela é um
lugar que demanda muitas mercadorias importadas através de navios. A principal
rota desses itens não é por terra, mas por mar. Portanto, Babilônia deve ter
muitos, muitos portos, a fim de permitir o acesso para todos os “pilotos”
(Apo.18.17) do mundo, a fim de servi-la. Nenhuma cidade no mundo possui tão
grande espaço portuário para acomodar tantas dezenas de milhares de navios.
Babilônia é excessivamente rica. Portanto, ela deve ser uma das nações
mais ricas do mundo, ou até mesmo a mais rica. Esta é uma conclusão muito
razoável a que poderíamos chegar, uma vez que, a fim de poder comprar tantos
dos bens mais valiosos do mundo, ela deve ter uma grande abundância de
dinheiro. Em Apocalipse 18.19 nos é dito que “todos os donos de navios se
tornaram ricos com sua opulência”
Assim, quando procuramos identificar a Babilônia moderna, devemos
certamente olhar para um lugar do mundo que é conhecido por sua enorme
gastança e abundante riqueza. Sua população em geral possui uma renda elevada,
a qual é gasta para satisfazê-la.
Quando falamos sobre Babilônia, naturalmente estamos nos referindo às
características gerais de sua população. É o povo que vive em Babilônia que age
de uma determinada forma, que dá a ela uma certa fama internacional.
Naturalmente que há exceções. Entre os habitantes da Babilônia de hoje deve
existir, assim como existia nos dias de Sodoma, pelo menos uma pessoa justa. De
fato, podemos estar certos disso, uma vez que Deus fala para o Seu povo que
vive nela, para que saiam dela. (Apo.18.4) Mas em geral, entendemos que
embora haja pessoas justas vivendo neste lugar, a principal característica de sua
população é a que está descrita em Apocalipse.

BABILÔNIA ADORA O LUXO


Uma outra importante característica de Babilônia, uma que irá nos ajudar
a identificá-la, é que ela adora o luxo. (Apo.18.7,9) Na verdade, ela é viciada
nisso. Ela se delicia com cada compra imaginável, com a qual ela pode satisfazer
a sua alma.
Talvez suas casas estejam cheias de todo tipo de ornamento e decoração.
Podemos imaginar que suas “carros” sejam bem polidos e novos. Não há dúvida
de que a sua atenção está voltada constantemente para si mesma, procurando
satisfazer cada vez mais a sua sede por mais conforto e prazer. Isto,
provavelmente, inclui todo tipo de compras, mais e mais roupas, mais e mais
jóias (Apo.17.4) e uma busca infindável pelas comidas e bebidas mais finas.
Podemos dizer que ela desperdiça muito do seu tempo em compras, restaurantes
e cafés.
O entretenimento também ocupa uma boa parte do seu tempo. Todo tipo
de cinema, eventos esportivos, teatros e festas são o foco de sua atenção. Pode
até mesmo ser verdade que carros novos, armas, barcos, ATV`S, motor homes,
jet skis e muitas outras coisas, consomem uma fatia considerável da sua renda
disponível.
É provável que as pessoas da classe média da Babilônia final tenham um
padrão de vida que, até muito recentemente, apenas reis e nobres podiam ter.
Talvez os moradores de Babilônia possam comprar quase todo tipo de comida ou
bebida que seus corações desejem. Pode ser que suas casas estejam cheias de
todo tipo de conveniência, luxo e até extravagância.
Suas televisões são grandes e seus sofás confortáveis. Seus closets nunca
são grandes o suficiente para acomodar todas as roupas que eles lá empilham.
Eles têm os seus “servos” eletrônicos para lavar as roupas e os pratos. E cada vez
mais, ao invés de prepararem suas próprias refeições, eles almoçam em
restaurantes, com lugares reservados.
Se eles sentissem falta de alguma coisa, simplesmente pegariam seus
“carros” e, dentro de alguns minutos, seus desejos seriam satisfeitos. Eles vivem
com reis, em todos os aspectos.
Talvez você ache que estou exagerando em minhas postulações sobre
Babilônia. Mas a Bíblia nos diz claramente que Babilônia vive “luxuosamente”.
(Apo.18.7) No mundo de hoje, viver desta maneira deve ser viver exatamente
como descrevemos. Ela é a meca do consumismo.
Babilônia acumula para si tudo o que ela possa conseguir. Sua economia
parece ser muito dependente do consumismo. Ela tem fama internacional de
consumista. Ela ama o mundo e todas as coisas que há no mundo. Seu coração
está completamente devotado em buscar tudo aquilo que este presente mundo
tem para oferecer. Todos os prazeres sensuais, entretenimentos, bens e confortos
disponíveis são sua constante procura.
Verdadeiramente, “ela se glorificou a si mesma e vive em ostentação”
(Apo.18.7) Em nenhum lugar, nunca, na história do mundo tem havido uma
nação como Babilônia.

A DOMINAÇÃO MUNDIAL
Uma outra característica de Babilônia que nos ajudará a identificá-la é que
ela detém uma posição de domínio no cenário mundial. A palavra de Deus nos
diz que: “a mulher que vistes é a grande cidade que reina sobre os reis da terra”.
(Apo.17.18)
Isto é incrível! Babilônia é algum tipo de cidade/nação que está
dominando o cenário mundial. Ela é tão poderosa e influente que podemos dizer
que ela “reina” sobre outros governantes da terra. Isto nos diz que devemos olhar
para um lugar que é uma espécie de superpotência, talvez a superpotência.
Babilônia deve ser obviamente um local muito proeminente. Embora ela
provavelmente não governe o mundo de forma direta, ela domina os outros
governantes e nações. Ela encontra maneiras para influenciar os outros países,
fazendo com que façam a sua vontade. Nós não podemos afirmar, a partir das
escrituras, se isto é feito de forma diplomática, militar ou por meio de pressão
econômica, mas é claro que o seu poder e influência são tremendos.
Sem dúvida alguma, devido a sua posição dominante, Babilônia está
orgulhosa. Seu coração está exaltado por causa de sua posição e poder. Ela está
totalmente voltada para si mesma, e acha que é a melhor, em todos os aspectos.
Alguns dos mercadores de Babilônia (e talvez corporações) são mundialmente
famosos. Suas influências financeiras dominam. Talvez alguns desses
mercadores têm se tornado bilionários, e os seus nomes são conhecidos por quase
toda parte.
Lemos: “Porque seus mercadores eram os grandes homens da terra”
(Apo.18.23)
A prostituta está totalmente confiante em sua força e invencibilidade.
Provavelmente, ela fica numa localização que está isolada do resto do mundo, e
assim, se sente muito segura. Ela imagina que ninguém poderia derrubá-la. “Ela
diz em seu coração, ‘Estou assentada como uma rainha, e não sou viúva, e não
verei o pranto’” (Apo.18.7)
Talvez ela até acredite que sua posição e riqueza é por causa da benção de
Deus. Esta atitude de orgulho, dominação do mundo e senso de grande segurança
são características que podemos usar afim de identificar a Babilônia moderna.
3. A PROSTITUTA

Um dos atributos mais óbvios que usamos para identificar uma prostituta é
a promiscuidade. Babilônia não é apenas uma prostituta, mas a “grande”
prostituta. (Apo.17.1) Portanto, o que podemos esperar em ver é que a sociedade
de Babilônia está interessada em sexo. Ela está obstinada por isso.
Talvez a mídia dessa localidade esteja impregnada por todos os tipos de
fotografias sugestivas, artigos sórdidos e filmes indecentes. Ela está
provavelmente sempre procurando cada vez mais estímulo na área do sexo.
Portanto, nudez e imoralidade de todo tipo e descrição deve ser muito comum em
suas fronteiras.
Podemos esperar que aqueles que têm influência nas indústrias do
entretenimento, tais como cinema, música e imprensa, estejam constantemente
tentando se superar, para ver quanto de imoralidade podem “vomitar”.
Antes de chegar o seu julgamento, Babilônia provavelmente estará igual
ou pior do que Sodoma e Gomorra. Estará tão perversa quanto os habitantes da
terra, nos dias de Noé. Seu apetite pelo luxo estará no mesmo patamar que a sua
concupiscência pelo sexo de todo tipo. Podemos especular que uma característica
dessa obsessão será a nudez pública e até mesmo atos sexuais.
Sabemos, por exemplo, da história de Ló e da sua fuga de Sodoma, que os
cidadãos daquela cidade se ajuntaram à sua porta, exigindo que ele lhes
entregasse os dois varões. Eles queriam abusar deles sexualmente, à vista de
todos. Podemos imaginar que Babilônia também, antes de vir o seu julgamento,
abandone qualquer vestígio de consciência ou pudor. Sexo livre gera violência.
Não sei por que, mas essas duas coisas, sexo livre e violência, andam de
mãos dadas. Nos dias de Noé, não apenas havia imoralidade de toda sorte, mas “a
terra ficou cheia de violência” (Gên.6.11). Assim, podemos esperar que, antes do
final desta era, iremos ver não apenas uma ênfase cada vez maior sobre a nudez e
sexo, mas também um aumento da violência.
Até que finalmente, Babilônia se torna tão cheia de imoralidade, perversão
e concupiscência irrestrita, que uma legião de demônios e espíritos imundos são
atraídos para ela. Quando a sua depravação atinge o ápice, ela então se torna
“uma habitação de demônios, e guarida de todo espírito imundo e de toda ave
imunda e detestável” (Apo.18.2)
Sem dúvida alguma, esses espíritos malignos proliferam lá, como moscas
sobre carcaças mortas, a fim de poderem participar do ato e de estimular mais e
mais os seus apetites.
Por muitos anos, quando lia esta passagem, achava que a condição de
Babilônia de estar saturada por demônios era algo que aconteceria após a sua
destruição. Mas hoje, uma leitura cuidadosa mostra algo diferente. Vemos que
esta é a sua condição antes de ser julgada. É o seu estado decadente e caído que
atrai todo tipo de espíritos malignos e demônios. Esta infestação de demônios
aparentemente acelera sua queda moral, levando-a, assim, ao julgamento.
Nenhum de nós sabe a quanto tempo estamos do fim desta era. Qualquer
um que afirme saber isto está enganado e não deve ser ouvido. Portanto, devemos
presumir que, embora Babilônia irá no fim chegar ao extremo do egoísmo, sexo
livre e violência, ela provavelmente ainda não alcançou esse nível. De fato, ainda
não há no momento nenhum lugar no mundo que poderia cumprir completamente
essa descrição.
Consequentemente, devemos concluir que Babilônia ainda não chegou a
esta condição, mas está a caminho. Lemos em Apocalipse 18.2 que “Caiu, caiu a
grande Babilônia” Aqui vemos que Babilônia não começou nesse estado moral
caído. Evidentemente ela um dia já esteve melhor do que isso, mas caiu cada vez
mais até ficar duas vezes caída. Assim, quando procurarmos identificar a
Babilônia de hoje, devemos olhar para uma cidade rica e consumista, que esteja
num processo evidente de declínio moral.

O VINHO DE SUA FORNICAÇÃO


Na mão da grande prostituta está um cálice de ouro, o qual está cheio de
com alguma coisa. Esta alguma coisa é a “abominação e a imundície de sua
prostituição” (Apo.17.4) Este cálice contém uma mistura da sua concupiscência
desenfreada por riquezas, conforto, prazeres e sexo, incluindo perversão de todo
tipo.
Seu cálice está cheio – isto é, seu pecado alcançou o ponto de saturação.
Mas está ela arrependida? Está ela procurando perdão e libertação de sua situação
degradante? Não! Ao invés disto, ela está ocupada, tentando seduzir outros a
beberem do mesmo cálice. Usando todo o seu poder, ela está levando outros ao
mesmo estado vergonhoso em que se encontra. E ela está sendo bem sucedida.
A Bíblia diz que os “habitantes da terra se embriagaram com o vinho de
sua fornicação” (Apo.17.2) Não apenas ela “reina” sobre as nações,
manipulando-as para que façam a sua vontade, mas ela também usa a sua
proeminência para espalhar a sua sujeira e costumes imorais sobre todo o globo.
Mas como ela consegue fazer isso? As escrituras não mostram, mas
podemos deduzir um pouco. Pode ser que através da mídia: dos produtores de
filmes, dos editores de revistas e da indústria da música, Babilônia esteja
publicamente desempenhando o seu papel de prostituta e seduzindo as pessoas a
agirem do mesmo modo que ela.
Poderia ser que o cinema e os espetáculos de televisão que ela produz
estejam cheios de todo tipo de piadas sujas, imoralidade sexual, um aumento da
nudez e uma ênfase na perversão. É possível que os artistas e cantores de
Babilônia glorifiquem, através de suas formas artísticas, todo tipo de
concupiscência satânica, impureza sexual e rebelião contra as leis de Deus.
É bem possível que, ao invés de ficar envergonhada, ela ainda glorifique a
sua imoralidade e concupiscência desenfreada pelo prazer, numa tentativa de
atrair os outros. O triste é que ela está obtendo êxito. Ao redor do mundo, as
pessoas estão bebendo este vinho. Eles estão escutando, lendo e vendo, através
de muitas fontes, sobre o comportamento vergonhoso da prostituta. Ao invés de
ficarem chocados, eles ainda correm cegamente atrás dela.
Sim, as nações estão embriagadas com o vinho de sua fornicação. Eles
estão fazendo de tudo para ficar parecidos com ela. Há um lugar no mundo hoje
em dia que as nações invejam e ambicionam imitar. Quando identificarmos este
lugar, então também identificaremos Babilônia.
Por toda parte que você vá, em muitas nações , homens e mulheres estão
intoxicados com uma única idéia: ser próspero e bem sucedido, assim com
Babilônia. Eles admiram sua infra-estrutura integrada. Eles gostam da maneira
como a sociedade de Babilônia parece funcionar. Eles desejam alcançar o mesmo
padrão de vida. Eles têm inveja do aparente senso de segurança e com o padrão
de vida que ela exibe.
Toda aquela luxuosidade, prazer, riqueza e imoralidade parece ser muito
atraente para a maior parte dos habitantes da terra. Eles estão profundamente
entorpecidos com a idéia de ser exatamente igual a ela.
Sem dúvida alguma, algumas nações têm inveja, mas fingem que não,
porém lá dentro todas desejam ter aquilo que Babilônia tem. Elas querem ser tão
ricas, poderosas, confortáveis e pecadoras quanto a prostituta. É desta forma que
Babilônia está dando à luz as suas filhas. Ela está se reproduzindo em todo o
mundo. Assim, ela se torna conhecida como “a mãe das prostitutas e das
abominações da terra”. (Apo.17.5)
Este é o nome que Deus dá a ela. Ela está fazendo o máximo para trazer
todos os que puder ao seu nível, para que bebam e rolem na sujeira com ela.
Você conhece algum lugar parecido com isso?
Se você nunca viajou para outros países, talvez nunca tenha observado
esta intoxicação nas outras nações em querer ser igual a Babilônia. Mas quando
você visitar outras partes do mundo, logo irá perceber que há um lugar, apenas
uma nação, com quem todas as outras querem ser parecidas, ou para onde as
pessoas querem se mudar. Isso é os Estados Unidos de America.
Muitos irão insistir que a desprezam, mas em seus corações eles querem
ser como ela. Verdadeiramente as nações estão embriagadas com o vinho de sua
fornicação.
4. MONTANHAS, CABEÇAS E REIS

Devemos analisar agora uma parte da passagem de Apocalipse que é um


pouco difícil. Por favor, me acompanhe cuidadosamente através de alguns passos
de lógica. Esta visão não é tão difícil de entender como parece à primeira vista.
Tudo o que é exigido é um pouco de sabedoria, a qual Deus alegremente dará a
todos os que lhe pedirem.
Somos informados que esta prostituta está montada sobre a besta. Esta
besta tem sete cabeças e dez chifres. Em outra parte iremos nos referir a este
assunto da besta e dos dez chifres. Por ora, iremos nos concentrar apenas nas sete
cabeças da besta. O anjo nos ajuda, explicando: “As sete cabeças são sete montes
sobre os quais a mulher está assentada, e também são sete reis.” (Apo.17.9,10
NASB)
Aqui temos uma fórmula bem simples. Cada cabeça representa um monte
e um rei. Poderíamos pensar sobre isto da seguinte maneira:

1cabeça = monte = rei


1cabeça = monte = rei
1cabeça = monte = rei
1cabeça = monte = rei
1cabeça = monte = rei
1cabeça = monte = rei
1cabeça = monte = rei

Então lemos: “Cinco já caíram” (Apo.17.10). Assim, aprendemos que de


sete entidades, cinco delas já caíram. Isto significa que elas já surgiram e já se
foram da história. Isto, então, nos deixaria um diagrama parecido com este
abaixo, estando riscados os que já caíram, deixando-nos apenas dois grupos:

1cabeça = monte = rei


1cabeça = monte = rei
1cabeça = monte = rei
1cabeça = monte = rei
1cabeça = monte = rei
1cabeça = monte = rei
1cabeça = monte = rei

Sobre as duas entidades que restaram, lemos: “uma é, e a outra ainda não
chegou; e quando vier, deve permanecer por pouco tempo”. (Apo.17.10) Não há
dúvida de que, após quase 2000 anos de história, a entidade que “é”, ou melhor,
que existia no tempo em que o Apocalipse foi escrito, também já tem “caído” ou
desaparecido. Assim, podemos também riscá-lo. O que, então, nos deixaria com
apenas um, do qual é dito “ainda não chegou”.
1cabeça = 1 monte = 1 rei
1cabeça = 1 monte = 1 rei

O que tudo isso significa? Em profecia bíblica, geralmente uma “cabeça”


sobre algum tipo de besta significa um líder, ou um rei. Já temos visto isto em
nossa fórmula 1 cabeça = 1 monte = 1 rei . Os montes provavelmente
representam reinos. Encontramos apoio para esta interpretação no livro de
Daniel.
Enquanto o profeta está tendo a visão, ele viu “uma pedra que fora cortada
sem a ajuda de mãos” que esmagou os pés da grande estátua e “se tornou uma
grande montanha, e encheu toda a terra”. (Dan.2.35) Isto, então, significaria que,
quando o Senhor Jesus voltar, Ele irá esmagar o anticristo e que o Seu Reino se
tornará grande (uma grande montanha) e encherá toda a terra. Portanto, podemos
concluir que montes representam reinos.
No início, no capítulo 17, nos é dito que a grande prostituta está assentada
sobre sete montes, (vs9). Acredito que os leitores já começaram a perceber qual é
o significado da palavra “Babilônia”. Não há dúvida de que você irá sentir a
imensidão do pecado dela e de seu comportamento lascivo e degradante. Ela é o
símbolo de riqueza, luxuosidade, mundanismo e de toda sorte de pecado.
Assim, o que vemos aqui é que o espírito de Babilônia, com tudo o que ele
representa, irá se manifestar, em toda a sua expressão, sete vezes através da
história mundial, em sete reinos (sete montes) e sob a autoridade de sete reis.
Cinco deles já vieram e já se foram, no tempo em que João teve esta visão. Um
deles existia no seu tempo, e um último estava vindo. Isto significaria que nós
poderíamos olhar para trás, na história mundial, e encontrar cinco instâncias de
um império que se tornou bem sucedido, rico e, então, totalmente decadente.
Eu não quero dizer que sou um estudioso de história. Mas posso imaginar
que Babilônia antiga era um lugar que se encaixa bem em nossa descrição. O
Egito antigo, sob o domínio dos Faraós, também poderia se levantar da forma
como temos descritos. Possivelmente o império dos Medo-Persas ou o reino de
Alexandre, o Grande, ou até mesmo a antiga Assíria também poderiam se
encaixar em nossas descrições. Embora este escritor não seja capaz de identificar
precisamente cada um dos cinco reis que já caíram, mesmo porque
identificá-los não é importante para o nosso entendimento.
Certamente houve cinco reis, e eles já caíram. A manifestação de
Babilônia que “é”, ou que existia nos dias do apóstolo João, é mais fácil de se
identificar. O Império Romano, o qual era então proeminente, se encaixa
exatamente em nossa descrição. Ele se tornou famoso pelos seus excessos.
Orgias, festas, entretenimentos, incluindo violência, espetáculos sangrentos
envolvendo animais, pessoas e gladiadores, perversão sexual, luxuosidade e
todos os ingredientes de Babilônia, que já temos discutido, foram encontrados no
auge do Império Romano.
Este reino poderia, então, representar a sexta [ 1 cabeça = 1 monte = 1 rei ]
entidade, que no tempo presente já tem sido reduzido a simples sombra de seu
poder inicial, fama e pecado. O que procuramos hoje é a última manifestação de
Babilônia. Podemos esperar ver em nossa geração uma “cidade” que está se
tornando tudo aquilo que o Império Romano foi, e até mais. Podemos olhar para
alguma coisa que seja bem egoísta, que esteja rodeada por todo tipo de
luxuosidade e prazer, uma cidade/nação que tem se tornado tão imoral e vil, que
talvez coloque as outras manifestações da prostituta Babilônia ao ridículo.
É certo que, no final desta era, irá aparecer uma última grande “Babilônia”
que, em termos de luxúria, excesso e pecado, irá se levantar com uma espécie de
enorme cabeça cheia de pus, até ser julgada e destruída por Deus.
5. O SANGUE DOS MÁRTIRES

Babilônia está embriagada com o sangue dos santos e mártires. (Apo.17.6)


A prostituta é sedenta por sangue. Ela é responsável pelas mortes de muitos
homens e mulheres de Deus.
Parece possível que, antes da segunda vinda de Cristo, Babilônia comece a
matar alguns, e até mesmo muitos dentre o povo de Deus. Especialmente aqueles
que estão caminhando em intimidade com o Senhor, chamado de “santos” e
“profetas”. (Apo.18.24)
Parece que poderá haver uma grande perseguição, uma matança daqueles
que se levantarem para falar contra a prostituta e seus maus caminhos.
Enquanto este livro está sendo escrito, nenhum lugar da terra me vem à
mente que possa se encaixar exatamente à esta parte da profecia. Embora haja em
nossos dias muitos cristãos sendo martirizados pelo mundo a fora, especialmente
em países comunistas e islâmicos, isso não está diretamente ligado à uma nação
que poderia ser facilmente identificada como a prostituta, da forma como a temos
visto.
Contudo, talvez este aspecto de sua personalidade ainda não tenha sido
totalmente manifestada. Como o nível de pecado de Babilônia ainda não atingiu
o seu pico, assim também esta sede por sangue ainda deverá ser revelada.
O que poderíamos encontrar hoje seriam as sementes deste pecado – um
tipo de prelúdio de assassino. Podemos encontrar em Babilônia um aumento do
ódio, por parte dos ímpios em relação aqueles que verdadeiramente amam Jesus e
tentam segui-Lo. É como se pudéssemos detectar um aumento de sentimento
anti-cristão, um ódio dos descrentes em relação a Deus e o seu povo, que
somente está aguardando por uma oportunidade para se expressar.
É fácil imaginar que, não importa onde esteja localizada Babilônia em
nossos dias, o fato é que ela tem dentro de suas fronteiras alguns cidadãos que
não estão gostando da direção para onde ela está indo. Existe no interior desses
poucos cidadãos, como existia em Noé e em Ló, uma certa fibra moral e uma
resistência à crescente imoralidade de Babilônia.
Talvez, neste exato momento, algumas dessas pessoas estejam lutando de
várias formas para resistir ao aumento da imoralidade e da decadência. Pode ser
que eles estejam marchando, fazendo campanhas e pregando. Pode ser que eles
estejam investindo bastante de seu tempo e energia, tentando barrar o declínio
moral da sociedade.
Se isto estiver acontecendo de fato, suas batalhas estão fadadas ao
fracasso. Eles não podem vencer esta batalha. Todos os seus esforços humanos,
movimentos e cruzadas políticas são vãs. A maré da imoralidade está
aumentando cada vez mais, enquanto a resistência à ela diminui gradativamente.
A população está se tornando mais e mais decadente e conformada com o
pecado. Suas consciências têm se endurecido cada vez mais. Talvez haja alguns
cristãos que até estejam sendo seduzidos a se juntarem aos demais. (Heb.3.13)
A REPRESA VAI SE ROMPER
Mais cedo ou mais tarde, a maré do mal pode subir tanto, resistência a ela
pode se tornar tão fraca, que a represa irá se romper e a enchente da perversidade
irá varrer tudo com grande força. E se isto acontecer, o tecido de qualquer
sociedade poderia mudar dramaticamente da noite para o dia.
Mudanças sociais súbitas deste tipo já ocorreram ao longo da história, e
podem acontecer novamente, especialmente com um poder de espírito maligno
por detrás. Um exemplo disso poderia ser a rápida ascensão de Adolph Hitler e
do partido Nazista, juntamente com tudo o que estava associado ao seu reino. A
mudança social dramática e repentina que ocorreu foi quase impossível de se
acreditar.
Assim, somos levados a concluir que vai chegar um tempo em que
Babilônia vai se tornar completamente irrestrita em sua malignidade. Quando
isso acontecer, ela irá se voltar com grande ódio sobre aqueles que falarem contra
a sua fornicação.
Quando a maré do mal que está dentro dela vencer a resistência daqueles
poucos que ainda possuem alguma moral, então os perversos odiarão todos os
que se opuserem a eles. Isto poderia, então, deflagrar uma grande perseguição, e
até mesmo assassinato de muitos justos.
Esta mudança social súbita poderá ser agravada ainda mais por algumas
medidas que o Anticristo possa tomar. Estaremos investigando esta possibilidade
na segunda parte desta série, intitulada “Anticristo”. Neste segundo livro,
estaremos olhando para as maneiras com as quais o futuro homem do pecado
poderia pressionar o mundo economicamente, induzindo assim os descrentes a
cooperarem com ele em seu programa, a fim de erradicar os cristãos do globo.
Talvez alguns de vocês, leitores, estejam pensando: “Isto jamais poderia
acontecer! Temos leis para nos proteger”. Deixe-me ser franco com você. A
opinião pública pode mudar da noite para o dia. Nenhuma lei tem valor, a menos
que haja algum apoio para ela.
Por exemplo, nos EUA, a opinião pública tem sido contra a assasino.
Porém, há muitos anos atrás, no sul, alguns negros foram linchados e
assassinados pelo impulso de alguns cidadãos. Alguns culpados jamais foram
punidos. E não havia nenhuma lei que os protegesse.
Além do mais, as leis podem facilmente e rapidamente serem mudadas.
Temos conhecimento de que o Canadá hoje considera algumas partes da Bíblia
como sendo uma “literatura de hostilidade”. Você pode agora ser preso e/ou
multado por publicamente partes da Bíblia.
Fique avisado, outros países já estão agora mesmo considerando uma
legislação similar. Permita que eu lhe fale tão amavelmente e honestamente
quanto eu possa, nenhuma lei irá protegê-lo quando a resistência moral
finalmente sucumbir, e a inundação da injustiça romper.
A Bíblia diz que a prostituta tem se embriagado com o sangue dos santos e
dos mártires. (Apo.17.6) E isto pode muito bem indicar esta desintegração da
moralidade da qual nos referimos. Mais adiante, nessa visão, lemos que, após a
queda de Babilônia, não somente foi ela considerada culpada pelo sangue dos
mártires, mas também “por todos os que foram assassinados na terra”
(Apo.18.24)
Como poderia ser isto? Como poderia Babilônia ser responsável por todos
os assassinatos desde o início da terra? É por causa do seu aspecto espiritual. Este
espírito de luxúria e de excessos, que é o espírito do mundo, sempre tem estado
presente. Ambição, ódio e homicídio tem existido desde o princípio.
Contudo, ao final desta era, este espírito alcança o seu máximo em
Babilônia, da mesma forma que já o fez por seis outras vezes na história. Assim,
é esta tendência pecaminosa, apoiada pelo espírito deste mundo, que é a
responsável por todo este derramamento de sangue. É isto que tem motivado
cada assassinato e/ou guerra através da história. Aí está, então, o por que de todos
os assassinatos serem da responsabilidade de Babilônia.
Quando o espírito de Babilônia atingiu o seu ápice, da última vez, a morte
dos fiéis servos de Deus também foi uma parte dos pecados dela. O Império
Romano definitivamente agiu desta maneira. Os cristãos foram perseguidos e até
mesmo mortos por esporte. Nós não vamos ver algo que seja novidade para este
mundo, mas apenas algo que é novo para a nossa geração.
Quando a represa espiritual se romper e a inundação de espíritos imundos
forem derramados irrestritamente, o maligno irá usar a sua gente para perseguir o
povo de Deus. Você pode ficar certo disso. Isto pode corresponder ao tempo que
mencionamos anteriormente, quando legiões de espíritos maus chegarem à
Babilônia.
É interessante que, quando as pessoas se sentirem mais seguras, será
justamente então que estarão em grande perigo. Lemos em I
Tessalonicenses 5.3 que: “Quando disserem ‘paz e segurança!’, então lhes
sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida.
De modo algum escaparão”
6. A IGREJA CATÓLICA ROMANA

É com muita relutância que entro na discussão seguinte, mas é que me


sinto forçado a fazê-lo devido às opiniões equivocadas que prevalecem. Há
muitos, muitos cristãos que tem sido ensinados e que estão convencidos que a
Babilônia de Apocalipse é a Igreja Católica Romana. E, a partir dessa conclusão,
eles então começam a fabricar alguma escatologia bastante fantasiosa. Alguns
têm o Papa como sendo o Anticristo.
Outros pensam que a Igreja Romana domina o mundo secretamente. E
ainda outros vêem o movimento ecumênico, com a Igreja Católica à frente, se
levantando para dominar o mundo. Essas e inúmeras outras conclusões tais como
essas são fruto de uma má compreensão de alguns simples versículos bíblicos.
Um dos mais proeminentes desses versículos é encontrado em Apocalipse
17.9, onde lemos que a prostituta está assentada sobre “sete montes”. Muitos
professores da Bíblia têm olhado para este versículo e pensado, “Ah, sete
montes! Isto deve ser uma referência secreta à Roma”, uma vez que a antiga
literatura secular se refere a ela como uma cidade sobre sete montes.
Tenho até ouvido dizer que João usou esta frase como uma espécie de
código, para se referir à Roma. Alguns dizem que, uma vez que ele era
prisioneiro dos romanos, ele não ousaria escrever o verdadeiro nome, mas teve
que usar um tipo de cifra. À medida em que você prosseguir em sua caminhada
cristã, você também, sem dúvida alguma, irá ouvir todo o tipo de explanações
tais como essa. Mas a verdade é que João escreveu exatamente aquilo que o anjo
mostrou a ele.
Vamos lembrar aqui de que, nos dias de João, não mais havia sete montes
proféticos. Como já vimos, cinco deles já caíram. Isto nos deixa apenas dois.
Portanto, isto não pode e não é uma referência secreta a Roma.
Consequentemente, a Igreja Católica Romana não está em vista. Também,
não podemos nos inspirar na literatura secular tal como a estória de Rômulo e
Remo, mas somente a palavra de Deus. Em nenhum lugar na Bíblia é Roma
referida como a “cidade sobre sete montes”, ou qualquer coisa deste tipo.
Infelizmente, a versão bíblica do Rei James (e NKJV) é responsável por
grande parte desta confusão. Esta versão introduz uma palavra extra no texto que
não está no manuscrito grego, incluindo o Textus Receptus de onde foi tirado o
KJV. E é esta palavra extra que produz tanto erro. Esta é a palavra “LÁ”. O texto
de Apocalipse 17.9,10, na versão NKJV, lemos: “As sete cabeças são sete
montes... Lá também estão sete reis”.
Colocar a palavra “LÁ” neste verso desassociamos as montanhas dos reis,
gramaticamente. Agora, ao invés de serem iguais, eles são adicionais. Assim,
então, quando você lê: “Cinco já caíram”, isto se referiria apenas aos reis,
deixando as sete montanhas intactas.
Mas de fato, nos textos originais gregos, a palavra “LÁ” não aparece.
Todos os textos dizem: “As sete cabeças são sete montes...e são sete reis”. As
cabeças, montes e reis são iguais. Sendo assim, quando lermos que “cinco já
caíram”, isto não apenas se refere aos reis, mas também se refere aos montes e às
cabeças. Então isso não é uma referência secreta a Roma, e, portanto, não nos
aponta para a igreja católica romana.
Quando pensamos sobre isso com uma mente aberta, outros problemas
com a igreja católica, como sendo a prostituta, ficam evidentes. Não há dúvida de
que, as primeiras pessoas que inventaram esta doutrina viveram em épocas e
lugares diferentes dos nossos. Todos nós tendemos a interpretar a escritura à luz
da situação geopolítica que estamos vivendo no momento.
Tal sugestão, que faz referência a Roma, foi dada pela primeira vez há
séculos atrás, quando a igreja romana era afluente e poderosa. Naquele tempo ela
parecia excessivamente rica, e dominava muito o cenário político da Europa.
Contudo, os tempos mudaram. Roma não é conhecida como uma cidade
portuária. Ela está localizada às margens do Rio Tiber, que fica há uma certa
distância do mar. O porto mais próximo a Roma, que poderia servir suas
necessidades marítimas, não pode ser considerado como um dos principais do
mundo. Além do mais, não poderia ser dito hoje, ou até imaginado, que a igreja
católica está deixando rico todos os donos de navios. Simplesmente não é
verdade que todos os mercadores do mundo estão fazendo fortunas, vendendo as
suas mercadorias ao Vaticano.
Também já temos estudado da dificuldade de uma única cidade ser a fonte
de tanto comércio e de tanta riqueza. E ainda, a influência do Vaticano sobre os
governantes do mundo está diminuindo mais e mais a cada ano. Por exemplo, no
Brasil, que é considerado o maior país católico do mundo, o percentual de
católicos está decrescendo dramaticamente. Embora a igreja católica ainda tenha
influência em muitas partes do mundo, não poderíamos dizer que ela está
“reinando” sobre as nações. Embora a igreja católica perseguiu e martirizou
muitos crentes no passado, isto não é algo que está prevalecendo em nossos dias.
Tentar encaixar a igreja católica de hoje na profecia do apocalipse, é como
tentar forçar alguém fazer algo para o qual não tem a menor capacidade. Não dá
certo.
Uma outra dificuldade lógica que encontramos em “Babilônia ser a igreja
católica” é que Babilônia é destruída “em uma hora”. (Apo.18.17,19) Embora
isto possa não se referir a uma “hora” literal, porém indica um período de tempo
muito curto. Assim, como poderia alguém destruir a igreja católica em uma hora?
Colocariam eles bombas sincronizadas em cada catedral, para que explodissem
ao mesmo tempo? Isto é simplesmente ridículo. Explodiriam eles apenas o
Vaticano? Eliminar o Vaticano não acabaria com o catolicismo. Provavelmente
isto ainda teria um efeito contrário. Muitas das religiões perseguidas acabaram
apenas aumentando, ao invés de desaparecerem.
Não há uma maneira lógica de alguém destruir a igreja católica com fogo
em “uma hora”. Quando pensamos sobre isto calmamente e racionalmente, a
igreja católica realmente não se encaixa em muitos dos detalhes claros que vemos
nas escrituras. Uma outra fonte desse ensino onde se tem Roma como Babilônia é
o livro escrito por Alexandre Hislop, entitulado “As duas Babilônias”, que foi
primeiramente publicado em 1916. Neste livro, Hislop traça muitos paralelos
entre os rituais, vestimentas, práticas e símbolos da igreja católica com aqueles
da Babilônia antiga.
Ler esta obra é uma tarefa seca e poeirenta. Ele realmente foi bem
sucedido, contudo, em demonstrar que a igreja Romana possui muitas armadilhas
babilônicas. Mas,isto não prova que ela é a Babilônia do Apocalipse. O fato
óbvio é que a igreja romana, e até mesmo muitas das igreja “evangélicas”, de
hoje estão é cheias de símbolos mundanos. Porém, muito mais do que isso é
necessário (por exemplo algumas escrituras concretas) para se concluir que a
igreja católica é a Babilônia, a grande prostituta.

O ESPÍRITO DESTE MUNDO


Pode ser que muitas igrejas de hoje pareçam ser parte de Babilônia. Isto
significa que elas têm o sabor e a característica deste mundo. Por exemplo,
muitos usam meios e métodos cada vez mais mundanos para atrair e segurar os
membros. Frequentemente, igrejas atuais empregam um estilo mundano de
estrutura de governo. Geralmente os “pastores” são escolhidos por causa de sua
posição social ou econômica na comunidade. É comum que o conteúdo de suas
reuniões e atividades sejam muito mais mundanos do que espiritual. Muitas
igrejas hoje dão ênfase na riqueza, no luxo e na prosperidade. Algumas vezes,
seus membros parecem estar mais interessados em perseguir as atividades do
mundo do que as do Reino de Deus. Por isso, essas igrejas parecem Babilônia.
O que devemos entender disso: exatamente como no Velho Testamento,
assim também é hoje, muitas pessoas de Deus têm sido levadas cativas para
Babilônia. Elas têm sido seduzidas pelo espírito deste século. Elas estão presas ao
luxo e aos caminhos de Babilônia. Elas estão vivendo “em Babilônia”. Porém
isto não significa que essas igrejas são Babilônia, mas sim que elas estão em
Babilônia, espiritualmente falando. Isto só revela que elas têm sido influenciado
e contaminado por Babilônia. A antiga Babilônia também tinha algumas pessoas
de Deus vivendo dentro dela. Lá elas foram seduzidas por seus ídolos e práticas.
Mas eles não eram Babilônia.
Frequentemente tem sido ensinado que o capítulo 17 de apocalipse fala de
uma “religião babilônica”, a qual muitas pessoas pensam que é a igreja católica,
juntamente com outras instituições de igrejas. Então, essas pessoas ensinam que
o capítulo 18 é uma descrição da “Babilônia econômica”, a qual é aquela que
tenho descrito no início do livro.
Contudo, quando analisamos o capítulo 17, nós não conseguimos
encontrar nenhuma evidência que claramente apóie tais afirmações. Nada
religioso é encontrado aqui. Nenhum item religioso é mencionado. Não há ídolos,
sacerdotes, ofertas, templos, vestimentas sacras, rituais, sacrifícios, nada que
indique algo de religioso é achado. Resumindo, a “Babilônia religiosa” está
notavelmente ausente do capítulo 17.
O texto original grego não estava dividido em dois capítulos. Não há uma
razão que obrigue separar o texto e esta visão em duas partes. Verdadeiramente,
só existe apenas uma Babilônia, e não duas, descrita nesses dois versículos. Tudo
isto contrasta diretamente com as profecias do Velho Testamento, a respeito de
Babilônia. Lá nós realmente encontramos artigos religiosos tais como sacerdotes,
ídolos, etc. Assim, você vê que a última Babilônia, que está revelada em
Apocalipse, é realmente notável por sua falta de religião. Ao invés de ser uma
entidade religiosa, parece ser bastante secular. O que realmente deve nos
impressionar é a ausência de qualquer menção clara de algo religioso. Este autor
é forçado a concluir que nenhuma “Babilônia religiosa” é encontrada no livro de
Apocalipse.

BABILÔNIA NUNCA FOI CIDADE DE DEUS


Muitos crentes imaginam que Babilônia é a igreja mundana de hoje. Eles
baseiam suas opiniões no fato de que ela é chamada de “prostituta”. Por isso,
acham que ela deve ter pertencido a Deus algum dia, mas que então se prostituiu,
da mesma forma que a mulher do profeta Oséias. (Os.1.2) Contudo, quando
olhamos para as escrituras, de forma serena e racional, nenhuma indicação nesse
sentido é encontrada.
A “mulher” de Deus é revelada em Apocalipse 12. Ela é santa, brilhante e
gloriosa. Ela é perseguida pelo dragão, e não se acha assentada sobre a besta. Ela
é protegida por Deus, ao invés de ser julgada por Ele. O “filho” dela é arrebatado
aos céus, para governar as nações (v.5). E seus outros filhos são os que “guardam
os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus Cristo”. (V.17)
Ela pode não ser perfeita, uma vez que precisa ser “alimentada” (V.6),
talvez indicando uma necessidade de mais nutrição espiritual. Mas ela certamente
não é descrita como uma prostituta, ou chamada de Babilônia.
A mulher encontrada em Apocalipse 17 e 18 é uma história
completamente diferente. Aqui não encontramos nenhuma indicação
escriturística de que ela algum dia já pertenceu a Deus. Na verdade, quando ela
aparece, está montada sobre uma besta da cor da escarlata. Ela é a mulher de
Satanás desde o princípio. E ele é a sua fonte. A dependência dela está nele.
Além do mais, ela não é chamada de “adúltera”, que no grego é
MOICHOS (Js.4.4), indicando que alguma vez ela já teve um compromisso de
matrimônio, mas é chamada de prostituta, PORNE. (Apo.17.1) Para que uma
mulher seja prostituta, não há qualquer necessidade de que ela tenha algum dia
sido casada.
Nenhum versículo demonstra que ela alguma vez sequer ficou noiva do
Senhor. E ainda, a Babilônia do Velho Testamento também nunca foi cidade de
Deus. Ela não era o lugar nem o povo a quem o Senhor escolheu para Si mesmo.
Deus nunca usa o nome Babilônia para descrever Seu povo ou Sua terra. Assim,
quando Deus escolhe a palavra “Babilônia” em Apocalipse, para descrever a
prostituta, Ele claramente não está tentando indicar Seu próprio povo, ou Sua
igreja.
Embora alguns dentre o povo de Deus estejam vivendo em Babilônia,
porém ela (Babilônia) não é, e nunca foi Dele. Quando olhamos para isto de
forma mais racional do que emocional, vemos que esta “Babilônia” de
Apocalipse não pode ser uma referência ao povo de Deus. Portanto, a suposição
de que ela seja a igreja, ou uma parte dela que se tornou pecadora, não possui
qualquer base bíblica.

UM ESPÍRITO ERRADO
Um outro problema sério com o ensino que diz que a “igreja católica e as
denominações” são Babilônia, é que ele (esse ensino) parece gerar um espírito
errado. Em quase todos os grupos que tenho encontrado, que defendem esta
opinião, há um forte sentimento de “superioridade”. Eles empinam o nariz, em
relação aos que pertencem ao “sistema religioso”. Eles se sentem superior a todos
os outros cristãos, que estão “corrompidos”. Muito de sua unidade e grande parte
de sua “espiritualidade” vem do pensamento de que eles “saíram” (de Babilônia)
e que são uma espécie de elite espiritual.
Esta atitude não reflete o coração de Deus. Se nós estamos em contato
com o coração do Pai, e vemos qualquer querido irmão envolvido em uma
religião impotente e mundana, isto deveria gerar em nós uma reação diferente.
Nós choraríamos e oraríamos por eles. Tentaríamos, com muito amor, ministrar a
eles a verdade de Deus.
Não há dúvida de que a prostituta tem obtido sucesso em seduzir a igreja
que está em seu país, e também as que estão nas nações sobre as quais ela tem
influência. É muito lógico que ela tente corrompê-los e torná-los caídos como ela
própria. E então, se a igreja de hoje tem se tornado mundana em muitos aspectos,
isto é porque ela também tem bebido do vinho da fornicação de Babilônia.
É triste, mas é verdade que as igrejas de nossos dias estão se tornando
incrivelmente mundanas. Os templos estão cada vez mais opulentos. A ênfase
sobre o pecado e sobre o arrependimento está sendo substituída por uma outra
maneira que seja mais fácil e confortável, onde Deus seja o nosso servo, e a
nossa obrigação seja a de meramente freqüentar regularmente as reuniões e dar
ofertas generosas.
Contudo, tudo isso não qualifica estas instituições para que sejam
Babilônia, mas apenas uma parte dela. Elas têm se tornado babilônicas em seu
caráter e natureza. Elas têm sido levadas cativas para Babilônia.
Desde que escrevi a primeira versão do livro, tenho recebido muita
resposta vinda de crentes que insistem que Babilônia é a igreja de hoje. Muitos
dos argumentos que ouço são meramente “emocionais”. Frequentemente eles (os
argumentos) são tingidos por uma antipatia, ou até mesmo ódio para com
algumas igrejas. Talvez esses irmãos tenham sido feridos por alguns grupos
religiosos, e por isso têm dificuldade de se desprenderem de suas experiências,
olhando claramente para a palavra de Deus.
Virtualmente todas as provas oferecidas por esses crentes, a fim de
demonstrar que Babilônia é a igreja católica (juntamente com a denominações),
são muito vagas, ou devem ser entendidas simbolicamente. O perigo que vejo
aqui é que, enquanto muitos estão olhando para essas revelações fracas, os fatos
reais desses dois capítulos estão sendo ignorados. Talvez o sentimento que alguns
têm contra o “sistema religioso” esteja cegando-os para quaisquer outras
possibilidades.
Enquanto eles estão tentando provar uma Babilônia religiosa, parecem
ignorar versículos claros, os quais precisam de pouca ou nenhuma interpretação.
Esses versículos são aqueles que apontam para uma “Babilônia comercial”. Eles
apontam para um lugar físico, que podemos provavelmente identificar hoje. É
uma cidade rica, orgulhosa e cheia de si, a qual está importando quase tudo o que
os mercadores têm para oferecer. É um lugar físico, o qual devemos
urgentemente ser capazes de identificar. E é este lugar comercial, opulento e
secular que logo será destruído por fogo.
Por isso, precisamos identificar esta entidade. Talvez você ainda não tenha
sido convencido pelos meus argumentos contra a Babilônia religiosa, e ainda
acredite que ela seja “o sistema religioso”. Que seja. Eu não preciso convencer
você. Mas, por favor, considere cuidadosamente o seguinte . Está bem claro que
será uma “Babilônia comercial” que vai ser destruída pelo fogo. Por isso,
colocando as idéias religiosas de lado por um momento, cada cristão precisa
muito compreender onde fica esta entidade comercial e, então, preparar-se para
fugir, antes que os julgamentos dela cheguem.
7. SAI DELA POVO MEU

Voltando ao nosso assunto original, pode ser que alguns dos leitores
vivam em um lugar que os lembre desta Babilônia opulenta e sensual que temos
descrito. É possível que você tenha visto a substância daquilo que constitui a
grande prostituta, e perceba que você está bem no meio dela. Porém, assim como
Ló estava em Sodoma, talvez você esteja se sentindo muito seguro no lugar que
está. Você tem uma vida confortável, segura e agradável. Os salários são bons, o
padrão de vida é alto. Bens de todo tipo são bastante acessíveis, e em grandes
quantidades. A comida é abundante e os serviços públicos confiáveis. Hospitais,
serviços de saúde, remédios e outras coisas mais estão bem à mão. Sua família e
amigos estão lá, e a vida é ótima.
É verdade que, assim como Ló estava, assim também você está
preocupado a respeito do aumento da imoralidade e de toda sujeira do pecado
que aparece diariamente em todos os lugares. Mas você, talvez, apenas desliga a
TV, fica indiferente e prossegue com a sua vida.
Contudo, se o lugar onde você vive é o local do qual a Bíblia está falando,
se você estabeleceu o seu lar bem no meio da Babilônia de nossos dias, então,
algum dia algo irá acontecer. Algum dia Jesus irá dizer: “Saí dela”. É muito claro
em Apocalipse que o nosso Senhor, a quem devemos obedecer, dá uma ordem
explícita aos seus filhos a respeito do lugar chamado Babilônia. Ele diz: “Saí
dela, povo meu” (Apo.18.4)
Aqui encontramos algo muito difícil. De fato, esta é uma palavra que é tão
dura de se ouvir que provavelmente a grande maioria do povo de Deus não estará
apto a ouvi-la. Imagine que Deus pudesse chamar você para um dia deixar tudo
que lhe é querido, para abandonar sua casa, seus amigos e parentes, para deixar o
conforto e a segurança de seu emprego e todo o seu ambiente, e partir para algum
lugar que seja difícil, estranho e que não seja familiar.
Você iria? Poderia você obedecer uma ordem como essa de seu Salvador?
Ou você acharia mil e uma razões para achar que isto não poderia ser Jesus
falando a você? Minha opinião honesta é que, mesmo se aparecerem anjos ao
lado de cada crente em Babilônia esta noite e claramente lhes falasse para se
levantarem e partirem, apenas um pequeno número deles realmente iria.
Dois anjos foram a Sodoma. Eles falaram claramente a palavra do Senhor
a Ló. Eles veementemente mandaram que Ló partisse imediatamente, dizendo:
“todos quantos tens na cidade – tira-os para fora deste lugar” “Levante-se, tome a
sua mulher e suas duas filhas que estão aqui, para que vocês não sejam
consumidos pelo juízo que vai cair sobre esta cidade” (Gên.19.12,15)
Mas Ló teve muito problema em ouvir esta palavra. Ele se sentia feliz e
confortável onde estava. Todo seu patrimônio e sua família estavam lá. Todo o
seu ambiente era familiar e, portanto, ele se sentia seguro. Assim, ele “demorou-
se”. Ele estava muito relutante em partir, e também estava muito temeroso sobre
o que iria encontrar “nas montanhas” (Gên.19.19)
Muitos dos seus parentes se recusaram a vir com ele. Achavam que ele
estava brincando (Gên.19.14), ou talvez que estivesse fora de seu juízo perfeito.
Finalmente, o dia do julgamento estava às portas, e Ló ainda estava relutante.
Finalmente, os anjos tiveram que arrastá-lo, juntamente com sua mulher e filhas,
para um lugar seguro.
Nossa, como a palavra de Deus ainda fala a nós nos dias de hoje! Muitos
do povo de Deus estão vivendo em Babilônia. Eles se sentem seguro. Eles são
prósperos e contentes. Mas há dois problemas sérios. Deus nos adverte a respeito
de duas consequências de continuarmos em Babilônia. Primeiro, começamos
pouco a pouco a “participar dos pecados dela. (Apo.18.4)
A influência da imoralidade neste lugar é tremenda. Seus moradores são
bombardeados constantemente, principalmente pela mídia, com todo tipo de
perversão e impureza. Cada vez mais, talvez até mesmo sem percebê-lo, eles
abaixam seus próprios padrões morais. Eles estão sendo gradativamente
influenciados a adotar os valores do mundo ao seu redor. E até mais do que isto,
os filhos desses moradores estão, assim como estavam as filhas de Ló,
profundamente influenciados pela crescente imoralidade.
Segundo, Deus nos avisa que Ele irá julgar esta “cidade”. Ela será
destruída pelas “pragas”, principalmente pela “morte e tristeza e fome” “E ela
será finalmente destruída pelo fogo, pois poderoso é o Senhor Deus que a julga”
(Apo.18.8) Deixe-me adverti-lo bem claramente: Deus não irá voltar atrás neste
julgamento só porque você ainda está lá.
Se você não responder à Sua Palavra e tomar os passos necessários para
deixar o local, irá sofrer as horríveis consequências do que Ele disse. Mais
adiante, neste livro, iremos detalhar que tipo de coisas poderão ser essas, mas por
ora, é suficiente para nós simplesmente saber que Deus está falando, e que
devemos obedecer.

A PREPARAÇÃO
Sendo assim, o que deveríamos fazer? Se começarmos a ver que vivemos
num local que está próximo de ser destruído, quais passos deveríamos dar? Este
autor não pensa que o julgamento sobre Babilônia ocorrerá hoje, mas sim que
deverá acontecer muito em breve, do ponto de vista bíblico. Portanto, seria
prudente que todos os que ouvem começassem a tomar algumas providências, a
fim de se preparar para o que está por vir.
Noé foi avisado por Deus sobre um julgamento iminente. A seguir foi ele
instruído a dar alguns passos concretos. Este homem respondeu em fé à palavra
que tinha ouvido. Ele, “movido pelo temor de Deus, preparou uma arca, a fim de
salvar a sua família”. (Heb.11.7) Da mesma forma, os cristãos que residem em
Babilônia podem neste exato momento se prepararem para “escapar”. Eles
podem tomar algumas medidas, no temor de Deus, a fim de salvarem a si
mesmos e as suas famílias daquilo que futuramente irá acontecer.
Assim, eles não serão pegos de surpreza, sem saber que direção tomar.
Vamos supor que algum dia você tenha que deixar o lugar onde vive. Vamos
imaginar que isso aconteça a você. Há muitas decisões que devem ser tomadas
com antecedência, tais como: “Para onde você iria?” “Como você chegaria nesse
local?” “Como você iria sobreviver?” “E em relação ao idioma?” “Será que você
não iria precisar de um passaporte?” São questões que devem ser resolvidas antes
que a crise chegue.

PASSOS CONCRETOS A SEREM DADOS


Para começar, eu aconselharia que todo cristão que vive em Babilônia
urgentemente consiga um passaporte para cada membro da família. Isto é
essencial. Faça isto hoje! Uma vez que a perseguição começe, ou as coisas se
tornem caóticas, ficará extremamente difícil deixar o país. Por isso, tenha um
passaporte pronto. Isto custará a você um pouco de tempo, esforço e dinheiro, e
poderá ser um pouco difícil obtê-lo, caso seja a primeira vez. Mas não importa,
obtenha este documento hoje.
A próxima questão é: Para onde você deve ir? Bem, Deus não é específico
sobre isto. Cada um deverá buscar a direção de Deus para si. [A propósito, Zoar –
a segura, agradável e pequena vila que fica nas proximidades” – não parece ser
uma boa escolha. (Gên.19.20,23) Após buscar a direção de Deus, procure visitar
esse lugar, que parece ser um bom refúgio. Faça uma ou mais viagens até lá.
Chame essas viagens de férias ou “viagens missionárias”, ou do que quiser, não
importa, o importante é que você as faça.
Viagem para diferentes países. Freqüente algumas reuniões cristãs. Faça
alguns amigos. Comece a aprender algumas palavras essenciais do idioma. Por
exemplo, palavras como “água”, “comida” etc. são muito úteis. Se você já esteve
em algum lugar por várias vezes, e conhece algumas pessoas, se fala algumas
palavras da língua, então não será tão difícil ir lá novamente, quando assim for
necessário. Além do que você poderá sentir se ele realmente é um bom lugar para
se refugiar. Mas, se você nunca esteve nesse lugar, não conhece ninguém e nem
fala sequer uma palavra da língua, então será quase impossível para você se
refugiar lá.
Uma vez que você tenha uma boa idéia do lugar para onde deve ir, há
outros passos que você pode dar. Um deles é abrir uma conta corrente nesse país.
Se tiver que sair de Babilônia, não poderá levar muito dinheiro com você. Quem
tiver alguma reserva financeira da qual não precise lançar mão no momento,
deveria considerar colocá-la no exterior, em um lugar que fosse possível dispor
do dinheiro por telefone, fax ou correio. Há muitos locais no exterior que podem
servir a você.
Não é ilegal para um americano colocar dinheiro em outro país, desde que
você pague as taxas. Muitos milhões de pessoas e homens de negócio fazem isso
diariamente. Também, uma vez que Babilônia seja destruída, a sua moeda irá se
desvalorizar. Considere manter algum dinheiro em outra espécie de moeda.
Outra coisa que muitos dos atuais residentes de Babilônia poderiam fazer,
caso queiram, seria comprar um imóvel no lugar onde desejam se refugiar.
Muitos países permitem que estrangeiros possuam terras ou casas dentro de suas
fronteiras. Geralmente uma propriedade no exterior custa uma pequena fração do
preço que você teria que pagar em Babilônia. Se você quiser que a sua mudança
de vida seja mais fácil, então faça isso.
Uma outra coisa que você deve considerar, enquanto visita outros países e
planeja o seu êxodo de Babilônia, é sobre o que você pode fazer para sobreviver
nessa nova terra. Ore em relação a isto. Se Deus falar para se mudar, ele também
irá mostrar para onde ir, e o que fazer para se manter lá. Embora essas coisas
possam parecer muito remotas e difíceis para você hoje, em seu contexto atual,
na medida em que você responder em fé em direção aquilo que Jesus vier a lhe
mostrar, Ele irá mostrar a você como conseguir todas as coisas de que precisa.

LÓ NÃO FEZ QUALQUER PREPARAÇÃO


Ló era um homem rico. Na verdade, ele era extremamente rico. Quando
ele vivia com Abraão, seu patrimônio era tão grande que a terra onde estavam
não podia suportar a ambos. Assim, Ló mudou-se para Sodoma. Sabemos que o
pecado dessa cidade o afligia bastante, porém ele nada fez para sair de
dali.(IIPed.2.7,8) Ele e sua família estavam muito confortáveis lá. Uma vez que
ele não tinha qualquer pretensão de partir, o seu êxodo aconteceu de forma
totalmente inesperada. Ele não teve tempo algum para ajuntar as suas coisas, nem
mesmo uma maneira para transportá-las. Toda sua riqueza e patrimônio foram
deixados para trás. Podemos dizer que ele partiu levando consigo apenas a roupa
do corpo.
Pode ser que o tempo sobrevenha de modo tal que Deus tomará medidas
drásticas para ajudar os Seus filhos a saírem de Babilônia. Aqueles que não
deram crédito à Sua palavra anteriormente poderão precisar de algum tipo de
empurrão de última hora. Mas, assim como Ló e as suas filhas, eles podem
perder tudo o que têm, e ainda ter que morar em alguma caverna nas montanhas.
As escrituras são muito claras. À medida em que começamos a compreender
essas coisas, deveríamos ser sábios e começar a dar alguns passos apropriados.
Deveríamos usar o “pouco de tempo” que temos para fazer algumas preparações
para o futuro.
Nós lemos: “Um homem prudente prevê o mal e se esconde. O simples
passa ao largo e é punido.”(Prov.22.3;27.12) As pessoas simples aqui são aquelas
que não se prepararam e, por isso, sofrem as consequências de sua ignorância.
Este versículo aparece duas vezes nas Sagradas Escrituras. Deus deve estar
querendo dizer algo, pelo fato de repetir duas vezes a mesma coisa. Este “algo”
significa que, quando virmos o mal se aproximar, devemos traçar alguns planos e
fazer algumas preparativos que sejam lógicos e sensatos.
Já Noé fez, e você também pode fazer. Caso contrário, sofrerá as
consequências. A Bíblia nos ensina que, quando nós começamos a dar os passos
no sentido de sair de Babilônia, tornamo-nos exemplos para que outros façam o
mesmo. (Jer.50.8) Nossa obediência também irá ajudar outras pessoas.

LEMBRE-SE DA MULHER DE LÓ
Sai de Babilônia não será nada fácil. Na verdade, será tão difícil para
muitos que parecerá até impossível. Babilônia é uma localidade que parece ser
muito segura. É um lugar onde existem todos os tipos de luxuosidade, facilidade
e prazer. É um lugar que oferece tudo quanto o homem natural possa desejar.
Consequentemente, ele exerce uma tremenda atração sobre os corações dos que
lá vivem.
A idéia de se ir para um outro lugar é quase impensável. Mas Jesus nos
exorta: “Lembrai-vos da mulher de Ló”.(Luc.17.32) O coração dela estava
realmente ligado a Sodoma. Era lá que estavam seus bens e sua casa. Alguns de
seus filhos e todos os seus netos também estavam lá. E assim, o coração dela
permaneceu lá também. Enquanto ela estava sendo arrastada para um local
seguro, seus olhos e seu coração estavam olhando para trás, e assim, ela acabou
sofrendo o julgamento divino e foi transformada numa coluna de sal. (Gen.19.26)
8. O PLANO DE DEUS

O grande passo a ser dado para se fugir da grande prostituta é tirá-la do


coração. Quando os nossos corações estão atados a este mundo, e a tudo o que
nele há, estejamos ou não vivendo fisicamente no local específico chamado de
“Babilônia”, na verdade estamos em Babilônia. Tiago nos diz para “purificarmos
os nossos corações”.(Tiago 4.8) É em nosso coração que esta questão de estar
amando o mundo e toda a sua segurança, prazeres e luxo, precisa ser resolvida. É
em nosso coração que precisamos ser libertos.
O espírito do mundo, que é representado pela luxuosa e sensual Babilônia,
está em conflito direto com Deus e com Seus planos para a raça humana. Você
sabe que Deus criou o homem para si mesmo. Ao criar a raça humana, Ele tinha
algo específico em Sua mente. Parte daquele plano era que nós o amássemos
supremamente e que colocássemos o nosso amor e o nosso serviço a Ele em
primeiro lugar.
O coração de cada ser humano deveria ser capturado e envolvido por um
íntimo e total relacionamento de amor com o Criador. Esta é a posição, a única
posição, para a qual todos nós fomos criados. Ele deve ter a primazia em nossos
corações e em nossas vidas. Assim, se, e quando o coração humano fica preso a
outras coisas, então somos encontrados numa posição que desagrada a Ele.
Este presente mundo, com todas as coisas que nele há – a carne, os
encantos, as atrações e os prazeres – são produtos do reino de Satanás. Lemos:
“Não ameis o mundo, nem aquilo que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o
amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da
carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não vem do Pai, mas sim
do mundo”. (IJo.2.15,16)
Você se lembra o que foi que Satanás ofereceu a Jesus, a fim tentar fazê-lo
desobedecer seu Pai? Ele lhe ofereceu “todos os reinos deste mundo e toda a sua
glória.” (Mat.4.8) O maligno ainda usa esta mesma tática nos dias de hoje.
Muito bem. As coisas mundanas que encontramos ao nosso redor não são
neutras. Não são meramente “coisas” sem qualquer influência sobre os cristão, e
até mesmo sobre não-cristãos. A atração por elas tem um poder sobrenatural por
trás. É como se elas tivessem uma espécie de unção, a fim de fazê-las parecer
mais desejáveis do que realmente são.
Este é o poder de Satanás, trabalhando para atrair e capturar os corações
de homens e mulheres. É o seu esquema diabólico, a fim de nos distrair dos
propósitos de Deus, e nos envolver com as atividades deste sistema mundano.
Desta forma, seremos impedidos de focalizar nossa atenção somente em Deus, e
assim satisfazer os Seus desejos. Além disso, nunca nos tornaremos uma real
ameaça ao reino de Satanás.
Este amor pelo mundo, e por todas as coisas que ele tem para oferecer,
constitui uma das razões pela qual Babilônia é chamada de prostituta. Ela entrega
a sua vida e o seu coração a toda e qualquer atração que apareça. Ela,
voluntariamente, se delicia com todo apetite sensual que surja em seu caminho.
Sua concupiscência pelas coisas e prazeres é insaciável. Sua paixão é gasta com
certas atividades que, segundo ela acredita, podem satisfazer seus fortes desejos.
Ela não tem a menor consciência daquilo que faz. Está obcecada pelo luxo e
pelos prazeres, e se entrega completamente a tudo que lhe ofereça tais coisas.
Quando nós, que pertencemos completamente a Deus, começamos a pensar e a
agir desta mesma forma, então também nos tornamos parte da prostituta.
Tiago, em sua epístola, compara este amor por tais coisas e prazeres
mundanos com o adultério espiritual. Ele escreve: “Adúlteros! Não sabeis que a
amizade do mundo é inimizade contra Deus? Todo aquele que quiser ser amigo
do mundo se constitui-se inimigo de Deus.” (Tiag.4.4)
No próximo versículo, ele liga este amor pelas coisas do mundo como um
abandono pelo amor de Deus, dizendo: “O Espírito que habita em nós anseia por
nós até o ciúme.” Como você vê, Deus tem ciúme de nós. Seu desejo é que o
nosso amor seja somente dele. Quando ocorre o contrário, tornamo-nos adúlteros
espirituais. Tornamo-nos parte da prostituta.
Todos os cristãos que vivem atualmente em Babilônia deve dispor de um
tempo real e profundo diante de Deus, para buscá-lo de todo o coração, e permitir
que Ele os purifique de todas as coisas que os impedem de obedecê-Lo. Eles
devem limpar seus corações do amor pelo mundo e por todas as coisas que nele
há. A seguir, devem começar a dar os passos de obediência, em relação aquilo
que Ele está falando a eles hoje. Quando a situação se tornar crítica, você não
poderá “voltar para buscar as suas coisas” (Lucas 17.31)

O QUE NOS PRENDE


Muitas pessoas amam o seu país. Elas amam o lugar onde nasceram e
cresceram. Talvez apreciem o cenário, os vizinhos e as coisas ao redor. Tudo
para elas parece muito seguro e familiar. Alguns são extremamente patriotas.
Amam profundamente a nação.
Consequentemente, a idéia de abandonar tudo isto e ir viver em outro país,
onde tudo é diferente, onde as pessoas são estranhas, sem falar que terão que
lidar com uma língua estrangeira, é praticamente impensável. Por isso, esse
sentimento humano impede-os de qualquer idéia de obediência àquilo que Deus
pode estar falando.
Tais sentimentos são comuns, normais e compreensíveis. Isso não é uma
questão de pecado. Muitas pessoas sentem a mesma coisa em relação ao seu lar e
ao seu país. Contudo, há momentos quando Deus pode nos mandar fazer tais
coisas, que não parecem seguras nem confortáveis. Nosso Comandante pode nos
mandar seguir numa direção que é difícil, emocionalmente estressante, e até
mesmo assustador. Quando Ele assim fizer, então devemos negar nossos
sentimentos e emoções e, ao invés disso, segui-Lo. Devemos estar dispostos a dar
passos que possam nos fazer sentir desconfortáveis, pois sabemos que devemos
ser obedientes.
Na verdade, não há uma outra maneira de alguém deixar o seu lar, família
e país sem sentir um forte abalo emocional. Esse tipo de mudança não é fácil para
ninguém. É contra a natureza humana, que sempre deseja a segurança e o
habitual. O que Deus chamará os moradores de Babilônia para fazerem não vai
ser nada fácil. Haverá muita luta emocional e espiritual envolvida. Por isso, não
desanime por causa desses sentimentos.
Não permita que eles o dominem. Não seja seduzido por eles
(sentimentos) a um falso senso de segurança, o que resultaria em desobediência a
Deus. Escapar de Babilônia será muito difícil para quase todos. Ajuste a sua
mente a este fato. Partir não será fácil. Será uma batalha emocional e espiritual.
Deus mandou Abraão deixar sua terra, família e país. Ele disse: “Sai da
tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te
mostrarei”.(Gên.12.1) Você acha que esta mudança foi algo fácil para Abraão?
Você imagina que foi mais fácil pra ele, já que ele vivia em um outro tempo e
lugar, do que será para você? Certamente não! A fim de obedecer a Deus, Abraão
teve que enfrentar todo tipo de dificuldades, a batalha do medo, da emoção e dos
perigos que todos nós encontraríamos hoje.
Na verdade, acredito que a mudança de Abraão foi até mais difícil, uma
vez que não existia qualquer a lei e a ordem para protegê-lo em cada um dos
lugares por onde ele passava. Além do mais, ele não tinha qualquer fotografias,
Atlas ou vídeos, para informá-lo sobre seu destino. Ele não teve nenhuma
oportunidade para fazer uma viagem de férias ou viagem missionária, a fim de
averiguar como era lá fora. Quando ele chegou a seu destino, não pode dar um
telefonema, a fim de avisar a família. Abraão teve que simplesmente se mover
em fé, deixando para trás toda segurança e familiares, em obediência ao Deus
Todo-Poderoso.
Nós também devemos ser filhos de Abraão. Se você decidir obedecer a
Deus e sair de Babilônia, então deve se preparar para enfrentar o ridículo. As
pessoas irão rir de você. Elas acharão que você enlouqueceu. Este, sem dúvida,
foi o tratamento que Noé recebeu. Lá estava ele construindo uma arca em terra
seca. Não havia maneira alguma de levá-la (a arca) até a água. Nada parecido
com uma enchente jamais havia acontecido antes. Assim, todos zombavam dele.
Do mesmo modo, a destruição de Babilônia será algo que nunca aconteceu antes,
exceto, talvez, a destruição de Sodoma e Gomorra. Ninguém da nossa geração
jamais viu algo parecido.
Então, quando você começar a se mover para longe do perigo, as pessoas
que não vêem qualquer perigo irão ridicularizá-lo também. Para elas, assim como
as pessoas dos dias de Noé, tudo parece seguro. Elas crêem que a vida seguirá
como sempre. Os seus preparativos para deixar Babilônia parecerão idiotas para
elas, e elas irão dar as suas opiniões. Portanto, você deve se preparar
mentalmente para tudo isso.

A NAÇÃO DE DEUS
Outro pensamento que pode impedir as pessoas de sair de Babilônia é
este: “Deus ama a nossa nação. Ele nos tem abençoado grandemente. Há muitos
bons cristãos aqui, homens e mulheres. Como poderia Deus permitir que este país
seja destruído?”
Talvez possamos encontrar algumas respostas para isto olhando
novamente para o Velho Testamento. Deus escolheu a nação de Israel. Ele guiou
o seu povo até lá. Era uma boa terra, cheia de todo tipo de boas coisas. Naquele
tempo, ela era incrivelmente fértil. Ela “manava leite e mel” Era o tipo de lugar
no qual era fácil e confortável de se viver.
O Senhor abençoou o seu povo lá. Ele permitiu que eles construíssem um
templo em Jerusalém. Era o lugar escolhido de Deus, cheio de pessoas escolhidas
por Deus, que adoravam no único templo de Deus sobre a terra. Mas essas
pessoas se tornaram desobedientes. Tornaram-se pecadoras, imorais e
orgulhosas. Elas nunca achavam que Deus os julgaria ou destruiria a sua terra,
por causa dos fatos anteriores que mencionamos.
Contudo Ele destruiu. Ele assim o fez por causa da pecaminosidade da
população. Seus pecados se tornaram tão grandes que Deus finalmente virou
Suas costas para eles e os julgou. Ele providenciou que uma outra nação
invadisse a nação de Israel e a destruísse.
A Babilônia de hoje não é diferente e não irá ser tratada de forma
diferente. Assim, se a Babilônia atual está massacrando milhões de bebês (pelo
aborto) a cada ano. Se eles estão sacrificando suas crianças no altar de sua
própria conveniência. Se muitos estão praticando regularmente a fornicação e o
adultério, pois não são poucos os que têm diferentes parceiros a cada noite. Se o
divórcio, que Deus detesta (Malaquias 2.16), é tão normal, um produto do desejo
insaciável por prazer instantâneo das pessoas. Se a pornografia é epidêmica na
internet, na tv e em outros lugares. Se clubes de estripetise e lojas de sexo estão
se espalhando como cogumelos por toda parte. Se a homossexualidade é
incrivelmente comum e evidente. Se a feitiçaria e todo tipo de ocultismo
aumenta, especialmente entre os jovens. E se todos esses e muitos outros pecados
são comuns ou até mesmo são tão comuns dentro das “igrejas” como são no
mundo ao redor delas, não irá Deus julgá-la? Certamente Ele irá.
Se e quando uma nação a qual Deus tem abençoado anteriormente, e até
mesmo a usado para os Seus próprios propósitos virar as costas para Ele, Ele
também irá virar as Suas costas para ela, e irá julgá-la. Estou certo de que este
comportamento pecaminoso de Babilônia entristece a você. Ele também
entristece a Deus. Mas você não pode salvar o seu país.
Você não irá mudar a mente de Deus, nem poderá alterar as profecias
bíblicas sobre as últimas coisas. Você também não conseguirá fazer com que
toda a nação se volte para Deus. As coisas já foram longe demais. A sua melhor
opção é a de obedecê-lo. Através da obediência, você poderá salvar a si mesmo e
parte da sua família, do julgamento que a palavra de Deus claramente nos diz que
está perto. Dessa forma, talvez você possa se tornar um exemplo para que outras
pessoas o sigam, sendo também abençoadas pela obediência.

TALVEZ VOCÊ NÃO VIVA EM BABILÔNIA


Talvez alguns dos leitores estejam compreendendo o conteúdo desta
mensagem. Vocês compreendem como o amor por este mundo e por tudo o que
nele há, incluindo a luxuosidade, os excessos e prazeres, estão em oposição à
vontade de Deus e ao Seu Reino. Possivelmente vocês até estejam com o coração
entristecido porque o mundo, em geral, se inclina na direção da promiscuidade e
luxúria cada vez mais. Vocês estão vendo até mais claramente como o buscar
estas coisas mundanas afasta o coração do homem da intimidade com Deus.
Mas, você diz, “Onde eu vivo não preenche a descrição feita
anteriormente. Não parece que onde eu vivo é a Babilônia do Apocalipse. Meu
país não preenche os critérios discutidos neste livro.” Por exemplo,
possivelmente onde vocês vivem não haja portos. Pode ser que a riqueza do seu
país não seja a mesma da Babilônia bíblica. Talvez as tendências mundanas do
espírito de Babilônia esteja limitado à pobreza, considerações governamentais,
etc. Consequentemente, não haja necessidade de vocês partirem para um outro
lugar.
Contudo ainda há uma questão crítica a ser considerada por vocês. Na
condição de filhos de Deus, estão vocês buscando as coisas deste mundo? Elas
atraem e prendem os seus corações? Embora vocês não vivam em Babilônia,
gostariam de estar vivendo? Tem o vinho da fornicação de Babilônia
contaminado vocês a ponto de fazê-los correr atrás de todos os prazeres e coisas
que este mundo tem pra oferecer? Estão os pensamentos e o tempo de vocês
sendo consumidos em busca do sucesso e do dinheiro?
Caso positivo, então há uma necessidade de um profundo arrependimento.
Há necessidade de que seja feito um exame profundo em seus corações diante do
Senhor. Tudo que Ele encontra dentro de nós que não esteja buscando o Seu
Reino em primeiro lugar precisa ser abandonado. O envolvimento do nosso
coração com as coisas deste mundo constitui-se adultério espiritual. Se formos
encontrados nesta condição impura, com um relacionamento espiritual imoral,
então precisamos desesperadamente de nos arrepender.
Nestes últimos dias, todo filho de Deus deve colocar o seu relacionamento
com Deus e a sua cooperação com a Sua vontade nesta terra em primeiro lugar.
Pouco tempo nos resta. Não temos tempo para desperdiçar. Todo cristão deve
estar dedicando todo o seu tempo, energia e dinheiro com a proclamação do
evangelho e deve estar servindo os outros irmãos. Ao invés de usar os seus
talentos e tempo para acumular riqueza e bens, deveríamos investir tudo o que
temos – seja muito ou seja pouco – no serviço do Reino de Deus. Desta forma, e
somente assim, escaparemos do Seu julgamento, quando estivermos diante Dele.
9. UMA DOSE DE ESPECULAÇÃO

Na seção seguinte estaremos engajados numa certa medida de


especulação. O autor não afirma que tais idéias tenham qualquer base bíblica.
Trata-se apenas de mera extrapolação advinda de nossa própria investigação.
Simplesmente são idéias a respeito do que o futuro possivelmente pode trazer
para os moradores de Babilônia.
Somos informados de que Babilônia será finalmente “queimada pelo
fogo” (Apo.18.8) em apenas “uma hora” (Apo.18.19). Isto significa uma
destruição rápida e em larga escala. Nesses dias, uma forma particular de ataque
que poderia produzir tais resultados nos vem à mente – explosões nucleares.
Olhando para esta profecia a partir de nossa atual perspectiva, parece muito
lógico que Babilônia possa sofrer algum tipo de ataque atômico.
A atual Babilônia se sente muito segura e protegida. Ela diz em seu
coração, “Estou assentada como rainha ... e não verei o pranto”. (Apo.18.7) Por
isso, somos levados a crer que ela está localizada em um lugar que fica isolado da
maioria das nações do resto do mundo. Contudo, Deus encontrará uma forma,
usando o Anticristo e suas dez nações (Apo.17.17) para executar o Seu
julgamento sobre ela. Embora ela se sinta segura, há algumas outras nações
planejando a sua queda. Elas irão obter êxito, porque Deus irá capacitá-las para
isso.
Apenas fazendo uma suposição sobre o futuro, vamos dizer que isto
aconteça com um ataque traiçoeiro, como o de Pearl Harbor, no qual alguns
navios e/ou submarinos lancem talvez uns 80-100 mísseis nucleares. E ainda,
imaginemos que esses mísseis destruam 50 ou mais das maiores cidades de
Babilônia. Isto iria requerer apenas 10 navios ou submarinos lançando 8-10
mísseis. Embora isso lhe pareça um tanto ridículo, na verdade há uma
possibilidade muito real de que isso possa acontecer.
No passado, apenas a União Soviética e os Estados Unidos tinham a
capacidade para atingir um outro país distante com suas ICBM`S. Mas hoje, o
mundo mudou. De acordo com um artigo recente do Semanal Jane`s Defense,
uma publicação respeitável que detalha os últimos equipamentos e atividades
militares ao redor do mundo, há uma interessante notícia nessa área. A Coréia do
Norte agora tem mísseis em navios e antigos submarinos nucleares comprados da
U.R.S.S. A intensão é que esses mísseis possam ser equipados com ogivas
nucleares. E com esses mísseis eles, então, poderiam alcançar o coração de
qualquer país do mundo, causando repentina destruição.
Este autor não acredita que a Coréia do Norte irá desempenhar um papel
importante no cenário do fim dos tempos. Ele crê que a ameaça à Babilônia virá
do Oriente Médio. Na próxima parte desta série, sobre o fim desta era e o
aparecimento do Anticristo, estaremos abordando estas coisas em maiores
detalhes, incluindo os versículos que apóiam este pensamento.
Por ora, apenas quero mencionar que o Semanal Jane`s especificamente
afirma que um proeminente país do Oriente Médio está muito interessado em
comprar esta tecnologia da Coréia do Norte. E mais, a Coréia do Norte está muito
interessada em vender, uma vez que está precisando de dinheiro e esta é uma das
únicas mercadorias que ela tem para vender. Este mesmo país já comprou um
bom número de submarinos nucleares “desativados” da Rússia. Não há dúvida de
que esse proeminente país também possui alguns navios. E também possui um
forte programa nuclear.
Em poucos anos, se isso porventura já não aconteceu, esse país, ou
qualquer outro país aparentemente “pequeno” poderia ter os meios para organizar
um grande ataque nuclear contra um lugar próspero e seguro tal como Babilônia.
Posicionados à uma distância de 2.500 milhas, muitos desses navios ou
submarinos nem precisariam chegar próximo da costa de Babilônia. Quase não
há qualquer defesa contra tais ataques, além dos relatórios da inteligência, os
quais têm se mostrado bastante equivocados ultimamente.

APÓS O ATAQUE
Se a prostituta sofrer um ataque nuclear em larga escala, os resultados
serão catastróficos. Se um ataque desse tipo acontecesse em qualquer grande
nação como Babilônia, ao contrário do que muitas pessoas acreditam, muitos
milhões de pessoas sobreviveriam. Embora milhões fossem mortos, muitos
conseguiriam passar vivos por esta experiência. Aqueles que não estivessem
exatamente no “ponto zero” (no local exato onde a bomba explode), que não
fossem imediatamente queimadas, ou ficassem cegas e terrivelmente
contaminadas pela radiação, tais pessoas sobreviveriam.
Dependendo da dose radioativa, o tempo de vida dessas pessoas
diminuiria; contudo, elas conseguiriam sobreviver. As que estivessem mais
longe, dependendo dos ventos naquele momento, sofreriam doses mais leves, ou
talvez nem sofressem efeito radioativo algum. Isto deixaria muitos milhões de
homens e mulheres vivos.
Contudo, o ataque nuclear seria apenas o começo dos problemas para
essas pessoas. Muitas pessoas que, embora tivessem sobrevivido ao primeiro
ataque, não iriam conseguir sobreviver às pragas que se seguiriam. Um ataque
nuclear em larga escala sobre uma nação de hoje teria os seguintes efeitos. É
provável que o suprimento de eletricidade de quase todos os lugares fosse
cortado. Por isso, as televisões não funcionariam. Muitas estações de rádios
cessariam de operar.
Consequentemente, pouca ou nenhuma notícia estaria disponível, e o
governo (caso ainda existisse um) não teria qualquer modo para se comunicar
com a população. Os telefones também não funcionariam, e, se alguns poucos
ainda funcionassem, muitos lugares não poderiam receber as chamadas. Muitas
estações de gás não conseguiriam fornecer gás. E, se caso pudessem por meio de
geradores, ou por meios manuais, não poderiam encher novamente os tanques
quando acabasse o gás. O aquecimento das casas que dependesse de eletricidade
não funcionaria.
Sem os frezeers e geladeiras os alimentos se estragariam. As mercearias
ficariam vazias e mais nenhum alimento chegaria, porque o sistema de transporte
estaria interrompido. Mesmo que algumas estradas ao redor das grandes cidades
ainda fossem trafegáveis, ninguém passaria por elas devido ao resíduo radioativo.
E mais, não haveria qualquer forma de os caminhões se reabastecerem ao longo
de suas rotas. A provisão de água iria acabar.
Não haveria água potável, nem água para toaletes, duchas ou para lavar
roupas. Muitas das pessoas responsáveis em consertar a infra-estrutura poderiam
não estar desejosas ou aptas para trabalhar. Os recursos e a comunicação
necessária para somar os esforços, a fim de consertar tudo que tivesse sido
danificado, simplesmente não estariam disponíveis. A contaminação radioativa se
espalharia. Muitas pessoas estarão preocupadas com a sua própria sobrevivência,
e não pensando em reconstruir o país. Logo, aquilo que foi um país moderno
estaria submetido a condições primitivas.

AS OUTRAS “PRAGAS”
A Bíblia lista vários julgamentos sobre Babilônia, além do “fogo” do qual
temos falado. São as chamadas “pragas”. (Apo.18.8) E elas são: a morte, o pranto
e a fome. Vamos investigar isto poderia ocorrer. Para começar, qualquer ataque
nuclear em grande escala produziria uma poeira radioativa. Dependendo da
dosagem que alguém receba, os resultados seriam terríveis. Morte lenta e
dolorosa, câncer, tumores, “queimaduras” e muitos outros efeitos seriam
evidentes. Esta é certamente uma praga que produzirá muito pranto.
A fome também seria um resultado. Muitos fazendeiros ficariam
impossibilitados de plantar ou colher, uma vez que isto depende inteiramente do
combustível, o qual seria difícil de se obter. As pessoas, após terem consumido
todo alimento que tivessem em suas casas, iriam percorrer os arredores das
cidades, para buscar mais. Será uma situação desesperadora.
Talvez há alguns que imaginem que pudessem pescar ou caçar, a fim de
alimentar a sua família. Mas aonde você iria? Você não teria gasolina, como de
costume. Assim, teria que permanecer próximo de sua casa, onde milhares de
outras pessoas também estariam desesperadamente buscando as mesmas coisas
que você.
Dentro de algumas semanas, todos os animais próprios para o consumo
desapareceriam nas proximidades das cidades. Com o tempo, gatos, cachorros,
passarinhos e todos os outros animais domésticos também sumiriam.
Vamos supor que você tivesse algumas habilidades campestres, e
conseguisse caçar um alce. Porém, você não poderia colocá-lo no caminhão, a
fim de levá-lo pra casa. Teria que arrastá-lo por todo o trajeto até chegar em casa,
o que poderia representar milhas de distância. E ainda assim, o que seria se outras
pessoas o vissem tentando levar comida pra casa? Elas poderiam matá-lo, a fim
de ficar com a comida, ou poderiam roubá-lo com uma arma. (Lembre-se de que
as suas famílias provavelmente também estão morrendo de fome ). Se essas
pessoas simplesmente vissem você portando uma arma, elas iriam atacá-lo, a fim
de tirá-la de você. A fome será uma parte terrível do julgamento de Babilônia.
Talvez você tenha comida e água estocados. Você pode ter um bom
estoque de armas e munições, e acredita que está preparado para o que está por
vir. Imagina que não precisa “partir” para um outro lugar, pois se sente seguro e
preparado. O que não percebe é que você terá se transformado numa espécie de
alvo para aqueles que não têm nada. Eles podem não saber onde você escondeu
os suprimentos, mas os seus vizinhos irão notar que você ainda está comendo e
sobrevivendo. Então eles irão atacá–lo , a fim de conseguir o que querem.
Assim, a menos que você esteja preparado para matar as pessoas que
forem lhe ameaçar à porta da sua casa, exigindo a sua comida, o seu provimento
não irá durar por muito tempo. Mesmo que você atire em alguns deles, mais cedo
ou mais tarde, as “gangs” iriam atacá-lo em sua casa, e os resultados seriam
terríveis.
Após um ataque nuclear em larga escala, a lei e a ordem entrarão em
colapso rapidamente. Você não terá como chamar a polícia quando for atacado, e
a própria polícia também não terá condições de ir à sua casa. Assim como você,
ela também não terá combustível, comida e água. Consequentemente, o mal que
está no coração das pessoas logo virá à tona. Sem qualquer autoridade civil para
controlá-las, as pessoas começarão a manifestar a sua natureza caída, vindo a
fazer o que puderem para sobreviver. Disso resultará o caos.
As pessoas irão se ajuntar em bandos, a fim de se protegerem. Outros
grupos de pessoas virão de outras cidades, a fim de procurar alimento. Haverá
linchamentos, assassinatos, estupros e muitas outras coisas más. Tudo isto irá
ocorrer enquanto você está desesperadamente procurando alimento, a fim de
sobreviver. Milhões irão morrer de fome, especialmente os idosos, os jovens e os
mais fracos. A fome certamente será uma das pragas.
Os fazendeiros serão os primeiros desta violência. Qualquer um que tenha
gado ou grãos estocados serão primeiramente requeridos, e depois atacados.
Dentro de alguns meses, tudo o que eles (os fazendeiros) têm irá desaparecer, de
um modo ou de outro. Os fazendeiros que estiverem mais afastados da
“civilização” serão os últimos, mas ninguém estará seguro.
Aqueles que se recusarem a obedecer a voz de Deus e não saírem de
Babilônia irão sofrer o julgamento divino juntamente com os ímpios. A teimosia
deles em ouvir a voz de Deus finalmente trará os seus frutos. Eles verão as
pessoas que eles amam morrerem por causa da radiação. Eles verão suas famílias
morrerem de fome diante de seus olhos. Talvez os seus bens sejam roubados e
suas mulheres e filhas sejam estupradas e mortas. Exatamente como a Palavra de
Deus diz, haverá o maior lamento, muita morte e muita fome. “Poderoso é o
Senhor que julga Babilônia” (Apo.18.8)

MUITOS RUMORES
Durante este tempo, os rumores certamente correrão. Haverá rumores de
exércitos invadindo o país e rumores de ajuda ou de aviões esperando para levar
as pessoas para um lugar seguro. Haverá sussurros de novos ataques, perigos,
doenças e quase todas as coisas imagináveis. Alguns irão falar de novas formas
para sair do país. Outros irão especular sobre quais áreas estão seguras da
radiação, e quais não. Uma vez que provavelmente não haverá meios de
comunicação confiáveis, todo tipo de boato irá proliferar. Ventos de rumores e
medos irão forçar as pessoas a buscarem uma forma de escaparem.
Será um tempo muito difícil e perplexo. Você não precisa estar em
Babilônia quando isto acontecer. Após o fogo cair sobre Babilônia, para muitas
pessoas será, então, muito tarde para fugir. Lembrem-se de que o sistema de
transporte entrará em colapso. E também não haverá combustível disponível.
Poucos aviões, se houver algum, decolarão de Babilônia. Não haverá trens ou
ônibus operando. Se você morar próximo do litoral, talvez possa encontrar um
barco no qual poderá escapar. Caso contrário, você terá que caminhar.
Se você tiver um cavalo, caso ele ainda não tenha sido comido, alguém
poderá tirá-lo de você pela força. Mas aonde você iria? Você teria que confrontar
todos os tipos de perigos na viagem, sem suprimento algum durante um tempo
muito perigoso. Provavelmente você estará a pé durante quase toda a sua viagem.
Terá que evitar as áreas de radiação e contaminação, porém você não saberá
exatamente que áreas são essas. Terá que ir para um outro país, onde, então, terá
que tentar sobreviver, ou encontrar algum meio de transporte para algum outro
lugar.
E se você conseguir sobreviver, o que você terá para trocar por aquilo de
que precisa? Será que o teu dinheiro babilônico terá algum valor? De que
maneira você irá comprar comida, roupas, ou até mesmo uma passagem para um
outro lugar?
Então, não é aconselhável desobedecer a Deus. Talvez algumas pessoas
pensem que podem encontrar um lugar isolado e seguro, e lá, então, poderão
estocar alimento, água e armamentos, sendo capazes de resistir a quaisquer
ataques. Mas quando Deus diz para sair dela (de Babilônia), é exatamente isso o
que Ele quer dizer. Fazer preparações para fazer qualquer outra coisa não parece
nada sábio.
Isto me lembra do povo de Deus fugindo para o Egito, após um ataque ter
varrido Jerusalém. Eles achavam que podiam estar seguros. Olharam para o Egito
como se fosse um porto seguro. Mas Deus prometeu que Seu julgamento iria
encontrá-los lá também. (Jer.42.1-22) Quando Ele diz para “sair dela”, é melhor
fazer o que Ele está mandando, do que ter que enfrentar as consequências da
desobediência.
10. OBEDECENDO A DEUS

A melhor resposta a respeito do que fazer, em relação a tudo quanto temos


dito aqui neste livro, é obedecer a Deus. Devemos ouvir a Sua voz e escapar de
Babilônia antes que seja muito tarde. Devemos nos preparar logisticamente para
o futuro, a fim de que, quando o tempo chegar, nós e os nossos entes queridos
possamos evitar tanto sofrimento.
Este cenário me faz lembrar de meu amigo Fred Malir. Ele nasceu em
Bratislava, Slovakia, há cerca de oitenta anos atrás. Seu pai lutou na Primeira
Guerra Mundial e sobreviveu. Embora ele não fosse um crente no Senhor Jesus
Cristo, o seu pai tinha bastante sabedoria. Observando o cenário na Europa, ele
viu que havia mais problemas chegando. Assim, pegou a sua família e se mudou
para o Uruguai, na América do Sul. Ele fugiu, e porque ele assim o fez, sua
família evitou muito sofrimento. Eles esqueceram a Segunda Guerra Mundial
com toda sua destruição e horrores. Eles evitaram quarenta anos de ocupação
comunista e opressão. Puxa vida, quão importante foi aquela mudança! (a ida
deles para o Uruguai)
Atualmente, Fred está vivo e ministrando o evangelho de Jesus Cristo, em
parte porque o seu pai teve alguma sabedoria, e tomou a atitude correta em
relação ao que ele entendia.
Não está sendo sugerido aqui que o julgamento de Babilônia irá ocorrer
hoje – no ano de 2004. Como tem sido afirmado, parece que a iniqüidade de
Babilônia ainda “não está completa” (Gên.15.16) e ainda, nós também não
estamos presenciando a matança de cristãos. (Isto também você poderá evitar, se
escapar antes que ela comece) Também, sabemos que Babilônia será destruída
pelo Anticristo e suas dez nações.(Apo.17.16,17) Essas peças do quebra-cabeça
ainda não se encaixaram, enquanto este livro está sendo escrito. Ainda não vemos
o Anticristo revelado, ou suas dez nações reunidas sob o seu controle. Assim,
podemos compreender que ainda falta um pouco de tempo, mas não sabemos
quanto é esse “pouco tempo”.
Não podemos adivinhar quando as coisas vão ficar realmente “feias”, ou
quando o julgamento de Deus virá. Para que a sociedade babilônica atinja o grau
de decadência que vemos na Bíblia, isto poderia levar de dez a quinze anos, ou
mais. Tudo o que realmente sabemos é que a situação moral está se deteriorando
visivelmente, e que a caminhada em direção ao pecado está acelerando.
Então, quando devemos sair de Babilônia? Qual seria a hora certa para
entrar em ação? Sem dúvida alguma, a hora para começar a se preparar é agora,
hoje! Não espere mais tempo. É provável que para dar os passos sugeridos neste
livro irá levar vários anos. Quase todo mundo tem um emprego. O tempo e o
dinheiro das pessoas são limitados. O processo, para se achar e se estabelecer em
um local para onde devemos ir, demandará tempo e dinheiro. Aprender uma nova
língua não é da noite para o dia. Portanto, todos os cristãos residentes em
Babilônia devem se preparar neste exato momento.
Quanto mais preparado você estiver, mais fácil será a sua transição de
Babilônia. Quem sabe se você até mesmo não descobrisse que Deus poderia usar
os seus dons e ministérios em outros lugares, de maneira até mais eficiente do
que em Babilônia. Suspeito de que um dos primeiros sinais de uma série de
problemas para os cristãos em Babilônia será a perseguição.
O início disso poderia vir de várias direções, mas duas específicas
possibilidades surgem à mente. Primeira, os cristãos podem em breve começar a
enfrentar problemas com a lei, devido a posição deles contra vários tipos de
pecado, incluindo a homossexualidade. Eles poderiam ser acusados de “crime de
ódio” ( contra os homossexuais). Poderão perder seus empregos. E poderiam ser
presos.
Segundo, as crianças dos cristãos praticantes poderão em breve ser
submetidas a testes psicológicos nas escolas e em outros lugares.Toda criança
que acreditar na existência do pecado, ou não aprovar as práticas sexuais não
tradicionais, poderão ser diagnosticadas como “mentalmente doentes”. Em
seguida, elas poderiam ser forçadas a tomar medicamentos, ou serem tiradas de
suas casas. Essas coisas são possibilidades muito reais para o mundo atual. Fique
atento.
Finalmente, os cristãos podem enfrentar ataques psicológicos e até
mesmo, no decorrer do tempo, serem condenados à morte, por causa de sua
posição contra o pecado. Isto poderia seguir àquilo que tem sido descrito como
um grande dilúvio de imoralidade e rápida degradação moral da sociedade.
Assim, quando você começar a ver nudez pública, não apenas na praia, mas no
dia-dia, então você já deverá estar preparado.
Quando a nudez não mais for ilegal, quando o atos de sexo público forem
protegidos por lei, sob o pretexto de uma “liberdade de expressão” sem sentido,
então, os seus preparativos já deverão estar prontos. Quando você vir desfiles de
pervertidos na televisão, quando vir atos homossexuais na tela, quando o pecado
de todo tipo for glorificado, ao invés de condenado, então é hora de entrar em
ação. O julgamento não deve estar longe.
Há uma possibilidade de que, à medida em que o dia do julgamento se
aproxima, fique cada vez mais difícil para os cristãos saírem de Babilônia. Pode
também se tornar muito difícil de você transferir o seu dinheiro para um outro
país. Até mesmo hoje, cada vez mais restrições estão sendo colocadas sobre
quem pode viajar para o exterior, e sobre o movimento de dinheiro. É impossível
prever quais serão as restrições, ou quando elas acontecerão, mas a tendência é
muito clara. Portanto, quanto mais cedo você fizer os seus preparativos, mais
fácil as coisas serão para você.

QUANDO DEVEMOS PARTIR?


É impossível, de nossa perspectiva atual, identificar um momento exato
para que o cristão saia definitivamente de Babilônia. Mas não há qualquer dúvida
de que o Santo Espírito estará falando aqueles que estiverem abertos e prontos
para ouvi-Lo. Aqueles que tiverem ouvidos para ouvir, esses saberão quando será
a hora, e os que obedecerem e tiverem se preparado terão um tempo bem mais
fácil.
Enquanto isso, é prudente para todos os residentes de Babilônia darem os
passos de preparação já mencionados aqui. E ainda, sem dúvida alguma já é
tempo de parar de gastar dinheiro com coisas frívolas, e começar a fazer uma
poupança. Os que forem sábios irão juntar alguns recursos e colocá-los em um
local de fácil acesso. Há muitas possibilidades de até mesmo ganhar alguma
renda com os seus investimentos, enquanto você se prepara. Deus irá guiá-lo
sobre isso.
Nas partes subseqüentes desta série sobre o fim desta era, estaremos
investigando alguns outros sinais dos tempos. Falaremos sobre o Anticristo e as
suas dez nações, que serão usadas por Deus para destruir Babilônia. (Apo.17.16)
Uma vez que ele (Anticristo) é um instrumento de Deus para executar o Seu
julgamento sobre a prostituta, esta informação também será útil a você, em sua
decisão quanto ao que fazer e quando fazer.
Com a ajuda de Deus, este livro (o Anticristo) estará disponível em breve.
Meus queridos irmãos, eu não quero aqui dizer o que vocês devem ou não fazer.
Eu não estou vendendo coisa alguma, nem promovendo nada, ou mesmo
tentando dar início a qualquer espécie de movimento religioso. Meu único desejo
é que você posso ouvir a voz do Senhor Jesus, e obedecê-lo. Fazendo assim você
irá evitar muita miséria, tanto para você como para sua família.

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