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1.1 - Localização
1.2 - Clima
1.3 - Solos
1.4 - População
1.5 - Testemunhos arqueológicos
1.6 - Artesanato
1.7 - Festas, feiras e romarias
1.8 - Gastronomia
3 - ANEXOS
A - INTRODUÇÃO
B1 - Enquadramento legal:
Para ter acesso a esta qualificação é necessário que se proceda a uma inscrição feita
num boletim que é fornecido gratuitamente pela Direcção Geral do Turismo. Na inscrição devem
ser mencionados as várias características da casa em questão para que se possa ter uma ideia o mais
concreta possível das condições existentes.
Deve-se enviar também as plantas de localização da propriedade na escala de
1:25000 ou 1:1000 , fotografias da casa com memória descritiva; se houver necessidade, de recorrer
a obras de financiamento deve-se também incluir com a respectiva escala, neste caso de 1:1000 ,
orçamento das obras em projecto, do mobiliario e possivel equipamento a adquirir .
Todo o processo depois de devidamente preenchido e entregue irá ser apreciado pelo
Director-Geral do Turismo que o pode ou não indeferir no prazo de 30 dias, caso não sejam
preenchidas todas as condições julgadas essenciais para a sua aprovação.
Em seguida irão ser feitas as vistorias e inspecções no local, ficando depois a
Direcção-Geral do Turismo encarregue de aceitar, rejeitar ou se necessário comunicar a realização
de obras ou melhoramentos para que a inscrição seja aceite, isto no prazo de 60 dias.
Se o processo for indeferido há sempre a possibilidade de recorrer, recurso esse que é enviado para
o Director-Geral do Turismo no prazo de 30 dias que são contados a partir da data em que foi feita a
comunicação.
B4 - Cancelamento da inscrição
Pode ser feita pelo proprietário que a solicita através de um pedido escrito enviado à
Direcção-Geral do Turismo com uma antecedência mínima de 90 dias à data em que pretende
desistir. Também pode ser feita pelo Director-Geral do Turismo por sua própria iniciativa ou ainda
sob proposta do orgão ou regional de turismo da área, isto quando se dão as seguintes situações
a - incumprimento de requisitos essenciais à inscrição;
b - violação dos deveres de requerente;
c - falta de cumprimento das disposições vigentes quanto ao exercício da actividade.
B5 - Preços praticados
Adoptar um comportamento que siga as regras gerais de cortesia e pagar pontualmente os serviços
prestados.
Não possuir animais, excepto os autorizados.
Não penetrar nas zonas de acesso vedado.
Não perturbar o ambiente familiar do dono da casa.
Não fazer lume ou cozinhar nos quartos.
Não exceder a lotação dos quartos, nem alojar terceiros sem autorização.
Responsáveis por todos os danos causados.
Este novo sistema de incentivos tem por objectivo contribuir para a correcção dos
desequilíbrios estruturais que ainda continuam a caracterizar o sector do Turismo. Assim pretende
fomentar o aumento da qualidade da oferta e a diversificação de produtos estimulando o
investimento na modernização e reequipamento da oferta existente, na adaptação à actividade
turística de imóveis de relevante valor arquitectónico, histórico ou cultural e ainda em
empreendimentos e meios de animação.
O Sistema de Incentivos Financeiros ao Investimento ao Turismo (SIFIT), na sua terceira versão,
tem como principal inovação prever para a generalidade dos projectos de investimento subvenções
financeiras reembolsáveis para a entidade promotora.
Para os projectos de investimento de recuperação ou adaptação de imóveis de relevante valor
arquitectónico, histórico ou cultural em ordem à instalação de estabelecimentos hoteleiros de
empreendimentos e meios de animação turística ou de restaurantes típicos ou turísticos será mantida
a subvenção financeira não reembolsável, que caracterizou as anteriores versões do SIFIT.
Todos os outros projectos de investimento beneficiarão de uma comparticipação financeira
reembolsável.
Remodelação/Ampliação Novos
Tipo de projecto Com Sem Com Sem
animação animação animação animação
Nota: As percentagens acima referidas serão acrescidas de 10% para projectos de investimento que visem recuperação de edifícios de relevante valor
arquitectónico, histórico ou cultural
• aquisição de terrenos até um valor que não serão consideradas despesas do montante
comparticipável;
• infra-estruturas e edifícios destinados ao exercício da actividade turística;
• aquisição de equipamento;
• acompanhamento técnico do projecto e estudos directamente associados à realização do
mesmo, com excepção daqueles que tenham sido concluídos há mais de um ano à data de
apresentação da candidatura
Este novo sistema de incentivos tem por objectivo contribuir para o desenvolvimento das regiões,
incentivando o potencial de desenvolvimento endógeno das mais desfavorecidas, através de
medidas que contribuam para o aumento da competitividade das empresas regionais, para a criação
de emprego e para a diversificação da produção de bens e serviços.
Concretamente o SIR tem como objectivo fomentar projectos de investimento que visem a criação e
modernização de pequenas e médias empresas, em qualquer sector de actividade, e contribuam para
o reforço da base económica das regiões. Assim, este sistema de incentivos abrange projectos de
investimento em actividades como a indústria e artesanato, comércio, turismo, serviços prestados às
empresas e transferência de industrias de zonas congestionadas.
B.8.2.1 - Âmbito:
O montante de investimento não pode ser inferior a 20.000 contos nem superior a 100.000 contos.
Exceptuando-se projectos autónomos de natureza incorpórea, em que o limite mínimo de
investimento é de 10.000 contos.
O incentivo a conceder pelo SIR assumirá a forma de subsidio a fundo perdido para os projectos de
investimento, em activo fixo corpóreo de valor inferior a 80.000 contos e a forma mista de subsídio
a fundo perdido e reembolsável para os investimentos, em activo fixo corpóreo, superior àquele
montante. Estes últimos serão apoiados até ao limite de 80.000 contos por subsídio a fundo perdido
e no restante montante, por um subsídio reembolsável.
Será acordado um período de reembolso do subsídio de 4 a 8 anos e um período de carência de 1 a 5
anos (em função da dimensão do investimento e do prazo necessário para a sua plena entrada em
funcionamento).
O montante do incentivo resulta da aplicação de uma taxa de comparticipação sobre o valor total do
investimento. A taxa de comparticipação dos subsídios a fundo perdido poderá variar entre 30% e
70% em função do interesse do projecto, medido pelo seu impacto na economia regional, na
proporção de 60% e pela sua valia sectorial, na proporção de 40%.
Os subsídios reembolsável corresponderão a 70% do montante do investimento que ultrapasse os
80.000 contos.
As despesas de investimento de natureza incorpórea elegíveis serão apoiadas através de subsídios a
fundo perdido, no montante máximo de 20.000 contos, sendo a sua taxa de comparticipação
variável entre 50% e 70%.
Não são susceptíveis de comparticipação as despesas efectuadas com terrenos e aquisição de bens
em estado de uso.
O pagamento do incentivo fica a cargo do Fundo de turismo, mediante a apresentação dos recibos
relativos ás despesas do projecto efectuadas e pagas e de vistorias ao local do empreendimento.
Os projectos aprovados segundo esta modalidade, cujo financiamento não poderá exceder os 60% -
70% do custo do investimento em capital fixo, devem demonstrar possuir viabilidade económico-
financeira, não devendo assim o seu promotor encontrar-se em situação de incumprimento para com
o Fundo de Turismo.
Se o mesmo empreendimento tiver dois ou mais financiamentos do Fundo de Turismo, cujo valor
seja superior a 6 000 contos, ficam sujeitos às taxas de juro mais elevadas previstas.
1 - O VALE DE VILA POUCA DE AGUIAR
Reza uma lenda bem antiga que o actual Vale de Vila Pouca de Aguiar fora outrora
um lago atravessável de barco de Montenegrelo ao Castelo 1, e que, por obra humana, se conseguiu
escoar e transformar num bonito vale. Apesar dos seus fundos argiloso, cujo barro foi durante
muitos anos o ganha pão dos produtores de telha e dos oleiros existentes em algumas aldeias, e da
grande quantidade de seixos rolados existentes nos seus solos, não serem suficientes para
sustentarem a lenda, nela porém, existe uma grande verdade: foi o esforço humano quem criou o
que é hoje o Vale de Vila Pouca de Aguiar.
Uma paisagem única em trás-os-montes, com a superficie cortada e recortada em
parcelas de dimensões reduzidas, fruto de uma sociedade com um modo de ser, pensar e agir muito
próprio e de uma série de condicionalismos essencialmente geográficos e edafo-climáticos. Nela se
faz notar um sistema cultural, baseado numa policultura acentuada com o cereal de Inverno
(centeio) e o milho e a batata como culturas e Verão, misturando-se neles lameiros, plantações
arbóreas, a vinha em bordadura e algumas hortícolas (Moreira, 1986).
Outrora fortemente marcado por um isolamento geográfico, hoje em dia servido por
uma boa rede de estradas de acesso a Espanha (EN2) ou a Vila Real (EN2), pela fronteira de
Bragança (IP4) e ao Porto, também servido por esta rodovia.
1.1 - Localização
O vale de Vila Pouca de Aguiar fica situado na Zona Agrária Alvão-Padrela, na terra
Fria Transmontana-Alto Corgo, localizado entre as serras de Alvão e da Falperra, no sentido Norte-
Sul, a uma altitude média de 620 m. Este vale, talhado em U, estende-se desde Vila Pouca, a Norte,
até Vila Chã, a sul, numa extensão de cerca 10 Km de comprimento por 3 a 4 Km de largura.
O rio Corgo nasce no início deste Vale, em Vila Pouca de Aguiar e atravessa-o em
todo o seu comprimento, no sentido Norte-Sul, com contornos pouco sinuosos. Mais ao menos
paralela a este e dividindo o Vale ao meio, passa a Estrada Nacional Nº2. Ao longo do vale
encontram-se outros pequenos ribeiros a afluirem no rio Corgo e estradas travessais que unem as
diversas aldeias à estrada nacional (como se poderá constatar no mapa anexo).
As aldeias são pequenos povoamentos, do tipo Concentrado, bem individualizadas.
Na encosta Este da Serra do Alvão, e no sentido Sul-Norte, ficam situadas as aldeias de Soutelinho
do mesio, Outeiro, Souto, Telões, Pontido, Castelo, Soutelo e Fontes; na encosta Oeste da Serra da
Falperra, e no mesmo sentido, ficam as aldeias de Tourencinho, Gralheira, Zimão, Parada de Aguiar,
Freiria e Montenegrelo. Mais ao menos ao centro do vale, e também no mesmo sentido, ficam as
aldeias de Vila Chã, Carrica e Ferreirinho. Vila Pouca e Vila Chã, no início e no fim do vale,
respectivamente.
O clima desta região poder-se-à caracterizar por Invernos longos e frios, onde
durante 5 meses as temperaturas médias mensais não ultrapassam os 10ºC, e se fazem sentir geadas
em 9 meses do ano; sendo de extrema importância as geadas ocorridas em Abril e Maio, assim
como em Setembro e Outubro. Verifica-se, também que a média das temperaturas máximas é
inferior a 10ºC nos meses de Dezembro e Janeiro.
Um outro facto a salientar reside no valor das temperaturas mínimas absolutas, -7ºC em Fevereiro, -
6ºC em Janeiro e -5,1ºC em dezembro.
O Verão não é demasiado quente, com temperaturas médias mensais nos meses de Junho, Julho,
Agosto e Setembro de 18,2; 20,4; 20,2 e 18,0 ºC, respectivamente. A média das temperaturas
máximas não ultrapassa 27,2ºC. Deve, contudo referir-se a linha das temperaturas máximas
absolutas onde se encontram valores de 38,8ºC em Julho, 37,5ºC em Agosto e 35,8ºC em Junho.
1.3 - Solos
Agrologicamente, esta zona é relativamente heterogénea, ocorrendo bons solos de aluvião nos vales
e solos litossólicos delgados nas encostas.
São fundamentalmente do tipo Cambissolos úmbricos e fluvissolos de origem aluvial ou coluvial
(Fernandes, 1990). Nas partes mais elevadas do vale e mais afastadas do rio podem observar-se
terraços fluviais. Os sedimentos que formam estes terraços são constituidos por materiais muito
grosseiros, provenientes, sobretudo, de granitos. Nas partes mais baixas e mais próximas do curso
de água podem observar-se aluviões modernos de textura média.
Devido à proximidade do rio a toalha freática está próxima da superfície durante parte do ano,
apresentando alguns destes solos drenagem deficiente (Portela, 1989).
1.4 - População
A análise da estrutura da população foi baseada nos Sensos 1991 (resultados provisórios e pré-
definitivos) do INE.
1.5 - Testemunhos arqueológicos
Esta região de grande interesse turístico possui vestígios ancestrais das civilizações Celta e Romana
que aqui grande influencia fizeram sentir (Chaves). Aqui se cruzam os caminhos da História, os
solos ricos e férteis atraiam todos os povos que vindos da Europa aqui se estabeleciam.
De grande valor patrimonial podemos citar o Castelo de Vila Pouca de Aguiar que remonta ao Sec.
XII, estando classificado como Monumento Nacional.
1.6 - Artesanato
Como testemunhos do artesanato da região temos a cestaria (vime, e giesta), tecelagem de linho e
lã, carpintaria, ferros forjados, instrumentos musicais e olaria (de tradição ancestral).
Para além das inúmeras feiras que ao longo da semana decorrem e ao longo dos meses de verão se
fazem dedicadas aos emigrantes, salientam-se as seguintes:
13, 28 e 29 de Junho em Vila Real (festas de Santo António e Sº Pedro)
25 de Setembro em Vila Pouca de Aguiar a tradicional Feira das Cebolas.
1.8 - Gastronomia
A exploração dispõe de uma área aproximada de 2,7 ha agregados ao “Casal” e ainda 3 ha que
distam aproximadamente 2 Km da casa.
Para além das actividades vegetal e animal (que já possuem) o “Casal” pretende iniciar uma
actividade de fabrico de compotas e de vinificação para vender aos turistas que pernoitem e
permaneçam no “Casal”.
A ideia de criar o “Casal dos Sousas” surgiu com a preocupação de assegurar a perpetuidade da
exploração e melhoramento dos rendimentos do Casal.
Deseja-se também com este projecto, aproveitar uma casa tipicamente rural com estábulos,
palheiros, espigueiros, lagar, tanques de rega, e com uma vasta área de terreno agricultável, com
floresta, arvores de fruto e vinha.
Fomentar um conjunto de actividades onde o turista terá possibilidade de contactar o mundo rural
tomando conhecimento de toda a cultura tradicional transmontana e participar activamente tendo ao
seu alcance um numero variado de entretenimentos.
2.2.1 - Infra-estruturas
Esta quinta antiga tem um certo encanto, principalmente pela paisagem e porque o estilo tradicional
se manteve, além da casa de habitação, encontra-se ainda a eira, palheiros, estábulos (denominados
de cortes), adega e outras instalações que reflectem a verdadeira tradição da região.
- A habitação possui:
• Capela;
• 3 Quartos com WC
• 3 Quartos sem WC
• 4 Salas de estar independentes
• 1 Sala de refeições
• Cozinha
• 1 WC independente
- Terrenos envolventes:
• “Cortinha dos Ferreiros com 1,5 ha
• “Hortinha” com 0,25 ha
• “Soalheira” com 0,45 ha
• “Lameiro da Horta” com 0,5 ha (em regime de aluguer)
O casal dos sousas pretende adoptar como filosofia a participação do turista (o amigo) nas
actividades diárias do campo, de forma a que este sinta o verdadeiro espírito rural e se envolva na
tradição transmontana.
Sendo assim o casal pretende revitalizar as seguintes áreas:
- O Ciclo do queijo:
O turista poderá participar logo pela manhã na ordenha manual do gado bovino e ovino.
Poderá saborear ao pequeno almoço o leite que ordenhou e o queijo que ajudou a fazer.
Colaborará na elaboração do queijo de ovelha e de vaca
Poderá acompanhar o gado até ás pastagens mais distantes de casa, aproveitando para se deleitar
com a maravilhosa paisagem rural que o cerca.
- O Ciclo do Vinho:
O turista será convidado a participar na poda da vinha
Poderá participar activamente na vindima, transporte para o lagar e pisagem das uvas
A feitura do vinho pretende ser um acontecimento realmente encantador com o auxilio de populares
e cantadores, que ensinarão ao turista os cantares típicos desta lida
Participar na elaboração da aguardente
O Vinho irá ser engarrafado e etiquetado com o rótulo da casa “Casal dos Sousas” e será para
consumo às refeições e para venda como recordação ao turista.
Tratando-se de um vinho verde de excelente qualidade será sem duvida um óptimo meio de
promover esta região.
- O Ciclo da Compota:
Como a casa possui fruta de várias espécies (maçã, pêra, marmelo, cereja), frutos silvestres (amora
e framboesa) e legumes (abóbora e chila) supõe-se de grande interesse o acompanhamento do
turista para:
Podar as árvores de fruto
Participar na sementeira, repicagem e manutenção da Horta
Apanha dos frutos e legumes
Elaboração das compotas
As compotas são colocadas à disposição dos turistas na altura das refeições e serão embaladas em
pequenos frascos de vidro (200 gr) e rotuladas com o rótulo da casa.
- O Ciclo do Linho:
Participação dos turistas na arte ancestral e quase esquecida que é a elaboração de peças de
vestuário e peças ornamentais (lençois, toalhas) a partir do Linho.
O linho será cultivado numa parcela da exploração com o auxilio dos turistas e será trabalhado
somente com os instrumentos aratórios típicos da região. Para tal a casa está apetrechada, incluindo
o tear.
Esta peças de linho serão colocadas à venda sob a forma de exposição permanente.
- O Ciclo da lã:
Tal como no ciclo do Linho pretende-se que os turistas tomem os primeiros contactos com a tosquia
e elaboração de peças de vestuários a partir da lã.
- Participação na Actividade Pecuária :
Pretende-se que os turistas aprendam a manusear com os instrumentos de corte tipicos da região,
com é a gadanha, a foice e o ancinho) e que com eles cortem as ervas e fenos que irão servir para
alimentar os animais.
Participarem no acto de “pensar” os animais (galinhas, patos, perus, coelhos, vacas maronesas,
ovelhas, cabras e porcos).
Participarem no pastoreio, ordenha, assistência aos partos e trabalhos de campo com o gado bovino.
Para os Turistas o “Casal dos Sousas” tem também programado a realização de outras actividades
como:
- Recreativas:
Banhos na piscina rústica
Jogos tradicionais, como o malha, malhão, cartas, fito ou o pão de sebo
Festas tradicionais (santos populares e peregrinação à Senhora do Extremo)
Festas do Concelho (feira dos 5 e 25 e tradicional feira das cebolas)
Arraiais e bailes populares
- Culturais:
Vestígios Celtas, Árabes, Romanos na região
Visita aos principais monumentos e curiosidades da região (Vila Real, Chaves, Vila Pouca de
Aguiar, Pedras Salgadas, Vidago, etc.)
Visita a localidades típicas
Viagem ao Parque Natural do Alvão
Serões Populares (Cancioneiro, Lendas e factos da cultura transmontana)
Visita às Pedras Salgadas, Vidago e Chaves onde se poderão deleitar com as maravilhosas aguas
termais
- Actividade Desportiva:
O Turista pode ainda desfrutar de enormes possibilidades de divertimento através de praticas
desportivas como a caça, pesca, equitação, ciclismo, montanhismo, etc.
2.4 - Acolhimento aos Turistas
Os turistas serão recebidos no hall de entrada, e serão conduzidos á sala onde lhes será servido um
aperitivo, iniciando-se deste modo uma conversa familiar de reconhecimento, só posteriormente é
que são acompanhados aos respectivos quartos e neles acomodados
2.5 - As refeições
O “Casal dos Sousas” pretende servir refeições em regime de meia pensão (pequeno almoço,
almoço ou jantar). Em qualquer uma delas o turista é convidado a partilhar a mesa da família e dos
restantes visitantes, promovendo-se assim o verdadeiro contacto com o calor humano e típico da
Região Transmontana.
As refeições serão servidas com os produtos fabricados em casa (compotas, vinho, pão, carne,
fumeiro, ovos, fruta, legumes, etc.), os restantes serão comprados na região e tentando não fugir ao
Menu tradicional.
2.6- Estrutura de Custos
• VINHA
Despesas:
Poda = 8 geiras x 5 dias x 3.000$00/ dia 120.000$00
Preparação terreno = 1 hora x 5.000$00/ dia 5.000$00
Adubações/ tratamentos fitossanitários - não aplicável
Colheita e pisoteio = 30 geiras x 3.000$00/ pessoa 90.000$00
• LAMEIRO DA HORTA
Despesas:
Aluguer/ Ano 25.000$00
Margem Bruta (R-D) - 25.000$00
• CENTEIO
Despesas:
Preparação do terreno = 1 hora x 5.000$00 5.000$00
Sementes = 25 Kg x 62$00 1.550$00
Adubações/ tratamentos fitossanitários - não aplicável
Colheita = 1 hora x 5.000$00 5.000$00
Receitas:
225Kg x 10$00/ Kg 5.000$00
Receitas:
Kg x 10$00/ Kg
• ALUGUER DE QUARTOS
Despesas:
Receitas:
Esperando-se uma taxa de ocupação anual de 50% ------ 183 dias completo, então:
• REFEIÇÕES
Despesas:
Vários (Energia, custos produtos, mão de obra): 5.000$00 x 365 dias 1.825.000$00
Receitas:
1.000 Kg de compota x 1.000$00/ Kg 1.000.000$00
Para que o casal dos sousas possa iniciar a actividade vai ter que realizar alguns investimentos,
estando estes orçamentados, como se descreve nos itens abaixo:
TOTAL 25.500.000$00
O casal dos sousas, e em função do tempo necessário para dar inicio ao processo, deu como prazo
máximo de realização de obras e entrada em funcionamento do agro-turismo de 1 ano.
Pelas suas características, este projecto enquadra-se no sistema de incentivos abrangido pelo SIR.
Espera-se através deste, obter um financiamento de 50% do total do investimento, que corresponde
a um valor aproximado de 12.500 contos. O restante valor será adquirido através de um empréstimo
bancário (financiamento directo), tutelado pela Direcção Regional do Turismo.
ANEXOS
O vale de Vila Pouca de Aguiar, onde se localiza o Casal dos
Sousas é uma das zonas mais belas de Trás-os-Montes e Alto
Douro. É uma vasta e rica veiga verdejante, rodeada de
montanhas altaneiras onde se desfrutam panoramas magníficos.
A casa de construção rústica, situada em Souto no Conselho de
Vila Pouca de Aguiar, possui 6 quartos, salas de estar, biblioteca,
sala de refeições, piscina, capela, e está integrada numa vasta
àrea de exploração agrícola onde poderá participar nos trabalhos
do campo, como lavrar, semear, vindimar, apanhar a fruta,
alimentar os animais (vacas, burros, cavalos, porcos, galinhas,
patos, perus, etc), ou poderá participar em formas de animação
complementares como passeios pedestres, visitas a locais de
interesse cultural, banhos na piscina rústica, enfim, uma
infinidade de actividades multifacetadas que lhe proporcionarão
uns dias inesquecíveis.
O preço em quarto duplo em regime de meia pensão: 10.000$00
Souto 3 Km
E O
Capela
Quarto 1
W.C.
Sala de
Sala de estar
repouso
Quarto 2 Biblioteca
W.C.
Sala de Cozinha
refeições W.C.
Varanda
Planta do 1º andar
Planta da casa - 2
N
E O
Quarto 3
W.C.
Sala de
repouso
Sala de Quarto 6
Sala
estar de
Quarto 4 estar
Quarto 5
Planta do 2º andar
Segunda-feira:
Almoço Jantar
Sopa de espinafres Sopa de cenoura
Feijoada á transmontana Peixe vermelho assado no forno
Fruta ou doce Fruta ou doce
Terça-feira:
Almoço Jantar
Sopa de feijão branco Sopa de abóbora
Febras grelhadas com arroz de feijão Truta grelhada
Fruta ou doce Fruta ou doce
Quarta-feira:
Almoço jantar
Sopa de agriões Sopa de espargos
Favas com chouriço Pescada cozida com legumes
Fruta ou doce Fruta ou doce
Quinta-feira:
Almoço Jantar
Canja de galinha Sopa de tomate
“Capão” assado no forno Bife grelhado na pedra
Fruta ou doce Fruta ou doce
Sexta-feira:
Almoço Jantar
Sopa de favas Sopa à lavrador
Empadão de carnes Açorda de peixe
Fruta ou doce Fruta ou doce
Domingo:
Almoço Jantar
Sopa de feijão branco Sopa de cosido à Portuguesa
Cosido à Portuguesa Arroz de marisco
Fruta ou doce Fruta ou doce
Segunda-feira:
Almoço jantar
Sopa de cenoura Sopa de espinafres
Rojões Pescada cozida com legumes
Fruta ou doce Fruta ou doce
Terça-feira:
Almoço Jantar
Sopa de legumes Sopa de marisco
Rancho Bacalhau assado no forno
Fruta ou doce Fruta ou doce
Domingo:
Na casa Outras
Segunda-feira:
Na casa Outras
Terça-feira:
Na casa Outras
E O
Cortinha dos
Ferreiros
Caminho público
Lameiro da
Casa
Horta
Galinheiro
Espigueiro
Corte p/a
gado equino
Hortinha Eira
Corte p/a
gado ovino e Soalheira
Espigueiro caprino
Coelheira
Legenda:
E O
Batata
( 0,5 ha )
Caminho público
Pastagem Pastagem
Casa
permanente permanente
( 1 ha ) ( 0,5 ha )
Galinheiro
Espigueiro
Centeio
Coelheira
Legenda: