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RADIOGRAFIA TEXTUAL
1 REFERNCIA: MUNANGA, Kabengele. UMA ABORDAGEM CONCEITUAL
DAS NOES DE RACA, RACISMO, IDENTIDADE E ETNIA. Palestra proferida
no 3 Seminrio Nacional Relaes Raciais e Educao-PENESB-RJ. Rio de Janeiro,
2003.
2 O AUTOR:
Possui Graduao em Antropologia Cultural pela Universit Officielle Du
Congo Lubumbashi (1969) e Doutorado em Cincias Sociais
(Antropologia Social) pela Universidade de So Paulo (1977). Atualmente
Professor Titular da Universidade de So Paulo. Tem experincia na rea de
Antropologia, com nfase em Antropologia das Populaes Afro-
Brasileiras, atuando principalmente nos seguintes temas: racismo,
identidade, identidade negra, frica e Brasil.
7 PARGRAFOS CENTRAIS
Etnologicamente o conceito de raa veio do Italiano razza, que por sua vez advm
do latim ratio que significa sorte, categoria , espcie (p.01)
No latim medieval (V-XV), o conceito de raa passou a designar a descendncia, a
linhagem, ou seja, um grupo de pessoa que tm um ancestral comum e que, ipso facto,
possuem algumas caractersticas fsicas em comum (p.01)
At o fim do sculo XVII, a explicao dos outros passava pela Teologia e pela
Escritura, que tinham o monoplio da razo e da explicao. A pennsula ibrica
constitui nos sculos XVI-XVII o palco principal dos debates sobre esse assunto. Para
aceitar a humanidade dos outros, era preciso provar que so tambm descendentes
do Ado, prova parcialmente fornecida pelo mito dos Reis Magos (p.02)
(..) No sculo XVIII, a cor da pele foi considerada como um critrio fundamental e
divisor dgua entre as chamadas raas. Por isso, que a espcie humana ficou dividida
em trs raas estancas que resistem at hoje no imaginrio coletiva e na terminologia
cientfica: raa branca, negra e amarela (p.03).
um conceito carregado de ideologia, pois como todas as ideologias ele esconde uma
coisa no proclamada: a relao de poder e de dominao (p.06).
8 PARGRAFO SNTESE