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E D U CA O LI TE R R IA| E S C R ITA
1. L o poema.
Calma
Que costa que as ondas contam
E se no pode encontrar
Por mais naus que haja no mar?
O que que as ondas encontram
5 E nunca se v surgindo?
Este som de o mar praiar
Onde que est existindo?
PESSOA, Fernando (1997), Mensagem. Lisboa: Assrio & Alvim, pp. 88-89.
MENSAGEM
Calma (p. 23)
2. a. Versos 1-3. b. Versos 4-7. c. Versos 8-9. d. Verso 10. e. Versos 11-14. f. Versos 21-22.
3. a. Interrogaes retricas presentes nos versos 1-3, 4-5, 6-7, 11-14, que sugerem a atitude de questionamento do sujeito
potico relativamente existncia/inexistncia da ilha e ao seu carcter (espiritual/fsico). b. Anttese presente no verso 8
(prxima/remota), que remete para a dificuldade em avistar a ilha e para o seu carcter espiritual. c. Gradao crescente
presente no verso 11 (nau, armada, frota), que sugere a extrema dificuldade que o ser humano tem em avistar a ilha.
4. Poema localizado na terceira parte da obra (terceiro poema de Os Tempos), aps os poemas Noite e Tormenta
momento em que a vida obtm uma Calma inesperada, ganhando-se consistncia para depois se possibilitar a
concretizao do Quinto Imprio (assumindo-se D. Sebastio como o libertador que reconduzir Portugal a um novo
estado).