Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
Pode acrescentar-se, ainda, que parte das empresas funciona por fluxos
excessivos de informao, de regulamentaes, de procedimentos, de
despachos e de circulares. Outras, pelo contrrio, so refractrias a uma
poltica de informao, sedimentadas no receio infundamentado de que o
conhecimento na mo dos recursos humanos pode voltar-se contra os
interesses das prprias empresas.
Tem-se, ainda, numa parte substancial das organizaes e das empresas, uma
concepo mecnica do seu funcionamento e organizao, encarando os
recursos humanos no como sistemas scio-culturais abertos, inteligentes e
complexos, mas como peas de uma mquina, qual devem servir de forma
acrtica.
A emergncia da comunicao
Este conjunto de ideias no pode deixar de nos remeter para o papel essencial
e fulcral que o processo de comunicao e informao podem desempenhar na
configurao dos sistemas abertos. Ou seja, dada a tendncia de os sistemas
receberem e processarem informao, ela afigura-se-nos imprescindvel como
fonte geradora de motivao. que, o ser humano um sistema auto - eco -
organizador: organiza-se e desenvolve-se na relao que tem com o meio
ambiente. Assim, a motivao no algo que seja nem imanente nem
transcendente ao ser humano, mas produto da relao que ele tem com os
outros seres humanos no ambiente de trabalho.
Pressupe isto que, a pessoa no s se define pela sua estrutura interna, como
tambm pela relao que tem com o meio envolvente, seja ele fsico ou
humano. Neste sentido, a introduo de medidas que provoquem alteraes
nos sistemas organizacionais afectam a configurao dos subsistemas
humanos, e vice-versa. Explicitando de outra forma, podemos dizer que os
comportamentos humanos no so predeterminados, mas derivam da relao
que tm com o meio envolvente.