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16/8/2010

Drogas, Alcoolismo e Fumo


XXV SIPAT

Engº Antonio Fernando Navarro,


M.Sc.
navarro@vm.uff.br
2003

Fumo

Entendendo seus males

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Tabagismo
No dia 31/05 é comemorado o dia mundial sem tabaco.
Esse dia foi criado pela Organização Mundial de Saúde
(OMS) com o intuito de divulgar e sensibilizar o maior
número possível de pessoas sobre os males causados pelo
consumo dos derivados do tabaco (cigarro, charuto,
cachimbo, rapé, fumo mascado, etc.). O tabagismo é
entendido como uma doença causada pela dependência à
nicotina, considerada uma droga, sendo responsável por
cerca de 50 diferentes enfermidades e por matar cinco
milhões de pessoas por ano no mundo, das quais 200 mil
no Brasil.

Efeitos do tabagismo
Neste ano serão registrados 337.535 novos casos de câncer,
sendo: 165.895 homens e 171.640 mulheres, havendo uma
mortalidade de 66.060 homens e 56.540 mulheres.
O câncer figura como a terceira principal causa de morte no país
(12,32 % do total dos óbitos), superado apenas pelas doenças
cardiovasculares e causas externas (acidentes de trânsito
somados à violência urbana).
O câncer de pulmão deve registrar o maior índice de mortalidade
(15.955 óbitos).
O fumo é o principal causador de câncer de pulmão, responsável
por 90% dos casos. O cigarro é, também, fator de risco para
outros tipos de câncer: boca, laringe, faringe, pâncreas, rins,
bexiga, colo de útero e esôfago.

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O hábito de fumar
O hábito de fumar está ligado ao estado emocional do individuo. Dois
constituintes nocivos do fumo são:
Nicotina: aumenta a freqüência do ritmo do coração e eleva a
pressão arterial, desencadeando arritmias (mudança no ritmo do
coração). Após cada cigarro fumado há intensa vaso-constrição com
grande diminuição do calibre das artérias e arteríolas e aceleração do
ritmo cardíaco.
monóxido de carbono: ocupa o espaço do oxigênio nos glóbulos
vermelhos e assim, diminui a capacidade das hemácias transportarem
esse elemento para os tecidos.
Tais substâncias lesam a parede da artéria, aumentam a formação de
placas de ateroma, agravam a arteriosclerose, e determinam
endurecimento generalizado em todas as artérias do organismo,
pontos fracos que se transformam em aneurismas, estenoses que
levam à trombose piorando os problemas decorrentes da idade, bem
como agravando doenças preexistentes ou que venham a se
apresentar.

Morte relacionada a Fumo


40% dos fumantes inveterados (mais de 20
cigarros ao dia) morrem antes de chegar à
aposentadoria.
O filtro do cigarro não afasta seus efeitos
maléficos, admitindo-se até mesmo, que ele
proporcione maior concentração de monóxido de
carbono.
Após um ano de abstinência o risco de
problemas cardiovasculares diminui, igualando-
se ao da população de não fumantes.

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Conselhos para quem quer parar


de fumar
1) Dia de parar: é bom marcar uma data específica e parar completamente
naquele dia;
2) Dias que estão faltando para parar de fumar: isto dará suporte e coragem
ao se sentir tentado a novamente acender um cigarro;
3) Cada dia um novo desafio. O começo de um dia representa o início de uma
barreira a ser ultrapassada. Mais um dia sem fumar é mais uma etapa vencida;
4) Momentos do dia em que o desejo aperta: ocupe as mãos com alguma
coisa, como de brincar com lápis, costurar, manipular bolas de borracha, etc.;
5) A cada dia: colocar no cinzeiro da casa o montante de dinheiro que se
gastaria com maços de cigarro;
6) Pensar positivamente: trata-se de um não fumante, e não um fumante que
parou. quando um cigarro é oferecido, a pessoa deve sempre dizer: "Não,
obrigado. Eu não fumo";
7) Quando o impulso é quase irresistível: deve-se pensar em como já foi difícil
parar de fumar e como esse desejo já foi superado a contento em ocasiões
anteriores;
8) Parar na primeira tentativa: o vicio é muito forte, mas o importante é não
desanimar e continuar tentando.

Câncer de Pulmão
O câncer de pulmão é o mais comum dos tumores malignos,
apresentando um aumento por ano de 2% ao ano. A
mortalidade por esse tumor é muito elevada e o prognóstico
dessa doença está relacionado à fase em que é diagnosticada.
l Como se desenvolve?
O tabagismo é o principal fator de risco. Ele é responsável por
90% dos casos. O risco de morte por câncer de pulmão é 22
vezes maior entre os fumantes do que entre os não fumantes.
O câncer pode também ser causado por produtos químicos
(arsênico, asbesto, berílio, radônio, níquel, cromo, cádmio e
cloreto de vinila, principalmente encontrados no ambiente
ocupacional). Outros fatores relacionados a este tumor são o
baixo consumo de frutas e verduras, doença pulmonar
obstrutiva crônica e história familiar de câncer de pulmão.

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Sintomas do câncer de Pulmão


l tosse persistente ou mudança na tosse usual do
fumante,
l encurtamento da respiração,
l escarro com sangue,
l rouquidão,
l dor torácica persistente ou aguda quando o
indivíduo respira profundamente,
l pneumonias de repetição,
l sibilância.

Fatores de risco
Fumo
l O maior fator de risco para esse tipo de tumor é consumir tabaco
em qualquer forma. 90% das pessoas que fumam (palheiros,
charutos, cachimbo) desenvolvem esse tipo de câncer.
l Nunca iniciar a prática de fumar ou, para quem fuma, parar de
fumar é uma forma efetiva de diminuir as chances de desenvolver
câncer de pulmão.
l Após 10 anos de abstinência, o risco de desenvolver câncer de
pulmão cai em até 50%. Parar de fumar diminui as chances de
desenvolver este tipo de câncer inclusive em quem já teve um tumor
no pulmão. É a prevenção do chamado "segundo tumor primário".
Fumo passivo
l Inalar a fumaça também é um fator de risco para câncer de pulmão.
Evitar inalar estas substâncias, principalmente em ambientes
fechados, é uma forma de prevenir o desenvolvimento deste tipo de
tumor.

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O Fumo e o coração
O coração é uma bomba eficiente que bate de 60 a 80 vezes por minuto
durante toda a nossa vida e impulsiona de 5 a 6 litros de sangue por
minuto para todo o corpo.
Pressão arterial é a força com a qual o coração bombeia o sangue
através dos vasos. É determinada pelo volume de sangue que sai do
coração e pela resistência que ele encontra para circular no corpo. Essa
pressão pode ser modificada pela variação do volume de sangue ou
viscosidade do sangue, pela freqüência cardíaca (batimentos cardíacos
por minuto) e pela elasticidade dos vasos. Os estímulos hormonais e
nervosos que regulam a resistência sangüínea sofrem a influência
pessoal e ambiental.
Hipertensão arterial em adultos com mais de 18 anos é a pressão
arterial acima de 140 mmHg x 90 mmHg (milímetros de mercúrio),
medida em repouso, com intervalos de quinze minutos e confirmada em
três vezes consecutivas e em várias visitas médicas. Elevações
ocasionais da pressão podem ocorrer com exercícios físicos,
nervosismo, preocupações, drogas, alimentos, fumo, álcool e café.

Hipertensão arterial causada pelo fumo

Diagnosticar a hipertensão arterial é uma tarefa fácil,


geralmente o paciente já sabe. Mas avaliar as
lesões dos órgãos alvo (coração, rins, cérebro,
vasos), identificar os fatores de risco para as
doenças cardiovasculares e diagnosticar, se
possível, a causa da hipertensão arterial é uma
preocupação constante dos médicos.
Como a hipertensão arterial é silenciosa e
assintomática, poucas queixas são relatadas
pelos pacientes.

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Hipertensão arterial causada pelo fumo

Eventualmente ocorrem dores de cabeça na região


posterior da nuca ao levantar, que quase sempre
desaparece com o decorrer do dia, tontura, falta de ar,
cansaço com os exercícios, vista turva e, às vezes,
sangramento nasal.
As mulheres têm, percentualmente, mais hipertensão que
os homens, mas eles têm hipertensão mais severa.
O envelhecimento está associado a uma maior incidência
de hipertensão sistólica. Quanto mais jovem o paciente,
mais possibilidade de ter uma hipertensão secundária a
uma doença reversível. A raça negra tem mais hipertensão
e com características mais severas. A história familiar de
muitos parentes hipertensos permite o diagnóstico
etiológico de hipertensão essencial ou familiar.

Entendendo o Pulmão

O pulmão faz parte do sistema respiratório junto com as


vias aéreas superiores (nariz, boca e orofaringe) e a
traquéia. Ocupa a maior parte do tórax e é divido em duas
partes (direito e esquerdo), subdividindo-se como se fosse
galhos de uma árvore em várias partes cada vez menores,
até chegar aos alvéolos, que são pequenos saquinhos que,
assim como todo o sistema respiratório, são recobertos por
vários tipos diferentes de células. Nesses saquinhos
acontece a troca de oxigênio do pulmão para a corrente
sangüínea, pelo gás carbônico produzido pelas células do
corpo humano. Junto com o oxigênio e o ar que é
respirado, muitas outras substâncias são inaladas, que
podem prejudicar todas as células a elas expostas.

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Entendendo o Pulmão

Substâncias tóxicas que entrem repetidas vezes em


contato com as células que recobrem o pulmão por
dentro podem danificá-las progressivamente até que
se transformam em câncer.
Existe um determinado período de exposição da
substância tóxica às células do sistema respiratório,
antes que haja essa transformação e existem várias
fases de alterações do conjunto de células antes
que o câncer apareça. Por isso, exames que
revelem essas alterações, ajudam na detecção
precoce do câncer de pulmão.

Alcoolismo

Entendendo seus males

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Alcoolismo
O uso de substâncias que modificam o estado
psicológico tem ocorrido em todas as culturas
conhecidas desde a Antigüidade. Em sociedades
modernas, o uso descontrolado destas substâncias
tornou-se um dos principais problemas de saúde
pública. Praticamente todos já tiveram algum tipo de
contato e a grande maioria já experimentou álcool.
É considerada droga qualquer substância que,
utilizada por qualquer via de administração, altera o
humor, o nível de percepção ou o funcionamento
cerebral, podendo ser legalmente usadas, prescritas
ou ilícitas (ilegais).

Alcoolismo

No entanto, não existe uma fronteira nítida


entre o que seja um simples uso de drogas,
um abuso ou mesmo uma dependência
severa pois tudo isto se desenvolve em um
continuum. A droga vai assumindo um papel
progressivamente mais importante na vida do
usuário, suas atividades e seu círculo social
vão ficando cada vez mais associados ao
uso, surgindo, então, problemas de natureza
familiar, sociais, legais, financeiros e físicos,
entre outros causados pela droga.

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Alcoolismo

Considera-se abuso de drogas quando o uso


ultrapassa qualquer padrão social ou médico
aceitos para o uso desta substância e isso
está causando prejuízos a vida do usuário em
um ou mais dos aspectos citados acima. Já a
dependência ou uso compulsivo implica uma
necessidade ("fissura") pela droga, seja de
natureza psicológica ou física. Neste último
caso, o organismo da pessoa adaptou-se à
droga e apresenta sintomas quando de sua
abstinência.

Efeitos físicos do alcoolismo

O alcoolismo é uma doença que afeta a saúde física, o bem estar


emocional e o comportamento do indivíduo, atingindo cerca de
14% da população. No Brasil estima-se que entre 10 a 20% da
população sofra deste mal. O álcool é classificado como um
depressor do sistema nervoso central.
l Efeitos físicos
ü diminuição dos reflexos;
ü aumento do risco de doenças como o câncer no cérebro, língua,
boca, esôfago, laringe, fígado e vesícula biliar;
ü hepatite, cirrose, gastrite e úlcera;
ü problemas cardíacos e de pressão arterial;
ü desnutrição;
ü malformação congênita quando usado durante a gestação.

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Efeitos emocionais do alcoolismo

l Perda da inibição, sendo que pessoa intoxicada com


álcool pode fazer coisas que normalmente não faria,
como, por exemplo, dirigir um carro em alta velocidade.
l Alteração do humor, ocasionando raiva,
comportamento violento, depressão e até mesmo
suicídio.
l Perda de memória.
l Prejuízo na vida familiar do alcoolista, ocasionando
desentendimento entre o casal, e problemas
emocionais a longo prazo nas crianças.
l Diminuição da produtividade no trabalho.

Como se desenvolve o alcoolismo

Um indivíduo pode tornar-se alcoolista devido a um


conjunto de fatores, incluindo predisposição genética,
estrutura psíquica, influências familiares e culturais.
Sabe-se que homens e mulheres têm 4 vezes mais
probabilidade de ter problemas com álcool se seus
pais foram alcoolistas.
Geralmente está associado a outras condições
psiquiátricas como transtornos de personalidade,
depressão, transtorno afetivo bipolar (antiga psicose
maníaco depressiva), transtornos de ansiedade e
suicídio.

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Intoxicação por álcool

Os sintomas dependem da concentração de álcool


no sangue.
No início do quadro a pessoa pode tornar-se séria e
retraída, ou falante e alegre. Podem ocorrer crises
de riso ou choro. Em geral ocorre sonolência.
Gradativamente o indivíduo começa a perder a
coordenação motora, apresentando dificuldade para
falar e caminhar. Os reflexos tornam-se mais lentos.
Intoxicações graves com concentrações maiores de
álcool no sangue podem levar ao coma, depressão
respiratória e morte.

Abstinência ao álcool
Ocorre em pacientes que fazem uso de álcool
em grande quantidade e por tempo prolongado,
e que param de consumir a bebida.
Os primeiros sintomas de abstinência iniciam 12
horas após parar de beber. Os sintomas mais
comuns são os tremores, acompanhados de
irritabilidade, náuseas, vômitos, ansiedade,
sudorese, pupilas dilatadas e taquicardia. Pode
evoluir para uma condição clínica mais grave
chamada Delirium por abstinência de álcool.

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Como se trata o alcoolismo

É preciso esclarecer que não existe um tratamento ideal para o


alcoolismo. Por isso os casos devem ser considerados
individualmente, a partir de um bom exame clínico, avaliado de
acordo com o grau de dependência e do ponto de
desenvolvimento da doença em que se encontra a pessoa.
É preciso lembrar que as recaídas são comuns nos pacientes
alcoolistas.
Quase sempre o próprio paciente não consegue perceber o
quanto está envolvido com a bebida, tendendo a negar o uso ou
mesmo a sua dependência dela. Nestes casos, pode-se
começar o tratamento ajudando o paciente a reconhecer seu
problema e a necessidade de tratar-se e de tentar abster-se do
álcool. A indicação de internação, pelo menos como fase inicial
de desintoxicação, costuma ser a regra.

Drogas

Fique por dentro

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Canabinóis
Canabinóis (Maconha e Haxixe)
Está entre as drogas mais usadas. O seu princípio ativo é o THC (tetra
hidrocanabinol). Essas substâncias são preferentemente fumadas.
Seus efeitos físicos são taquicardia, olhos avermelhados, boca seca,
tremores de mãos, além de prejuízo da coordenação motora e da força
muscular.
Seus efeitos psíquicos são variáveis. Em geral provocam relaxamento,
diminuição da ansiedade, aumento do apetite, euforia, alteração da
percepção do tempo e do espaço. Em função disso, pode facilitar a
ocorrência de acidentes automobilísticos graves.
Em doses mais altas podem ocorrer delírios, alucinações com perda do
sentido de realidade, além de sentimentos de perseguição. É considerada
uma droga de "rua", "leve", porque não existe descrição de dependência
física. No entanto, seu uso crônico pode dar origem à chamada síndrome
amotivacional pelo prejuízo da memória de fixação, causando
desinteresse, desmotivação para a vida quotidiana com sérios prejuízos à
integração social, escolar ou profissional do indivíduo.

Estimulantes
Substâncias cujo efeito predominante é o estímulo do
cérebro pelo bloqueio de células inibitórias ou pela liberação
de substâncias neuro-transmissoras.
Cocaína: pode ter diferentes efeitos conforme a via de
administração. A via intravenosa e o fumar tem efeitos mais
rápidos e intensos do que a inalatória (cheirar). Seus efeitos
físicos são aumento da pressão arterial, temperatura,
tremor de extremidades e dilatação da pupila.
Os efeitos psíquicos são sensação de bem estar, euforia,
aumento da autoconfiança, hiperatividade, desinibição,
abolição da fome e da sensação de cansaço. Com aumento
da dose aparece ansiedade, irritabilidade, apreensão,
desconfiança, podendo chegar a delírios e alucinações
tanto auditivas quanto visuais.

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Estimulantes
Em usuários crônicos foi descrito um quadro de letargia,
hipersonia, irritabilidade, humor depressivo que, em casos
graves, pode até chegar ao suicídio. A cocaína desenvolve
uma compulsão muito forte ("fissura") nos seus usuários. No
uso injetável pode causar arritmias cardíacas, convulsões,
flebites, endocardites, além de AIDS, síndromes que são
todas potencialmente fatais. Por via nasal pode causar
atrofia da mucosa nasal ou mesmo perfurações no septo
nasal.
Anfetaminas: são utilizadas sob forma de comprimidos
anorexígenos, muitas vezes prescritos como coadjuvantes
de tratamentos para emagrecer. Em geral, causam efeitos
físicos e psíquicos semelhantes à cocaína. Podem
desencadear ataques típicos de pânico.

Benzodiazepínicos

São os medicamentos mais prescritos no mundo


atualmente e utilizados como sedativos, hipnóticos ou
ansiolíticos. Aproximadamente 90% dos pacientes
clínico-cirúrgicos hospitalizados recebem essas drogas.
São substâncias com utilidade clínica, porém, têm
importante potencial para abuso porque apresentam
tolerância, dependência psíquica e dependência física.
Seu efeito é a depressão do sistema nervoso central,
caracterizando-se por sonolência, níveis variáveis de
sedação e relaxamento muscular. Provocam prejuízo da
memória e do desempenho psicomotor. Em doses muito
elevadas podem causar intoxicações com sedação
acentuada, arritmias cardíacas e depressão respiratória.

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Tratamento das dependências

l qualquer tratamento requer uma longa


duração uma vez que se trata de uma
doença crônica;
l o tratamento deve ser voluntário para se
obter melhores resultados;
l os tratamentos compulsórios devem ser a
exceção já que, na sua maioria, esses
pacientes não podem ser considerados
legalmente incapazes;

Tratamento das dependências

l o envolvimento familiar é de suma


importância tanto para promover a
desmistificação da existência de culpados
pela drogadição, quanto para melhorar as
relações familiares, sempre abaladas por
sentimentos de raiva, frustração e culpa, tão
comuns nestas situações.
l Esquematicamente cada tratamento
compõe-se de três fases: busca da
abstinência, tratamento das complicações da
drogadição e prevenção das recaídas.

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Caso 1
Eliza, 39 anos, casada há 20 anos com o representante
comercial Moacir de 43 anos. Eles têm 2 filhas: “Há 5
anos não temos relações sexuais devido ao alcoolismo
dele; não sinto a vontade necessária e ele não busca
nos momentos adequados.”
“Nossa vida social acabou; só ele ia a festas pois
tínhamos vergonha de acompanhá-lo e medo de que
pudesse acontecer um acidente de carro na volta para
casa”

Caso 2
Isabel, 42 anos é casada com Celso de 46 e tem uma filha
com ele.
“Tenho certeza que sou completamente insana por amar um
bêbado durante 23 anos. Sei que no momento em que vi o
Celso, minha vida acabou. Parei de estudar quando já ia
fazer o 2º ano de Pedagogia. Decidi que ia trabalhar como
enfermeira para juntar dinheiro e comprar tudo para o
casamento: eu não enxerguei mais, eu até respiro o alcoólico
Celso, enfim, sou completamente insana e tenho que
freqüentar os Neuróticos Anônimos. Hoje eu sei disso.”

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Caso 2

“Agora meu amado doente alcoólico, do qual sempre fui


cúmplice total, com o qual conspirei até contra mim. Por
ele menti, trapaceei e fui descendo para o fundo do poço
junto com ele. Agora fica sóbrio e diz simplesmente que
não me ama e quer se separar. Meu poder superior tem que
me congelar de novo (como fiquei congelada 23 anos) para
eu conseguir sobreviver.
Talvez por não amar a mim mesma, eu só ame a ele. Por
isso sinto nojo de mim, por ser tão inútil e incapaz. Eu
sou uma incapaz.”

Caso 3
Júlia, 34 anos, enfermeira, filha de alcoólatra.
Pedro, 34 anos, médico ginecologista, família funcional.
Formados em boas faculdades e bem sucedidos nos seus
empregos. Houve ruptura do casamento após 3 anos.
Júlia abandonou a casa, deixando marido e filho.
Júlia: “Que vida monótona. Será que é isso mesmo o que eu
quero?”
Pedro: “O que será que ela tem? Eu a amo, sou politicamente
correto. Temos um filhinho e somos uma família feliz.”

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Caso 3

Atualmente Júlia vive atormentada. Trabalha muito e


dorme pouco. Comprou um bar. Seus relacionamentos
são preferencialmente com dependentes químicos e
descasados. Teve que contratar um segurança para
livrar-se de um ex-namorado que a agrediu fisicamente.
Júlia: “Não consigo me relacionar com pessoas
resolvidas, que não precisam da minha ajuda. Gosto de
ajudar os complicados. Sinto que este é o meu caminho.”

CODEPENDÊNCIA

“CODEPENDÊNCIA É A MAIS COMUM DE TODAS AS


ADICÇÕES.”
Gina McClain

“Uma condição emocional, psicológica e comportamental


que se desenvolve como resultado de exposição prolongada
de um indivíduo a - e a prática de - um conjunto de
regras opressivas que evitam a manifestação aberta de
sentimentos e a discussão direta de problemas pessoais e
interpessoais..”
interpessoais
Robert Subby

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CODEPENDÊNCIA
“É uma síndrome comum observada em pessoas
afetadas pela adicção de outra.”
Ray Baker.
“Codependente é uma pessoa que é adicta a outra
pessoa e a seus problemas ou a uma relação e seus
componentes.”
Sharon Wegscheider-
Wegscheider-Cruse.

“Codependente é uma pessoa que tem deixado o


comportamento de outra afeta-
afeta-la e é obcecada em
controlar o comportamento dessa outra pessoa.”
Melody Beattie.

FACILITAÇÃO
“CONJUNTO DE AÇÕES QUE PRODUZEM UMA DIMINUIÇÃO
DAS BARREIRAS PARA QUE O DEPENDENTE CONTINUE A
USAR A DROGA
DROGA..” Health Canada
Canada..

“Um Facilitador é alguém que, sem intenção, ajuda a


suportar o comportamento abusivo do alcoólatra
alcoólatra..” Office of
Drug and Alcohol Education – New York University
University..

“Conjunto de circunstâncias que criam uma atmosfera na qual


o alcoólico pode, confortavelmente, continuar com seu
comportamento inaceitável
inaceitável..” About
About..com
com..

“Todo comportamento que permite ao alcoólico continuar a


causar danos à sua família ou às suas relações
relações..” Empowered
Recovery..
Recovery

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Efeitos Potenciais sobre


Filhos de Dependentes
ü Baixa Auto-
Auto-Estima ü Instabilidade Emocional
ü Auto Piedade ü Isolamento e Solidão
ü Perfeccionismo ü Sentir-
Sentir -se diferente dos outros
ü Controle ü Dificuldade em confiar nos outros
ü Insegurança ü Dificuldade em divertir-
divertir-se
ü Depressão ü Distúrbios de desenvolvimento
ü Confusão ü Assumir papel dos pais
ü Ansiedade ü Busca intensa (desesperada!) de
ü Culpa aprovação
ü Vergonha ü Super responsabilidade
ü Raiva ü Super irresponsabilidade
ü Rejeição ü Tendências suicidas

Estes Efeitos Produzem:

L Codependência
L Dependência Química
L Distúrbios de Relacionamento
L Repetição de modelos de relações
disfuncionais
L Controle Abusivo
L Abusos: Físico, Emocional, Verbal e
Sexual

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Síndrome de Estocolmo
“Alcoólicos não têm esposas – eles fazem reféns”
Diane P. em uma reunião do Al-
Al-Anon
: AMEAÇA: perda de algo considerado de extremo
valor.
: ISOLAMENTO: do mundo exterior, de
perspectivas outras que não a do seqüestrador.
: BONDADE: pequenas gentilezas que simulam o fim
do abuso.
: FUGA: perceptível incapacidade de escapar.

Refém PODE acabar


desenvolvendo:

SIMPATIA: sentimentos positivos entre


refém e seqüestrador.
MEDO: qualquer intervenção externa pode
colocar em risco a vida do refém.
LEMA do SEQUESTRADOR: Controle.

LEMA do REFÉM: Sobrevivência.

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CARACTERÍSTICAS
NCC (Nacional Council on Codependence)

BAIXA AUTO ESTIMA


Ü Eu me sinto diferente das outras pessoas
Ü Não me vejo como uma pessoa adorável, que valha a pena.
Ü Sinto-
Sinto -me desconfortável quando me dão presentes ou atenção.
Ü Críticas e censuras deixam-
deixam-me facilmente machucada.
Ü Meu desejo de perfeição leva-
leva-me a procrastinar.
Ü Sinto-
Sinto -me só mesmo acompanhada.
Ü Sinto-
Sinto -me vazia como se houvesse um “buraco” dentro de mim.
Ü Julgo-
Julgo -me com severidade, nada do que faço é acima das
minhas expectativas.
Ü Freqüentemente comparo a maneira como me sinto com o modo
de ser dos outros.

Características
Quanto aos Relacionamentos

Ø Acredito em amor à primeira vista.


Ø Considero incômodas as pessoas boas para mim.
Ø Acredito que se eu conseguir que meu companheiro faça, meus
problemas estarão resolvidos.
Ø Não consigo sentir-
sentir-me bem comigo mesmo quando meu relacionamento
não vai bem.
Ø Aceito sexo quando o que eu quero é ser amado.
Ø Sinto
Sinto-
-me incompleto sem um relacionamento afetivo.
Ø Acredito que os outros podem me irritar, me alegrar, me machucar,
etc.
Ø Quero bons relacionamentos, mas eles nunca vigoram.
Ø Crio os problemas mesmo sem razões objetivas.
Ø Sinto
Sinto-
-me responsável pelo sentimento das pessoas.

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Características
Comportamentos Gentis

Ä Comprometo meus valores e minha integridade para


ser aceito pelas outras.
Ä Sinto-
Sinto-me culpado quando digo não.
Ä Freqüentemente tenho relações sexuais sem ter
vontade de tê-
tê-las.
Ä Faço voluntariamente coisas que não quero fazer.
Ä Acredito que querer coisas que me agradam seja um
ato egoísta.
Ä Coloco as necessidades dos outros antes das minhas.
Ä Raramente deixo as pessoas notarem a minha raiva.
Ä Não expresso meus sentimentos porque fico
preocupado com a reação dos outros.

Características
Comportamentos Controladores
- Tenho dificuldade em expressar certos sentimentos: mágoa, amor,
raiva, medo.
- Julgo as pessoas como certas ou erradas, boas ou más.
- Tenho dificuldades em divertir-
divertir-me sem estar bebendo ou ficando
“alto” antes.
- Sofro aceitando minhas desculpas.
- Tenho dificuldade em pedir ajuda.
- Não consigo equilibrar trabalho com lazer.
- Tenho medo de perder o controle.
- Minha auto-
auto-estima aumenta quando resolvo problemas dos outros.
- Fico ressentido com aqueles que não aceitam meus conselhos ou não
me deixam ajudá-
ajudá-los.

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CARACTERÍSTICAS
Necessidade de controlar pessoas/situações.

Dificuldade em acreditar/ confiar nos outros.

Dependência de relações baseadas no medo do abandono.

Pensamento baseado no “tudo”ou “nada”.

Alta tolerância com comportamentos inadequados de outros.

Excessivamente responsáveis por outros.

Negligencia suas necessidades em relação às dos outros.


Dificuldades em resolver conflitos.

Dificuldades em manter relações íntimas.

Alguém próximo usa drogas e


NÃO
ÓTIMO
causa problemas para sua
família ou suas relações?
Fique tranqüilo!

SIM

O dependente está disposto Há progressos na


a se recuperar? SIM recuperação?

NÃO SIM
NÃO

LAMENTÁVEL!
Você está realmente disposto(a) a
buscar Ajuda para a Recuperação, NÃO Não há solução possível
proteger-
proteger -se e à sua família e até sem mudanças e aceitação
romper a relação? das responsabilidades!

Você e sua família


SIM estão no caminho correto
rumo a uma vida saudável!

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Alguém que usa drogas causa


PROBLEMA problemas com relação à sua família.

Determinar se o dependente está inclinado a


OBJETIVO buscar ajuda e recuperação.
Simultaneamente – verificação dos próximos.

DESCUBRA,EXPLORE,
“Brainstorm”para conseguir atingir o
DEFINA SOLUÇÕES dependente. Identifique pessoas
POSSÍVEIS (familiares/amigos/terapeutas) ou grupos
(de mútua ajuda ou centros
especializados) que possam ajudar.
ESCOLHA A
MELHOR SOLUÇÃO
Faça os planos e arranjos
necessários. Acerte suas
PLANEJE A prioridades.
IMPLEMENTAÇÃO
Não avise antes! Não dê
FAÇA ultimato!

Alguém que usa drogas causa problemas com


PROBLEMA relação à sua família.

Determinar se o dependente está inclinado a buscar


OBJETIVO ajuda e recuperação.
ORIGINAL Simultaneamente – verificação dos próximos.
Houve falha no objetivo devido a incapacidade de
recuperação do dependente.
dependente.

NOVO OBJETIVO • Proteja sua família e rompa a relação


dependente.
• Determine o melhor caminho.
DESCUBRA,EXPLORE, • Pense (e repense) soluções possíveis.
DEFINA SOLUÇÕES • Pense “ao contrário” para encontrar soluções
POSSÍVEIS escondidas.
• Identifique pessoas...
• Examine as conseqüências e os benefícios de cada
possível solução.
ESCOLHA A MELHOR • Exclua qualquer solução que tenha conseqüências
SOLUÇÃO inaceitáveis (seja cuidadoso em desarmar as crenças
e as negações)

• Desenvolva sua estratégia.


PLANEJE A IMPLEMENTAÇÃO
• Escolha o melhor momento para fazer.
• Faça os planos e arranjos necessários.

FAÇA Se necessário, volte atrás!

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16/8/2010

Coisas que você NUNCA deveria fazer em uma relação alcoólica

1. Negar ou minimizar o abuso de álcool que está causando


problemas em sua relação e à sua família.

2. Negar ou minimizar o profundo impacto emocional que o


alcoolismo está causando às suas crianças ou a você.

3. Pensar que as outras pessoas não sabem da sua difícil situação.

4. Pensar que as coisas mudarão magicamente.

5. Tentar controlar o beber dele(ou dela) ou acreditar que você


pode ter algum controle.

Coisas que você NUNCA


deveria fazer em uma relação alcoólica
6. Inventar desculpas e/ou proteger o alcoólatra das
conseqüências de suas próprias ações.
7. Dar um ultimato de que você está querendo a separação.
Diga o que você pensa; pense o que você vai dizer - ou não
diga nada.
8. Permitir ser manipulado, controlado ou provocado pelas
palavras e ações do alcoólatra; seja “proativo”, não “reativo”.
9. Permitir que o alcoólatra faça você sentir-
sentir-se responsável
pela sua forma de beber, ou pelos problemas derivados desta
forma.
10. Acreditar nas promessas de mudança do alcoólatra a
menos que ele(ou ela) provem essas promessas por um
tempo suficiente.

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Código de Direitos dos Não Alcoólicos


Dezembro de 2001

A Empowered Recovery acredita nos direitos


de cada pessoa humana. Em uma relação
codependente--alcoólico, não são respeitados os
codependente
direitos humanos individuais, e este é o fator
devastador primário para as famílias que lidam
com o alcoolismo. Então, Empowered Recovery
esboça um código de direitos básicos aplicável
para os não alcoólicos.

Direitos dos não alcoólicos

O DIREITO de não viver uma vida de “sempre esperando pelo


outro sapato que vai ser atirado”, nunca sabendo se será um
chinelo suave um uma bota pesada;
O DIREITO a dignidade humana; a ser respeitado e tratado como
um ser humano individual, e não ser abatido, desmoralizado e
desumanizado;
O DIREITO a formar uma auto estima conhecedora do
merecimento, da estima e do amar;
O DIREITO a um estável, seguro e construtivo ambiente que
conduza a um crescimento pessoal e facilitador do
desenvolvimento da personalidade própria.
O DIREITO a uma relação segura e baseada em dependência
mútua saudável;
O DIREITO à paz e harmonia em sua casa;

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16/8/2010

Direitos dos não alcoólicos

O DIREITO a uma vida livre do medo do


terrorismo emocional, do abuso físico e da
constante discussão;
O DIREITO a uma vida livre de pesadelos, dos
dias de terror e da insegurança cotidiana;
O DIREITO a uma vida livre de culpa e de
vergonha e da manipulação que as geram;
O DIREITO a não ser esvaziado emocionalmente
e desgastado pelos rigores de uma relação
codependente--alcoólico;
codependente

Direitos dos não alcoólicos

O DIREITO de usar todos os meios (exceto a agressão física) afim de mudar


positivamente suas próprias circunstâncias;
O DIREITO de não viver nenhuma vida como um navio sem rumo, indo de
uma crise alcoólica para outra;
O DIREITO de deixar qualquer relação que não é saudável e produtiva;
O DIREITO de deixar uma relação alcoólica, física e abusiva, imediatamente e
sem aviso prévio para o alcoólatra;
O DIREITO de deixar uma relação alcoólica, física e abusiva, imediatamente e
sem aviso prévio para o alcoólatra;
O DIREITO de ir trabalhar ou estudar sem levar consigo toda a disfunção da
relação codependente-
codependente-alcoólico.

Em resumo: Uma vida calma, livre da codependência e do alcoolismo..


INSISTA EM SEUS DIREITOS!

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16/8/2010

Viciado em Heroína - Antes

Viciada em Heroína - Depois

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16/8/2010

Viciada em Heroína - Depois

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