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Jailson Santos
13/03/2010
2
Descrentes dos crentes: a igreja sem credibilidade no mundo
Sumário
INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 4
CONCLUSÃO.................................................................................................................... 22
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................... 23
1
Gandhi apud LOPES, Hernandes Dias. Avivamento Urgente: como buscar um avivamento autêntico e
preparar o caminho para a sua chegada. 4 ed. Venda Nova, Editora Betânia, 1994. p. 73, 74.
2
Segundo a revista seleções de Dezembro de 2006: 95 % da população brasileira acreditam no poder da
oração, logo essas pessoas acreditam também em Deus.
3
Ver www.ibge.org.com e também CORDOVIL, Percentual dos „sem-religião‟ cresce 14 vezes nas
últimas cinco décadas. Disponível em: <http://pibnf.wordpress.com/2007/03/12/percentual-dos-
%E2%80%98sem-religiao%E2%80%99-cresce-14-vezes-nas-ultimas-cinco-decadas/ >. Acessado em:
16/06/2008
Não são poucas a razões pelas quais a igreja tem perdido a credibilidade diante do
mundo. Aqui citaremos apenas algumas.
4
CAMPOS, Heber Carlos de. O pluralismo do pós-modernismo. Fides Reformata. Vol. II, N° 1 (1997).
5
Sobre ver também o artigo de Ricardo Quadros Gouvêa, "A Morte e a Morte da Modernidade: Quão
Pós-moderno é o Pós-modernismo?" in: Fides Reformata, 1/2 (Julho-Dezembro 1996) 59-70.
6
Sobre este assunto ver MACDOWELL, Josh. Evidências Históricas que Exige um Veredicto: Evidências
históricas da fé cristã. 2ª Ed., São Paulo: Candeia, 1992, (Vol. 1. Cap. 3,4,5; vol. 2. Cap. 27,28).
7
McGRATH, Alister E.. Paixão Pela Verdade. A coerência intelectual do evangelismo. São Paulo: Shedd
Publicações, 2007, (Cap. 5: pags.169-202).
Hoje em dia dizer que é um cristão não é sinônimo de credibilidade. Se você estiver
conversando com alguém e no meio da conversa disser que é um pastor, pode até perder
um possível novo amigo. A Igreja como instituição, tem perdido a credibilidade e a
sociedade está descrente dos crentes. Tudo isso são por razões internas do próprio
cristianismo atual. Aqui apresentaremos algumas razões da falta de Credibilidade.
Não precisa sem bem informado para tomar conhecimento dos escândalos que
envolvem lideres, políticos e de pessoas que se dizem evangélicas. As várias e repetidas
decepções com líderes tem levado sociedade à resignação. Uma pesquisa organizada pelo
instituto LifeWay Research, nos Estados Unidos, feita no final de 2006, mostrou as
principais causas que levam uma pessoa a mudar de igreja, dentre as razões 74% estava
envolvia o testemunho da igreja, liderança e principalmente do Pastor.8
Esta é uma realidade nos quatros cantos do mundo. A igreja evangélica brasileira
tem sido, via de regra, marcada por uma mentalidade consumista, materialista, hedonista e
pragmática, como o restante da sociedade. A visão mercantilista de igreja tem feito da
igreja evangélica no Brasil objeto de escárnio e deboche. A mídia expõe com frequência os
escândalos morais de líderes evangélicos brasileiros. O sal tem se tornado insípido e não
tem servido senão para ser pisado pelos homens. Esse comportamento escandaloso
ridiculariza a Cristo, prejudica o evangelismo e destrói a credibilidade do cristianismo em
nosso país.9
8
MACEDO, Joel. Evangélicos sem igreja. Artigo disponível em: <http://guerreirosdaluz.com.br> Acessado
em: 26 de Nov. 2009.
9
Sobre este assunto ver: NICODEMUS, Augustus. O que estão fazendo com a Igreja. São Paulo: Mundo
Cristão, 2008. p. 152.
Ser gospel está na moda. Os artistas são gospel, pessoas importantes são gospel, é a
geração gospel. Todavia esta palavra é sinônima de evangélico, mas está longe de o ser na
pratica. A geração gospel é uma geração de convencidos e não de convertidos. Anos atrás
uma Monique Evans apresentadora de um programa (não recomendado para menores de 18
anos), foi Converteu a geração gospel, e questionada por algum por continuar a fazer o
mesmo programa depois da “conversão” disse: “Eu me converte, mas não precisei mudar
nada na minha vida Jesus me aceita do jeito que eu sou”. Essa é a geração “gospel” é uma
das razões pela qual a sociedade não acredita na Igreja como antes.
“Eu creria na sua salvação se eles [os cristãos] se parecessem um pouco mais com
pessoas que foram salvas”. Essa afirmação dita por Fiedrich Nietzche, no final do século
XVIII, nunca foi tal atual como nos dias de hoje. O cristianismo estar cheio de pessoas que
vivem a verdade como se fosse uma mentira. Pessoas que vivem o que não pregam e
pregam o que não vivem.
10
MACEDO, Joel. Evangélicos sem igreja. Artigo disponível em: <http://guerreirosdaluz.com.br>
Acessado em: 26 de Nov. 2009.
“Lamento muito ser obrigado a admitir que faço parte do grupo que acredita que a
igreja está desacreditada. Basta ler O Escândalo do Comportamento Evangélico, de Ronald
J. Sider, recentemente publicado no Brasil. Embora o autor se refira aos maus testemunhos
dos evangélicos americanos, o problema é universal (...) Sider cita Michael Horton: „Os
cristãos evangélicos estão aderindo a estilos de vida hedonistas, materialistas, egoístas e
sexualmente imorais com a mesma proporção que o mundo‟ (...) Se já não somos o sal da
terra, a luz do mundo e o bom perfume de Cristo, não servimos para mais nada, exceto para
sermos jogados fora e pisados pelos homens, de acordo com Jesus”. 13
11
Apud FISHER, Harold A. Avivamentos que Avivam. Tradução de Messias Freire. Rio de Janeiro,
Editoras Livros Evangélicos, 1961, 215 pp.
12
CÉSAR, E. M. Lenz. Que diferença fazem os evangélicos? In: Entrevista com Elben Lenz César ao
instituto Jetro. Dados disponíveis em: http://www.institutojetro.com.br/lendoentrevista.asp?t=&a=892
Acessado em 29 de Nov. de 2009
13
Idem
Essa falta de conteúdo de Cristo na vida daqueles que são ou se dizem seus
seguidores tem tirado a força do testemunho da verdade e a credibilidade da mensagem do
evangelho.
Há muitas igrejas que são ortodoxias, zelam pela doutrina e pela fidelidade na
Palavra de Deus, todavia essa fé não é evidenciada na sociedade. Todo extremo é um erro.
Ser cristão ortodoxo nos livra dos erros que citamos acima, mas não viver a verdade na
prática com a pregação do evangelho e, dentro de uma visão calvinista buscando a
transformação da sociedade que vivemos, é fazer do cristianismo algo árido e sem vida e
sem sentido para a sociedade a nossa volta. J. I. Packer diz que há cultos solenes, mas sem
vida. “Não há nada mais solene do que um cadáver. Há cultos solenes, porém mortos”. A
razão disso é que a igreja tem muita ortodoxia, mas não tem nada de ortopraxia. Igrejas que
fecharam os olhos prática que o evangelho pressupõe.15
14
Sproul in: HORTON, Michael Scott. Religião de Poder. Igreja sem fidelidade bíblica e sem credibilidade
no mundo. São Paulo: Cultura Cristã, 1998, p. 265.
15
Apud LOPES, Hernandes Dias. Avivamento Urgente: como buscar um avivamento autêntico e preparar
o caminho para a sua chegada. 4 ed. Venda Nova, Editora Betânia, 1994. 108 pp.
16
CAMPOS, Heber Carlos de. O pluralismo do pós-modernismo. Fides Reformata. Vol. II, N° 1 (1997).
17
KUYPER, Abraham. Calvinismo. São Paulo: Cultura Cristã, 2002. p. 119.
18
Ibid e idem p. 35.
19
Apud GEORGE, Timothy. Teologia dos reformadores. Trad. Gérson Dudus, Valéria Fontana. São
Paulo: Vida Nova, 1993, p. 112
20
Cf. BIÉLER, André. O Pensamento Econômico e Social de Calvino. Trad. Luz, Waldyr Carvalho. São
Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1990, p. 565.
Avivamento não é uma ação isolada da igreja. A Igreja não é o agente que promove
ou faz o avivamento. Os homens que almejam o avivamento jamais podem trazê-los por
sua própria energia e vontade. Jamais pode o homem, por mais piedoso, santo e dedicado a
21
LOPES, Hernandes Dias. Avivamento Urgente: como buscar um avivamento autêntico e preparar o
caminho para a sua chegada. 4 ed. Venda Nova, Editora Betânia, 1994. P 28.
22
Apud OLFORD, Stephen F. Um Grito por Reavivamento. Tradução de Jorge A . P . Rosa. Lisboa, s/d,
1966. P. 17.
23
Idem p. 18
24
Idem e ibid
25
RAVENHILL, Leonard. Porque Tarda o Pleno Avivamento? Tradução de Myriam Talitha Lins. Venda
Nova, Editora Betânia, 1989. P 64.
26
LLOYD-JONES, Martyn. Avivamento. Tradução de Inge Kaenig. 2 ed. São Paulo, Publicações
Evangélicas Selecionadas, 1993. P. 108.
27
Apud TRASK, Thomas E. (editor). O Pastor Pentecostal. Tradução de Luiz Aron de Macedo. Rio de
Janeiro, Casa Publicadora das Assembléias de Deus. 1999. P 243.
Quando Deus fende os céus e desse, com grande poder, os montes tremem na Sua
presença (cf. Is 64.1). Quando o fogo inflama os gravetos, quando faz ferver as águas, para
fazer conhecido seu nome as nações tremem (cf. Is 64.2). Quando as chuvas torrenciais do
Espírito regam as sementes do avivamento plantadas pela igreja, produz frutos em
abundância. Vejamos alguns deles:
28
“Esta é era de sermõezinhos: e sermõezinhos fazem cristãozinhos”. Essa frase
dita por Michael é o diagnóstico da realidade vivida na Igreja contemporânea. Vivemos na
época do vazio. A falta de conteúdo nos púlpitos nunca se fez visível como nos dias de
hoje. Não são poucos os que dizem que estão “ungidos” por Deus e com a desculpa de que
28
EBY, David. Pregação Poderosa para o Crescimento da Igreja: O papel da pregação em igrejas em
crescimento. São Paulo, Editora Candeia, 2001. p. 38
29
Ibid, idem
30
FISHER, Harold A. Avivamentos que Avivam. Tradução de Messias Freire. Rio de Janeiro, Editoras
Livros Evangélicos, 1961, p 77.
31
Apud idem
32
Apud idem p. 90,91
33
Apud NETO, F. Solano Portela. A Mensagem da Reforma para os Dias de Hoje. In: MATOS, Alderi
Souza de; LOPES, Augustus Nicodemos. Fides Reformata. v.2, n.2. jul/dez, 1997. p.22-34.
34
Apud FISHER, Harold A. Avivamentos que Avivam. Tradução de Messias Freire. Rio de Janeiro,
Editoras Livros Evangélicos, 1961, p 92.
“Que aconteceu com eles? O que aconteceu com os irmãos Wesley, com Whitefielde e os outros que
se reuniram com eles? Foi apenas isto – eles disseram: „sim, a igreja Cristã ainda é a Igreja Cristã,
todavia ela é muito indigna e pecaminosa. A pessoa não está prestando atenção aos mandamentos de
Deus e a vida como é apresentada no Novo Testamento. Isto está errado, precisamos nos dedicar à
santidade, precisamos nos purificar‟. Eles talvez tenham ido longe demais, tornado-se um pouco
legalistas, todavia estabeleceram regras e regulamento a respeito de como deviam viver. Por isso
foram chamados metodistas. Disseram: „Devemos reunir para estudar as Escrituras juntos,
precisamos orar juntos, e devíamos viver de forma metódica em todas as coisas‟. Metodistas! Sim,
no entanto, o que estavam buscando era santidade”. 36
35
FISHER, Harold A. Avivamentos que Avivam. Tradução de Messias Freire. Rio de Janeiro, Editoras
Livros Evangélicos, 1961.
36
LLOYD-JONES, Martyn. Avivamento. Tradução de Inge Kaenig. 2 ed. São Paulo, Publicações
Evangélicas Selecionadas, 1993. P 73.
O mundo nunca é o mesmo após um avivamento; toda vez que Deus sacode
(desperta) a Igreja abala o mundo; toda vez que o povo de Deus é despertado, o mundo é
transformado. “Nunca houve um grande avivamento sem reformas sociais e políticas”. 37
No século XVI, o mundo foi abalado pela Reforma e Genebra transformada por
Calvino. Genebra era uma das cidades mais tormentosas da Europa; seu governo era
dividido e havia uma grande briga pelo poder; nas ruas, o pecado e a violência dominavam
o povo. Entretanto, Calvino foi usado por Deus no avivamento suíço. A Reforma atinge,
não só a igreja, mas também a sociedade! E foi as grandes visões administrativas,
eclesiásticas e sociais de Calvino, com a graça de Deus, que fez com que Genebra se
tornasse uma cidade única na Europa; sobre Genebra Fischer afirma: “O distintivo que
Calvino conseguiu lhe dar parece incrível” 38 . E, após séculos, permanece como centro de
cultura e progresso. Todo avivamento traz mudanças culturais e sociais.
Quando o avivamento vem, a Igreja é vivificada e a sociedade restaurada. No
avivamento britânico, em 1739, a Inglaterra caminhava para o caos, os piores vícios
prevaleciam. A bebida era algo tão comum que os embriagados viviam mais nos bares do
que nos lares; tamanha era a criminalidade que não podiam andar nas ruas, à noite.
Todavia, quando Deus derramou do Seu Espírito sobre os Wesleys e Whitfield, a Inglaterra
mudou sua rotina; os bêbados deixaram os bares e voltaram para os lares;os escravos
tornaram-se cidadãos, os marginais voltaram ao convívio social. A sociedade que estava
em ruínas foi reformada por Deus. Sobre este período o historiador Samuel Green disse:
“Toda a maneira de ser do povo inglês se modificou”.39 Quando a igreja é avivada, a
37
OLFORD, Stephen F. Um Grito por Reavivamento. Tradução de Jorge A . P . Rosa. Lisboa, s/d, 1966. P
73.
38
FISHER, Harold A. Avivamentos que Avivam. Tradução de Messias Freire. Rio de Janeiro, Editoras
Livros Evangélicos, 1961, P.92.
39
Apud OLFORD, Stephen F. Um Grito por Reavivamento. Tradução de Jorge A . P . Rosa. Lisboa, s/d,
1966. 185 pp.
CONCLUSÃO
Agora que chegamos juntos ao fim deste trabalho, esperamos ter lançado luz sobre
o importante assunto abordado, a ponto de podermos entender a gravidade da crise vivida
pela igreja contemporânea, na sua falta de credibilidade no mundo. Como vimos às razões
do descrédito da igreja estão relacionadas, a questões internas da igreja. O problema do
cristianismo contemporâneo tem sido permitir que o espírito da nossa época entre em seu
arraial secularize nosso povo.
Esta é a razão que a proposta deste trabalho é desafiá-la a volta-se para Deus com
fé ortodoxa, e vida prática; ambas baseadas na verdade de Deus como revelada nas Santas
Escrituras. O que só é possível se a igreja experimentar um verdadeiro avivamento
produzido nos céus e não na terra. Somente ele produzirá um despertar de Deus os cristãos
viver o verdadeiro cristianismo, e ser considerados, de fato, cristãos tais como os
discípulos em Antioquia.
Por isso, precisamos clamar a Deus para que Ele intervenha em nossas igrejas,
transformando nossas vidas e caráter, nossas famílias e negócios, nossa grande impiedade
em uma profunda piedade, nossa vida de falsidade, em uma vida de santidade. Precisamos
de um avivamento que abale as nossas igrejas, fazendo-nos um povo vivo e santo e
transforme nossa sociedade, fazendo de nós uma nação justa, próspera, cujo Deus
Soberano seja o Senhor. Pois somente assim o mundo crerá novamente nos crentes.
A Deus toda a glória!
BIBLIOGRAFIA
Apostilhas.
Bíblias:
Dicionários:
Enciclopédia:
Livros:
AGRESTE, Ricardo. Igreja? Tô Fora! Santa Bárbara D'Oeste. Editora: SOCEP, 2007.
120 p.
BIÉLER, André. A Força Oculta dos Protestantes. São Paulo: Cultura Cristã, 1999,
(Prefácio e Introdução – pags. 17-49).
CLOUSE, Robert G., Pierard, Richard V., Yamauchi, Edwin M.. Dois Reinos. São Paulo:
Cultura Cristã, 2003, ( Cap. 21: pags. 495-517).
HORTON, Michael. O Cristão e a Cultura, São Paulo, Editora Cultura Cristã, 1998,
HORTON, Michael Scott. Religião de Poder. Igreja sem fidelidade bíblica e sem
credibilidade no mundo. São Paulo: Cultura Cristã, 1998, (Cap. 2: pags. 33-47).
GEORGE, Timothy. Teologia dos reformadores. Trad. Gérson Dudus, Valéria Fontana.
São Paulo: Vida Nova, 1993. 339 p.
MACARTHUR John F Jr., Com Vergonha do Evangelho, trad. Eros Pasquini. São Paulo:
Editora Fiel, 1997 287 p.
McGRATH, Alister E.. Apologética Cristã no Século XXI. Ciência e arte com
integridade. São Paulo: Vida, 2008,
SMITH , Oswald. O Fogo Consumidor. Tradução de Waldemar W. Wey. 3 ed. São Paulo,
Editora Vida, 1995. p.
SMITH, Oswald. Paixão pelas Almas. 27 ed. São Paulo, Editora Vida, 1996. 124 pp.
TOGNINI, Eners. Avivamento Real. São Paulo, Editora Enéas Tognini,1969. 58 pp.
Revistas:
CAMPOS, Heber Carlos de. O pluralismo do pós-modernismo. Fides Reformata. Vol. II,
N° 1 (1997).
NETO, F. Solano Portela. A Mensagem da Reforma para os Dias de Hoje. In: MATOS,
Alderi Souza de; LOPES, Augustus Nicodemos. Fides Reformata. v.2, n.2. jul/dez, 1997.
p.22-34.
Internet:
http://www.mai.org.br/
http://www.ibge.gov.br
CÉSAR, E. M. Lenz. Que diferença fazem os evangélicos? In: Entrevista com Elben Lenz
César ao instituto Jetro. Dados disponíveis em:
<http://www.institutojetro.com.br/lendoentrevista.asp?t=&a=892> Acessado em 29 de
Nov. de 2009