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menos, uma das pares envolvida numa troca ser prejudicada pelo controle. Uma anlise mais
ampla revela que as consequncias ocultas, mas igualmente certeiras, so apenas as de prejudicar
um nmero substancial de pessoas que pensaram que iram ganhar utilidade por meio dos
controles impostos. o propsito declarado de um controle de preo mximo beneficiar o
consumidor, assegurando a oferta a um preo mais baixo; ainda que o resultado objetivo seja
impedir muitos consumidores de adquirir determinado bem. o intuito anunciado de um controle
de preo mnimo assegurar preos mais elevados aos negociantes; ainda que a consequncia
seja impedir muitos negociantes de vender qualquer de seus excedentes.
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E no devemos esquecer o exrcito de burocratas, que tem de ser financiado pela interveno
binria da tributao, e deve administrar e aplicar uma mirade de regulamentos. esse exrcito,
sozinho, retira um grande nmero de pessoas do trabalho produtivo e os fazem parasitar aqueles
remanescentes que ainda produzem o que beneficia os burocratas, mas prejudica o restante da
populao. est , por certo, a consequncia da criao de um exrcito burocrtico para propsitos
intervencionistas.
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assim, o governo define o po como algo que possui certa composio. supostamente, isso
uma salvaguarda contra adulterao, mas na verdade o que se probe a melhoria. se o
governo define um produto de determinada maneira, ele probe a mudana. Uma mudana, para
ser aceita pelos consumidores, tem de ser uma melhoria: absoluta ou em forma de um preo
mais baixo. contudo, pode levar um bom tempo, ou at mesmo a eternidade, para persuadir a
burocracia do governo a mudar as exigncias.
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