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EM TEMPOS DE CRISE
A ps-modernidade persiste como um tema espinhoso para o
Servio Social brasileiro
quatro ncleos de
problemticas inescapveis s formulaes que gravitam esse universo
ideocultural:
Colocadas, panoramicamente,
essas demarcaes caracterizadoras, importa-nos apontar algumas
implicaes que a influncia desse iderio possui face atual
quadra econmica e poltica para o Servio Social brasileiro, matizado,
como se sabe, por um projeto profissional crtico e sociocntrico.
A individualizao
e a despolitizao das relaes sociais, se sabe, so componentes
fulcrais do conservadorismo, em qualquer de seus segmentos (clssico
ou moderno), fazendo par com a desistoricizao e a psicologizao
(PAULO NETTO, 2005).
O fio condutor
de ambas as crticas ao marxismo era de ordem epistemolgica, com
uma clara eliminao do seu ncleo ontolgico. Face ao projeto profissional
que ento ganhava corpo, essas crticas sobretudo as da
segunda linhagem colaboravam para o avano de uma tendncia
reformista e o avigoramento de uma concepo do Servio Social
cada vez mais endgena, alm do reforo do seu sincretismo terico-
-ideolgico, jogando gua no moinho do reformismo conservador
(SANTOS, 2007).
Mas existe outra razo pela qual o influxo dessa vertente contribui
para estreitar os laos do Servio Social com as classes possuidoras
e dominantes.
um reforo inconteste
ocorre nas bases de legitimidade do Servio Social junto aos segmentos de classe
empregadores, imbudos no controle e reproduo do
trabalho e dos segmentos subalternos.