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CONTEÚDO

PROFº: Pedro Jr. / Marcondes


03 Formação Histórico Territorial Brasileira
A Certeza de Vencer JACKY06/03/08

As Frentes de Expansão Econômicas A Borracha mudou o Espaço


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As “Drogas do Sertão” (século XVII e XVII) A borracha teve uma importância econômica muito grande para a
nossa região nos fins do século XIX e início do século XX, pois, com a
No vale do rio Amazonas, as constantes incursões invenção da vulcanização, ela passou a ser uma importante matéria-
estrangeiras estimularam a intervenção da coroa portuguesa, prima para as indústrias. O espaço geográfico amazônico, em
através da implantação de fortes a princípio na embocadura do
conseqüência, passou por grandes transformações, como veremos a
rio Amazonas (Belém/Macapá) e do incentivo à ação de
seguir.
missões católicas, estas penetraram nos confins da região,
viabilizando a exploração dos produtos da floresta (“drogas do O seringal foi transformado num dos elementos mais importantes do
sertão” - canela , cravo, salsa-parrilha, cacau nativo) e ao espaço da produção regional(...)
mesmo tempo domesticavam a mão-de-obra nativa, facilitando a O crescimento econômico e populacional atraiu também a indústria
hegemonia lusa na região. Essa expansão foi possibilitada para a Amazônia. Variadas fábricas, ligadas sobretudo ao setor de bens
graças à União Ibérica (1580/1640) que veio a facilitar a ação de consumo, se estabeleceram nas principais cidades, destacadamente
no interior da região sem nenhum impedimento fronteiriço e, em Belém e Manaus.(...) as atividades produtivas mais tradicionais: a
realizada a separação, fez-se necessária uma nova divisão roça, a coleta, a pesca e a caça não deixaram de existir. Se a borracha e
política em que se reconheceu o uti possidetis. a indústria eram fonte de riqueza da elite, as atividades tradicionais
Ao longo do curso do Amazonas e partindo das fortificações
permaneceram, sobretudo, como fonte de sobrevivência de uma grande
de Belém, os portugueses lançaram expedições oficiais
destinadas a estabelecer a presença colonial por todo o vale do parcela populacional.
grande rio. Entre as inúmeras expedições, destacam-se a O comércio gerado pela exportação da borracha intensificou a
bandeira fluvial de Pedro Teixeira (1637/1639), marco das circulação de pessoas e de produtos. Para facilitar o escoamento da
explorações amazônicas oficiais e da epopéia do bandeirante produção e receber as mercadorias compradas no estrangeiro, foram
Antônio Raposo Tavares (1648/1651). construídos os portos de Belém e Manaus. Nas cidades menores,
No plano da construção espacial brasileira, as bandeiras pequenos portos e os famosos trapiches passavam a ter a mesma
ampliaram o limite do território conhecido, e funcionavam, ao finalidade.
menos objetivamente, como vanguarda do poder colonial. A Neste período, até ferrovias foram implantadas para agilizar o
coroa portuguesa, manobrando persistentemente e escoamento da produção regional: a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré-
meticulosamente para a expansão geográfica da sua soberania,
escoava a borracha de Guajará-Mirim até Porto Velho, cidades
ordenou a construção de fortificações ao longo do perímetro
exterior das expedições. Assim surgiram os fortes de São localizadas no Estado de Rondônia; a Estrada de Ferro Bragantina -
Joaquim(RR), São José das Marabitanas (Alto Rio Negro), São escoava a produção agrícola na rota Bragança - Belém, no Estado do
Gabriel(Rio Negro), Tabatinga (Rio Solimões) e Príncipe da Pará; a Estrada de Ferro do Tocantins -escoava a produção extrativa,
Beira (Rio Guaporé), balizando o contorno das nossas fronteiras principalmente a castanha, existente no sudeste do Pará, até a cidade de
terrestres. Marabá (PA).
O período de intensa exploração da borracha foi marcado por
A Amazônia no século XIX – A Economia da Borracha grandes transformações nas cidades amazônicas. A rede urbana passou
por uma grande expansão. À medida que novas áreas iam sendo
Paralelo a expansão cafeeira, ocorria na Amazônia o boom
ocupadas, como os vales dos rios Madeira, Purus e Juruá, surgiam
da borracha (fim do século XIX e início do XX). A produção de
látex foi transformada num dos elementos mais importantes do novos núcleos urbanos, que, na sua maioria, eram sedes de seringais. É
espaço amazônico. O seringal se constituía em grandes o caso de Xapuri e Brasiléia, ambas no Estado do Acre. Eram os
propriedades no interior da floresta, controladas pelos seringais virando cidades.
seringalistas. O responsável pela extração do látex era o Nas grandes cidades da região, a elite, formada pelos barões da
seringueiro. borracha, impõe um novo modo de vida baseado em idéias trazidas da
A borracha atraiu para a região amazônica muitos Europa. Vive-se a Belle Époque, termo francês que se refere a um
migrantes nordestinos (arigós) que se transformaram na mão- período marcado por construções urbanas de grande beleza (palacetes,
de-obra. Estes trabalhavam através do Sistema de Aviamento igrejas, praças e parques públicos, bosques, etc.), assim como de
no interior dos seringais. Houve um deslocamento de
espaços culturais (teatros, cinemas, escolas, bibliotecas e arquivos
nordestinos muito intensa para o extremo oeste da Amazônia,
públicos, jornais, etc.). As idéias européias se tornaram presentes no
garantindo com isso a posterior anexação de mais um Estado ao
território nacional, que foi o Acre, através do Tratado de espaço amazônico, para atender aos caprichos e gostos da elite. Por isso
Petrópolis(1903). mesmo, apenas uma pequena camada da sociedade amazônica pôde
Segundo MONTEIRO 1997, alguns migrantes nordestinos, beneficiar-se das inovações. (...) esse período de crescimento econômico
entretanto, se estabeleceram nas proximidades de Belém, onde e intensa reorganização do espaço entra em crise devido à concorrência
deram início a uma importante agricultura praticadas em feita pela borracha produzida na Ásia.
pequenas propriedades familiares. A maioria das cidades A crise freou o crescimento da maioria das cidades. Entretanto,
existentes no nordeste paraense (região bragantina – área que algumas não sofreram tanto com essa queda devido à existência de
vai de Belém a Bragança) teve sua origem nas colônias outras atividades econômicas, como o plantio de juta nas várzeas do
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agrícolas implantadas por nordestinos. Em outras áreas da


Médio-Amazonas e o extrativismo da castanha-do-pará, no sudeste
Amazônia também foram implantadas colônias agrícolas
semelhantes como foi o caso de Santarém e Monte Alegre, paraense.
ambas no Pará.
MONTEIRO. Alcidema et. al. O Espaço Amazônico: sociedade & meio
ambiente. Belém : UFPA/NPI,1997.

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O Brasil do Século XIX: A economia Cafeeira 02. O mapa ao lado


reproduz os limites do
O contexto em que ocorreu esta atividade foi a primeira Brasil tais como foram
metade do século XIX até meados do século XX. Iniciando seu fixados pelo Tratado de
cultivo no Vale do Rio Paraíba do sul (começando na porção do Madri, em 1750.
Rio de Janeiro) e depois expandindo-se para o oeste Paulista Portugal e Espanha
chegando até o norte do Paraná e sul de Minas Gerais (frentes buscavam então
pioneiras), aproveitando-se condições naturais favoráveis, atualizar os limites
como: a descoberta de terrenos menos acidentados e o solo de estabelecidos pelo
terra roxa. Tratado de Tordesilhas,
A economia cafeeira foi obra do capital mercantil nacional já ultrapassados em
que vinha se desenvolvendo aos poucos e ganhou notável função do processo de
impulso com a abertura dos portos, e a transferência da corte ocupação territorial
portuguesa para o Brasil (1808) e, mais tarde, com a durante os séculos XVI,
independência. XVII e XVIII.
Houve neste momento a grande participação do capital
britânico, que financiou a infra-estrutura para o abastecimento Neste sentido, são
do café, através de empréstimos financeiros, visando incorporar corretas as afirmações abaixo, com exceção de uma. Assinale-
o Brasil como grande mercado consumidor e fonte de matérias- a:
primas para a economia inglesa. a) A ocupação da região 1 deveu-se, sobretudo, à atividade de
A migração em massa (principalmente de italianos) foi a coleta de drogas, que, por suas características, permitiu a
solução encontrada pela burguesia cafeeira para o grave utilização de mão-de-obra dos indígenas aldeados nas missões
problema da mão-de-obra. Depois da proibição do tráfico religiosas.
negreiro, a Lei do Ventre Livre (1871) e a Lei dos Sexagenário b) A ocupação da região 2 deveu-se, sobretudo, à expansão da
(1885) sinalizavam a definitiva abolição da escravatura, o que pecuária, quando a criação de gado deixou de ser uma atividade
ocorreu em 1888. Os cafeicultores tiveram um longo tempo para limitada ao interior da grande propriedade.
organizar a substituição da força de trabalho. Além do que em c) A ocupação da região 3 deveu-se, sobretudo, à ação dos
1850 foi instituída a Lei de Terras, que acabou com o sistema de bandeirantes, que, buscando índios para escravizar,
simples doação e estabelecendo que a propriedade territorial só combatendo negros aquilombados e procurando metais, foram
poderia ser adquirida mediante procedimento de compra e responsáveis pela fundação dos primeiros núcleos urbanos
venda. A terra, de simples recurso natural passou a ser nessa região.
mercadoria. Na verdade, a Lei de terras marca a transição de d) A ocupação da região 4 pelas missões jesuíticas que
um regime em que os homens eram cativos para um regime em fundaram os Sete Povos das Missões Orientais, no Uruguai,
que os homens são livres, mas a terra é cativa. constituiu o "ponto de discórdia" entre as Coroas Ibéricas, sendo
A economia cafeeira modificou o espaço geográfico da a disputa resolvida pelo Tratado de Madri.
região (principalmente de São Paulo), ou seja, houve grandes
transformações no espaço da produção, da circulação e das 03. O mapa abaixo faz referência ao processo de ocupação da
idéias regionais, havendo, assim, as condições para a transição Amazônia nos séculos XVI e XVII. A partir do mapa e dos seus
de uma economia agro-exportadora para uma economia urbano-
industrial.

Exercício
01.
" Esta cova em que estás É a parte que te cabe
Com palmos medidos deste latifúndio
É a conta maior Não é cova grande
Que tiraste em vida É cova medida
É de bom tamanho É a terra que querias
Nem largo, nem fundo ver dividida...
João Cabral de Melo Neto,
Morte e Vida Severina (fragmentos)

O trecho do poema acima, revela uma face do problema


fundiário do Brasil. Analisando as afirmações abaixo, sobre esta
situação ao longo da formação espacial brasileira, pode-se dizer
que:
conhecimentos responda:
I. A formação de latifúndios em nosso país data do período
colonial, quando grandes extensões de terras foram doadas aos a) Identifique a principal atividade econômica desenvolvida no
sesmeiros, sendo requisito básico para a concessão, a posse de século XVII na região amazônica que tenha contribuído para a
escravos expansão territorial portuguesa e explique duas estratégias
II. Os conflitos de terra são resultantes da política de utilizadas pelos portugueses para ampliar seu domínio sobre o
concentração fundiária, que não garante ao pequeno produtor território no que hoje corresponde a chamada Amazônia
acesso à terra e assistência técnica brasileira .
III. O Nordeste, por ser a primeira região ocupada pelos
colonizadores possui atualmente um quadro equilibrado de b) Identifique os espaços geográficos da produção, circulação
distribuição de terras e idéia que compuseram esta organização espacial.
IV. O Movimento dos Sem-Terra (MST) é uma organização que
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luta pela desapropriação de áreas improdutivas, como forma de ___________________________________________________


dar acesso à terra aos pequenos produtores
___________________________________________________
a) II e III estão corretas d) I, II e IV estão corretas ___________________________________________________
b) I, II, III e IV estão corretas e) I e III estão corretas.
___________________________________________________
c) II e IV estão corretas
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