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CONTEÚDO

PROFº: JÚLIO CHARCHAR


01 GRÉCIA – CIDADE ESTADO
A Certeza de Vencer KL 280208
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“Sempre que se fala em Grécia antiga pensa-se imediatamente em


cidades-estados (polis), em democracia; nos grandes filósofos, Sócrates,
Platão e Aristóteles; na escultura e na arquitetura. A alguns pode ocorrer,
ainda, o “século de ouro” ou “século de Péricles”, ou mesmo as tragédias de
Esquilo, Sófocles e Eurípides. Convém estar atento, contudo, ao fato de que
estes lugares comuns pertencem ao apogeu da civilização grega, o período
clássico, e dizem respeito sobretudo à Atenas, uma entre as muitas cidade
que compunham a Helade na antiguid ade. Esquece-se com freqüência que a
democracia , as grande obras de arte, a composição da polis e as noções de
cidadania dependeram de longos séculos de formação, criação e
amadurecimento, sendo isto que Buscaremos resgatar nesta unidade.”
(FLORENZANO, Maria Beatriz. O Mundo Antigo: Economia e Sociedade – adaptação Julio Charchar).
1 – Os Genos
“Podemos reconhecer como agrupamentos de vários indivíduos descendentes de um mesmo antepassado, que
geralmente poderia se um deus ou um herói, ou seja, os Gens (como eram chamados os integrantes do genos), faziam
parte da mesma família, pois estavam ligados pelo repasto comum perante o fogo sagrado ou, sem menos importância,
por uma ligação consangüínea”. O Genos era o centro da organização social nos primeiros tempos entre os helenos e suas
formações apresentavam uma estrutura patriarcal, onde os indivíduos vivam sobre a autoridade de um Chefe ou Pater”
(Julio Charchar)
2 - Os Oicos
“O primeiro traço a ser ressaltado na descrição de Homero é o Oico, palavra geralmente traduzida por casa ou
família. Em Homero, contudo, ela está impregnada de um significado mais amplo: é uma umidade econômica, humana,
de consumo e de produção. O Oico tem um chefe guerreiro a testa juntamente com sua família, mas os seus componentes
não são os únicos do Oico. Estes compreendem também todos os servidores e escravos; os bens imóveis: ferramentas,
armas, gado, etc...Dos quais dependem a sobrevivência do grupo. Pelo que descreve Homero, o trabalho produtivo do
oico era realizado pelos escravos.
A Odisséia fornece algumas indicações a respeito das possibilidades da obtenção dos escravos que poderia ser
pela pilhagem ou pela compra. Embora os escravos realizassem a maior parte dos trabalhos, o chefe de um oico podia
também tomar parte de algumas dessas atividades, mas no momento em que bem desejasse e nunca como obrigação”.
(FLORENZANO, Maria Beatriz. O Mundo Antigo: Economia e Sociedade. pag. 14)
3 - O Processo de Formação da Cidade-Estado Grega.
“A tribo, como a família e a frátrea, era constituída com o objetivo de ser um corpo independente, visto que
detinha um culto especial do qual o estranho estava excluído. Uma vez formada, nenhuma outra família poderia ser
admitida na tribo. Duas tribos dificilmente poderiam se fundir numa única; sua religião se opunha a isso. Entretanto, do
mesmo modo que diversas fráteas se uniam numa tribo, diversas tribos poderiam associar-se entre si, sob a condição de
que o culto de cada uma delas fosse respeitado. No dia em que esta aliança foi feita nasceu à cidade. Importa pouco
investigar a causa que levou várias tribos vizinhas à união. Tenha sido a união voluntária, tenha sido ela imposta pela
força superior de uma tribo ou pela vontade poderosa de um homem, o que é certo é que o vinculo da nova associação foi
ainda um culto. As tribos que se agruparam para formar uma cidade nunca deixaram de acender um fogo sagrado e deter
uma religião comum“.
(COULANGE, Fustel de. A Cidade Antiga.Cap III pág 109)
Analisando cuidadosamente o texto acima, percebemos que a origem da cidade no mundo antigo tem sua
essência em um processo encadeado de ligações que residem no culto comum entre seus integrantes. Assim podemos
afirmar que a configuração das cidades gregas se dá, não por um circulo que amplia-se gradativamente no espaço, mas
antes pela ligação de diversos grupos já constituídos anteriormente que agora agregaram-se uns aos outros. Desta forma,
entende-se que diversas famílias formaram a frátea, diversas a tribo e diversas tribos a cidade, onde a composição e a
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ligação de cada um destes segmentos gira em torno do culto de uma divindade em comum.
Entretanto, não podemos esquecer que a pesar do sistemático encadeamento desses grupos ligados pela religião
não havia a perda da identidade individual de cada um, pois as famílias, frátreas e tribos tradicionalmente mantinham
suas respectivas leis, reuniões, cultos, festas e instituições, sem deixar de fazer parte do corpo da cidade. Sendo assim,
religiosamente subsistia uma grande quantidade de pequenos cultos acima dos quais se estabeleceu um culto comum;
politicamente, existia uma grande quantidade governos, sobre os quais no processo de formação da cidade se constituíam

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um governo comum, o que nos leva a crer que um individuo sempre fazia parte de quatro sociedades distintas; ele é
membro de uma família, de uma frátrea, de uma tribo e de uma cidade.
Também é válido lembrar, que o inicio da formação da polis grega está vinculado ao continuo processo de
decadência da monarquia que já se arrastava desde o século VIII a.c, momento em que a aristocracia começou a se
apoderar das melhores terras e do poder dos Basileus. Outra explicação podemos pleitear para a origem da cidade grega
está ligado ao acentuado crescimento populacional e comercial que proporcionaram uma grande urbanização.
(Julio Charchar)

É BOM LEMBRAR!!!
“Cada polis era um estado autônomo, governado pelas suas próprias leis e colocada sob a proteção de seus
próprios deuses. Havia, entretanto no mundo grego da época clássica, agrupamentos de cidades-estados, reunidos em torno
de uma cidade mais poderosa ou de um santuário, dotando-se então de instituições federativas comuns”
(Claude Mosse)

4 – O Cidadão
“No mundo grego reconhecia seu cidadão naquele que participava do culto da cidade, e era desta participação
que lhe adivinha todos os seus direitos civis e políticos. Renunciar ao culto significava renunciar aos direitos. Ora, em
Esparta, aquele que não comparecia ao repasto publico mesmo que não fosse por sua culpa, cessava de imediato de ser
considerado cidadão. Cada cidade exigia que todos os seus membros participassem das festas religiosas. Se quisermos
definir o cidadão dos tempos antigos por seu atributo mais essencial, deveremos dizer que é o homem que detem a
religião da cidade. É aquele que honra os mesmo deuses da cidade, quem tem o direito de aproximar-se dos altares, quem
pode adentrar o recinto sagrado onde ocorre as assembléias, quem assiste as festas, quem acompanha as procissões e se
mistura aos penegeristas, quem se senta para os repastos sagrados e recebe sua porção das vitimas”
(COULANGE, Fustel de. – A CIDADE ANTIGA_adaptação Julio Charchar)
5 – A Urbe
“É importante observar que Cidade e Urbe não apresentam o mesmo significado, pois entende-se como cidade a
constituição de associações religiosas e políticas entre indivíduos em torno de um culto comum. Já a Urbe apresenta-se
como o local das reuniões entre esses indivíduos, ou seja, era exatamente o santuário dessas associações. Para os antigos a
Urbe não se formava lentamente ao longo tempo, a partir do aumento do numero de homens e de construções. A Urbe
pode ser construída rapidamente, mas antes as cidades deveriam ser erguidas, então logo fundava-se a Urbe como
santuário.”
(Julio Charchar)
6 - O Patriotismo.
“A palavra pátria entre os antigos significava a terra dos pais, a terra pátria. A Pátria de cada homem era a porção
de solo que sua religião domestica ou da cidade santificara, a terra onde estava depositado os ossos de seus ancestrais”,
que as almas destes ocupavam. A pequena pátria era o recinto fechado da família, com seu tumulo e seu fogo domestico.
A grande pátria era a cidade, com seu pritaneu e seus heróis, com seu recinto sagrado e seu território demarcado pela
religião. “A TERRA SAGRADA DA PATRIA”, diziam os gregos. Não era uma expressão vã. Esse solo era
verdadeiramente sagrado para o homem, visto que era habitado por seus deuses. Estado, Cidade, Pátria, estas palavras
não eram abstração como entre os modernos; representavam realmente todo um conjunto de divindades locais com um
culto diário e poderosas crenças atuantes sobre a alma. É a partir disso que se explica o patriotismo dos antigos,
sentimento energético que era para eles a virtude suprema e para qual todas as virtudes vinham convergir. Tudo que o
homem podia ter de mais caro se confundia com a pátria, ao perdê-la, perdia tudo. Platão diz “é a pátria que nos dá a luz,
que nos nutre e que nos educa” e Sófocles diz “é a pátria que nos conserva”.
(COULANGE, Fustel de. A Cidade Antiga)
7 – O Exílio
“Para os antigos não existia castigo mais cruel do que privar o homem de sua pátria, pois não significava apenas
uma restrição ao solo, mas principalmente uma exclusão da urbe, o que implicaria automaticamente em um afastamento
ao culto comum. O exílio, portanto significava privar o homem de reverenciar seus deuses, seus ancestrais, de se sentar
diante do fogo sagrado estando destituído de todos os seus direitos que o identificavam como um individuo, como um
cidadão, como um integrante da cidade.”
(Julio Charchar)
8 – O Estrangeiro e o Bárbaro na Grécia Antiga.
“Refletir a cerca do estrangeiro e do bárbaro na Grécia antiga, significa, logo de saída, colocar a questão: Como os gregos
viam o outro? Afinal, estrangeiros e bárbaros sãos dois conceitos negativos, forjados pela oposição e, portanto, plenos de
alteridade. Estrangeiro é uma definição politica: é todo aquele que não pertence a uma comunidade de cidadãos, a uma
polis. O estrangeiro poder ser, por exemplo, um Corinto que reside e trabalha em Atenas como ceramista. Embora fale a
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mesma língua, conheça os mesmos deuses e costumes que os atenienses – isto é, seja parte daquilo que se chama Helade –
carece de quaisquer direitos políticos. A definição de Bárbaro, por sua vez, é cultural. É considerado bárbaro aquele que
fala uma língua diferente( aquele que está balbuciando), inintelivelmente para os gregos e que desconhece os costumes
helênicos; todo bárbaro logicamente é um estrangeiro,mas nem todo estrangeiro é um bárbaro”
(FELIX, Loiva Otero; GOETTEMS, Miriam Barcellos. Cultura Grega Clássica.1989. pág 54)

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