Sunteți pe pagina 1din 2

1

CONTEÚDO

PROFº: ALEX VAZ


04 OS FILOSOFOS SOCRATICOS E OS SOFISTAS.
A Certeza de Vencer JACKY19/02/08

Sócrates de Atenas
O Homem que sabia perguntar
Fale conosco www.portalimpacto.com.br

Nascido em Atenas, Sócrates (469 - 399 a.C.) é


tradicionalmente considerado e um marco divisório da história da
filosofia grega. Por isso, os filósofos que o antecederam são
chamados de pré-socráticos e os que o sucederam, de pós-
socráticos.
O próprio Sócrates, porém, não deixou nada escrito, e o que se sabe
dele e de seu pensamento vem dos textos de seus discípulos e de
seus adversários.
Conta-se que Sócrates era filho de um escultor e de uma
parteira. Uma dupla herança que, simbolicamente, o levou a esculpir
uma representação autêntica do homem, fazendo-o dar à luz suas
próprias idéias.
O estilo de vida de Sócrates assemelhava-se,
exteriormente, ao dos sofistas, embora não "vendesse" seus
ensinamentos. Desenvolvia o saber filosófico em praças públicas,
conversando com os jovens, sempre dando demonstrações de que
Ele supõe saber alguma coisa e não sabe, enquanto
eu, se não sei, tampouco suponho saber. Parece que era preciso unir a vida concreta ao pensamento. Unir o saber ao
sou um pouco mais sábio que ele exatamente por não fazer, a consciência intelectual à consciência prática ou moral.
supor que saiba o que não sei. Tanto quanto os sofístas, Sócrates abandonou a
preocupação dos filósofos présocráticos em explicar a natureza e se
concentrou na problemática do homem. No entanto, contrariamente aos sofistas, Sócrates opunha-se, por exemplo, ao relativismo em
relação à questão da moralidade e ao uso da retórica para atingir interesses particulares.
Embora tenha sido, em sua época, confundido com os sofistas, Sócrates travou uma polémica profunda com estes, pois
procurava um fundamento último para as interrogações humanas (O que é o bem? O que é a virtude? O que é a justiça?), enquanto
os sofistas situavam as suas reflexões a partir dos dados empíricos, o sensório imediato, sem se preocupar com a investigação de
uma essência da virtude, da justiça, do bem etc., a partir da qual a própria realidade empírica pudesse ser avaliada.
A pergunta essencial que Sócrates tentava responder era: o que é a essência do homem? Ele respondia dizendo que o
homem é a sua alma, entendendo-se "alma", aqui, como a sede da razão, o nosso eu consciente, que inclui a consciência intelectual
e a consciência moral, e que, portanto, distingue o ser humano de todos os outros seres da natureza.
Por isso, autoconhedmento era um dos pontos fundamentais da filosofia socrática.
"Conhece-te a ti mesmo", frase inscrita no Oráculo de Delfos, era a recomendação básica feita por Sócrates a seus discípulos.
Sua filosofia era desenvolvida mediante diálogos críticos com seus interlocutores. Esses diálogos podem ser divididos em
dois momentos básicos: a ironia e a maiêutica.

A IRONIA
Na linguagem cotidiana, a ironia tem um significado depreciativo, sarcástico ou de zombaria. Mas não é esse o sentido da
ironia socrática. No grego, ironia quer dizer "interrogação". De fato, Sócrates interrogava seus interlocutores sobre aquilo que
pensavam saber. O que é o bem? O que é a justiça? E a coragem? E a piedade? São exemplos de algumas perguntas feitas por ele.
No decorrer do diálogo, atacava de modo implacável as respostas de seus interlocutores. Com habilidade de raciocínio,
procurava evidenciar as contradições afirmadas, os novos problemas que surgiam a cada resposta. Seu objetivo inicial era demolir,
nos discípulos, o orgulho, a arrogância e a presunção do saber. A primeira virtude do sábio é adquirir consciência da própria
ignorância. "Sei que nada sei", dizia Sócrates.
A ironia socrática tinha um caráter purificador porque levava os discípulos a confessarem suas próprias contradições e
ignorâncias, onde antes só julgavam possuir certezas e clarividências.
Nesta fase do diálogo, a intenção fundamental de Sócrates não era propriamente destruir o conteúdo das respostas dadas
pelos interlocutores, mas fazê-los tomar consciência profunda de suas próprias respostas, das consequências que poderiam ser
tiradas de suas reflexões, muitas vezes repletas de conceitos vagos e imprecisos.
A MAIÊUTICA
Libertos do orgulho e da pretensão de que tudo sabiam, os discípulos podiam então iniciar o caminho da reconstrução de suas
próprias idéias. Novamente, Sócrates lhes propunha uma série de questões habilmente colocadas.
Nesta segunda fase do diálogo, o objetivo de Sócrates era ajudar seus discípulos a conceberem suas próprias idéias. Assim,
transportava para o campo da filosofia o exemplo de sua mãe, Fenareta, que, sendo parteira, ajudava a trazer crianças ao mundo. Por
isso, essa face do diálogo socrático, destinada à concepção de idéias, era chamada de maiêutica, termo grego que significa "arte de
trazer à luz".
UM CORRUPTOR DA JUVENTUDE?
Sócrates não dava importância à posição socioeconômica de seus discípulos. Dialogava com ricos e pobres, cidadãos e
escravos. O que importava eram as condições interiores, psicológicas de cada pessoa, pois essas condições eram indispensáveis ao
VESTIBULAR – 2009

processo de autoconhecimento.
Para a democracia ateniense, da qual não participava a maioria da população, composta de escravos, estrangeiros e
mulheres, Sócrates foi considerado subversivo. Representava uma ameaça social, na medida em que desrespeitava a ordem vigente
e dirigia suas atenções para as pessoas sem fazer distinções de classe ou posição social. Interessado tão-somente na prática da
virtude e na busca da verdade, contrariava os valores dogmáticos da sociedade ateniense. Por isso, recebeu a acusação de ser
injusto com os deuses da cidade e de corromper a juventude. No final do processo foi condenado a beber cicuta (veneno extraído de
uma planta do mesmo nome).

FAÇO IMPACTO - A CERTEZA DE VENCER!!!


Fale conosco www.portalimpacto.com.br

Diante de seus juizes Sócrates assumiu urna postura viril, altaneira, imperturbável, de quem nada teme. Permanecia
absolutamente em paz com sua própria consciência. Se alguém lhe perguntasse "Não te envergonhas, Sócrates, de ter dedicado a
vida a uma atividade pela qual te condenam à morte?", ele responderia:
“Estás enganado, se pensas que um homem de bem deve ficar pesando, ao praticar seus atos, sobre as
possibilidades de vida ou de morte. O homem de valor moral deve considerar apenas, em seus atos, se eles
são justos ou injustos, corajosos ou covardes.”
PLATÃO. Defesa de Sócrates, p. 14 (texto adaptado).
Foi assim que Sócrates procurou caracterizar sua vida: construindo uma personalidade corajosa e guiando
sua conduta pelo seu critério de justiça. Viveu conforme sua própria consciência. Morreu sem ter renunciado a seus
mais caros valores morais.
PLATÃO DE ATENAS
Das aparências ao mundo das idéias perfeitas
Nascido emAtenas, Platão (427 – 347 a.C.) pertencia a uma das mais nobres famílias atenienses.
Seu nome verdadeiro era Arístocles, mas, devido a sua constituição física, recebeu o apelido de Platão,
termo grego que significa "de ombros largos".
Platão foi discípulo de Sócrates, a quem considerava "o mais sábio e o mais justo dos
homens". Depois da morte de seu mestre, empreendeu inúmeras viagens, num período em que ampliou
seus horizontes culturais e amadureceu suas reflexões filosóficas.
Por volta de 387 a.C. retomou a Atenas, onde fundou sua própria escola filosófica, a Academia,
nos jardins construídos por seu amigo Academus. Essa escola foi uma das primeiras instituições
permanentes de ensino superior do mundo ocidental. Uma espécie de universidade pioneira dedicada à
pesquisa científica e filosófica, além de se tornar um centro de formação política.
A maior parte do pensamento platônico nos foi transmitida por intermédio da fala de Sócrates, nos
diálogos socráticos, escritos por ele mesmo, Platão. Um dos aspectos mais importantes da filosofia de
Platão é sua teoria das idéias, com a qual procura explicar como se desenvolve o conhecimento
humano. Segundo ele, o processo de conhecimento se desenvolve por meio da
passagem progressiva do mundo das so mbras e aparências para o mundo das antes que 'Os males não cessarão para os homens
a raça dos puros e "autênticos filósofos
idéias e essências. chegue ao poder.

O MÉTODO DIALÉTICO grega: a concepção do ser eterno e imutável de Parmênides e


A primeira etapa do processo de conhecimento é a concepção do ser plural e móvel de Heráclito. Para Platão, o
dominada pelas impressões ou sensações advindas dos ser eterno e universal habita o mundo da luz racional, da
sentidos. Essas impressões sensíveis são responsáveis pela essência e da realidade pura. E os seres individuais e
opinião que temos da realidade. A opinião representa o saber mutáveis moram no mundo das sombras e sensações das
que temos sem tê-lo procurado metodicamente. aparências e ilusões.
O conhecimento, entretanto, para ser autêntico, deve
O MITO DA CAVERNA
ultrapassar a esfera das impressões sensoriais, o plano da
Platão criou uma alegoria, conhecida como mito da
opinião, e penetrar na esfera racional da sabedoria, o mundo
caverna, que serve para explicar a evolução do processo de
das idéias. Para atingir esse mundo, o homem não pode ter
conhecimento.
apenas "amor às opiniões" (filodoxia); precisa possuir um
Segundo ele, a maioria dos seres humanos se
"amor ao saber" (filosofia).
encontra como prisioneira de uma caverna, permanecendo de
O método proposto por Platão para atingir o
costas para a abertura luminosa e de frente para a parede
conhecimento autêntico (epistéme) é a dialética.
escura do fundo. Devido a uma luz que entra na caverna, o
No que consiste, basicamente, a dialética?
prisioneiro contempla na parede do fundo as projeções dos
Consiste na contraposição de uma opinião com a
seres que compõem a realidade. Acostumado a ver somente
crítica que dela podemos fazer, ou seja, na afirmação de uma
essas projeções, assume a ilusão do que vê, as sombras do
tese qualquer seguida de uma discussão e negação desta
real, como se fosse a verdadeira realidade.
tese, com o objetivo de purificá-la dos erros e equívocos.
Se escapasse da caverna e alcançasse o mundo
E qual a diferença entre conhecimento e opinião?
luminoso da realidade, ficaria livre da ilusão. Mas, estando
A opinião nasce da percepção da aparência e da diversidade
acostumado às sombras, às ilusões, teria de habituar os olhos
das coisas.
à visão do real: primeiro olharia as estrelas da noite, depois as
O conhecimento, por sua vez, é elaborado quando se alcança
imagens das coisas refletidas nas águas tranquilas, até que
a ideia, que rompe com as aparências e a diversidade ilusória.
pudesse encarar diretamente o Sol e enxergar a fonte de toda
Somente quando saímos do mundo sensível e
a luminosidade.
atingimos o mundo racional das idéias é que alcançamos
Na juventude, Platão alimentou o ideal de
também o domínio do ser absoluto, eterno e imutável. Nesse
participação política em Atenas.
mundo das idéias só podemos entrar, segundo Platão, através
Depois, desiludido com a democracia ateniense, confessou:
do conhecimento racional, científico ou filosófico.
"Deixei levar-me por ilusões que nada tinham de espantosas
Assim, chegamos à conclusão de que a opinião
se forma do mundo apresentado pelos sentidos, por causa de minha juventude. Imaginava que, de fato,
enquanto o conhecimento é de um mundo eterno; a governariam a cidade reconduzindo-a dos caminhos da
opinião, por exemplo, trata de coisas belas injustiça para os da justiça"2.
determinadas; o conhecimento ocupa-se da beleza em si. Abraçando a filosofia, adotou um novo ideal: "Fui
RUSSELL, Bertrand. História da filosofia ocidental, v. l, p. 140. então irresistivelmente levado a louvar a verdadeira filosofia e
E onde, por exemplo, podemos encontrar a beleza, a proclamar que somente à sua luz se pode reconhecer onde
em toda a sua plenitude? Platão responde: no mundo das está a justiça na vida pública e na .vida privada"3.
idéias. Nesse mundo é que moram os seres totais e perfeitos: Para Platão, somente os filósofos, eternos amantes
a justiça, a bondade, a coragem, a sabedoria etc. da verdade, teriam condições de libertar-se da caverna das
VESTIBULAR – 2009

Fora do mundo das idéias, tudo o que captamos ilusões e atingir o mundo luminoso da realidade e sabedoria.
através dos nossos sentidos possui apenas uma parte do ser Por isso, no seu livro A república, imaginou uma sociedade
ideal. O mundo sensível, portanto, é um mundo de seres ideal, governada por reis-filósofos. Seriam pessoas capazes
incompletos e imperfeitos. de atingir o mais alto conhecimento do mundo das idéias, que
A teoria das idéias de Platão representa a tentativa consiste na idéiado bem. (Leia o texto complementar A política
de conciliar as duas grandes tendências anteriores da filosofia de Platão, ao final deste capítulo

FAÇO IMPACTO – A CERTEZA DE VENCER!!!

S-ar putea să vă placă și