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Dessa forma, entendo que (i) a decadncia do direito de lanar quando o fisco
perde o direito de constituir o crdito tributrio a partir da incidncia tributria que se
da quando completos o antecedente e o conseqente da RMIT.
Visto isso, entendo claramente que a reserva constitucional referida atine a lei
complementar FEDERAL, desta forma, descabe falar em lei complementar estadual
ou municipal que disponha sobre prescrio e decadncia, sob pena de usurpao de
competncia revista no art. 146, III, b da Carta Magna.
4. Como deve ser interpretado o pargrafo nico do art. 173 do CTN? Que se
entende por medida preparatria indispensvel ao lanamento? Tal medida tem
apenas o condo de antecipar o termo inicial da contagem do prazo prescricional no
inciso I ou pode tambm posterga-lo? Trata-se de causa de interrupo do prazo
decadencial? (vide anexo V).
[...].
Entretanto, muita polmica gerou sobre o dies a quo bem como o prazo da
prescrio intercorrente, tendo em vista que o prazo prescricional para o fisco cobrar
o crdito tributrio, como j visto de 5 anos, definido assim por lei complementar
federal.
Com isso, o STJ editou a smula 314 que define que: em execuo fiscal, no
localizados bens penhorveis, suspende-se o processo por um ano, findo o qual se
inicia o prazo da prescrio qinqenal intercorrente. Nesse nterim, entendo que h
sim prescrio intercorrente na execuo fiscal, e esta se d aps a suspenso de 1
ano prevista no art. 40 da LEF, quando ento se inicia o prazo da prescrio
qinqenal.
Esse entendimento do STJ visa que a dvida se torne imprescritvel. Ademais, sabe-
se que os scios s podem sofrer contra si atos executrios em casos onde se constatam
atos ilcitos, conforme disciplina o art. 135 do CTN.
Analisado isso, entendo que os indbitos atingidos por tal prazo prescricional
de 5 anos so aqueles cuja restituio seja requerida depois do termo inicial de sua
vigncia.