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INTENSIVO REGULAR - LFG

Disciplina: Direito Processual Civil


Tema: Tutela jurisdicional das obrigações de fazer e não-fazer e de entrega de coisa.
Prof.: Fredie Didier
Data: 11.06.07

2) Pela segunda classificação a tutela pode ser específica ou equivalente em dinheiro.

Tutela específica é aquela que propicia a quem tem razão a exata prestação devida.

A tutela do equivalente em dinheiro atribui a quem tem razão o equivalente em dinheiro ao objeto de seu direito.

As prestações ou são de fazer ou de não fazer ou de dar dinheiro ou dar coisa distinta de dinheiro.

No CC/16 não havia tutela específica para as obrigações de fazer ou não-fazer ou de dar coisa que não fosse
dinheiro. Assim, o CC/16 privilegiava a tutela do equivalente em dinheiro, resolvendo-se em perdas e danos, porque baseava-
se na lição de quem ninguém podia ser coagido a fazer aquilo que não quer.

Entretanto, nem tudo pode ser convertido em dinheiro – perdas e danos.

Primazia da Tutela Específica:

É o sistema vigente hoje. Por ele se executa para cumprir a prestação. Só se resolve em perdas e danos se o credor
fizer a opção ou quando for impossível seu cumprimento (ex. o cavalo morre).

CPC 461 e 461-A: consagram a tutela específica para toda a obrigação, seja convencional ou legal, seja fungível ou
infungível.

Tutela em dinheiro: em regra a conversão é para ressarcir a obrigação. Mas, é possível o ressarcimento de forma
específica, ex. para ressarcir dano ambiental – ao invés de ressarcir em dinheiro, ressarcirá plantando árvores. Outro ex. é o
direito de resposta.

3. Tutela Específica:
INTENSIVO REGULAR - LFG
Disciplina: Direito Processual Civil
Tema: Recursos – Embargos Infringentes.
Prof.: Fredie Didier
Data: 18.07.07

EMBARGOS INFRINGENTES:

1. Cabimento:

É cabível somente contra acórdão, não unânime (há voto vencido).

2. Finalidade:

É renovar a discussão, para fazer prevalecer a razão do voto vencido.


O objetivo não é a unanimidade, mas sim, a prevalência do voto vencido.

É recurso interno, pois quem julga é o mesmo tribunal que havia julgado o caso.

*Acórdão: 1) em Apelação; 2) em Rescisória.

1) Apelação: deve ter reformado a sentença de mérito.

OBS: Não cabem Embargos Infringentes:

- se o acórdão anular sentença de mérito;


- se o acórdão mantiver a decisão de mérito;
- apelação contra sentença terminativa;
- acórdão unânime.

*OBS: Cabem Embargos Infringentes na sentença terminativa e em caso de aplicação do §3º, art.
515 (julgar o mérito), e o acórdão for não unânime.

2) Rescisória: Acórdão não unânime, rescindindo a sentença ou acórdão. Se a rescisória mantiver


a decisão, não cabem Embargos Infringentes.

Questões Polêmicas:

- cabem EI, em tese, em julgamento de agravo regimental, quando esses tiverem natureza
de apelação ou rescisória.

- cabem EI em julgamento de Embargos de Declaração, se estes tiverem natureza do


julgamento de apelação ou rescisória.

- não cabem EI em MS – STJ 169 e STF 597 – porque não é previsto na lei do
mandamus.

- não cabem EI em Reclamação Constitucional – STF 368.


- em ROC só cabem EI quando esse fizer as vezes de Apelação (causas internacionais).

- EI e Remessa Necessária (“recurso de ofício”): o assunto é polêmico – para Fredie cabe,


e a Súmula 77 do TFR também o admite.

- EI em Agravo Retido: STJ 255 – cabe quando se tratar de matéria de mérito.

- EI em acórdão com VOTO MÉDIO: há casos em que cada voto adota uma posição,
assim, não há maioria. Neste caso, o critério para escolha é: escolher um que fique entre
as posições extremas ou, quem incrementar a posição intermediária dá apoio a ela (ex:
voto 30, voto 60, voto 40 – o voto 40 é intermediário, por isso quem votou 60 está dando
também 40).
Cabem EI no acórdão com voto médio, porque há votos vencidos nos 2 extremos.

- Os EI são a última possibilidade de recurso na forma ordinária, assim, se cabem EI, não
caberá RESP ou RE. Isto se dá porque o RE e o RESP exigem, para serem interpostos, o
esgotamento da via ordinária. – STF 281 e STJ 207.

* Acórdão com 2 capítulos: 1 unânime e outro não unânime. Nessa hipótese, devem ser
interpostos os EI unicamente. A parte (capítulo) unânime fica “suspensa”. Com a prolação do acórdão
nos EI, inicia prazo para a interposição do RE ou RESP.

3. Prazo:

O prazo para interposição dos EI é de 15 dias. O prazo para RE/RESP tem início após o decurso
de 15 dias para os EI – CPC 498.

______________________________

RECURSO EXTRAORDINÁRIO e RECURSO ESPECIAL

Ambos fazem parte de um mesmo gênero: extraordinário, também chamado excepcional.

Em sentido amplo é o gênero, em sentido estrito é o RE em si.

O RESP é um RE, mas dirigido ao STJ.

O Recurso de Revista também é um RE, mas direcionado ao TST.

1. Características Gerais:

a) Prazo: 15 dias – fundamentação vinculada e constitucional. Não tem efeito suspensivo,


por isso, admitem a execução provisória.
Para que tenham efeito suspensivo, deve-se ajuizar ação cautelar. – STF 634 e 635:
enquanto não for feito o juízo de admissibilidade na origem, cabe ao Presidente do
Tribunal local a atribuição do efeito suspensivo na cautelar.

Havendo o juízo de admissibilidade, a competência para atribuir efeito suspensivo é do


STF/STJ.

Sempre haverá exigência do prévio esgotamento das vias ordinárias para a interposição
do RE/RESP.

b) Pré-questionamento (também pode ser escrito prequestionamento): é exigência que


compõe a análise de cabimento dos recursos extraordinários. A CF afirma que os recursos
extraordinários cabem em causas decididas.

Há 3 correntes para explicar o instituto:

b.1) É um ato da parte (é suscitar antes a questão federal ou constitucional);

b.2) É um ato da parte e do tribunal recorrido (só há prequestionamento se a


questão decidida no extraordinário tiver sido suscitada pela parte e o tribunal a
quo tenha discutido a questão).

b.3) É a manifestação pelo tribunal recorrido sobre a questão, sendo irrelevante a


prévia suscitação pela parte.

ATUALMENTE admite-se o prequestionamento com a 3ª. corrente.

Se a parte suscitar uma questão e o tribunal não se manifestar, cabem Embargos de


Declaração.
Se o tribunal suprir a omissão, há o prequestionamento.
Se o tribunal se mantiver silente, há 2 correntes:

1) STF 356 – há prequestionamento (é o prequestionamento ficto).


2) STJ 211 – não há prequestionamento – a parte deverá impetrar um RESP para
anular o acórdão omisso, e após novo acórdão, entrar com o RESP pretendido.

• Prequestionamento Implícito: é preexistente, mas o tribunal não faz referência do


texto legal que será objeto do extraordinário – aqui, considera-se que há
prequestionamento.

• Para a STJ 320 questão ventilada no voto vencido não basta para o RESP.

c) Efeito Devolutivo Restrito: Os recursos extraordinários só servem para impugnar questão


de direito (federal ou constitucional). Os extraordinários não cabem para reexame de
questão de fatos, provas, ou para controlar a interpretação de cláusulas contratuais, enfim,
em qualquer outra hipótese em que não se discutir estritamente texto de lei.
As STJ 5 e 7 confirmam o enunciado acima.

É possível o extraordinário para discussão do direito probatório – a aplicação do direito.


As vezes a interpretação de uma cláusula contratual depende da análise de uma lei
(amplo). Quando a interpretação da cláusula contratual for indispensável para se saber
qual o direito federal a ser aplicado, cabe o recurso extraordinário (amplo).

Ex: leasing – valor residual diluído – dependendo da interpretação dessa cláusula será
contrato de leasing ou financiamento simples. STJ 293 é resultado de interpretação de
cláusula contratual.

d) Efeito Translativo dos Recursos Extraordinários: se o extraordinário (amplo) for


conhecido o julgamento de mérito não sofrerá nenhuma limitação.
O julgamento do extraordinário impõe o reexame de provas, fatos (não confundir com a
limitação material para a admissão).
Não há como realizar o julgamento sem o reexame dos fatos e provas, enfim, de todo o
processo.

e) Questão de Ordem Pública: se o extraordinário é para discutir ordem pública, é necessário


o prequestionamento. Mas, se o extraordinário versa sobre outra questão prequestionada,
e o recurso extraordinário é conhecido, as questões de ordem pública serão reexaminadas,
ainda que não prequestionadas (efeito translativo).
A STF 456 confirma o enunciado acima e virou norma geral para todos os tribunais
superiores.

RECURSO ESPECIAL

1. Cabimento:

Só cabe RESP de acórdão de TJ e de TRF. Não cabe RESP de acórdão de Turma Recursal
(Juizados) – STJ 203.

CF 105, III:

1) contrariar tratado ou lei federal, ou negando-lhes vigência.

*contrariar = ofender de qualquer modo (aplicar mal) a lei federal – a acepção é ampla.
*negar vigência = é não aplicar o dispositivo, é ignorar. Quem nega vigência contraria, porém,
aplicar mal não é negar vigência, é contrariar. A STF 400 é inaplicável hoje, foi editada antes da CF/88,
pois aplicar mal é contraria, assim, admite-se RESP.
* tratado = após EC 45/04 há tratados com natureza de emenda constitucional (quorum especial e
sobre direitos humanos) – neste caso, caberá RE, mas não caberá RESP.

2) acórdão julgar válido ato do governo local, contestado em face de lei federal.

Antes da EC 45/04 era “julgar ato de governo ou lei local, em face de lei federal. Hoje, contudo,
o conflito de lei local face a lei federal é competência constitucional do STF, portanto, caberá RE. Esta
alteração ocorreu para dar proteção à Constituição (competência legislativa). – CF 102, III, “d”.

3) acórdão der à lei federal interpretação divergente a dada por outro tribunal. É forma de dar
uniformização à legislação federal.

Esta divergência pode ser comprovada de forma eletrônica.


Na petição do RESP deve ter um tópico de confronto analítico, para demonstrar a divergência
dos julgados.

** Para alguns autores essa hipótese de cabimento não é autônoma, dependendo da alegação
conjunta da 1ª hipótese de cabimento. – Para Fredie esta tese é absurda (para mim tb!!!).

** Como o STJ pode fazer controle de constitucionalidade por via difusa, da decisão que declarar
a inconstitucionalidade, caberá RE.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO

1. Cabimento:

Cabe contra qualquer decisão de qualquer tribunal, desde que seja a última decisão.

* Da execução fiscal de até 50 ORTNs não cabe apelação. Cabem embargos infringentes de
alçada (juiz de 1º grau). Da decisão dos EI cabe RE – STF 640, e também terá que respeitar todos os
requisitos de admissibilidade.

Hipóteses:

Contrariar a CF – para o STF a contrariedade deve ser direta. Para ofensa reflexa, oblíqua,
indireta NÃO cabe RE.

Ofensa reflexa: haverá quando para verificar a violação à CF for necessário examinar antes a
legislação federal (como um “cesta por tabela”). V. STF 636.

STF 733 e 735: Não cabe RE contra decisão de precatória (é decisão administrativa); e não
cabe RE de acórdão que examina concessão de medida liminar (cabe RESP).

O RE é instrumento de controle de constitucionalidade, na modalidade difuso, com efeito intra


partes.
Mas, o controle difuso ultimamente vem sofrendo mutações, transformando-se em critério
objetivo; está recebendo efeitos de controle concentrado.
Nestes casos, o STF está julgando o caso concreto, como controle abstrato, dando inclusive efeito
erga omnes – é a eficácia vinculante da fundamentação do julgado. Fredie chama este fenômeno de
objetivação do controle difuso.
No controle concentrado há coisa julgada material. No difuso é eficácia vinculante da
fundamentação.
Da decisão do controle concentrado não cabe Rescisória.

As súmulas advêm do controle difuso, inclusive as vinculantes. As súmulas vinculantes têm


eficácia erga omnes.

RISTF – regulamento do RE nos Juizados Federais. O STF pode determinar a suspensão de todos
os casos semelhantes. Pode ser ex officio. É expedido edital para quem quer que seja, em todo o Brasil,
para em 30 dias se manifestar. A decisão será válida para todos os casos semelhantes, ainda que nem
julgados (é “pesca com rede”). – Este é mais um exemplo de objetivação do controle difuso.
Amicus Curiae – pode, como visto acima, auxiliar o julgamento do RE (difuso).
2. Repercussão Geral:

É questão que extrapola os limites do processo. Esse requisito é mais um exemplo da objetivação
do controle difuso.

É requisito de admissibilidade estabelecido pela EC 45/04.

Quem analisa a repercussão geral é o STF, mas a existência da repercussão é analisada pelo
Presidente do Tribunal a quo.

STF: só pode dizer que não há repercussão geral, por voto de 8 ministros (maioria qualificada
2/3).

Se da turma que vai julgar o RE (composta por 5 ministros), 4 alegarem a repercussão, é


desnecessário a remessa para o Pleno, porque já estará firmada a repercussão.

CPC 543-A: A decisão que não reconhece a repercussão é irrecorrível.

* Presunção absoluta de repercussão: recurso impugnar decisão contrária à súmula ou


jurisprudência dominante do STF.

* Negação: negada a repercussão, a decisão valerá para todos os recursos de matéria idêntica.

CPC 543-B: Vários recursos com a mesma matéria, o STF escolhe alguns por amostragem, cuja
decisão valerá para todos.

Fim do curso Intensivo Regular LFG 1º semestre 2007.

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