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CURSO: ENFERMAGEM

B
ASES TEÓR
ICAS E ME
TODOL
Ó G
ICAS D
O
DISCIPLINA:
C
UIDA
R II
Docente: Indira Maron

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE M EDICAMENTOS

Administração de medicamentos é o processo de preparo e introdução de medicamentos


no organismo humano, visando obter efeitos terapêuticos. Segue normas e rotinas que
uniformizam o trabalho e, todas as unidades de internação, facilitando sua organização e
controle.
Administração de medicamentos é um dos deveres de maior responsabilidade da equipe
de enfermagem.
Para administrar medicamentos de maneira segura a enfermagem deve ter alguns
cuidados:

- Preparar o medicamento em ambiente com boa iluminação;


- Evitar distração e conversas paralelas durante o preparo das medicações, diminui o risco de
erros;
- Obter a prescrição médica (PM), realizar sua leitura e compreende-la, caso haja dúvida,
esclarecê-la antes de iniciar o preparo da PM;

Vale ressaltar que toda medicação só pode ser prescrita por profissional
competente e autorizado (p.ex.: médicos, odontólogos). Toda prescrição só pode
começar a ser preparada se estiver assinada e carimbada pelo profissional habilitado
para isso. Prescrição sem assinatura e sem carimbo não é uma prescrição válida.

- Utilizamos de duas regrinhas para evitar erros durante a administração dos medicamentos:
Regra dos 5 certos e a Regra das 3 leituras.

• Regra dos cinco certos:


1. Identificar o paciente certo: deve-se identificar o leito e o nome do paciente (p.
ex.: leito 08 – Tiago);
2. Identificar o medicamento certo: p. ex.: dipirona;
3. Identificar a dose certa do medicamento a ser administrada: p.ex.: 02ml ou 1
ampola;
4. Identificar a via certa a ser administrada: p ex.: via endovenosa (EV);
5. Identificar a hora certa a ser administrada: p ex.: 16hs

Paciente: Leito 09 – Tiago


Medicamento: Dipirona
Dose: 1 amp ou 2ml
Via: EV
Hora: 16hs

• Regra das três leituras: Confira SEMPRE o rótulo da medicação. Nunca confie. Leia
você mesmo.
1. Primeira leitura : antes de retirar o frasco ou ampola do armário ou carrinho de
medicamentos;
2. Segunda leitura: antes de retirar ou aspirar o medicamento do frasco ou ampola;
3. Terceira leitura: antes de recolocar no armário ou desprezar o frasco ou ampola no
recipiente.

OBS:  Ter atenção em estar sempre verificando a validade do


medicamento.
 Não administrar medicamentos preparados por outra pessoa.

- Após interpretar e entender a prescrição médica, inicia-se o preparo das medicações a


serem administradas;
- Antes e após o preparo e administração das medicações as mãos devem ser lavadas;
- Lavar as mãos e preparar o material, conforme a vias de administração: bandeja, copo se
Via Oral (VO), seringa e agulha do tamanho indicado para cada via, algodão e álcool a 70%;
- Realizar etiqueta de identificação de todos os medicamentos que serão preparados
(conforme exemplificado acima – NÂO esquecendo das regras que devem ser utilizadas
individualmente para cada medicamento a ser preparado);
- Verificar o período de validade, alterações no seu aspecto e informações sobre a diluição –
não administrar sem estes cuidados prévios;
- Utilizar técnicas assépticas no preparo das medicações: não toque no medicamento com
as mãos. Quando em comprimido, mantenha-o em blister, ou coloque-o em copo; se líquido,
coloque-o em copo, evitando que se molhe o rótulo do frasco; se injetável, utiliza técnica
asséptica durante sua aspiração;
- Verificar a integridade dos invólucros que protegem a seringa e a agulha: se estiverem
molhados, rasgados ou abertos, devem ser desprezados, pois não se encontram mais
estéreis;
- Deixar o local de preparo de medicação limpo e em ordem, utilizando álcool a 70% para
desinfecção da bancada;
- Utilizar bandeja ou carrinho de medicação devidamente limpos e desinfetados com álcool a
70%;
- Quando da preparação de medicamentos para mais de um paciente, é conveniente
organizar a bandeja dispondo-os na seqüência de administração ( por horário e por ordem
dos leitos).
- Após prepará-lo com técnica, siga com a bandeja até o quarto para administração,
certificando-se de todos os certos antes: Inicie a administração, chegando ao leito do
paciente e chamando o cliente pelo nome e conferindo o rótulo da medicação (feito
previamente) – sempre atento para os 5 certos;
- É imprescindível conhecer a técnica adequada para cada via.
- Após administração dos medicamentos, desprezar o material utilizado em local adequado,
e não esquecer de lavar as mãos.

 Devemos estar atentos também para as seguintes observações:

- Manter a bandeja ou o carrinho de medicação sempre à vista durante a administração,


nunca deixando-o junto ao paciente;
- Esclarecer ao paciente sobre o medicamento que irá receber;
- Efetuar o registro do medicamento administrado, com a hora de realização (no prontuário);
- Não deixar o medicamento na mesa de cabeceira do paciente ou permitir que terceiros
administrem. Em caso de paciente consciente e medicamento VO, permanecer junto ao
paciente até que o mesmo degluta o medicamento;
- Utilizar luvas sempre que houver a possibilidade de entrar em contato com secreções ou
sangue do paciente;
- Todo medicamento administrado deve ser registrado na prescrição;
- Nas aplicações parenterais é importante anotar o local da administração;
- A rejeição do paciente ou familiares de um medicamento deve ser registrada no prontuário
e comunicado ao médico (medicação não administrada deverá circular o horário na
prescrição);
- Anotar no prontuário e comunicar ao médico qualquer reação adversa apresentada pelo
paciente após uso da medicação.

Vias de administração

1. Via Oral
- Absorção intestinal
- Absorção sublingual

2. Via Retal

3. Via Injetável (Parenteral)


- Via intradérmica
- Via subcutânea
- Via intramuscular
- Via endovenosa

4. Outras vias:
- Inalatória (ex: gases utilizados em anestesia e medicamentos contra asma)
- Ocular
- Intranasal
- Dérmica
- Vaginal (ex: droga para induzir o trabalho de parto)

1. Via Oral (VO)

A administração de medicamentos por via oral é segura e não requer técnica estéril
na sua preparação, nessa via os medicamentos podem ser na apresentação de
comprimidos, drágeas, cápsulas ou líquidos; são absorvidos principalmente, no
estômago e intestino.
Observação: a medicação via oral não é indicada em clientes apresentando náuseas,
vômitos, dificuldade de deglutição, ou estejam em jejum para cirurgia.
Pacientes em uso de Sonda Nasogástrica (SNG) ou Sonda Nasoenteral (SNE) as
medicações VO devem ser administradas através das mesmas. Este medicamento
deverá ser diluído em água e antes e após a administração deve-se realizar a lavagem
das sondas. Evitando assim a obstrução das mesmas.

Após a administração do medicamento por VO verificar se o paciente


deglutiu realmente a medicação.

- Via sublingual (SL) : os medicamentos sublinguais seguem o mesmo


procedimento empregado para aqueles de via oral, exceto que a medicação deve ser
colocada sob a língua.
Nesse procedimento, solicita-se que o cliente abra a boca e repouse a língua no palato;
a seguir, coloca-se o medicamento sob a língua (em comprimidos ou gotas); o cliente deve
permanecer com o medicamento sob a língua até a sua absorção total.
Nesse período, o cliente não deve conversar nem ingerir líquido ou alimentos. As
medicações administradas por via sublingual promovem uma rápida absorção da droga em
curto espaço de tempo, além de se dissolverem rapidamente, deixando pouco resíduo na
boca.
Essa via é utilizada para aplicar medicações em algumas urgências, como, por
exemplo: medicações para precordialgia e para hipertensão.

2. Via Retal

Muitos medicamentos que são administrados por via oral podem também ser
administrados por via retal, em forma de supositório.
São receitados quando a pessoa não pode tomar o medicamento por VO:
-náuseas e vômitos;
-impossibilidade de engolir;
-algumas restrições à ingestão, como ocorre em seguida a uma cirurgia.

Pela via retal são aplicados também os enemas.


 Procedimento:
• Lavar as mãos e calçar as luvas;
• Orientar o paciente sobre o procedimento que será realizado;
• Manter a integridade física do paciente, utilizando biombo e expondo apenas a área do
corpo que será utilizada durante o procedimento; solicitar aos acompanhantes que se
retirem do quarto durante o procedimento;
• Realizar higiene do paciente antes do procedimento;
• Deitar o paciente sobre o lado esquerdo , na cama, mantendo o joelho direito flexionado
em direção ao peito e a perna esquerda esticada (posição de Sims). Os braços devem
ficar relaxados, apoiados sobre a cama;
• Introduza o aplicador no reto do cliente;
• Acionar o mecanismo do aplicador até que todo o seu conteúdo seja transferido para o
intestino;
• Retirar a cânula do reto;
• Manter o cliente deitado , orientando que ele segure o líquido até que sinta forte vontade
de evacuar. Em pacientes comatosos colocar comadre antes de iniciar a infusão do
líquido para o intestino;
• Higienizar o paciente após evacuação. Se o paciente estiver lúcido encaminha-lo ao
banheiro;
• Desprezar o material utilizado em local apropriado;
• Trocar a roupa de cama se necessário;
• Retirar as luvas e despreza-las em local apropriado;
• Lavar as mãos;
• Registrar o procedimento no prontuário. Sem esquecer, se teve retorno e qual aspecto
da eliminação.

3. Via parenteral: via injetável

Os medicamentos administrados por via injetável têm a vantagem de fornecer uma via
mais rápida; quando a VO é contra-indicada, favorecendo, assim a absorção mais rápida. Para
realizarmos esse procedimento, é necessário entender sobre a seringa e sua graduação e o
calibre das agulhas disponíveis.

 Tipos de agulha:

• 13 x 4,5 = utilizadas para as vias intradérmica e subcutânea;


• 25 x 7 ou 25 x 8 = utilizadas para as vias subcutâneas, intramuscular e endovenosa;
• 30 x 7 ou 30 x 8 = utilizadas para as vias intramuscular e endovenosa;
• 40 x 10 ou 40 x 12 = utilizadas para aspiração das medicações, durante o preparo.

 Tipos de seringa:

• 1ml = utilizadas para as vias intradérmica e subcutânea;


• 3ml = utilizadas para as vias subcutânea e intramuscular;
• 5ml = utilizadas para as vias intramuscular e endovenosa (no caso de medicações que
não são diluídas);
• 10ml = utilizadas para a via endovenosa;
• 20ml = utilizadas para a via endovenosa;
• 60ml

Preparando a injeção:

- Identificar o medicamento a ser administrado, de acordo com a prescrição médica;


- Lavar bem as mãos antes e após de preparar e aplicar a injeção;
- Abrir a embalagem da seringa e da agulha, conectando-as sem tocar na agulha, no bico
e nem na haste da seringa, para não contaminá-la;
- Não esquecer de fazer a assepsia da ampola e do frasco ampola com álcool a 70%,
antes da aspiração (passar o algodão com álcool a 70% três vezes na ampola);
Preparando medicações armazenadas em ampola:

- Desinfetar toda a ampola com algodão embebido em álcool a 70%;


- Proteger os dedos com o algodão embebido em álcool ao destacar o gargalo da ampola;
- Aspirar a solução da ampola para a seringa;
- Proteger a agulha com a própria capa e o êmbolo da seringa com o próprio invólucro;
- Não esquecer de identificar o medicamento com os 5 Certos, antes da administração;
- Após administração, NUNCA reencapar a agulha, e desprezá-la no descarte apropriado.

Após aspirar a medicação estar atento para a diluição preconizada para


cada medicação.

Preparando medicações armazenadas em frasco ampola:

- Retirar o lacre do frasco ampola e realizar a desinfecção da tampa de borracha com


algodão embebido em álcool a 70% (passando o algodão 3 vezes);
- Realize a desinfecção do gargalo da ampola do diluente com algodão e álcool 70%, abra
a ampola, aspire o conteúdo e injete-o pela parede interna do frasco ampola;
- Homogeneíze bem o pó com o diluente colocando o frasco ampola entre as mãos e
realizando movimentos rotacionais;
- Aspire o conteúdo e retire as eventuais bolhas da seringa, expulsando o ar e deixando
somente a suspensão;
- Despreze o frasco ampola no descarte apropriado.

Após aspirar o conteúdo do frasco ampola lembrar de rediluir a


medicação conforme padronização.

3.1. Via Intradérmica (ID)

Nesta via, os medicamentos são administrados na pele (na derme).


Via muito restrita, usada para pequenos volumes (de 0,1 a 0,5 ml). Usada para
reações de hipersensibilidade, como provas de ppd (tuberculose), e sensibilidade de algumas
alergias.
O local de aplicação mais utilizado é a face interna do antebraço.
É também utilizada para aplicação de BCG (vacina contra tuberculose), sendo de uso
mundial a aplicação ao nível da inserção inferior do músculo deltóide.
 Material necessário:
• Bandeja contendo: luva de procedimento, seringa de 1 ml (100UI),
medicação a ser aspirada, agulha para aplicação da medicação (13x4,5), bolas
de algodão e álcool a 70%.

 Técnica para aplicação:


• Observar os protocolos de preparo ;
• Realizar a antissepsia do local de aplicação com algodão embebido em álcool a
70%;
• Esticar a pele utilizando os dedos polegar e indicador para inserir a agulha;
• A agulha deve ser introduzida com o bisel para cima e com angulação de
15graus;
• Injetar o medicamento que não deve ultrapassar 0,5ml, observando a formação
de pápula (elevação da pele);
• Descartar a seringa e agulha em recipiente apropriado.

3.2. Via Subcutânea (SC)

Na via subcutânea ou hipodérmica, os medicamentos são administrados debaixo da


pele, no tecido subcutâneo. Nesta via a absorção é lenta, através dos capilares, de forma
contínua e segura. Usada para administração de vacinas (anti-rábica e anti-sarampo),
anticoagulantes (heparina) e hipoglicemiantes (insulina). O volume não deve exceder 2,0 ml.
As regiões de injeção SC incluem regiões superiores externas dos braços, o abdome (
entre os rebordos costais e as cristas ilíacas), a região anterior das coxas e a região superior do
dorso.
Essa via não deve ser utilizada quando o cliente tem doença vascular oclusiva e má
perfusão tecidual, pois a circulação periférica diminuída retarda a absorção da medicação.

Os locais de administração nesta via devem ser alternados com rigor,


evitando iatrogenias.

 Material necessário:
• Bandeja contendo: luva de procedimento, seringa de 1ml ou 3ml, agulha para
aspiração da medicação (25x7 ou 25x8), medicação a ser aspirada, agulha
para aplicação da medicação (13x4, 5 ou 25x7), bolas de algodão e álcool a
70%.

 Técnica para aplicação:


• Lavar as mãos antes e após o procedimento;
• Preparar o medicamento;
• Orientar o cliente quanto ao procedimento;
• Escolher o local a ser aplicada a injeção;
• Realizar antissepsia do local , sempre com algodão embebido em álcool a 70%;
• Com a mão não dominante, fazer uma prega no tecido subcutâneo;
• Realizar a aplicação no ângulo de 90° com agulha 13x4,5 e ângulo de 45° com
agulha 25x7, 25x8;
• Realizar aspiração após introdução da agulha certificando-se que não houve
punção de vaso sanguíneo, caso tenha ocorrido, deve ser interrompida a
aplicação, desprezado o medicamento, novamente preparado e aplicado;
• Injetar o medicamento após aspiração local;
• Após administração do medicamento retirar a agulha num único movimento;
• Realizar uma leve compressão no local da aplicação;
• Descartar o material utilizado no local apropriado;
• Lavar as mãos após o procedimento.

 A medicação SC deve ser feita longe de áreas vermelhas, cicatrizes, inflamações,


hérnias, feridas cirúrgicas ou escoriações;
 NÃO realizar aspiração, no caso de Heparina, pois pode ocorrer a formação de
hematomas no local da aplicação;
 NÃO realizar massagem no caso de Insulina, pois pode ocorrer aceleração no
processo de absorção do medicamento;
 NÃO realizar massagem no caso de Heparina, pois podem ocorrer hematomas
locais.

3.3. Via Intramuscular (IM)

A administração via intramuscular permite que você injete o medicamento


diretamente no músculo em graus de profundidade variados. É usado para administrar
suspensões e soluções oleosas, garantindo sua absorção a longo prazo.
Devemos estar atentos quanto a quantidade a ser administrada em cada músculo. É
necessário que o profissional realize uma avaliação da área de aplicação, certificando-se do
volume que esse local possa receber.

Atenção: Não esquecer que esse volume irá depender da massa muscular do
cliente, quanto menos a dose aplicada, menor o risco de possíveis
complicações.

A escolha do músculo utilizado vai depender do volume a ser aplicado:


• 1ª escolha: vasto lateral da coxa - máximo de 5ml;
• 2ª escolha: glúteo ( ventro glútea e dorso glútea) – máximo 5ml;
• 3ª escolha: deltóide ( exceto em vacinas) – máximo 3ml.

 Vasto Lateral da Coxa


- Local seguro por ser livre de vasos sanguíneos e nervos importantes;
- Extensa área de aplicação;
- Proporciona melhor controle de pessoas agitadas ou crianças chorosas.
- O local de aplicação é 12cm abaixo do trocanter e de 9 a 12cm acima do joelho (no
centro dessa região delimitada)

 Dorso Glútea

- Indicada para administração de grandes volumes (máximo de 5ml);


- Não é indicado para crianças menores de 2 anos;
- ATENTAR para localização do nervo ciático;
- O local de aplicação é o quadrante superior externo do glúteo.

 Deltóide

-Massa muscular relativamente pequena, não sendo capaz de receber grandes


volumes (máximo de 3ml);
- Não deve ser usado em injeções consecutivas e com substâncias irritantes, pois
podem causar abscesso e necrose.
- Contra-indicado para menores de 10 anos e adultos com pequeno desenvolvimento
muscular.

 Material necessário:
• Bandeja contendo: luva de procedimento, seringa de 3ml ou 5ml, agulha
para aspiração da medicação (40x12), medicação a ser aspirada, agulha
para aplicação da medicação (25x8 ou 30x8), bolas de algodão e álcool a
70%.

 Técnica para aplicação:


• Lavar as mãos antes e após o procedimento;
• Explicar ao cliente o que será realizado. Orientando-o a manter uma
posição que auxilie o relaxamento do músculo onde será feita a injeção,
evitando o extravasamento e minimizando a dor;
• Deixar o cliente em posição confortável, escolher o local para aplicação;
• Calçar as luvas de procedimento;
• Fazer antissepsia do local com algodão embebido em álcool a 70%;
• Com a mão não dominante, segure firmemente o músculo para aplicação
da injeção;
• Introduzir a agulha no músculo escolhido, sempre com o bisel lateralizado,
num ângulo de 90°;
• Após introdução da agulha, realizar aspiração certificando-se de que não
houve punção de vaso sanguíneo. Caso tenha ocorrido, deve ser
interrompida a aplicação, desprezado o medicamento, novamente
preparado e aplicado;
• Injete lentamente o medicamento após aspiração local;
• Retirar a agulha em movimento único;
• Realizar leve massagem no local da aplicação (é contra indicado para
medicamentos de ação prolongada, como os anticoncepcionais injetáveis);
• Descartar o material utilizado em local apropriado;
• Lavar as mãos.
 Evitar áreas inflamadas, hipotróficas, com nódulos, paresias, plegias e
outros, pois podem dificultar a absorção do medicamento;
 As complicações mais comuns desta via incluem o aparecimento de
nódulos locais, abscessos, necrose e lesão de nervo.

 Ventro Glútea

- É mais indicada por estar livre de estruturas anatômicas importantes (não apresenta
vasos sanguíneos ou nervos significativos);
- Indicada para qualquer faixa etária;
- Ainda é muito pouco utilizada.

Técnica para aplicação:


• O profissional de enfermagem deve colocar a mão não dominante espalmada
sobre a região trocanteriana no quadril do cliente, apontar o polegar para a
virilha e os outros dedos para a cabeça do cliente, colocar o indicador sobre a
crista ilíaca anterior e o dedo médio para trás ao longo da crista ilíaca. Esta
posição formará um V. O centro da letra V é o local para aplicação.

• Aplicação Método Trajeto Z

É uma técnica utilizada na aplicação de drogas irritativas para proteção da pele e


de tecidos subcutâneos, é um método eficaz na vedação do medicamento dentro dos
tecidos musculares.
Deve ser realizada em grandes e profundos músculos, como Glúteo Dorsal ou
Ventral.

 Técnica para aplicação:


• Segure a pele esticada com a mão não dominante;
• Realizar antissepsia do local de aplicação;
• Introduzir a agulha no músculo com angulação de 90°;
• Aspirar a seringa após introdução da agulha, SEM soltar a pele;
• Injete o medicamento lentamente. Ao término da injeção permaneça com a
agulha introduzida aproximadamente por 10 segundos, permitindo melhor
distribuição do medicamento;
• Retire a agulha num único movimento e solte a pele. A soltura da pele
implicará em vedação do orifício da injeção impedindo a saída do
medicamento.
3.4. Via Endovenosa (EV)
É a administração de medicamento diretamente na corrente sanguínea através de
uma veia. A administração pode variar desde uma única dose até uma infusão
contínua.
Como o medicamento ou a solução é absorvido imediatamente, a reposta do
cliente também é imediata. A biodisponibilidade instantânea transforma a via EV na
primeira opção para ministrar medicamentos durante uma emergência. Como a
absorção pela corrente sanguínea é completa, grandes doses de substâncias podem
ser fornecidas em fluxo contínuo.
Indicam-se diluições em seringas de 10 e 20ml, ou seja, com 10 ou 20ml de água
destilada. Para medicamentos com altas concentrações, indica-se diluições em
frascos de soluções salinas (Soro Fisiológico 0.9%) ou glicosadas (Soro Glicosado
5%).

Locais mais utilizados para punção venosa:

 Região do dorso da mão:


- veia basílica;
- veia cefálica;
- veia metacarpianas dorsais.

 Região dos membros superiores:


- veia cefálica acessória;
- veia cefálica;
- veia basílica;
- veia intermediária do cotovelo;
- veia intermediária do braço.

 Região cefálica: utilizada com freqüência em pediatria, quando não há


possibilidade de realizar a punção em regiões periféricas.

 Material necessário:
• Bandeja contendo: luva de procedimento, garrote, bolas de algodão e
álcool a 70%, cateter periférico (scalp ou gelco), esparadrapo para fixar
o cateter.

 O scalp deve ser trocado a cada 48 horas ou quando houver


necessidade (p.ex.; flebite);
 O gelco deve ser trocado a cada 72 horas ou quando houver
necessidade.
 Técnica para punção venosa:
• Lavar as mãos antes e após o procedimento;
• Explicar o cliente o que será realizado;
• Calçar as luvas de procedimento;
• Deixar o cliente em posição confortável com a área de punção apoiada;
• Escolher o local para punção ( sempre iniciar a punção pelas veias das
extremidades);
• Garrotear o local para melhor visualizar a veia;
• Fazer a antissepsia do local com algodão embebido em álcool a 70% no
sentido do proximal para distal;
• Realizar a punção com o cateter escolhido, sempre com o bisel voltado
para cima, introduzir a agulha num ângulo de 45°;
• Após a punção realizar a fixação adequada com esparadrapo;
• Identificar o esparadrapo com data para controle de uma nova punção;
• Reunir o material utilizado e coloca-lo em local apropriado;
• Realizar anotação de enfermagem do procedimento, descrevendo local
e intercorrências.

 Atenção para não esquecer perfuro-cortante no leito ou no quarto do


cliente. É risco de auto-contaminação para o cliente e para a equipe.
 NÃO reencape as agulhas após realizar o procedimento de aplicação
injetável de medicamentos (ID, SC, IM e EV). Risco de auto-contaminação.

Durante a administração das medicações podem ocorrer alguns acidentes


relacionados à manutenção e permanência do dispositivo venoso:
1. Extravasamento: ocorre infiltração da medicação ou solução que está sendo
injetada, causando a formação de edema, dor local. A infusão deve ser interrompida
e o cateter deve ser retirado;

2. Obstrução: ocorre quando a infusão é interrompida por algum momento e o


dispositivo fica sem fluxo ou fechado durante muito tempo, impedindo a infusão
da solução. Indica-se a injeção de solução salina ou água destilada (10ml em
seringa de 10ml em bolus), garantindo assim a permeabilidade do cateter;

3. Flebite: ocorre uma inflamação na veia, após a punção venosa e/ou


administração da medicação; o cliente apresenta dor local, calor, edema,
sensibilidade ao toque e hiperemia (vermelhidão). A infusão deve ser
interrompida e o cateter deve ser retirado.

 Durante infusões endovenosas podem ocorrer reações pirogênicas ou


bacterêmicas e é importante observar suas manifestações clínicas. Em ambas
as situações poderão ocorrer calafrios intensos, elevação da temperatura,
tremores, sudorese, pele fria, queda da pressão arterial, cianose de
extremidades e/ou labial, com abrupta queda do estado geral do paciente. Estas
reações se verificam logo após o início da administração de uma terapia
endovenosa, e devem cessar assim que esta é interrompida. Em caso de
suspeita, deve-se:
 Interromper imediatamente a administração da terapia endovenosa;
 Retirar o cateter da veia do cliente e puncionar novo acesso;
 Medicar o cliente conforme prescrição médica.

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