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FICHA DE TECNOLOGIA

TÍTULO
PROTETOR SOLAR À BASE ÓXIDO DE FERRO/ HIDROXIPATITE PROVENIENTE DE
ESPINHAS DE BACALHAU - PROCESSO DE OBTENÇÃO DE UM PROTETOR SOLAR À BASE
DE ESPINHAS DE BACALHAU, UM SUBPRODUTO DA INDÚSTRIA DO PESCADO.

DESTAQUES
O bacalhau do Atlântico (Gadus morhua) é o peixe mais consumido em Portugal (consumo
estimado: 60 000 toneladas por ano). Deste consumo resultam grandes quantidades de
espinhas, um subproduto desta indústria, que geralmente é utilizado para produzir farinha
de peixe. Podendo justificar-se a valorização este subproduto, extraindo compostos com
propriedades valiosas, aplicações tecnológicas e/ ou com maior valor de mercado.

CONTEXTO
Como supramencionado, a maioria destas espinhas são usadas para produzir farinha de peixe. O
componente principal do osso é a hidroxiapatite (HAp, Ca10(PO4)6(OH)2), um fosfato de cálcio
com elevada biocompatibilidade. A HAp sintética é usada para fabricar materiais para substituição
óssea e/ ou implantes dentários. A HAp também pode ser usada para remediação do meio
ambiente.
Como a HAp é um material não tóxico, estão a ser exploradas outras propriedades e aplicações.
Com a introdução de elementos específicos (e.g. ferro) na sua estrutura, a HAp pode absorver a
radiação UV e ser usada como protetor solar.
Os produtos que absorvem radiação UV podem ser preparados utilizando espinhas de bacalhau
como material base; sendo produzidos por HAp, óxido de ferro e uma mistura de fosfato de cálcio-
ferro.

BENEFÍCIOS
A obtenção de produtos de alto valor acrescentado a partir de espinhas de bacalhau pode ser
benéfica para a indústria alimentar e para a economia em geral, pois estes podem criar uma maior
receita. Estes produtos podem ter importantes implicações para a saúde, uma vez que os
protetores solares são uma das formas mais eficazes de reduzir a exposição à radiação UV que é
perigosa para a pele humana. A prevenção das doenças da pele pode ter implicações económicas,
reduzindo o custo com o tratamento.
Além disso, o uso de novos protetores solares inofensivos para o meio ambiente será benéfico, já
que os produtos atualmente utilizados estão a acumular-se neste (e.g. têm sido reportadas altas
concentrações de óxido de titânio nas águas costeiras).
A produção do protetor solar, que atualmente foi realizada apenas a escala de laboratório, baseia-
se em passos simples, como o tratamento das espinhas em solução, a calcinação em altas
temperaturas, etc. Portanto, o processo pode ser ampliado facilmente.

PROVA DE CONCEITO
Um O material obtido a partir de espinhas de bacalhau é um pó com cor avermelhada. Quando
testado, apresentou as seguintes propriedades:
 Absorção em toda a gama da radiação UV — isto significa que o material pode ser usado
como protetor contra radiação UVA e UVB (320-400 nm e 290-320 nm, respetivamente).
Um material com essas características absorventes pode ser classificado com a pontuação
máxima de 5 estrelas na escala de Boots.
FICHA DE TECNOLOGIA

 Ausência de fotoatividade — ao contrário de outros protetores solares comerciais (e.g.


titânio ou óxido de zinco), esses produtos NÃO produzem radicais sob irradiação leve. Isto
evidencia um produto potencialmente mais seguro e menos prejudicial tanto para os
humanos como para o meio ambiente.
 Estabilidade sob irradiação de luz— as propriedades absorventes da radiação UV do pó NÃO
mudam após irradiação de luz na gama visível. Esta é uma propriedade essencial para um
protetor solar.
 O pó foi incorporado num creme, que foi então testado. Os resultados mostraram:
 Absorção de radiação UV — o creme tem a mesma boa absorção da radiação UV do próprio
pó, continuando a ser classificado como protetor 5 estrelas. Isto significa que a inclusão
numa emulsão não compromete as propriedades de absorção de radiação UV.
 Ausência de problemas para pele — o creme não causa irritação/ eritema na pele de
pessoas saudáveis.

POTENCIAL USO COMERCIAL /APLICAÇÕES


O material obtido com este processo é um meio efetivo de valorizar os subprodutos do bacalhau.

O pó obtido a partir das espinhas pode ser usado como protetor solar e aplicado em diferentes
áreas, como cosméticos, medicina, indústria têxtil (desenvolvimento de roupas protetoras contra
UV).

INVENTORES E CENTRO DE INVESTIGAÇÃO


Manuela Pintado, Clara Piccirillo, Paula Castro

Centro de Biotecnologia e Química Fina, Escola Superior de Biotecnologia – Universidade Católica Portuguesa.

OPÇÕES DE COOPERAÇÃO
Acordo de licenciamento. Desenvolvimento de produtos (estudos pré-clínicos em animais e ensaios
clínicos em seres humanos). Parceria de investigação.

ESTADO DA PATENTE
Patente Provisória PT Nº 107747; PCT / IB2015 / 055001 (EPO, EUA)

CONTACTOS (ESB) E-MAIL TELEFONE

Clara Piccirillo cpiccirillo@porto.ucp.pt +351 22 55 800 01


Paula Castro plcastro@porto.ucp.pt +351 22 55 800 97
Manuela Pintado mpintado@porto.ucp.pt +351 22 55 800 00

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