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Thomé
Thome@nce.ufrj.br
021 9956-4800
COMUNICAÇÃO DE DADOS
I - INTRODUÇÃO.................................................................................................................... 3
I.1 HISTÓRICO X CRONOLOGIA ......................................................................................... 3
I.2 CLASSIFICAÇÃO DAS REDES....................................................................................... 3
I.3 OBJETIVOS E CARACTERIZAÇÃO DAS REDES......................................................... 3
I.4 FATORES FAVORÁVEIS E DESFAVORÁVEIS NO AMBIENTE DE REDES............... 4
I.5 ARQUITETURA CLIENTE-SERVIDOR............................................................................ 5
I.6 ABORDAGENS SOBRE A COMUNICAÇÃO DE REDE................................................. 6
II – COMUNICAÇÃO DE DADOS........................................................................................ 9
II.1 REPRESENTAÇÃO DOS DADOS.................................................................................. 9
II.2 TIPOS DE SINAL (DIGITAL E ANALÓGICO) ................................................................ 9
II.3 PROCESSAMENTO DE DADOS (P&D)......................................................................... 9
II.4 TELEPROCESSAMENTO ............................................................................................... 9
II.5 MODALIDADES DE PROCESSAMENTO...................................................................... 9
II.6 REDE DE TRANSMISSÃO DE DADOS........................................................................ 10
II.7 TIPOS DE TRANSMISSÃO ........................................................................................... 10
II.8 MODULAÇÃO - MODEM............................................................................................... 11
II.9 INTERFACE DE COMUNICAÇÃO DE DADOS............................................................ 15
II.10 LIGAÇÃO DEDICADA X LIGAÇÃO COMUTADA ..................................................... 16
II.11 DECIBEL – GANHO OU ATENUAÇÃO...................................................................... 17
II.12 MULTIPLEXAÇÃO....................................................................................................... 18
II.13 CONCENTRADOR/CONVERSOR.............................................................................. 18
II.14 PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO ......................................................................... 18
II.15 MEIOS DE TRANSMISSÃO ........................................................................................ 23
______________________________________________________
Comunicação de Dados - Celso Cardoso Neto e Antonio G. Thomé
3
I - INTRODUÇÃO
Num sentido amplo, uma rede de computadores tem por finalidade distribuir meios de
acesso, em que usuários, em uma localidade qualquer, possam acessar outros que se encontrem
em localizações diferentes. A essência está no compartilhamento de recursos. E que tipo de
recursos ?
RECURSOS BANCO
DE MEMÓRIA DE
CPU TRANSMISSÃO PROGRAMAS DADOS
SECUNDÁRIA
DISTÂNCIA PROCESSADORES
ENTRE LOCALIZADOS NO(A) EXEMPLO
PROCESSADORES MESMO(A)
0,1 m Placa Máquina de Fluxo de Dados
1m Sistema Multiprocesssador
10 m Sala LAN
100 m Prédio LAN
1 km Campus LAN
10 km Cidade WAN
100 km País WAN
1000 km Continente Interconexão de WANs
10.000 km Planeta Interconexão de WANs
C
COOM
MUUT
TAAÇ
ÇÃÃO
ODDE
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S
C
COOM
MUUT
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COOM
MUUT
TAAÇ
ÇÃÃO
ODDE
EPPAAC
COOT
TEES
S // R
REED
DEES
SSSE
EMMC
COON
NEEX
XÃÃO
O
É conhecida por
REDES SEM CONEXÃO,
devido ao fato de não haver
uma conexão “fim-a-fim” entre
origem e destino.
C
COOM
MUUT
TAAÇ
ÇÃÃO
ODDE
EPPAAC
COOT
TEES
S // R
REED
DEES
SCCO
OMMC
COON
NEEX
XÃÃO
O
É um dos esquemas
mais antigos, funcionando com
base na comutação de
circuitos, sendo estabelecido
um circuito virtual para o tráfego
dos pacotes. Este tipo de
comutação de pacotes usa um
serviço de conexão fim-a-fim.
C
COOM
MUUT
TAAÇ
ÇÃÃO
ODDE
ECCE
ELLU
ULLAAS
S
Desenvolvida para
Redes Digitais de Serviços
Integrados Banda Larga, é uma
técnica orientada à conexão.
II – COMUNICAÇÃO DE DADOS
II.4 TELEPROCESSAMENTO
P
PRRO
OCCE
ESSS
SAAM
MEEN
NTTO
OBBAAT
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H
P
PRRO
OCCE
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MEEN
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T
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NCCR
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NAA X
X T
TRRAAN
NSSM
MIIS
SSSÃÃO
OSSÍÍN
NCCR
ROON
NAA
Cada caractere, independente do código adotado, recebe bits adicionais, que indicarão o
início e o fim dos mesmos. Pelo bit START, o receptor será avisado da transmissão de um caractere
com antecedência suficiente para que possa, através de se próprio clock, sincronizar seus circuitos
elétricos para ler cada bit no momento adequado.
T
TRRAAN
NSSM
MIIS
SSSÃÃO
OSSE
ERRIIAALL X
X T
TRRAAN
NSSM
MIIS
SSSÃÃO
OPPAAR
RAALLE
ELLAA
SERIAL - Transmissão
de um bit por vez na unidade
de tempo. Há necessidade de
apenas 1 via.
PARALELA - envio
simultâneo de um conjunto de
bits. Há necessidade de tantas
vias quantos forem os bits
utilizados.
T
TRRAAN
NSSM
MIIS
SSSÃÃO
OSSIIM
MPPLLE
EXXX
XTTR
RAAN
NSSM
MIIS
SSSÃÃO
OHHAALLFF--D
DUUP
PLLE
EXXX
XTTR
RAAN
NSSM
MIIS
SSSÃÃO
O FFU
ULLLL--D
DUUP
PLLE
EXX
A modulação
pode ser feita
variando amplitude,
freqüência ou fase da
ONDA
PORTADORA. Os
principais tipos de
modulação utilizados
em comunicação de
dados são: FSK,
PSK, DPSK e QAM.
A modulação DPSK (“Differential Phase Shift Keying”) representa uma variante da ”PSK”,
onde a cada bit não se associa a fase da PORTADORA, mas, sim, uma mudança ou não desta
mesma fase. Assim, para cada bit “0” corresponderá uma inversão de “180°” na fase da
PORTADORA e, ao bit “1”, não se altera a fase. A modulação “DPSK” tornou-se padrão (CCITT)
para as transmissões síncronas.
T
TÉÉC
CNNIIC
CAAS
SMMU
ULLT
TIIN
NÍÍVVE
ELL
Nas técnicas vistas até o momento, verificamos que, para cada bit “0” ou “1” que se deseja
transmitir, a PORTADORA sofre uma mudança em uma de suas características, ou seja, ocorrendo
um novo "status" na PORTADORA provocado por um bit (0 ou 1). Estas técnicas são denominadas
MONOBIT.
Uma outra técnica, conhecida por DIBIT, consiste em imprimir à onda PORTADORA a
informação de 2 bits no mesmo intervalo de tempo. Em conseqüência, para cada variação da
PORTADORA, transmitem-se dois bits.
13
Uma terceira técnica, denominada TRIBIT, ocorre uma mudança no ângulo da portadora
para cada três bits que se deseja transmitir.
P
PAAD
DRRO
ONNIIZZAAÇ
ÇÃÃO
OCCC
CIIT
TTT
Os modems analógicos são padronizados pelo CCITT (ITU-T) visando compatibilizar a nível
internacional os diversos modelos de modems fabricados por diferentes empresas.
As modalidades DIBIT e TRIBIT foram padronizadas pelo CCITT para serem utilizadas em
modulação por fase, assim, encontramos DPSK-4 e DPSK-8, respectivamente.
Desta forma, um circuito operando a 57600 bps, utilizando a técnica TETRABIT / Modulação
QAM, possui uma velocidade de sinalização de linha (entre modems) de 14.400 bauds.
M
MOOD
DEEM
MSS AAN
NAALLÓ
ÓGGIIC
COOS
S
M
MOOD
DEEM
MSS D
DIIG
GIIT
TAAIIS
S
São equipamentos que se destinam a tratar o sinal "digital" de tal forma que possa ser
transmitido ao longo de um "meio". A diferença fundamental em relação aos modems analógicos é
que os digitais geram outro tipo de sinal digital de características diferentes do sinal original, não
executando uma "modulação", mas sim uma "codificação". São normalmente conhecidos como
modems de banda base.
14
N
NOOR
RMMAALLIIZZAAÇ
ÇÃÃO
ODDE
EMMO
ODDE
EMMSS P
PEELLO
OCCC
CIIT
TTT
Dois fatores são básicos : a taxa de transmissão de informação (em bps) e o suporte de
transmissão. Para transmissão assíncrona, velocidades típicas de 600, 1200, 2400, 4800, 9600,
14.400, 28.800, 33.600, 57600, 115200 bps. Para transmissão síncrona, todas as velocidades
anteriores mais 64, 128, 256, 512 kbps e superiores.
V.11 Características elétricas para circuitos balanceados “double-current” para uso geral
com equipamentos no campo da comunicação de dados
V.21 Padrão para modems duplex com taxas de transmissão de 300 bps para uso geral
em redes telefônicas comutadas
V.22 Padrão para modems com taxas de transmissão de 1200 bps para uso geral em redes
telefônicas comutadas ou privadas
V.22 Padrão para modems com taxas de transmissão de 2400 bps para uso geral em redes
bis telefônicas comutadas
V.24 Lista de definições para circuitos de comunicação de dados entre DTEs e DCEs
V.32 Padrão para uso geral em modems duplex em circuitos telefônicos comutados em
taxas de 14400 bps
V.34 Padrão para uso geral em modems duplex em circuitos telefônicos comutados em
taxas de 28800 bps
V.42 Padrão que introduz a compressão de dados
V.90 Padrão para modems duplex em circuitos telefônicos comutados em taxas de 56kbps
Ó
ÓRRG
GÃÃO
OSSD
DEEP
PAAD
DRRO
ONNIIZZAAÇ
ÇÃÃO
ONNO
O AAM
MBBIIE
ENNT
TEED
DEER
REED
DEES
S
No universo das telecomunicações e das redes de computadores existe uma gama variada
de empresas, fabricantes e de profissionais que atuam na área. Se não houvesse padronização,
este "mundo" se tornaria um perfeito "caos". Assim, a existência de padrões tornou possível a
comunicação de diferentes tecnologias de rede, aumentando de forma significativa a quantidade no
mercado de produtos aderentes a padrões.
Os padrões se enquadram em duas categorias: "de facto" e "de jure". Os padrões "de facto"
estão aqueles que se ajustaram naturalmente, sem qualquer planejamento formal. É um exemplo
clássico o sistema operacional UNIX. Por outro lado, os padrões "de jure", são adotados
formalmente, normalmente por órgãos criados para este fim, ligados ao governo ou mesmo da
iniciativa privada.
M
MOOD
DEEM
MSS IIN
NTTE
ELLIIG
GEEN
NTTE
ESS // C
COOM
MAAN
ND OSS H
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S
COMANDOS DESCRIÇÃO
A Answer call
D Dial a telephone number
H Hang up telephone (on hook) or pick up telephone (off hook)
P Pulse Dial
T Touch-tone Dial
Z Reset the modem
IIN
NTTE
ERRFFAAC
CEEN
NOOR
RMMAALLIIZZAAD
DAA VV..2244
IIN
NTTE
ERRFFAAC
CEE VV..3355 –– IIN
NTTE
ERRFFAAC
CEES
SEER
RIIAALL M
MAAIIS
SRRÁÁP
PIID
DAA
V.35 é o padrão do ITU (antigo CCITT) descrito como “Transmissão de Dados a 48 kbps
usando circuitos de banda de grupo de 60 --- 108 kHz. Basicamente, o V.35 é uma interface serial
de alta velocidade projetada para suportar tanto altas taxas de dados como conectividade entre DTE
em linhas digitais.
Reconhecido pelo seu conector de 34 pinos, o V.35 combina a faixa de passagem de vários
circuitos telefônicos para proporcionar alta velocidade na interface entre um DTE e um DCE e um
CSU/DSU (Unidade de Serviço de Canal / Unidade de Serviço de Dados).
Apesar de ser comumente usada para suportar velocidades variando entre 48 a 64 kbps,
taxas muito mais altas são possíveis. Por exemplo, a distância máxima do cabo V.35 pode
teoricamente chegar a 1200 m em velocidades de até 100 Mbps. A distância de fato vai depender do
seu equipamento e do cabo.
Para atingir tais velocidades a grandes distâncias, o V.35 combina seinais de tensão
balanceados e não balanceados na mesma interface.
C
CIIR
RCCU
UIIT
TOOD
DEED
DIIC
CAAD
DOO
C
CIIR
RCCU
UIIT
TOOC
COOM
MUUT
TAAD
DOO
É caracterizado por um circuito que interliga um assinante a outro, à sua escolha, enquanto
dura uma chamada,. Este circuito é estabelecido:
• entre dois ETDs, por iniciativa de um deles;
• o ETD chamador comanda o início de uma ligação com um outro ETD;
• o ETD chamado é escolhido pelo ETD chamador; a ligação é temporária, enquanto
dura a troca de dados;
• a ligação é desfeita por iniciativa de qualquer um dos dois ETDs.
DB
D B ((DDEECCIIBBEELL))
Obs (1) Ambas as potências (entrada e saída) devem estar na mesma unidade.
: (2) “dB” exprime a comparação entre duas potências (valor relativo), não significando
valor absoluto
(3) Cada aumento de 3dB equivale a aumentar 2 vezes a potência, isto é,
10 log (2P/P) = 3 dB
18
DB
D BM
M
II.12 MULTIPLEXAÇÃO
É uma técnica que permite combinar logicamente diversas interfaces digitais de baixa
velocidade (portas secundárias) em uma interface digital de alta velocidade (porta principal). Para
realizar esta função utiliza os chamados multiplexadores , apresentando a característica de manter
o tráfego simultâneo (dedicado por porta secundária) dispensando procedimentos de
endereçamento, chamada e seleção, considerando que a velocidade de operação da interface de
alta velocidade é igual à somatória das velocidades de operação das interfaces digitais de baixa
velocidade.
II.13 CONCENTRADOR/CONVERSOR
O protocolo está relacionado com a disciplina de controle da linha, que pode ser assíncrona
(START/STOP ou TTY), para baixas velocidades, ou síncrona (BSC, SDLC, ...), orientados a
caractere ou a bit, para redes de comunicações a longa distância. Para o ambiente de redes locais
vários outros protocolos são conhecidos, como: CSMA/CD e TOKEN PASSING.
Outra característica dos protocolos, que está diretamente relacionada com a disciplina,
decorre da forma como o protocolo é orientado, ou seja, como é feito o tratamento das suas
funções, que pode ser a bit ou a byte. Nos protocolos orientados a byte , existe um conjunto de
caracteres convencionados para desempenhar determinadas funções, enquanto que nos
protocolos orientados a bit , essas funções são desempenhadas por conjuntos de bits que têm
significado para algumas camadas da arquitetura, considerando que estas foram desenvolvidas de
acordo com um determinado modelo e organizadas em camadas que realizam uma função bem
definida.
P
PRRO
OTTO
OCCO
OLLO
OSSO
ORRIIE
ENNT
TAAD
DOOS
S AA B
BYYT
TEE // C
CAAR
RAAC
CTTE
ERR
sincronização deve ser estabelecida no início de cada transmissão e mantida até o seu final. Caso o
tamanho do bloco seja muito extenso, a estação transmissora deve enviar caracteres de
sincronismo no interior do bloco, assegurando que o sincronismo de caractere não seja perdido.
Exemplos típicos são os protocolos START-STOP e BSC.
P
PRRO
OTTO
OCCO
OLLO
OSS S
STTAAR
RTT//S
STTO
OPP
Comparando com os protocolos atuais são muito simples e um dos mais antigos, tendo sido
exaustivamente utilizado em terminais de vídeo não bufferizados, terminais telex e impressoras de
baixa velocidade. Utilizam basicamente seis caracteres especiais para o controle de linha: INÍCIO
DE BLOCO; FIM DE BLOCO; PROCEDIMENTO DE SELEÇÃO; RESPOSTA POSITIVA,
RESPOSTA NEGATIVA, ERRO NA LINHA; FIM DE TRANSMISSÃO e RESET.
P
PRRO
OTTO
OCCO
OLLO
OBBS
SCC
Tendo sido desenvolvido originalmente pela IBM visando permitir a transmissão síncrona
entre computador e periféricos localizados em pontos remotos, o protocolo BSC foi concebido para
ser utilizado em ligações ponto-a-ponto ou multiponto, dedicadas ou comutadas, podendo operar
com os códigos EBCDIC ou ASCII, no modo HALF-DUPLEX. A estrutura básica :
P
PRRO
OTTO
OCCO
OLLO
OSSO
ORRIIE
ENNT
TAAD
DOOS
S AA B
BIIT
T
byte (caractere) por serem HALF e FULL-DUPLEX, independentes dos códigos, permitem blocos de
tamanho maior. São exemplos típicos SDLC, BDLC, HDLC e X.25.
P
PRRO
OTTO
OCCO
OLLO
OSSD
DLLC
C
Desenvolvido pela IBM em 1974 para atender a arquitetura SNA (“Systems Network
Architecture”) em transmissões HALF ou FULL-DUPLEX, este protocolo pode operar em linhas
comutadas ou permanentes, ponto-a-ponto ou multiponto, com uma estrutura de quadros (ou
frames), no seguinte formato:
P
PRRO
OTTO
OCCO
OLLO
OHHD
DLLC
C
P
PRRO
OTTO
OCCO
OLLO
OXX..2255
O protocolo X.25 foi definido pelo CCITT como interface padrão entre DCEs para redes de
dados comutadas chaveadas (“switched”) por pacotes, conhecida como Recomendação da Série X.
Este fato ocorreu tendo por objetivo possibilitar aos fabricantes de computadores e equipamentos de
transmissão de dados o desenvolvimento de hardware e software para ligação de um computador a
qualquer rede pública do mundo, além de facilitar o trabalho de interconexão de redes.
O protocolo X.25 pertence à categioria dos protocolos orientados a bit, operando de acordo
com as três primeiras camadas do modelo OSI/ISO, definindo uma disciplina de comunicação entre
terminais e rede pública ou privada, regularizando o estabelecimento de chamada, transmissão de
dados, desconexão e controle do fluxo de dados. Normalmente, as redes de comutação por
pacotes caracterizam-se por um compartilhamento eficiente dos recursos da rede entre diversos
usuários e pela aplicação de tarifas baseadas no volume efetivo de dados transmitidos.
A Recomendação CCITT X.25 define três níveis de interface DTE/DCE (“Data Terminal
Equipment / Data Communication Equipment”): físico, enlace e pacote, fornecendo o uso das redes
de pacotes para funções X.25 --- um exemplo de DTE seria um PC servidor ou “desktop”.
21
P
PAAC
COOT
TEE
Para que uma mensagem seja transmitida via rede de pacotes, é necessário dividi-la,
independentemente do seu tamanho original, em blocos de tamanho máximo limitado. Estes
segmentos contendo informações que permitem o seu encaminhamento, recebem a denominação
de PACOTES. Um PACOTE é, então, a unidade de informação tratada pela rede, contendo, além do
campo de dados, um cabeçalho onde estão registradas todas as informações necessárias ao seu
correto encaminhamento através da rede.
O
OPPR
ROOT
TOOC
COOLLO
OXX..2255 S
SEEG
GUUN
NDDO
OOOM
MOOD
DEELLO
OOOS
SII//IIS
SOO
22
P
PRRO
OTTO
OCCO
OLLO
O FFR
RAAM
MEER
REELLAAY
Y
Uma das formas mais fáceis de descrever FRAME RELAY é compará-lo com a tecnologia
X.25, pois FRAME RELAY é uma técnica que visa à transferência de dados entre dois pontos,
embora empregue uma rede de comunicação inteligente.
No esquema X.25, os dados que chegam na rede são examinados, na ordem, para que seja
reconhecido o seu destino e, assim, possam ser roteados de acordo com este endereço. Com a
técnica de PACOTE, isto é normalmente feito pacote a pacote, ou frame a frame. Já para
tecnologias em modo de circuito, isto é feito com base em chamadas. Em ambientes X.25 os dados
recebidos de um dispositivo, como um terminal, são armazenados para processamento ou uma
possível retransmissão. Um envelope é adicionado em torno dos dados do usuário, constituindo o
PACOTE. As informações são usadas pelo nó de destino para checar se os dados chegaram sem
erros, ou pedir retransmissão quando houver erros no pacote. Baseada nas informações do
envelope, a rede determina para onde se destinam os dados que estão sendo transmitidos. Neste
ponto um frame envelope é colocado em tono do envelope-pacote, sendo que este novo envelope é
responsável por assegurar a integridade dos dados que serão transportados sobre uma linha física.
O dado é enviado via camada FÍSICA, sobre um meio apropriado de transmissão como uma linha
telefônica comum, uma linha de fibra ótica ou um canal de satélite. Quando o dado chega no
próximo nó, mais uma vez será armazenado, e então será verificado se existe algum erro. Se algum
erro for encontrado, é solicitada a retransmissão para o nó que o transmitiu a partir da parte com
erro. Se nenhum erro for encontrado, a rede analisa o frame para determinar se os dados foram
destinados para o nó que recebeu este frame ou se o frame terá de ser novamente roteado para
outro nó. Este processo continua até que o nó de destino receba o envelope com o conteúdo dos
dados enviados pelo nó de origem de forma totalmente íntegra.
Em oposição ao X.25, o FRAME RELAY emprega somente dois dos três níveis que
compõem o X.25. Com a tecnologia FRAME RELAY, UM NÓ FINAL INTELIGENTE, COMO UMA
Rede Local, envia dados através do canal X.25 adicionando um envelope Q.992A no frame.
Alternadamente, o nó inteligente pode enviar dados para a rede já encapsulado no frame. Para
ambos os casos, o frame contém informações de roteamento não especificado no segundo nível do
X.25, eliminando, também, a necessidade da rede examinar o terceiro nível. Comparado com X.25,
FRAME RELAY executa algumas funções adicionais na Segunda camada do modelo de rede,
embora não englobe serviços da terceira camada, como a correção de erros. Como as extremidades
são inteligentes, e nestas correm um protocolo ponto-a-ponto, além de geralmente empregar
circuitos de melhor qualidade, a ocorrência de erros é bem menor. Mas com FRAME RELAY o que
23
realmente ocorre é que a rede pode detectar frames com erros, e o procedimento é descartá-los.
Como os nós empregam um protocolo ponto-a-ponto, este é responsável por detectar e recuperar
frames perdidos. Por possuir um processo de recuperação de falhas na rede, os nós finais ganham
enorme eficiência.
O meio de transmissão é o meio empregado para oferecer suporte ao fluxo de dados entre
dois pontos. O termo linha é freqüentemente usado no jargão do teleprocessamento, e pode
designar um par de fios, um cabo coaxial, um cabo de fibra ótica, canal de satélite. Os meios de
transmissão permitem que os computadores enviem e recebam mensagens, mas não garantem que
as mensagens sejam entendidas. Essa função é deixada para os protocolos de camada superior.
C
CAAR
RAAC
CTTE
ERRÍÍS
STTIIC
CAAS
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OSSM
MEEIIO
OSSD
DEET
TRRAAN
NSSM
MIIS
SSSÃÃO
O
Cada meio de transmissão possui características próprias que o tornam adequado para tipos
específicos de serviço:
• Custo
• Requisitos de instalação
• Largura de banda : Refere-se à medida da capacidade de um meio para transmitir
dados. As taxas de transmissão freqüentemente são estabelecidas em termos da
quantidade de bits que podem ser transmitidos por segundo. Uma rede local Ethernet
teoricamente pode transmitir 10 milhões de bits por segundo (bps) e tem uma largura
de banda de 10 megabits por segundo (Mbps). A largura de banda que um cabo
pode acomodar é determinada em parte pelo comprimento do cabo. Um cabo curto
geralmente pode acomodar uma largura de banda maior do que um cabo mais longo
e essa é a razão pela qual todos os projetos de cabos especificam comprimentos
máximos. Além desses limites, os sinais de mais alta freqüência podem deteriorar-se
e os erros começam a ocorrer nos sinais de dados.
• Uso da banda (BANDA -BASE ou BANDA -LARGA) : Existem duas maneiras de
alocar a capacidade de transmissão do meio.
ü BANDA BASE : toda a capacidade do meio é dedicada a um canal de
comunicação. A maioria das redes locais funciona no modo de BANDA-BASE. O
método de transmissão de BANDA BASE define que somente um sinal digital
pode viajar pela mídia e que sua velocidade não pode ser superior a 100 Mbps.
A informação é posta na mídia sem nenhum tipo de modulação e cada sinal
transmitido utiliza a largura da banda total da mídia. O cabo UTP, de par
trançado, a fibra ótica e o cabo coaxial para BANDA BASE são os mais comuns
para esse tipo de transmissão.
ü BANDA LARGA : Dois ou mais canais de comunicações compartilham a largura
de banda do meio de comunicação. O método de transmissão de BANDA
LARGA permite que vários sinais possam viajar ao mesmo tempo pela mídia.
Como exemplo, um cabo coaxial CATV com uma largura de banda de 500 MHz
pode levar 80 canais de televisão de 6 MHz de largura de banda cada. Essas
transmissões requerem uma largura de banda maior, ou uma faixa de
freqüências, para poder permitir várias freqüências no mesmo cabo. A
informação é modulada antes de ser transmitida. O sistema de televisão a cabo é
o melhor exemplo de que vários canais podem ser vistos, mesmo viajando
24
IIM
MPPE
EDDÂÂN
NCCIIAA E
ERRE
ETTAAR
RDDO
ODDE
EPPR
ROOP
PAAG
GAAÇ
ÇÃÃO
O
O retardo de propagação está associado à quantidade de tempo que um sinal leva para
viajar através de um meio. O retardo de propagação do cabo RG58 é tipicamente de 0,66 vezes a
velocidade da luz, ou seja, aproximadamente 299.792.458 metros por segundo. O tempo que um
REPETIDOR leva para regenerar o sinal também deve ser considerado. As características de
propagação e repetição de diferentes esquemas de cabeamento Ethernet trazem alterações nas
regras baseadas no tipo de cabeamento usado.
P
PAAR
RTTR
RAAN
NÇÇAAD
DOO ((““T
TW D--PPAAIIR
WIISSTTEED R””))
Dois fios são arranjados em forma espiral de maneira que possam reduzir a indução de
ruídos e manter as propriedades elétricas constantes, em toda a sua extensão. O trançado reduz a
sensibilidade do cabo em relação à interferência eletromagnética e também reduz a tendência do
cabo de irradiar o ruído de freqüência de rádio que interfere com cabos próximos e componentes
eletrônicos. Isso acontece porque os sinais irradiados dos fios trançados tendem a se cancelar uns
aos outros. A qualidade da rede baseada em par trançado depende da qualidade dos condutores
empregados, das influências externas e da distância. Foi adotado como um dos padrões para redes
locais, conhecido como 10 BASE T (UTP - Unshilded Twisted Pair), possuindo as seguintes
características:
• topologia ESTRELA (fisicamente)
• tipo de cabo : PAR TRANÇADO 24 AWG
• permite ligações entre estações ou entre HUB e ESTAÇÕES até distâncias de 100
metros
• velocidade teórica de 10 Mbps ("ETHERNET") e aproximadamente 3 Mbps na prática
• conector padrão RJ-45
• uso de "HUB" (ETHERNET), como QUADRO CENTRAL DE FIAÇÃO (8, 12, 16,
24, 32 portas)
““C
CAAB
BLLIIN
NGG””
percentual de falhas (40%). Em vista disso, deve ser executado de modo a facilitar a localização e a
solução de defeitos. Além da qualidade dos cabos escolhidos, devem ser criteriosamente definidos
os armários ou bastidores de distribuição, as tomadas de comunicação para as estações, canaletas,
conectores, identificação de cabos, painéis, e tudo o mais.
O
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P
PVVC
C X
X AAN
NTTIIC
CHHAAM
MAA
O CABO RETORCIDO deve ser usado em instalações mais curtas, entre placas de rede e
tomadas de parede, ou entre concentradores e “patch panels”, hubs e outros equipamentos
26
montados em rack. O cabo de fios retorcidos é muito mais flexível que o cabo de núcleo sólido. A
atenuação é mais alta no cabo de fios retorcidos e, portanto, o comprimento total de cabo retorcido
no seu sistema deve ser o mínimo possível para reduzir a degradação do sinal no seu sistema. O
CABO SÓLIDO deve ser usado para instalações entre dois gabinetes de cabeamento, ou do
gabinete de cabeamento para uma tomada de parede. Um cabo de condutor sólido não deve ser
dobrado, curvado ou torcido repetidamente. Ele é projetado para instalações de cabos horizontais e
de backbone. A atenuação é mais baixa que nos cabos de condutores retorcidos.
Capas moldadas fornecem uma terminação lacrada e evitam quebras devidas à flexão do
cabo. Cabos com proteções moldadas não podem ser passados por conduítes e outros locais
estreitos. Capas removíveis (em que a parte de cima da capa pode ser removida) podem ter a a
pinagem reconfigurada. Pode-se precisar reconfigurar a pinagem dos cabos por conduítes ou outros
espaços estreitos por onde uma capa moldada não passaria.
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A experiência tem mostrado que 2% dos custos de investimento se referem aos cabos e
conectores. Os 98% restantes se destinam aos servidores, estações, placas, hubs, switches,
roteadores, centrais de PABX e softwares de rede e aplicativos. No que diz respeito a falhas nas
redes, 50% dos problemas se relacionam a falhas de cabos e conectores (“downtime”),
normalmente conseqüência de má instalação, compra de produtos de qualidade inferior,
precariedade ou manuseio incorreto por parte do usuário. O “downtime” pode acarretar prejuízos
elevados com o tempo inativo da rede.
Categoria 6 Classe E : está atualmente em revisão pelo EIA/TIA. O Categoria 6 tem por
objetivo dar larguras de banda duas vezes maiores que as do limite do CAT5.
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28
PAR TRANÇADO NÃO BLINDADO é o cabo mais comumente utilizado devido a seu baixo
custo, instalação fácil, flexibilidade para mudanças e trocas e capacidade de suportar toda a largura
de banda das LANs. Embora originariamente projetado para voz, o cabo par trançado passou por
vários avanços que o tornaram adequado para telefones, “workstations”, terminais e sistemas
computacionais. De fato, a Categoria 5, o par trançado de grau mais alto, pode suportar dados a até
100 Mbps. Uma vantagem importante do cabo de par trançado sobre o cabo de par não trançado O
a resistência ao “crosstalk”. Os trançamentos evitam a interferência dos outros pares no cabo. Por
isso, o UTP O recomendado ao invés do cabo não trançado de quatro fios em instalações com
muitas linhas.
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• desencapar o cabo;
• identificar e separar os pares conforme o quadro “Código de Cores”;
• posicionar os pares identificados no conector RJ-45 seguindo a seqüência marcada
no diagrama;
• para obter uma boa conectividade, utilizar ferramentas adequadas, obtendo desta
forma uma boa fixação do condutor com o conector.
H
HUUB
B
EMPILHAMENTO
Quando existir a necessidade de
distribuição centralizada, ou seja, os hub's devem
criar um só nó, multiplicando-se assim a
capacidade de conexão. Os hub's da 3Com
permitem o empilhamento de até 4. No caso de
hub's de 12 portas cada, os 4 hub's empilhados
funcionam como um só de 48 portas. Normalmente
a conexão entre os 4 hub's é feita no painel de trás
do equipamento.
Normalmente
utilizado em instalações
que envolvem prédios nos
quais a rede se estende na
vertical.
Normalmente
utilizado em instalações se
estendem na horizontal.
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O cabeamento estruturado deve seguir três conceitos básicos para o bom funcionamento de
uma rede:
• deve ser universal, para trafegar qualquer sistema de telefonia e de informática,
• deve ter flexibilidade para modificações simples e rápidas, e
• deve ter uma vida útil de pelo menos 10 anos, de acordo com a norma.
Um aspecto que deve ser observado diz respeito à qualidade do projeto desenvolvido para o
usuário. A finalidade do cabeamento estruturado é que ele seja executado uma vez, sem a
necessidade de ampliações futuras. Assim, quanto mais áreas de trabalho for possível contemplar e
maior for o número de pontos definidos no projeto, os problemas com mudanças de tecnologia e de
layout serão evitados.
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CAAB
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31
Apresenta
características elétricas bastante
favoráveis à transmissão de sinais
de alta freqüência, uma vez que é
muito boa a imunidade à
interferências externas.
O cabo coaxial para BANDA BASE é de 3/8 pol e utiliza uma capa de plástico. Já o cabo
coaxial para BANDA LARGA é de 1/2 pol e é coberto por uma malha ou tela de alumínio e uma
camada protetora de plástico.
Uma rede Ethernet pode trabalhar muito bem com os dois tipos de cabos, mas o mais
comum atualmente é o BANDA LARGA, para formar "backbone".
Surgiu para reduzir custos em ambientes como escritórios, que não possuem muita
interferência elétrica, possuindo as seguintes características:
• Topologia : BARRAMENTO
• comprimento máximo do cabo : segmentos de 185 metros (10 Base 2), referidos como
"Thinnet," embora existam redes funcionando com 300m, sem problemas.
• Número máximo de nós por segmento : 30
• Distância mínima entre dois nós : 0,50m
• Taxa de trasferência : 10 Mbps ("ETHERNET")
• Utiliza cabo (RG58), de impedância 50 ohms, com espessura em torno de 1/4 da
polegada --- frágeis com blindagem deficiente
• tipo de conectores : BNC (“Bayonet-Neill-Concelman”) / BNC DUPLO em forma de T
• Terminador : BNC --- um terminador BNC é um conector especial que inclui um
resistor, que deve, cuidadosamente, corresponder às características do sistema de
cabeamento. Isso é necessário para afastar reflexões de sinais.
32
OBS: Uma implementação de Cabo Coaxial refere-se ao 10 Base 5, em desuso, cujos segmentos
são de até 500 metros e referidos como "Thicknet", utilizando cabos RG6, com espessura em
trono de 1/2 polegada.
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O uso da
tecnologia de fibra ótica em
comunicações de dados tem
crescido em popularidade como
resultado do aumento da
demanda por banda passante e
a correspondente queda no
preço da fibra e sua instalação.
O cabo de fibra ótica é o cabo ideal para transmissão de dados. A fibra ótica possui
características que fazem com que esta tecnologia seja superior à comunicação sobre fios de cobre:
• maior banda passante
• baixa atenuação
• imunidade à interferência elétrica
• segurança dos dados
• menor tamanho e peso
• alta velocidade de transmissão
• dimensões reduzidas
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Distância e banda passante são determinadas por diversos fatores. Os mais importantes
são o tipo do cabo, tipo de fonte de luz e tamanho do cabo.
Na fibra monomodo, o tamanho do “core” é tão pequeno que somente um único trajeto de
transmissão existe. Este tipo de cabo possui grande banda passante e baixa atenuação. Devido
à utilização do LASER como emissor de luz para enviar a informação, se esse não for manipulado
com cuidado, pode-se causar efeitos indesejáveis a quem manipula o cabo, já que a luz do LASER
é altamente danosa ao olho humano quando vista diretamente. Por isso sua manipulação é muito
delicada. A pureza da luz a LASER torna os LASERs idealmente adequados para as transmissões
de dados porque eles podem trabalhar em longas distâncias e altas larguras de banda. Os LASERs
são fontes de luz caras e são usados somente quando as suas características especiais são
necessárias.
A luz utilizada nesse tipo de fibra não danifica o olho humano, e por isso é possível olhar
diretamente no cabo sem temor de danos físicos. A propagação da luz na fibra ótica depende de
seu comprimento de onda. A fibra ótica propaga melhor em dois comprimentos de onda: 850 nm e
1300 nm. As fontes de luz (LEDs) para comprimentos de onda de 850 nm, são as mais comuns,
mas são limitadas em banda passante e distância. Os LEDS para 1300 nm são muito caros para
fabricação; no entanto, possibilitam elevadas bandas passantes e longas distâncias. O tamanho
da fibra ótica é definida por um conjunto de 2(dois) números (por exemplo, 50/125). O primeiro é o
diâmetro da fibra (“core”) e o segundo é o diâmetro externo da fibra, ambos em microns. O
conector de fibra ótica é um componente crítico na rede pois sua escolha deve ser cuidadosa desde
que um leve desalinhamento pode resultar em perda de potência. Os 2(dois) tipos mais comuns
são:
• SMA - este é um conector do tipo “screw-on”. Como foi o primeiro padrão, é o mais
conhecido.
34
Devido a suas características dielétricas, o uso de fibras óticas é sempre recomendado nas
ligações entre prédios distintos, proporcionando um completo isolamento elétrico, eliminando riscos
para equipamentos e operadores em caso de descargas elétricas atmosféricas, ou falhas graves na
alimentação que possam causar grandes diferenças de potencial de terra
A Furukawa investiu na sua linha de fibra ótica, cujas principais características são proteção
contra roedores, umidade e rompimento. Os cabos óticos são geleados, para uso externo e
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horizontal, e não-geleados, para uso interno e vertical. São duas tecnologias de fabricação ótica: a
loose e a tight. A loose utiliza a geléia para evitar a umidade e toque entre cabos; a tight isola as
fibras uma das outras através de cobertura plástica.
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sistemas SHF
comunicações a longa distância, sendo sistemas de alta performance operando com
elevado número de canais
apresentam inconvenientes, sendo o principal o custo
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impulsionar o uso nos tradicionais mercados verticais dos fabricantes de dispositivos sem fio, pode
não gerar o impacto necessário para aumentar a adoção de tecnologias pelos usuários corporativos.
Apesar de tudo, os especialistas concordam que a tecnologia de rede sem fio evoluiu
bastante durante o processo de padronização, como também salientam que boa parte desse avanço
ocorreu nos últimos dois anos de trabalho do Comitê 802.1 do IEEE. O FCC ("Federal
Communications Commission"), órgão do governo americano que determina as normas de
funcionamento dos serviços de comunicações, logo após Ter aprovado um novo espectro de
comunicação sem fio não licenciado na freqüência de 5.2 GHz, duas grandes empresas anunciaram
o lançamento de produtos capazes de operar nessa banda. A RadioLan, uma dos poucos
fabricantes que está trabalhando com produtos de velocidades mais altas, concluiu em agosto/97 o
beta-teste de adaptadores e dispositivos de acesso de rede sem fio de 10 Mbps em formato de
cartão PC para laptop, lançados em 1996. A Lucent Technolog ies também está desenvolvendo
protótipos de produtos de LAN sem fio a 10 Mbps.
BIBLIOGRAFIA
A
Tanenbaum, And rew S. - “COMPUTER NETWORKS”, 3 . edição, Prentice -Hall, 1996.
a
Alves, Luiz. - “Comunicação de Dados”, Makron Books, 2 . edição, 1994.
Dvorak, L. C. e all. - “GUIA DE CONECTIVIDADE”,Campus, 1993
a
Schatt, Stan - “Redes Locais de Computadores”, Makron Books, 2 . edição, 1994.