Sunteți pe pagina 1din 11
Michéle Petit LEITURAS: DO ESPACO {NTIMO AO ESPAGO PUBLICO Tradsso Cetin Cig de Sone editoralli34 st ‘4 CULTURA SE ROUBA: MONTAGEM DE “FRAGMENTOS ESCOLHIDOS” Nilo desejo incentivé-los a roubar livros: & sobre sua, apropriacao que gostaria de falar. E, como introdusio, que- ria Ihes contar algumas lembrancas de inféncia, algumas ee- nas primordiais "Tomo a primeira de uma jovem, Nora, que conheci du- rante uma pesquisa que meus colegas ¢ eu realizamos em bairros marginalizados. A primeira vez que Nora, criansa, foi a biblioteca municipal, pensou encantada: "Poderei cortar ‘muitas figuras dos livros”. Mas depois teve que aprender as ras regras que dividir um espaco pablico impée. “Minha jemi me ensinou que eu nio tinha esse direito, que as biblio- tzcas pertenciam 4 municipalidade, no eram nossas, e que ‘ea nso podia estragar o material. Fiquel um pouco decep- ‘ionada por isso. Pensando bem, talvez nio haja nada to natural quanto © desejo de Nora: a apropriagio de cextos impressos é muitas vvezes um assunto de recorte, 20 longo de toda a vida. E gos- taria, como contraponto a esta jovem, de citar dois outros leitores. O primeiro é Freud, que em sua Interpretagao dos sonbos menciona essa secordagao de sua primeira infanci “Um dis, mes pai se diver entregando A minha lem mais velha ea mim um livro com imagens colordas (descrigio de wma viagem pela Pérsia). Eu tinha entio tid 9.183 ' Sigmund Freud, “Ua enfant et batt", em Nevrose,paychose et perversion, Paris, UF, 1981, p. 230, Bibliothique Rose refrese a uma (Slgbo delves ara eansas pequenss 0 Leiearat: do espage ntimo ao espagopabico Praca tapniol Hi uma dimensio de apropriagio selvagem, até de des- vio ou de roubo, na leitura e, de maneica mais ampla, n0 ato de apropriar-se dos bens culturais. Muitas vezes os autores se insurgem contra o descaramento dos leitores quando veem {6 que fazem com seus textos, que leem como se fosserm diri- los especificamente para eles, como se fossem escritos sob ‘medida. Sempee surpreende, algumas vezes diverte e is vezes Chega a ieitay, vera que “piraearias” a pessoa se expe quan= do escreve. Na minha modesta escala, tive muitas vezes a experiéncia, ¢ li ou escutei pessoas que me “citavam” dizer do cxatamente 6 contrério do que cu havia dito. TES (GESPRRNSRRER ono we ego ame tar guar je Iminhas frases sairem dessa maneira do contexto em que eu as havia colocado para serem referidas em um conjunto to- talmente distinto — isso beira a desonestidade. Porésm, pre- firo fcar exposta a tais Iatrocinios do que viver em um mun- do onde os autores teriam o direito de supervisionar a recep- ‘Gio de sua obra, Ou em um universo onde somente alguns texegetas estariam autorizados a oferecer com autoridade a oe ‘Mataram, inclusive, eitores que se distanciaram dos ca- ‘minhos devidamente tragados: por exemplo, no final do sé- Acura se rub: moneagem de “Fegmentosescolhigos” a culo XVI, Menocchio, um moleiro autodidata do Friul, cujo processo 0 historiador Carlo Ginzburg fer eviver foi conde. ‘nado a fogucira pela Inquisicdo por nio ter aprendido a con- ‘wolar suas leituras: no lugar do sentido determinado, parecia sempre tira a ligio de uma obra a partir de um devalhe, al- ferava as metaforas, derivava.!! tanto, © primeiro gesto tambem € da ordem do recorte e da colagem., Preside a construc do pa. triménio, do muggn, da biblioteca, dos programas escolares, Iso mera tes issih mos bem, (USERID. Merleau-Ponty escreveu belas pi- ginas a respeito disso em seu liveo A prosa do mur "Neste sentido a funco do moseu, como a da bi- blioteca, ndo € unicamente benfetora: proporciona-nos momentos de um s6 esforgo, as produgdes que jaziam Carl Ginzburg, Le Fromage et eves: Punivers un meurier de XVF sitele, Pacis, Fammation, 1980 (e, brasileira: O queio os ter. ies 0 cotdiana «as dete dew moi perso pte muse sey Sa Faulo, Companhia das Letras, 1987). Ver arnben Jean Hebe Tse ‘idasie exemplar. Comment Valens amerey Duval appellate gn Rope Gar or rts dela ects Par, Pete Boe 2 Leitras do espaco intima a0 espaco paleo 20 largo do mundo, mergulhadas nos cutos ou nas civi- Tizagdes dar quai preendiam ser 0 domo. Deste modo, ‘o muse funclamenta nosss conscincia da pineura como pintura. No entanto é melhor buscé-la em cada pintor ‘gue trabalhs, porque sli ela errs em extado puro, en ‘Quanto 0 museu a associa a emogdes de menor qualida- dd, Deverfamos i ao muse como v80 os pintores, com tb alegria do didlogo, e nfo como vamos ads, oligos, ‘com uma reveréncia que, no final das contas, nfo € uma coisa boa. O maseu nos dé um sentimento de culpa, uma conscitncia de ladrdes [continuamos no campo do rou- bo}. De vez em quando nos vem a ideia de que estas ‘obras nio foram feitas para acabar entre essas severas patedes pata o prazer dos visitanter de domingo, das riangas da quinea-feirs ou dos intelectuais da segunda -feira” 22 Sim, € melhor ir com a alegria do dislogo. Pois apesar dos faustos do museu, da austeridade dos programas escol res out de muitas bibliotecas, &s vezes podemos encontrar 0 igesto de um pintor, a voz de um poeta, 0 assombro de um sibio ou de um viajante, Mas nem sempre isso 6 possivel, sobretudo quando a pessoa ndo se sente autorizada a ultra Passar as portas dos templos da cultura devido a sua origem social modesta. Mesmo que ultrapasse a soleira, ela perma: rece diante de um monummento com o qual ¢ dificil estabele- ‘cer uma relagio que ndo seja de deferéncia, intimidagio ou vandalismo. Ou deve lutar contra o sentimento de que entrou ali com violéncia, de que talvez tenha usurpado algo que no The estava destinado. 1 Mdaurie Merleau-Ponty, La Prose du monde, Pais, TeV'Gallimar, 1992, p. 102, -Acaltura se roubar montagem de “fagmentosescolhidos” 93 PRAZERES ROUBADOS Alguns historiadores, a propésito das mulheres do meio operirio que liam em segredo no século XIX ou no inicio do XX, falaram de “tempo roubsdo” ou de “prazer roubado™.! Encontramos ainda hoje tragos disso. Por exemplo, quando comecei a trabalhar com a leitura, uma colega que cresceu ‘em um meio de pequenos comerciantes me contou sobre 0 “eempo roubado” da leitura durante sua infancia, Enquanto todo seu tempo “livre” era destinado as tarefas domésticas, hhavia um momento de que gostava: 0 de descascar os leg, mes, pois tinha & sua frente uma grande folha de jornal ¢ podia roubar-Ihe algumas linhas. Porém, quando se deixava levar pela leitura € no ouvia o batulho das cascas caindo, cra repreendida. Da mesma forma, quando participei de uma pesquisa sobre a leitura no meio rural, me surpreendi com as proibi- ‘bes € 08 obstaculos que os leitores evacavam, Havia tamlsém aideia de que ao le se roubava tempo das atividades “teis”, gue era melhor ter as mos ocupadas com outras coisas 10" talmente diferentes. Roubava-se, além disso, a presenga no ssrupo. E, quando dedicavam-se a essa atividade, renegavam, sua condigéo, apoderavam-se de algo que era privilegio dos Ficos. Muitas pessoas liam entéo as escondidas, com medo do que 0s outros poderiam dizer. Enconuci algo similar nos bairros marginalizados, em- bora tenhamos entrevistado adolescentes ou jovens adultos ‘que frequentavam as bibliotecas, muitas vezes desde a infain- Ver especialmente Anne-Marie These, “Organisation des lis des travailleurs e temps dere (1930-1930)", cm Alain Corbi fre) LAvenament des loins, 1850-1960, Pais Aion, 1995; Morey Lyons, ‘Les Nouveau leceure a XX" nel, ein Guglclmo Cavallo ¢ Roger Chartier (orgs), Histoire de la lecture dans le monde occidental, Pats, Seu 197 o {eituras: do espago Sokimo a0 expagepiblico cia. No entanto, lembro-me da dificuldade que tinham para eruzar qualquer novo limiar, que reativava as proibigbes. Passar da segio infantil para a dos adultos, por exemplo. Ou ‘ousar se aventurar em novas estantes. Ou visitar uma biblio- teca diferente da que frequentavam. Recordo-me de uma jo- vem de origem turea, apaixonada por miisica, que nunca se sentia autorizada a entrar em um conhecido ediffcio de ar ‘uiterura muito moderna, onde havia uma grande discoteca. ‘Acreditava realmente que nao era para ela, que no saberia como agis, que poderia estragar o que pegasse emprestado € ‘gue isso teria consequéncias dramticas. Eu tentava inge- ‘nuamente trazé-la de volta a realidade, lembrando-the de que _mesmo que estragasse algum CD, isso nio Ihe custaria mais ‘que uma multa minima: de nada adiancavs. “Maitas vezes, alguns bibliotecarios me falaram do medo desproporcional dos pais, nos bairros pobres, de que seus flhos esteagassem os liveos emprestados (ainda que esses da- nos nem sequer fossem “punidos”). Ali encontramos calvez ‘© eco de uma antiga sacralizacio do livro, porém também de tama atitade muito ambivalente diante desses abjetos inves- tidos de podes, que assustam quando no se pode ter com cles dese ia ‘aecHo furlin: : rrr tremreepinipamaaie dew ceconncegte de medos que, dia apés dia, se realiza com gestos simples. No lugar de dizer a esta jovem urea que essa famosa discoreca he pertencia pelo fato de viver nesta cidade, cu deveria acompanhado, a apresentado a um discotecério, escutado um CD com ela ete Acura se roubas montagem de “ragmentoseiolhidos os ROUBAR UMA IMAGEM, UMA VOZ “Muitos unuirios das bibliotecas tim medo de incomodas, se sentem indignos. Ou escondem seu medo atras de atos de vandalism. Porém refiro-me unicamente As proibigdes 20- ais, a um sentimento de “indignidade” social. No entanto, este pode mesclarse com uma vergonha de outro tipo. Ni E apenas nos meios pobres que a curiosidade pode ser consi- derada como um “defeito infame”, como se diz na Franga, Perr epee conilitos socioculturais, podem encobrir medos mais inconscientes. E gostaria que Loe =| lh SEES ean aD re ‘menos isto ¢ 0 que diz o psicanalista André Green, ara quem o desejo de ver é patente na leitura: “Ler & da ‘ordem — digamos sem rodeios — do voyeurismo”."* 1 rnada: para ler é preciso unir 0s caracteres com a intencio de deci ma cadeia de representacSes, que € a do leitor e ni % André Green, La Délaton, psychanalyse, antbropologie et lité- ature, Pari, Hachert/Plrel, 1992, 25. 96 Leituras do espace intimo 20 expacopablico A psicanilise propée muitas pistas relativas a este dese~ jo de ver, Mencionarei apenas algumas que remetem a re: fides muito arcaicas de nosso inconsciente. A famosa “cena primitiva”, onde nossos pais copulam. Mas também o dese- Jo de ver o interior do corpo materno, se seguirmos Melaine Klein,!* Ela insistiu no vinculo precoce entre pulsio de co- nnhecimento e sadismo, de grande alcance para 0 desenvolvi- mento priquico. E observou que esta pulsio se referia em Primeiro lugar a0 corpo da mae, pois a crianga deseja se apropriar do que hé no interior. Em suas fantasias, a crianga ‘Pequena segue sem rodeios: ela deseja penetrar no corpo ma temo, despedagi-lo, devoré-lo. Mas Melaine desereven tam- bém o mecanismo de reparagio por meio do qual a crianca buscard restabelecer a integridade do corpo materno fantas- rmaticamente desteuido, mecanismo que desempenha um im- portante papel no trabalho da sublimagio."® De maneira pa- Fecida, James Strachey considerava: “Ler significa no incons- Ciente tomar conhecimento do que ha no interior do coxpo dda mie”. E acrescenta: “O medo de despi-la é um fator im- portance das inibig6es da leicura”.!” 1 Vex por exemplo, Melanie Klein, “Let Seades pécoces da confit sot de Peychomayoe, Pasty Payo, 1976, : Ver eapecialmente “Les Sitnations angoiste de enfant et leur Malyen op cit pee 2S409, 1 James Strachey, “Some unconscious factors in reading”, Inter onal Journal of Peyeborayss 1930, vl. XL ‘cultura se eouba: montagem de “fragmentosesolhios” 7 Mas talvez haja outta leituea, na qual o olhar e 0 sadis- mo nie #80 tio prementes: aquela em que, mais que uma jimagem, 0 que se rouba é uma voz. Voets certamente se lem= beam de Peter Pan, que, toda noite, escondido atrés da jane- 1a escutava Wendy contar historias para seus irmaos. Até que uum dia a levou a Terra do Nunea para que se tornasse sua mide e a dos Meninos Perdidos. O leitor faz como Peter Pan, fs vezes encontra nos livros 0 eco das hist6rias que escuta- vva quando crianga. (Sabemos da importincia das histérias lidas & noite, para que as eriangas se tornem mais tarde lei ores: na Franga, o mimero de grandes lerores é duas vezes maior entre as eriangas cujas mies concavam uma hist6ria todo dia, do que entre aquelas cujas mies no contavam bis- ‘ria alguma).!® ‘© leitor encontea talvez ainda mais um eco desta vor na medida em que o escritos, como qualquer inventor de hist6- rias, também escutou para criar. Penso por exemplo no dire- for de cinema Pedro Almodovar, grande narrador, muito in- teressado no relato, que afirmou muitas vezes que, quando, ‘rianga, escutava, debaixo da mesa, as mulheres do povoado ‘conversando, Segundo ele, © fato de que “um grupo de mu- Iheres esteja discutindo constitui a base da ficgio, a origem de todas as historias (..] Cresci c etcrevi exeutando as mulhe- res conversando no pitio de minha casa, no povoado”."? O ‘mesmo ocorre com 0 escritor peruano Alfredo Pita, que vive fm Paris, de quem cito um trecho de uma entrevista que li hi pouco tempo: "Mame Vitoria, minha av6, era professora. Toda tarde me contava hist6rias antigas. Da Biblia & explo- cago dos polos, da trajetéria dos comeras a mecinica dos 7 Ver Frangois de Sings, Les Jeunes oa lecture op. cit, p- 102. ° Enrevstapublcada em Cabiers de Cinna, n° 535, maio 1999, p38 oe Leiturns do espa intima a0 expaso pico eclipses. Bla fez de mim um fabulador, um ‘fazedor de men- tiras"”.22 Pengo também nas belas péginas que Reinaldo Are- zhas consagrow 8 sua aV6, em suas memérias: “Do ponte de vists da escrita, quare no howve influgneialtertia na minha infancias mas do ponto de vista magico, do ponto de vista do mistévo, impress dive para toda formaglo, minha infancta fol o momen- {to mais literirio de toda minha vida. E eu devo iss0 a esse personagem mitico que foi minka av6, ela que in- ferrompin ar tacefas domésticase jogava Tenha na for fuera para comegar ama conversa com Deus”. (Os esericores muitas veres excutaram as vozes de suas mes ede suas avs. Derenas de paginas foram escrtas sobre a importancia decisiva para Proust, para seu destino de es- critos, das leituras que suia mie Ihe fazia quando era eriansa, Poréin, penso também em escritores contemporineos como Pierre Bergounioux quando menciona a importancia de sua mide em seu destino e quando diz: “O essencial nds devemos lis mulheres, Parece ser preciso que uma mao feminina tome nossa mao para que esta se aproxime das coisas”. E obser- vva que com seus amigos eseritores acontece o mesmo. Pierre ‘Michon le havia dito: “Talvez eu tenha de fao roubado a obra de minha mae”. Segundo a psicanalista Antoinewe Fougue, “todo gran: de texto bem escrito ¢ inspirado pela voz interior, a fonte ® Tlérama, 1ON1/1999, p. 67 Reinaldo Arenas, Antes que anocherc, Barcelona, Tusquts Fai 2 Pine Bergounioue, “Le Bon plas”, entrevista para ari Fran ce Cala, 7161997, ‘A culeara se rouba: montagem de "fagmentos escolhidos” 99 mmatriz ou materna”.*? E “a leitura deve liberay fazer ouvir a vor do texto — que nfo é a vor do autor —, que € sua vor rmatriz, que estd nele tal como, nos contos, o génio est na limpada”. Diz ainda: “Uma voz € 0 Oriente do texto, eu Limhas magnificas que deixo para que reflitam. Vocés devem ter observado que eu também utilize! muitas citages ‘eapropriagdes, apoderando-me dos “fragmentos escolhidos” tomados de relatos de leitores ou de teorizagaes diversas, E ‘minha reelaboragao esta longe de estar concluids. Mas talvez voeds venham me tomar emprestado um fuste de coluna ou lum ledo de marmore para edificar sua propria casa Ver especialmente “Texes, mies liberi, Paraget Pain 1991. na Vitreous enrevitacom Anoinete Fou, Qui 00 Leura: do espace insimo 20 expagepalica 6 BO ESPAGO {NTIMO AO ESPAGO PUBLICOt Hoje, propus-me a falar sobre o seguinte tema: Do es- ago itimo ao espaco publico. No inicio havia pensado em Leitura e democratizagdo como titulo para esta conferéncia, mas ease fema, por stn extensio, poderia ser tratado em um semindsio que duraria varios anos. De fato, relacionar leitura e democratizagao é, de certa forma, uma velha hist6ria em que se ouve o eco de preocupa~ goes que percorreram todo 0 século XIX e que remontam pelo menos ao Tluminismo: sem a emancipagio dos cidadiios A qual deveriam conduzir a instrucio e o acesso aos livros, sein a aptidio para julgar por st mesmos e publicamente, sem a orientacio alheia, ndo ha regimes democraticos. Dis- curso muitas veres sustentado por aqueles que encarnam o Estado, ndo sem paradoxo.? Observemos que era uma leitu- ra bem precisa a que deveria levar o leitor & emancipagao: a Ieicura disciplineda « orientada de obras instrutivas ou de obras de alta cultura, cuidadosamente escolhidas, suposta- mente aptas a edificar seu raciocinio. Quanto aos outros usos da leieara, durante muito tempo foram julgados socialmente " Eat confernci fi lida no Ambito de um ciclo de conferéncias| ‘onganizade pels embaiznda da Pranga na Argenina ea sosocagde ALIA Sm Baenos Airs, em mao de 2000, 2 Ver Anne Kupiee, “Emancipation et lecture", em Lite on France aviourdh, Pais, Cette dela bra, 1993, p75. Do espago intimo a0 espago pilin 101

S-ar putea să vă placă și