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Resumo
Este trabalho apresenta uma proposta de discussão teórica sobre os conceitos de
território, planejamento, desenvolvimento e ordenamento. No segundo momento
procurou-se identificar a forma de como é utilizado o planejamento por parte do Estado,
este utilizando de ferramentas institucionais, buscando instrumentalizar o território para
o grande capital. Por fim abordaremos a forma de ação do Estado frente ao território no
Brasil e seus desdobramentos sócio-espaciais.
Abstract
This paper presents a proposal for discussion on the theoretical concepts of territory,
planning, development and planning. In the second time sought to identify how it is
used for the planning by the state, using the tools of institutional, seeking exploit the
territory for big business. Finally we discuss how to share the state facing the territory
in Brazil and its socio-spatial developments.
*
Professor Licenciado em Geografia especialista em Geografia da Amazônia: Sociedade e gestão dos
recursos naturais.
Email – henriquembranco@gmail.com
1 – INTRODUÇÃO
O mundo está muito diferente nos dias de hoje. Pois o homem tem, em suas
mãos o poder de abolir todas as formas de pobreza humana e todas as
formas de vida humana...Para aqueles que vivem nos casebres e aldeias de
metade do globo, lutando para romper os grilhões da miséria
generalizada...Fazemos uma promessa – converter nossos votos de boa
vontade em boas ações – em uma nova aliança para o progresso – para
ajudar homens livres e governos livres a se libertarem dos grilhões da
pobreza2
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A Teoria dos pólos de desenvolvimento proposto pelo economista francês François Perroux consistir em
promover o desenvolvimento regional através da criação de “Pólos de Desenvolvimento”. A
implementação de indústrias, que por ele foram chamadas de motrizes, tinham a função de desencadear o
processo de crescimento pois criariam uma rede de produção através de pólos.
no Brasil dirigido pelos militares. As influências das diretrizes cepalinas5, além da
política keynesiana, encontraram no regime militar seu ápice. Essa política
intervencionista sobre o território que se fez presente no Brasil por décadas até o seu
esgotamento no fim dos anos 80. Sobre a ação do planejamento sobre os territórios,
Santos (2003), tece suas considerações:
5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conforme as suposições levantadas neste trabalho sobre as políticas de
planejamento para o Terceiro Mundo, podemos verificar, que na maioria dos casos, os
resultados desse tipo de planejamento vêm sendo prejudiciais tanto para as populações
como para as economias do Terceiro Mundo. A verdadeira função do desenvolvimento,
que por um lado, articula o Estado com o lucro, a sociedade patriarcal, e sustenta-se
com a ciência e a tecnologia racionalizante.
A criação dos “sonhos” em desenvolver e de alcançar o Ocidente perdem sua
atração inicial à proporção que a violência e sucessivas crises econômicas, ecológicas e
políticas torna-se a ordem do dia. Em suma, a tentativa por parte do Estado de
estabelecer sistemas totalitários de manipulação socioeconômica e cultural através do
desenvolvimento está chegando ao fim.
Objetivamos relacionar as ações planejadoras estatais com a discussão
conceitual de território. Tivemos a preocupação de exauri as análises, haja vista, que
propostas de entendimento sobre território requer um tempo de abordagem maior. este
sendo uma categoria imprescindível para a geografia, assim como para o entendimento
das configurações espaciais. Esperamos ter demonstrado que o planejamento na sua
concepção de implementação nas nações consideradas subdesenvolvidas fundamentou-
se primeiramente, em uma forte política ideológica de ação, que monopolizou
alternativas de desenvolvimento nesses países, tornando-os presas fáceis as estratégias
dos Estados em comum acordo com o capital.
6- REFERÊNCIAS
BECKER, Bertha e Egler, Cláudio. Brasil: Uma nova potência regional na economia
mundo. Rio de Janeiro. Editora Bertrand. 1994.
RAFFESTIN, Cláudio. Por uma Geografia do Poder. São Paulo. Ática. 1993.