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do
Promotor de
Missões
Julho/2010
1. SUMÁRIO
2. INTRODUÇÃO
3. PROMOTOR DE MISSÕES
7. PLANEJAMENTO
Promotor de Missões
Louvamos a Deus por sua vida e pelo ministério voluntário que você
desenvolve na divulgação de Missões em sua igreja. E com muita alegria e
gratidão a Deus apresentamos a você o material para a Campanha
Missionária 2011. Entendemos que a Missões deve ser estilo de vida da Igreja.
Para isso, as igrejas terão à sua disposição:
Esperamos que o material preparado seja uma bênção para sua igreja.
Fraternalmente em Cristo
Direção Executiva
Ministério Luz do Mundo
II - O PROMOTOR DE MISSÕES
Campos
de Trabalho
e
Missionários
O Promotor de Missões é alguém que Deus chamou para uma tarefa muito
especial, que é ajudar a igreja a desenvolver sua consciência missionária,
despertando-a para a evangelização do mundo. Assim sendo, esperamos que
cada Promotor de Missões tenha a visão de que Missões é um Ministério.
Não é um cargo na estrutura organizacional da igreja, eleito pelos irmãos, e
sim, uma vocação que precisa ser exercida com maturidade espiritual,
responsabilidade e visão de cumprir o mandamento de ir e fazer discípulos.
VI – PLANEJAMENTO
a) Para quê algo deve ser feito? Quais os objetivos e expectativas que se
espera alcançar?
b) O que precisa ser feito? Quais ações devem ser tomadas para atingir
determinado objetivo.
c) Onde será feito? Se é visita, contato, evento, onde acontecerá.
d) Quando será feito? É importante programar as datas com antecedência.
e) Quem fará ? Quem está envolvido nas tarefas, qual o contingente de
pessoas necessário.
O exemplo de Ester
• Hamã tinha autorização real para matar o povo judeu (Ester 3.10-
15);
• Ester sabia das pretensões de Hamã (5.11-14);
• Ester mobiliza o povo judeu a que se prepare em jejum para o
combate espiritual (4.15-16);
• Ester usa estratégia para despertar a atenção do rei Assuero para
com a necessidade do povo judeu.(4.10-11;5.1).
• Ester busca oportunidade para ir à presença do rei (5.1-3). A rainha
não trata nada a respeito dos judeus, apenas convida Hamã para um
banquete. (5.8);
• Deus trabalha no coração de Assuero (6.1-14). O rei não consegue
dormir;
• Ester intercede pelo povo (7.3-7);
• A indelicadeza de Hamã (7.8) e sua morte;
• Os judeus resistem (7.8).
VII - PERSONALIZAÇÃO DA OBRA – UMA NOVA VISÃO PARA MOBILIZAR
A IGREJA
Os dias atuais requerem de cada um de nós tudo aquilo que temos de melhor
para entregar ao nosso Senhor. A Igreja de Cristo deve tirar o máximo
proveito das inúmeras oportunidades que se apresentam diante dela para a
realização do grande mandamento de Cristo, que é levar o Evangelho a todas
as pessoas. Nunca se viu, em toda a história da Igreja, tantos fatores positivos
para o cumprimento da Grande Comissão – Marcos 16:15.
Por esta razão, concluímos que seja melhor juntar todo o ministério de
evangelização da igreja (seja evangelismo local, missões etc.) sob um mesmo
‘guarda-chuva missionário”. Este ‘guarda-chuva’ abarcaria Jerusalém, Judéia,
Samaria e os confins da terra com uma compreensão de que as designações
geográficas terão suas implicações culturais. Por exemplo, uma igreja que
adota um povo não-alcançado em alguma área remota do mundo deverá
também procurar alcançar este mesmo povo na sua Jerusalém, Judéia ou
Samaria. Alguém em sua igreja, com paixão pelo evangelismo local, também
deverá ser desafiado a participar de alguma oportunidade missionária nos
confins da terra. Devemos desafiar o povo para a sua responsabilidade global
e
proporcionar-lhe oportunidades contemporâneas e inovadoras para que se
envolva com a obra.
Essa igreja nunca sonhou que, apesar de estar em uma área rural, poderia
impactar o mundo de forma tão significativa. A igreja nunca havia se sentido
tão neotestamentária. O propósito de Deus é que cada igreja esteja em
missão com Ele até os confins da terra, começando exatamente em sua
própria Jerusalém. Devemos simplesmente deixar para trás os nossos
formalismos e nos concentrarmos na verdadeira função da igreja local.
Devemos ser instrumentos de Deus para levar nossas igrejas a lcançarem o
mundo para Cristo de forma mais eficaz.
Desde que o Senhor nos despertou para a fundar a Missão Internacional Luz
do Mundo entendemos que havia chegado a hora de colocarmos nossa
experiência pastoral atrelada a um ministério evangelístico e missionário.
Esse novo foco tem nos capacitado para entender e trabalhar com as igrejas
locais para que levantem os olhos para as Nações onde os campos estão
brancos para a colheita. A partir daí começamos a motivar pastores e igrejas
para uma maior visão e um maior envolvimento com missões.
O QUE É MEU É TEU (Texto complementar)
O pastor Robinson estava decepcionado com a falta de contribuições na Igreja de Hollow Canyon.
Ele pregava, fazia apelos e chegava a pressionar os membros a se tornar contribuintes generosos,
mas as respostas eram desapontadoras. Então, certo dia em que se debatia com o problema, teve
um lampejo de inspiração. No domingo seguinte, pediu que todos se levantassem enquanto era
entoado o hino para a hora da contribuição. Então, deu aos seus ouvintes a seguinte instrução:
“Estendam a mão e tirem a carteira do bolso da pessoa que está na sua frente. Agora abram-na e
dêem a quantia que sempre quiseram ofertar, mas achavam que não tinham condições de dar”.
A raiz da generosidade
Como o pessoal da Igreja de Hollow Canyon, a maioria de nós não somos conhecidos como
contribuintes generosos. Nós nos convencemos de que mal temos o suficiente para suprir nossas
necessidades. Assim, nos agarramos mais firmemente ao que possuímos. Porém, quando
observamos Boaz, vemos um homem que não segurava seus recursos com a mão fechada, mas se
alegrou em abrir a mão e a fazer diferença na vida de Rute e de Noemi. O que o impele a partilhar
liberalmente? E por que ele parece fazê-lo com alegria?
No livro de Rute a Bíblia mostra que a piedade de Boaz era praticada em suas atividades diárias.
Sua vida exibia uma bondade que nos lembra a de Jesus Cristo. Assim, não deveríamos ficar
surpresos ao descobrir que esse aroma divino havia se infiltrado na sua atitude com aquilo que o
seu Senhor havia lhe confiado. Como havia chegado a uma firme confiança no seu Senhor, Boaz
foi liberto de uma preocupação egoísta e estava livre para voltar os olhos para as necessidades dos
outros. Ele era um abençoador. Sua reação natural era ofertar de um modo que trazia alegria
àqueles que estavam ao seu redor. Um abençoador sempre enriquece a vida de outras pessoas.
Sempre procura maneiras de compartilhar com os que estão em volta as riquezas que recebeu.
Ou então imagine que estamos caminhando pela rua e um sujeito esfarrapado e desgrenhado se
aproxima de nós pedindo um “donativo”. Você remexo os bolsos, pega uma moeda e a coloca na
sua mão estendida. Ele sorri, diz “Deus o abençoe” e segue o seu caminho.
O que esse ato de generosidade te custou? Pouco ou nada. A moeda será rapidamente reposta
porque temos muito mais no lugar de onde ela veio. Mais que isso, não precisamos nos envolver
com as necessidades maiores daquela pessoa. Estamos livres de um interesse ativo pela sua vida
pessoal; sua dor não nos incomoda, porque não tivemos de chegar a esse nível de relacionamento.
Nem chegamos perto de um compromisso que ajude a mudar as circunstâncias a longo prazo.
Embora possamos ter sentimentos momentâneos de compaixão, não temos a intenção de nos
envolver emocionalmente. E podemos rapidamente seguir o nosso caminho sem interromper nossa
agenda ou experimentar qualquer incômodo.
Não estamos dizendo que contribuição impessoal é má. Você pode contribuir financeiramente
para sustentar um missionário ou ajudar o seu fundo social predileto. Essas ações são
recomendáveis. Porém, elas não exigem qualquer relacionamento com outras pessoas além de
colocar um cheque em um envelope ou dinheiro no gazofilácio. Elas exigem um compromisso
financeiro, mas pouco ou nenhum envolvimento pessoal, compromisso de tempo ou investimento
emocional.
Contribuição relacional: abrindo a minha vida para você. Alguns dos versículos mais profundos e
desafiadores da Bíblia se encontram em 2Coríntios 8.2-5, onde o apóstolo Paulo elogia os cristãos
macedônios. Ele diz:
“No meio da mais severa tribulação, a grande alegria e a extrema pobreza deles transbordaram em
rica generosidade. Pois dou testemunho de que eles deram tudo quanto podiam, e até além do que
podiam. Por iniciativa própria eles nos suplicaram insistentemente o privilégio de participar da
assistência aos santos. E não somente fizeram o que esperávamos, mas entregaram-se
primeiramente a si mesmos ao Senhor e, depois, a nós, pela vontade de Deus”.
Essa notável passagem nos dá algumas pistas muito claras mediante as quais podemos definir a
generosidade relacional. Observe que a generosidade dos macedônios:
Nessa passagem podemos observar que a generosidade relacional é uma expressão de amor com
grande poder. Seu elevado potencial repousa na capacidade de transformar a vida de outras
pessoas de maneira profunda. E Paulo nos fornece uma pista quanto à fonte dessa atitude
extraordinária. Ele dia: “Queremos que vocês tomem conhecimento da graça que Deus concedeu
concedeu às igrejas da Macedônia” (2Co 8.1). A forma mais pura de generosidade relacional está
fundamentada na celebração da graça do Senhor na vida de alguém. Sua graça nos liberta para
investir na vida de outros.
Boaz estava muito familiarizado com a generosidade relacional. Quando Rute entrou em seu
campo naquela manhã decisiva, ela conheceu um homem que encarnava essa bela característica e
sua vida foi transformada para sempre. As palavras dele: “Fique com minhas servas” (Rt 2.8)
expressam o desejo de fazer mais que dar uma oferta isolada e seguir alegremente o seu caminho.
Ele a estava convidando para partilhar de seus recursos e colocar-se sob o seu cuidado protetor.
Anos atrás li um relato verídico sobre esse tipo de generosidade que ficou indelevelmente gravado
na minha memória. O incidente foi contado ao coronel John W.Mansur na Guerra do Vietnã. Um
orfanato de uma vila vietnamita havia sido atingido por bombas. Alguns missionários e duas
crianças foram mortos e várias crianças ficaram feridas. Uma delas era uma menina de oito anos.
Quando foi solicitada assistência médica, alguns militares americanos atenderam. O exame feito
pelo médico da marinha revelou a necessidade imperiosa de uma transfusão de sangue. Novos
exames mostraram que o tipo sangüíneo de algumas das crianças ilesas combinava com o sangue
da menina ferida.
Boaz convida Rute a desfrutar de privilégios não conquistados. Ela deve partilhar dos privilégios
da casa dele, ele deve providenciar para que ela não seja molestada.
1) Ele lhe deu esperança. É certo que, quando ela deixou o campo naquele dia e percorreu o
poeirento caminho para casa, um novo senso de esperança batia em seu peito. Ao ir para o campo
naquela manhã, a única coisa que Rute podia esperar era poder rebuscar suficiente cereal para que
ela e Noemi tivessem uma refeição. Repentinamente, por causa da generosidade de Boaz, haverá
alimento na mesa dessas mulheres durante todo o período da colheita. Enquanto ela voltava para
casa naquela tarde, seu coração deve ter transbordado de alegria.
2) Em segundo lugar, Boaz deu a Rute um renovado senso de dignidade. Em vez de tratá-la como
uma rejeitada, ele lhe abriu o coração e deixou claro que iria encará-la como uma pessoa digna de
respeito. Ele também deixou claro aos homens que estavam em seu campo que deviam tratá-la
com dignidade. Nada de comentários ofensivos. Nada de pilhérias rudes a respeito dela. Ela não
deveria ser um joguete nas mãos deles. Ele não toleraria nada disso.
3) Em terceiro lugar, Boaz deu a Rute uma sensação de segurança. Finalmente havia desaparecido
aquela incômoda sensação de insegurança que se apossara dela. Alguém havia dito que cuidaria
dos interesses dela. Ele iria protegê-la. O bem-estar dela estaria entre as suas preocupações. Todos
nós temos observado muitos indivíduos que vivem em um constante estado de vulnerabilidade
porque ninguém quer se envolver.
4) Em quarto lugar, Boaz elogiou Rute. Ele expressou sua admiração por ela. Ouça suas palavras:
“Contaram-me tudo que você tem feito por sua sogra, depois que você perdeu o seu marido: como
deixou seu pai, sua mãe e sua terra natal para viver com um povo que você não conhecia bem. O
Senhor lhe retribua o que você tem feito”(Rt 2.11,12). Boaz reafirma sua admiração por Rute
alguns meses depois, perto do final do período das colheitas. Ele diz: “Todos os meus concidadãos
sabem que você é mulher virtuosa”(Rt 3.11). Suas próprias ações mostram que ele também
acredita nisso e a tem na mais alta estima.
A generosidade relacional não prende as pessoas a castas sociais. Ela não condena os indivíduos
aos fracassos do passado. Ela não nos julga segundo preconceitos étnicos. O homem ou a mulher
que pratica a generosidade relacional tem prazer em levantar os outros, em elogiar seus pontos
fortes e em expressar apreciação.
5) Finalmente, Boaz dá o seu tempo a Rute. Isso pode parecer um estranho exemplo de
generosidade relacional, mas o tempo é uma de nossas possessões mais valiosas e uma das dádivas
mais práticas que podemos ofertar. Vivemos em um mundo ativo e agitado. Às vezes o que
podemos oferecer de melhor a alguém é a dádiva do tempo. Lembrei disso recentemente quando
fui visitar um colega aposentado que agora mora em um lar de idosos. Enquanto eu visitava o meu
amigo, percebi que gastar tempo com ele era um dos presentes mais preciosos que eu poderia
oferecer. Saí daquele encontro determinado a fazer disso uma prioridade nos meses seguintes.
A declaração de Jesus
Temos a tendência natural de identificar doação como entrega de coisas. Porém, a maior doação
ocorre quando damos aquelas ações intangíveis que tocam o coração da pessoa e transmitem amor
e valorização.
Jesus contou uma parábola que afirmou o compromisso do nosso Pai celestial em transformar a
nossa vida por meio de generosidade relacional. Ele relatou em Lucas 15 a história de um jovem
ansioso por experimentar o “mundo real”. Para fazer isso, esse jovem atrevidamente pediu sua
parte na herança enquanto o seu pai ainda vivia. O pai atendeu o pedido e rapidamente o jovem se
juntou a um grupo festeiro em uma cidade distante. Logo seus recursos se esgotaram. Então os
amigos de festas partiram. Ele ficou numa situação de desamparo. Esgotou todos os meios de
sobreviver e, em situação desesperadora, decidiu voltar para o pai e suplicar por uma oportunidade
para se tornar um servo. (Evidentemente ele sabia que não era digno de quaisquer privilégios
familiares. Ele insultara o pai com seu pedido e suas ações.)
Jesus então descreveu o retorno do jovem esfarrapado ao lar e a reação do pai. A generosidade
relacional do pai é impressionante. Ele deu generosamente ao filho e os elementos que
possibilitaram sua restauração.
Primeiro, ele deu ao filho um amor incondicional. O pai correu para aquele filho que nada
merecia, com cheiro de suínos, envolveu-o nos braços e o beijou ardentemente. Em segundo lugar,
pediu para que o servo trouxesse a melhor roupa e a vestisse no filho. A ênfase não está no valor
monetário da roupa, mas na mensagem que é transmitida ao se cobrir a vergonha dele com algo
belo e valioso.
Em terceiro lugar, o filho recebeu um anel que iria estabelecer a sua identidade como membro
pleno da família. Ele ficou sabendo de modo tangível que seu pai não queria um servo: ele queria
um filho. Em quarto lugar, o filho recebeu sandálias para os pés. Isso pode parecer algo
insignificante para nós no mundo de hoje, mas nos dias de Jesus os servos andavam descalços.
Eram os membros da família que usavam sandálias.
Isso foi um testemunho à comunidade de que esse rapaz é meu filho, não meu escravo.
Finalmente, o pai disse: “Vamos fazer uma festa e celebrar. Recuperei meu filho e estou vibrando
de alegria”.
O que conseguem todas essas ações generosas? Fazem o filho sentir-se rico financeiramente? Não.
Em vez disso, elas o fazem sentir-se rico no aspecto relacional. Ele sabe que é amado; sabe que é
aceito; sabe que está perdoado. E são essas coisas que transformam a vida de uma pessoa e a
enchem de alegria indescritível.
-A doação relacional produz saúde nos outros. Somos informados de que, por intermédio da
generosidade de Boaz, Rute “comeu até ficar satisfeita”(Rt 2.14) e ainda sobrou algo para levar a
Noemi. Vemos nisso uma imagem da pessoa que recebe saúde e então tem recursos para
compartilhar, contribuindo para a restauração de outros. Rute e Noemi tornaram-se pessoas
restauradas, realizadas e produtivas por causa da generosidade de um homem.
-A doação relacional estimula um espírito de gratidão nos outros. Em 1918, nos campos de batalha
da França, Roberto MacCormack salvou a vida do seu oficial comandante. A cada ano, por mais
de 25 anos, o major Harry Parkin escreveu uma carta de agradecimento a MacCormack. Na sua
vigésima quinta carta ele escreveu:
“Quero agradecer-lhe pelos 25 anos de vida que normalmente eu não teria se não fosse por você.
Sou grato a você”.
-A generosidade relacional enche o doador da alegria que resulta de investir na vida de outro.
Muitos de nós temos sido tocados pelas sábias palavras de Jim Elliot, que deu a vida para
compartilhar o Evangelho com os índios aucas. Ele disse: “Não é insensato aquele que dá o que
não pode reter para ganhar aquilo que não pode perder”. Essas são as palavras de um Boaz.
Isso importa?
Que diferença faz se cultivamos essa bela qualidade em nossa vida? Ela é de fato tão importante
assim? Acreditamos que a resposta é um sim! Retumbante.
Vimos três importantes exemplos de generosidade relacional – dar de nós mesmos e dos nossos
recursos de um modo que transforma a vida das pessoas. Que diferença isso fez na vida de Rute,
na vida do filho pródigo e na nossa vida – aqueles por cuja redenção Jesus Cristo se entregou?
As ações de Boaz causaram uma completa transformação no destino de Rute. Sem ele, ela teria
permanecido uma viúva estrangeira labutando na pobreza. Mas a generosidade de Boaz fez com
que Rute se tornasse bisavó de Davi, o maior rei da história de Israel. E ela foi um elo vital na
linhagem terrena de Jesus Cristo.
E quanto ao filho pródigo? Embora se trate de uma parábola, ela subentende que o filho teve uma
segunda oportunidade para se tornar uma pessoa produtiva. A generosidade do pai permitiu a
plena restauração do relacionamento. Ela abriu as portas para a confissão do filho a respeito de
suas ímpias ações, e ele teve a alegria de saber com toda a certeza que havia sido perdoado.
E quanto a você e eu? Ninguém doou de modo mais sacrificial do que nosso Salvador, Jesus
Cristo, para que pudéssemos nos tornar filhos do Deus do céu e da terra, a quem chamamos Pai.
Iremos passar a eternidade na Sua presença porque Seu Filho amado foi extremamente generoso
no aspecto relacional.
Quais as implicações disso para nós?
É fundamental que o Promotor de Missões saiba que o trabalho de promoção estende-se pelo ano
todo, não restringindo-se ao Dia Especial. Na verdade, diante dos desafios enfrentados pelos
missionários nos campos, é fundamental que haja durante o ano todo um forte trabalho de
conscientização, inspiração e envolvimento dos crentes com missões. As igrejas precisam ser
desafiadas a adotarem projetos missionários, e a ferramenta mais eficaz para isso é o Programa de
Adoção Missionária (PAM).
8.1-Apresentamos abaixo algumas idéias que podem ser utilizadas para a promoção
missionária:
• Momento missionário: Procure definir com o pastor da igreja, a fim de incluir nos cultos, um
momento especial de oração e desafio à igreja para a evangelização do mundo. Leia as notícias e
informações sobre os missionários adotados pela igreja.
• Espaço de Missões: Prepare um espaço específico para missões onde as pessoas possam orar
pelos missionários e encontrar informações sobre o trabalho sempre que desejarem. Poderão ser
expostas fotos e biografias misionárias.
• Seminário de Missões: Realize um encontro missionário num final de semana, convide pessoas
ligadas a missões para ministrar palestras e estudos. Essa é uma ótima maneira de fazer a igreja
vibrar por missões.
• Vigília missionária: A igreja deve ser conscientizada da importância de orar pela evangelização
do mundo. Uma noite de vigília de oração sobre os apelos do mundo que precisa de Jesus é
importante para unir a igreja em torno do ideal missionário.
• Encontros e reuniões de oração: Selecione notícias e pedidos de intercessão dos missionários e
distribua entre os irmãos, obtendo seu compromisso para oração. Planeje encontros específicos
para oração pelos desafios de missões.
• Boletim de Missões: Estimule a igreja a conhecer os avanços e desafios da obra missionária
através do Boletim de Missões que o Ministério envia, por e-mail quase todas as semanas. Assuma
a responsabilidade pela divulgação do boletim, enviando e-mails para o Pr. Elias Vieira sempre
que conseguir novos endereços.
• Blog da Missão Luz do Mundo: Se você tem acesso à Internet conheça os nossos blogs e
encoraje sua igreja a conhecê-lo. Saiba onde estão as informações sobre os campos, desafios,
projetos, conquistas, intercessão, site infantil.
• Videos missionários: Reúna grupos para assistirem a videos sobre missões. Requisite à JM o
material necessário sempre que precisar.
• Eventos missionários: os eventos promovidos pela igreja são para toda a igreja.
Encoraje cada membro a participar. As noites e programas missionários são sempre muito
inspirativos e cabe a você, Promotor, levar a igreja a participar deles.
• Rede de intercessão: todas as igrejas contam com ministério de intercessão. É fundamental que o
Promotor crie na igreja uma rede de intercessão e mobilize a igreja a orar por missões.
Sabemos que são as orações que sustentam em grande parte o trabalho.
• Dia da Adoção: O Promotor poderá mobilizar a igreja para uma programação especial, em que o
principal enfoque seja apresentar projetos missionários e levantar adotantes para eles.
• Festa das Nações: A igreja pode realizar esse evento, montando espaços diferentes onde diversos
povos estejam representados. Em barracas poderão ser expostos materiais como roupas típicas,
objetos, fotos, informações sobre a cultura, publicações do país. No mesmo espaço é importante
expor materiais que contenham os desafios missionários e os projetos cristãos ali desenvolvidos.
Adolescentes e jovens podem participar utilizando trajes típicos. Pode-se providenciar alimentos
típicos que, vendidos, sejam acrescentados à oferta da igreja.
• Iniciar reclamando com o pastor ou dirigente que você tem pouco tempo e não vai dar para falar
tudo que gostaria. Você já está perdendo tempo.
• Iniciar com longas palavras de saudação, “abraços”, pedidos de desculpas. Ninguém está
interessado nisso. Você está perdendo tempo.
• Começar com a voz baixa ou gaguejando. Você já perdeu o público.
• Começar chamando a atenção porque as pessoas não estão prestando atenção, ou pedindo
silêncio. Todos vão lembrar da “bronca”, mas dificilmente lembrarão da promoção missionária. Se
as pessoas não estão prestando atenção chame sua atenção criativamente.
Agora veja o que você pode fazer para cativar as pessoas:
• Comece contando alguma experiência pessoal que você teve com missões. Seja rápido, apenas
para prender a atenção do público.
• Use um objetivo para ilustrar algo que você quer falar e depois faça a aplicação para a obra
missionária.
• Se houver possibilidade use um pequeno vídeo, um slide, ou uma transparência.
• Peça para alguém encenar aquilo que você falará.
• Vista-se a caráter com a roupa típica do país sobre o qual você irá promover. Comece contando
algo sobre esse país.
B -Experiência de um missionário
Procure sempre usar a experiência de um missionário que transmita a emoção do campo para o
coração das pessoas. Você deve dimensionar a experiência a ser narrada conforme o tempo que
tem. Você pode contar uma experiência de 30 segundos, de dois ou de cinco minutos. Não passe
muito disto para não cansar as pessoas com detalhes. A experiência do missionário vai atrair o
interesse das pessoas para as outras informações que você tem para dar.
C -Informações gerais
• Faça um breve resumo do ministério da Junta de Missões Mundiais. Atenção! Não explique em
detalhes o que é a Junta, como ela funciona, sua estrutura. Ela é a agência missionária que Deus
usa para administrar a ação missionária do Ministério Luz do Mundo; ou seja, um meio, não um
fim em si mesma.
• Quantos missionários as igrejas LM sustentam hoje no mundo através da JM. É importante não
ficar lendo estatísticas. Enfatize apenas o número principal.
• Quando for falar sobre os países em que a Junta atua, não leia o nome de todos eles, pois
ninguém vai lembrar depois. Enfatize os países que criam identificação com aquele público ou
igreja para o qual você está falando.
• Destaque o maior desafio da década: a Janela 10/40. Procure explicar da forma mais prática
possível o que é a Janela 10/40.
• Mostre o que é o Programa de Adoção Missionária (PAM). Enfatize que cada pessoa pode ser
um missionário mantenedor.
• Se você só tem um minuto para falar, escolha apenas um desses itens. Mostre aquele que mais se
relaciona com o público que você quer alcançar. Sempre enfatize que os missionários são das
igrejas; afinal, são elas que realizam missões, a JM apenas coordena.
D -Mensagem (opcional)
Se você foi convidado para pregar sobre missões numa igreja ou evento use este tempo de forma
criativa. Não queira fazer um tratado teológico sobre missões. A mensagem a ser transmitida deve
ser prática e desafiadora. Você pode usar outras experiências de missionários, associado a um
texto bíblico, mas deve conduzir as pessoas a algum tipo de compromisso ou envolvimento.
E -Apelo
Fazer um apelo para entrega de vidas e para maior disposição no trabalho de missões, quer na
participação com ofertas ou nas orações. Faça apelos bem definidos. Levante as características de
alguém que pode ser missionário. Enfatize que é preciso preparação. Não deixe de anotar o nome
e o endereço dos que aceitarem
o apelo, bem como o tipo decisão que estão fazendo. Faça também um apelo geral, no sentido de
levar a igreja a orar pelo trabalho e a apoiá-lo financeiramente, através de oferta e adoção de
missionários.
Veja alguns recursos que você pode usar para comunicar aquilo que deseja:
10. Álbum Seriado: Uma das maneiras mais baratas para se visualizar é usar papel de desenho
(40 quilos), juntando as folhas num álbum seriado. A letra deve ser escrita com o mesmo capricho
que seria usado ao fazer um trabalho numa cartolina ou papel cartão. Pode-se também usar figuras
ou fazer as letras no computador para colar. Para uma promoção/palestra a ser dada repetidamente,
vale preparar uma série de páginas para ilustrar a mensagem e prendê-las num álbum seriado. A
capa servirá de proteção no transporte e de apoio na
hora de apresentar o material; as partes da apresentação estarão sempre em ordem. É possível
comprar álbum seriado na papelaria, feito de madeira ou eucatex. Também, pode ser
confeccionado em casa, de papelão, que custa menos e é mais leve.
11. Quebra-Cabeças: São usados para memorizar versículos bíblicos ou montar palavras de uma
palestra. Eles podem ser feitos num flanelógrafo, numa cartolina para ser montado numa mesa ou
no chão, ou em formatos pequenos para montagem em grupos.
12. Gestos ou Mímica: Este recurso pode ser usado individualmente ou em grupo. Ele serve
também para montar pequenas encenações ou situações da vida real que se deseja demonstrar.
13. Cânticos Visualizados: Normalmente se visualiza cânticos somente através de transparências.
No entanto, desde crianças aprendemos a cantar com cartazes ou plaquetas. Pode-se ainda
visualizar um cântico através dos sinais utilizados pelos surdos. Assim, enquanto a pessoa canta,
ela memoriza uma mensagem que pode ser transmitida a um surdo.
No caso de cânticos ilustrados em cartazes ou plaquetas, deve-se acrescentar figuras que
combinem com o conteúdo e não sejam chocantes. O mais importante é ilustrar a letra, e não o
inverso. Nas transparências feitas no computador ou mesmo à mão pode-se acrescentar ilustrações
da mesma forma.
14. Fantoches: Apesar de serem usados mais constantemente para crianças, os adultos também
apreciam esta técnica visual. Existem livros sobre a confecção de fantoches de papel, massas,
pano ou isopor. Esses fantoches parecem mais com os personagens que estão representando.
Porém, na ausência de fantoches “convencionais” é possível fazer um de tamanco, colher de pau,
caixinha ou outro objeto encontrado à mão.
Os teatros variam entre palcos de madeira ou eucatex, completados com cortinas e cenários, e um
simples lençol estendido numa corda para esconder os manipuladores dos fantoches. Um fantoche
pode também ser usado simplesmente na mão do Promotor, sem palco nenhum. Não há
necessidade de ventriloquismo para usar um fantoche.
Um fantoche pode ser utilizado para contar a experiência de um missionário, informar sobre
alguns dados estatísticos, ensinar cânticos e versículos, dar broncas, contar histórias ou fazer
papéis dentro de histórias.
Fantoches são de dois tipos: os que falam com outros fantoches (como numa história em forma
de uma pecinha) e os que conversam com o Promotor.
Há alguns cuidados que precisamos observar quanto a fantoches:
• Um fantoche não é uma pessoa. Pode agir bem ou mal, pode observar o efeito da salvação
da vida das pessoas, pode ensinar versículos ou comentar sobre qualquer ensino bíblico ou
moral. Mas ele não pode receber Cristo como Salvador.
• Numa pecinha em que os fantoches representam pessoas da vida real, se um personagem
na história aceita a Cristo, aquele fantoche pode fazê-lo, porque as pessoas o encaram
como se fosse uma figura no flanelógrafo e não como um fantoche que interage com as
pessoas na classe.
• Um fantoche em forma de bichinho não deve fazer o papel de um personagem bíblico
numa pecinha. Os fantoches devem parecer mais com pessoas.
15. Dramatização: Até aqui falamos somente em figuras e objetos inanimados para ilustrar a
promoção. Mas não devemos nos esquecer do valor da dramatização para tornar o ensino mais
real.
16. Entrevista: O grupo pode receber a visita de um missionário, que será entrevistado pelo líder
ou por uma pessoa, a respeito da maneira como ele compartilha a mensagem de Cristo através do
seu trabalho, ou qualquer outro assunto. Quando possível, o visitante deve aparecer nos trajes
especiais do seu trabalho.
17. Monólogo: Uma pessoa vestida como um determinado missionário do presente ou do passado
pode contar (usando sempre o pronome na primeira pessoa do singular), a história dele. Este
monólogo deve ser usado mais como uma introdução, para despertar interesse num estudo mais
detalhado sobre a vida da pessoa representada.
18. Peças de teatro: O promotor pode acertar previamente com um grupo de teatro a encenação
de alguma situação do campo missionário, ou de qualquer circunstância que desperte as pessoas
para orar ou contribuir para missões.
19. Dinâmica de Grupo: A dinâmica de grupo é outro recurso bem prático para a promoção.
Existem centenas e centenas de dinâmicas para serem aplicadas em cada situação. Existem vários
livros publicados sobre o assunto. Além disto, você mesmo pode criar dinâmicas para aquilo que
deseja transmitir.
20. Murais/Painés: Este recurso pode ser usado tanto para uma promoção quanto para reuniões
missionárias. Você pode pregar umas folhas de papel pardo ou até mesmo formulários de
computador na parede e orientar a formação de um mural ou painel direcionado para o tema que
deseja abordar. Utilize lápis, canetas, pincéis, canetas hidrográficas etc.
Sabemos que a obra é grande e extensa. Sabemos ainda que o Ministério Luz do Mundo foi
fundado pelo Pr. Elias Vieira que é um missionário de coração. Porém, na medida em que ele
entrega as igrejas fundadas para outros pastores, nem sempre a visão missionária é seguida com o
mesmo entusiasmo. Porém, deve ficar claro que as igrejas só se envolverão na obra de
evangelização do mundo se adquirirem essa visão e forem sensibilizadas pelo Espírito Santo de
Deus.
Ninguém pode obrigar uma igreja a fazer algo, nem tampouco pode levar um pastor a liderar sua
igreja no sentido de obedecer à ordem de evangelizar o mundo, se Deus não impactar os corações
e quebrantá-los para as necessidades daqueles que não conhecem a Cristo. Por isso, devemos
insistir, motivar as igrejas a se unirem em torno de missões.
A JM não tem como evangelizar as nações sozinha. Ela é apenas o canal que liga as igrejas aos
campos missionários. É uma facilitadora, uma agência que viabiliza e coordena o trabalho.
Também a igreja local não tem como evangelizar as nações sozinha. Por mais que se esforce, será
sempre uma luta muito grande, árdua, que consome, desgasta. Logo, a obra de missões mundiais
só poderá ser realizada se nos unirmos (João 17). E é isso que a JM espera poder unir as igrejas
em torno do ideal de evangelizar o mundo .
Para a seleção de vocacionados, seguem alguns dos textos bíblicos que nos baseamos:
•Mt. 4.18-20: Cristo escolheu seus discípulos, convocou pessoas ocupadas. Precisamos de pessoas
envolvidas no trabalho da igreja local, principalmente nas áreas de evangelismo, discipulado,
treinamento de líderes e plantadores de igrejas. Temos
constatado que o obreiro que mais produz no campo é aquele que no Brasil deixou marcas
positivas nas igrejas por onde passou.
•At. 16-13: Paulo, convocando Timóteo, por ele dá bom testemunho. Paulo buscou
reconhecimento da igreja em relação ao candidato.
•At. 13.1-4: Do grupo de profetas e mestres foi escolhido Barnabé e Saulo os melhores e mais
aptos para a obra.
O que a igreja precisa observar no vocacionado:
1. Ser salvo e ser membro atuante da igreja
– Ser missionário não é uma opção profissional nem a JM é uma empresa. O vocacionado que vai
ao campo tem o privilégio de receber das igrejas o necessário para viver modestamente e realizar o
sonho de desenvolver o seu ministério além das fronteiras do Brasil, atendendo ao chamado de
Deus. O seu status social, bem como a sua faixa salarial, no momento em que se apresenta à JM
não servem de parâmetros para a fixação do valor do seu sustento no campo. O sustento é
calculado de acordo com o contexto sócio-econômico de cada país, compatível com a realidade
brasileira e em consonância com os valores de ofertas e doações arrecadados pela JM. É preciso
ressaltar que as igrejas LM viabilizam o sustento do missionário através de ofertas sacrificiais,
grande parte originadas de famílias que recebem um salário mínimo.
2ª Etapa – Se a avaliação comprovar que o vocacionado tem boa saúde psicológica e se o parecer
da pré-entrevista for positivo, segue-se a entrevista com a Comissão de Missões da Junta
Administrativa. Nessa
entrevista, entre outras coisas, o vocacionado deverá demonstrar evidências de conversão e
convicção de chamada missionária.
Finalização do processo
Observações:
1 . Missionário Efetivo - É aquele enviado ao campo por quatro anos, período este que poderá ser
renovado, dependendo da avaliação do seu desempenho e do convite da liderança do campo em
que atuar. Ele é sustentado integralmente pela igreja através do Programa de Adoção Missionária
(PAM). O primeiro período é de experiência. Somente a partir do segundo período é que o
candidato passa a ser considerado Missionário Efetivo.
2. Missionário Temporário – Enviado ao campo missionário por um período determinado, para
apoiar o ministério do obreiro efetivo, sendo sustentado integralmente pelas igrejas através do
PAM. Tem como objetivo desafiar, principalmente, jovens a apoiar o trabalho do missionário
efetivo.
As mudanças no cenário mundial demonstram que chegou o tempo de também possibilitar a
participação de leigos, profissionais das áreas de saúde, educação, esportes etc. para apoiar o
campo missionário, por um curto espaço de tempo.
•Ministerial – Formado por uma Instituição Teológica reconhecida, nomeado para o período de
dois anos, para apoiar o obreiro efetivo na América Latina e África.
•Apoio – Pastor aposentado ou leigo (mulher ou homem) que, sentindo a chamada de Deus para a
obra missionária, coloca seus talentos à disposição de Deus para apoiar o ministério do obreiro
efetivo, com sustento próprio, por até dois
anos, podendo haver
renovação do período.
•Profissional – Crente, comprometido com Deus e com a sua igreja, desejoso de contribuir com a
sua profissão para a obra missionária, pelo período de 4 semanas a dois anos, com provisão
financeira própria apoiado por patrocínios,
ou apoiado pelo PAM.
•Radical - O Projeto Radical – Voluntários Sem Fronteiras é o mais novo paradigma missionário
da JM. Tem como objetivo formar candidatos a missões transculturais, desenvolvendo no
candidato o caráter de Jesus Cristo, com disposição para servir e amar o outro, assim como estar
disposto a renunciar a si mesmo em favor do outro, e assim seguirem para trabalhar junto a
populações ainda não alcançadas com o amor de
Deus. O Projeto Radical se divide nas seguintes modalidades:
Radical África – Tem como objetivo o preparo e envio de missionários para atingir etnias não-
alcançadas no Norte e Noroeste da África. O vocacionado doará três anos de sua vida para a obra
de missões.
Radical Latino-Americano -Tem como objetivo o preparo e envio de jovens universitários para
apoiarem na consolidação do trabalho missionário e despertamento de vocações, pelo período de
11 meses, na América do Sul.
Radical Luso-Africano -Tem como objetivo o preparo e envio de vocacionados para atingir todos
os países africanos de Língua Portuguesa, no período de um a dois anos.
• Voluntário – Crente, comprometido com Deus e com a sua igreja, com formação acadêmica
básica, que deseja apoiar o ministério de um obreiro efetivo, por um período de dois a seis meses
assumindo as próprias despesas.
Certamente os missionários temporários não substituem o missionário efetivo; porém, sabemos
que as várias modalidades de temporários podem ajudar muito na estratégia de trabalho do
missionário efetivo. Em equipe ou individualmente cada um funciona como plataforma para
conquistar uma nova área, um novo grupo de pessoas, em uma nova parte da comunidade na qual
ele vem trabalhando.
3. Missionário Fazedor de Tendas – Obreiro aprovado para ser missionário por tempo
indeterminado, independente de preparo regular em seminário, com capacidade de ganhar o seu
sustento no exterior através de suas habilidades profissionais. Esta categoria nasce porque existem
países, em sua maioria não-alcançados, onde o missionário religioso não pode entrar, mas um
profissional, empresário etc. pode não só apoiar a obra missionária, mas ter o seu sustento próprio.
O perfil do missionário Fazedor de Tendas é: ser vocacionado, ter aptidão comprovada para
liderança, evangelização e pregação do Evangelho, ter preferencialmente o 2º grau completo e ter
mais de 21 anos.
Louvamos a Deus porque hoje nossa visão se abre para admitirmos em nosso quadro missionário,
tanto obreiros formados em Instituição Teológica, como também homens e mulheres chamados
por Deus para fazerem missões a partir de sua profissão como: médicos, dentistas, enfermeiros,
nutricionistas, professores etc., conseqüências da visão contextualizada do nosso Ministério.