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Dispde sobre a Politica Nacional de Biocombustiveis (RenovaBio) e dé outras providéncias. O Congresso Nacional decreta’ CAPITULO I | DA POLITICA NACIONAL DE BIOCOMBUSTIVEIS Art. 1° Fica institufda a Politica Nacional de Biocombustiveis (RenovaBio), parte integrante da politica energética nacional de que trata o art. 1° da Lei n° 9.478, de 6 de agosto de 1997, com os seguintes objetivo: I~ contribuir para 0 atendimento aos compromissos do Pais no Ambito do Acordo de Paris sob a Convengao-Quadro das Nagdes Unidas sobre Mudanga do Clima; Il — contribuir com a adequada relagdo de eficiéncia energética e de redugto de emissdes de gases causadores do efeito estufa na produgdo, na comercializagao e no uso de biocombustiveis, inclusive com mecanismos de avaliagao de ciclo de vida; III — promover a adequada expansao da produgao e do uso de biocombustiveis na matriz energética nacional, com énfase na regularidade do abastecimento de combustiveis; IV — contribuir com previsibilidade para a participagio competitiva dos diversos biocombustiveis no mercado nacional de combustiveis. Art, 2° Sao fundamentos da Politica Nacional de Biocombustiveis (RenovaBio): I — a contribuigdo dos biocombustiveis para a seguranga do abastecimento nacional de combustiveis, da preservagao ambiental e para a promogaio do desenvolvimento e da incluso econémica e social; I—a promogao da livre concorréncia no mercado de biocombustiveis; III ~a importéncia da agregagio de valor a biomassa brasileira IV 0 papel estratégico dos biocombustiveis na matriz energética nacional. Art. 3° A Politica Nacional de Biocombustiveis (RenovaBio), composta por ages, atividades, projetos ¢ programas, deverd viabilizar oferta de energia cada vez mais sustentvel, competitiva e segura, observados os seguintes principios: I ~ previsibilidade para a participagdo dos biocombustiveis, com énfase na sustentabilidade da industria de biocombustiveis e na seguranga do abastecimento; II — protegao dos interesses do consumidor quanto a prego, qualidade e oferta de produtos; Ill — eficacia dos biocombustiveis em contribuir para a mitigagdo efetiva de emissdes de gases causadores do efeito estufa e de poluentes locais; IV — potencial de contribuigaio do mercado de biocombustiveis para a geragao de emprego ¢ de renda e para o desenvolvimento regional, bem como para a promogao de cadeias de valor relacionadas 4 bioeconomia sustentavel; V —avango da eficiéncia energética, com 0 uso de biocombustiveis em veiculos, em maquinas e em equipamentos; ¢ VI — impulso ao desenvolvimento tecnolégico ¢ a inovagao, visando a consolidar a base tecnolégica, a aumentar a competitividade dos biocombustiveis na matriz energética nacional e a acelerar o desenvolvimento e a insergao comercial de biocombustiveis avangados e de novos biocombustiveis. Art. 4° Sao instrumentos da Politica Nacional de Biocombustiveis (RenovaBio), entre outros: I — as metas de redugiio de emissdes de gases causadores do efeito estufa na matriz de combustiveis de que trata 0 Capitulo III desta Lei; Il — os Créditos de Descarbonizagao de que trata 0 Capitulo V desta Lei; II ~a Certificagao de Biocombustiveis de que trata 0 Capitulo VI desta Lei; TV ~as adigdes compulsérias de biocombustiveis aos combustiveis fosseis; V —~0s incentivos fiscais, financeiros e crediticios; e VI — as agdes no Ambito do Acordo de Paris sob a Convengfio-Quadro das Nagdes Unidas sobre Mudanga do Clima. Pardgrafo tinico. Os instrumentos previstos neste artigo, em relagio as metas de redugao das emissGes mencionadas no inciso II do caput do art. 1° desta Lei, guardario compatibilidade com as metas previstas para os demais setores. CAPITULO II DAS DEFINICOES. Art. 5° Ficam estabelecidas as seguintes definigdes: I — Cettificagao de Biocombustiveis: conjunto de procedimentos ¢ critérios em um processo, no qual a firma inspetora avalia a conformidade da mensuragao de aspectos relativos & produgdo ou a importag’o de biocombustiveis, em fungao da eficiéncia energética e das emissdes de gases do efeito estufa, com base em avaliagao do ciclo de vida; Il - Certificado da Produgao Eficiente de Biocombustiveis: documento emitido exclusivamente por firma inspetora como resultado do proceso de Certificagio de Biocombustiveis; IIL - ciclo de vida: estégios consecutivos e encadeados de um sistema de produto, desde a matéria-prima ou de sua geragdo a partir de recursos naturais até a disposigao final, conforme definido em regulamento; TV — credenciamento: procedimento pelo qual se avalia, qualifica, credencia e registra a habilitagdéo de uma firma inspetora para realizar a certificagao e emitir o Certificado da Produgao Eficiente de Biocombustiveis; V ~ Crédito de Descarbonizagao (CBIO): instrumento registrado sob a forma eseritural, para fins de comprovagao da meta individual do distribuidor de combustiveis de que trata o art. 7° desta Lei; VI - distribuidor de combustiveis: agente econémico autorizado pela Agencia Nacional do Petréleo, Gas Natural e Biocombustiveis (ANP) a exercer a atividade de distribuigao de combustiveis, nos termos do regulamento proprio da ANP; VII — emissor primario: produtor ou importador de biocombustivel, autorizado pela ANP, habilitado a solicitar a emissfio de Crédito de Descarbonizagao em quantidade proporcional ao volume de biocombustivel produzido ou importado e comercializado, relativamente a Nota de Eficiéncia Energético-Ambiental constante do Certificado da Produgio Eficiente de Biocombustiveis, nos termos definidos em regulamento; VIII — escriturador: banco ou instituigao financeira contratada pelo produtor ou pelo importador de biocombustivel responsivel pela emissio de Créditos de Descarbonizagao escriturais em nome do emissor primédrio; IX — firma inspetora: organismo credenciado para realizar a Certificagao de Biocombustiveis e emitir 0 Certificado da Produgao Eficiente de Biocombustiveis e a Nota de Eficiéncia Energético-Ambiental; X — importador de biocombustivel: agente econdmico autorizado pela ANP a exercer a atividade de importagao de biocombustivel, nos termos do regulamento; XI — intensidade de carbono: relago da emisstio de gases causadores do efeito estufa, com base em avaliago do ciclo de vida, computada no processo produtivo do combustivel, por unidade de energia: XII — meta de descarbonizagaio: meta fixada para assegurar menor intensidade de carbono na matriz nacional de combustive' ‘XIII — Nota de Eficiéncia Energético-Ambiental: valor atribuido no Certificado da Produgao Eficiente de Biocombustiveis, individualmente, por emissor primédrio, que representa a diferenga entre a intensidade de carbono de seu combustivel féssil substituto e sua intensidade de carbono estabelecida no processo de certificagaio; XIV ~ produtor de biocombustivel: agente econdmico, nos termos do art. 68-A da Lei n° 9.478, de 6 de agosto de 1997, autorizado pela ANP a exercer a atividade de produgdo de biocombustivel, conforme o regulamento proprio da ANP; ¢ XV ~ sistema de produto: colegdo de processos unitérios, com fluxos elementares € de produtos, que realizam uma ou mais fungdes definidas e que modelam o ciclo de vida de um produto. _ CAPITULO III DAS METAS DE REDUCAO DE EMISSOES NA MATRIZ DE COMBUSTIVEIS Art. 6° As metas compulsérias anuais de redugio de emissdes de gases causadores do efeito estufa para a comercializagdo de combustiveis serdo definidas em regulamento, considerada a melhoria da intensidade de carbono da matriz brasileira de combustiveis ao longo do tempo, para um periodo minimo de dez anos, observados: 1—a protegao dos interesses do consumidor quanto a prego, qualidade e oferta de combustiveis; Il — a disponibilidade de oferta de biocombustiveis por produtores ¢ por importadores detentores do Certificado da Produgao Eficiente de Biocombustiveis; IIT — a contribuigdio dos biocombustiveis para a melhoria da qualidade do ar da satide e para a seguranga do abastecimento nacional de combustiveis, inclusive seus reflexos positivos na infraestrutura logistica e de transporte de combustiveis, na balanga comercial, na geragaio de emprego, de renda e de investimentos; IV ~a valorizagdo dos recursos energéticos; V—a evolugao do consumo nacional de combustiveis e das importagdes; VI 0s compromissos internacionais de redugfo de emissdes de gases causadores do efeito estufa assumidos pelo Brasil e agdes setoriais no ambito desses compromissos; € VII — 0 impacto de pregos de combustiveis em indices de inflagao. Art. 7° A meta compulséria anual de que trata o art. 6° desta Lei sera desdobrada, para cada ano corrente, em metas individuais, aplicadas a todos os distribuidores de combustiveis, proporcionais a respectiva participagdo de mercado na comercializagio de combustiveis fosseis no ano anterior. § 1° As metas individuais de cada distribuidor de combustiveis deverdo ser tornadas piblicas, preferencialmente por meio eletrdnico. § 2° A comprovagao de atendimento & meta individual por cada distribuidor de combustiveis sera realizada a partir da quantidade de Créditos de Descarbonizagao em sua propriedade, na data definida em regulamento. § 3° Cada distribuidor de combustiveis comprovara ter alcangado sua meta individual de acordo com sua estratégia, sem prejuizo as adig&es volumétricas previstas em lei especifica, como de etanol A gasolina e de biodiesel ao dleo diesel. § 4° Até 15% (quinze por cento) da meta individual de um ano podera ser comprovada pelo distribuidor de combustiveis no ano subsequente, desde que tenha comprovado cumprimento integral da meta no ano anterior. Art. 8° O regulamento poderd autorizar a redugio da meta individual do distribuidor de combustiveis nos seguintes casos: I~ aquisigdo de biocombustiveis mediante: a) contratos de fornecimento com prazo superior a um ano, firmados com produtor de biocombustivel detentor do Certificado da Produgio Eficiente de Biocombustivei b) contratos com produtores de biocombustiveis instalados nas areas da Superintendéncia do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), da Superintendéncia do Desenvolvimento da AmazOnia (Sudam) e da Superintendéncia do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco); II — aquisigo de combustiveis fosseis de produtores instalados no Pais, em fungao de sua redugdo de emissdes de gases causadores do efeito estufa, por unidade produtora, com base na avaliagao de ciclo de vida, em relago aos produtos importados. Art. 9° O nio atendimento & meta individual sujeitar o distribuidor de combustiveis a multa, proporcional 4 quantidade de Crédito de Descarbonizagio que deixou de ser comprovada, sem prejuizo das demais sangdes administrativas e pecunidrias previstas nesta Lei e na Lei n® 9.847, de 26 de outubro de 1999, e de outras de natureza civil e penal cabiveis. Pardgrafo tinico. A multa a que se refere 0 caput deste artigo poder variar, nos termos do regulamento, entre RS 100.000,00 (cem mil reais) e RS 50.000.000,00 (cinquenta milhdes de reais). Art. 10. Sergio anualmente publicados o percentual de atendimento & meta individual por cada distribuidor de combustiveis e, quando for 0 caso, as respectivas sangdes administrativas e pecunidrias aplicadas. CAPITULO IV _ | DO MONITORAMENTO DE BIOCOMBUSTIVEIS E COMBUSTIVEIS Art. 11, O monitoramento do abastecimento nacional de biocombustiveis sera realizado nos termos de regulamento, ¢ servira de base para a definigao: I — das metas compulsérias anuais de redugdo de emissdes de gases causadores do efeito estufa para a comercializagdo de combustiveis, nos temos do art, 6° desta Lei, € dos respectivos intervalos de tolerdncia; TI — dos critétios, diretrizes ¢ parametros para o credenciamento de firmas inspetoras e a Certificagao de Biocombustiveis; ¢ TIL — dos requisitos para regulago técnica e econdmica do Crédito de Descarbonizagao, Art, 12. Previamente a sua aprovagao, as metas compulsérias a que se refere 0 inciso I do caput do art. 11 desta Lei deverdo ser submetidas a consulta publica. . CAPITULO V DO CREDITO DE DESCARBONIZAGAO (CBIO) Art. 13. A emissio primaria de Créditos de Descarbonizagiio seré efetuada, sob a forma escritural, nos livros ou registros do escriturador, mediante solicitagao do emissor primério, em quantidade proporcional ao volume de biocombustivel produzido, importado e comercializado. § I° A definigao da quantidade de Créditos de Descarbonizagaio a serem emitidos consideraré 0 volume de biocombustivel produzido, importado e comercializado pelo emissor primério, observada a respectiva Nota de Eficiéncia Energético-Ambiental constante do Certificado da Produgaio Eficiente de Biocombustiveis do emissor primério. § 2° A solicitacdo de que trata o caput deste artigo deveri ser efetuada em até sessenta dias pelo emissor primério da nota fiscal de compra e venda do biocombustivel, extinguindo-se, para todos os efeitos, 0 direito de emissdio de Crédito de Descarbonizagao apés esse periodo. Art. 14, O Crédito de Descarbonizagao deve conter as seguintes informagdes: I — denominagiio “Crédito de Descarboniza¢ao — CBIO”; Il — numero de controle; III - data de emissao do Crédito de Descarbonizagao; IV — identificagao, qualificagao e enderegos das empresas destacadas na nota fiscal de compra e venda do biocombustivel que servirio de lastro ao Crédito de Descarbonizacao; V — data de emissio da nota fiscal que serviré de lastro a0 Crédito de Descarbonizagaio; VI — descrigao ¢ cédigo do produto constantes da aota fiscal que servirdo de lastro ao Crédito de Descarbonizagao; e VII — peso bruto e volume comercializado constantes da nota fiscal que servirao de lastro a0 Crédito de Descarbonizagao. ‘Art. 15. A negociagio dos Créditos de Descarbonizagao sera feita em mercados organizados, inclusive em leildes. Art. 16. O escriturador sera o responsavel pela manutengao do registro da cadeia de negécios ocorridos no periodo em que os titulos estiverem registrados. Art. 17, Regulamento dispora sobre a emisstio, o vencimento, a distribuigao, a intermediagdo, a custédia, a negociagao € os demais aspectos relacionados aos Créditos de Descarbonizagaio. CAPITULO VI | DA CERTIFICACAO DE BIOCOMBUSTIVEIS Art. 18. A certificagaio da produgao ou importagao eficiente de biocombustiveis, para os fins desta Lei, ter como prioridade o aumento da eficiércia, com base em avaliagaio do ciclo de vida, em termos de contetido energético com menor emissio de gases causadores do efeito estufa em comparaco as emissdes auferidas pelo combustivel fossil. Pargrafo tnico. Regulamento estabelecera os critérios, os procedimentos ¢ as responsabilidades para concessio, renovagao, suspenso e cancelamento do Certificado da Produgao Eficiente de Biocombustiveis. Art. 19. O Certificado da Produgao Eficiente de Biocombustiveis ser concedido ao produtor ou ao importador de biocombustivel que atender individualmente aos pardimetros definidos em regulamento. § 1° O Certificado de que trata o caput deste artigo tera validade de até quatro anos, renovavel sucessivamente por igual periodo. § 2° O Certificado do Importador deve ser emitido para cada operagio de importagao, com comprovagdo de que a origem do produto importado, em sua totalidade, atende aos critérios de certificagao. Art. 20. Para a emissio do Certificado da Produgao Eficiente de Biocombustiveis, poderdo ser exigidos garantias, seguro e capital minimo integralizado, para o fiel cumprimento de suas obrigagoes. Art. 21. O Certificado da Produgao Eficiente de Biocombustiveis incluird expressamente a Nota de Eficiéncia Energético-Ambiental do emissor primario. Art. 22. No ambito do credenciamento de firma inspetora referente a certificagéo da produg&o ou importagdo eficiente de biocombustiveis, cabe ao érgio competente, nos termos de regulamento: 1 — estabelecer os procedimentos e responsabilidades para o credenciamento da firma inspetora; Il — proceder ao credenciamento, por ato administrative proprio ou mediante instrumento especifico, com érgdos da Administragdo Piblica direta ¢ indireta da Unio; 1 — manter atualizada na internet a relagaio das Firmas Inspetoras credenciadas; IV — fiscalizar as firmas inspetoras credenciadas e aplicar as sangdes administrativas e pecuniérias, quanto ao cumprimento dos requisitos previstos nesta Lei em atos relacionados; 'V — solicitar dados ¢ informages das firmas inspetoras e estabelecer prazos de atendimento, para fins de avaliagdo, monitoramento e fiscalizagdo; ¢ VI — auditar 0 processo de emisséo ou de renovagao do Certificado da Produgao Eficiente de Biocombustiveis. Pardgrafo tinico. Anualmente, devera ser publicado na internet relatério com 0 resultado das agdes de fiscalizagiio e com as eventuais sangées administrativas e pecunidrias aplicadas as firmas inspetoras. Art. 23. No ambito da certificagiio da produg&o ou importagao eficiente de biocombustiveis, sera realizada, nos termos de regulamento, fiscalizagdo da movimentagao de combustiveis comercializados, de forma a verificar sua adequagao com os Créditos de Descarbonizagao emitidos e 0 cumprimento das metas individuais compulsérias. § 1° Para atendimento ao disposto no eaput deste artigo, servo requisitados dados ¢ informagdes dos produtores de biocombustiveis, dos importadores de biocombustiveis e dos distribuidores de combustiveis, sem prejuizo de outras ages de monitoramento e fiscalizagaio definidas na Lei n° 9.478, de 6 de agosto de 1997, e na Lei n° 9.847, de 26 de outubro de 1999. § 2° Sera publicada na internet lista atualizada dos Certificados da Produgao ou Importagdo Eficiente de Biocombustiveis emitidos, renovados, suspensos, cancelados ou expirados, em base mensal, com informagées do produtor ou do importador de biocombustivel, da Nota de Eficiéncia Energético-Ambiental, da validade do certificado, do volume produzido e do volume comercializado, sem prejuizo de demais dados previstos no regulamento. § 3° O acesso a base de dados das notas fiscais eletrénicas e a base de dados eletrénica de comercializagdo, de importagdo e de exportagio de combustiveis fosseis biocombustiveis serd assegurado nos termos de regulamento. Art. 24, Previamente 4 emissio ou 4 renovagao do Certificado da Produgaio Eficiente de Biocombustiveis, a firma inspetora submeteré a consulta publica, por no minimo trinta dias, proposta de certificagdo, com indicagio expressa da proposi¢ao da Nota de Eficiéneia Energético-Ambiental a ser atribuida, cabendo-lhe dar ampla divulgagao ao processo. § 1° A proposta de certificagao incluira os valores ¢ os dados utilizados para a proposigdo da Nota de Eficiéneia Energético-Ambiental. § 2° As sugestdes e os comentdrios apresentados durante a consulta piiblica sero considerados pela firma inspetora: 1—com incorporagao ao processo daqueles que forem pertinentes; ¢ 11 —com recusa motivada dos demais. § 3° A firma inspetora devera dar ciéncia aos érgios federais competentes acerca do resultado da consulta piblica, que incluiré as sugestdes ¢ os comentarios apresentados sua avaliagao. § 4° E assegurado, mediante prévia solicitacdo, amplo acesso A integralidade do proceso de certificagao. Art. 25. Durante © periodo de suspensiio ou de cancelamento do Certificado da Produgio Eficiente de Biocombustiveis, a quantidade de diocombustivel produzido, importado, comercializado, negociado, despachado ou entregue no surtiré efeito para fins de emissio de Créditos de Descarbonizagao. Art. 26. O produtor ou o importador de biocombustivel terd seis meses para iniciar outro processo de certificagao ¢ concluir a obtengao de novo Certificado da Produgao Eficiente de Biocombustiveis, nos seguintes casos: I cancelamento ou revogagio do registro da firma inspetora; ou I —extingdo empresarial da firma inspetora, independentemente da razao. Pardgrafo tinico. A inobservancia do prazo a que se refere o caput deste artigo implicara 0 cancelamento imediato do certificado vigente. CAPITULO VII DISPOSIGOES GERAIS Art. 27, Na comercializagao de biodiesel por meio ¢e leildes publicos, deverio ser estabelecidos mecanismos e metas para assegurar a participagdo prioritéria de produtores de biodiesel de pequeno porte e de agricultores familiares. § 1° Regulamento estabelecera as condigdes para a participagdo dos produtores de biodiesel de pequeno porte de que trata o caput deste artigo. § 2° Para a definigaio de produtores de pequeno porte, aplica-se o disposto na Lei n° 11.326, de 24 de julho de 2006. Art, 28. Sera aplicado um bonus sobre a Nota de Eficiéncia Energético- Ambiental do produtor ou do importador de biocombustivel cuja Certificagiio de Biocombustiveis comprove a emissio negativa de gases causadores do efeito estufa no ciclo de vida em relago ao seu substituto de origem fossil. Pardgrafo tinico. Sera de até 20% (vinte por cento) sobre o valor da Nota de Eficiéncia Energético-Ambiental mencionada no caput deste artigo o valor do bénus previsto neste artigo. Art. 29, Os infratores as disposiges desta Lei e as demais normas pertinentes ficardo sujeitos, nos termos de regulamento, as sangdes administrativas e pecunidrias previstas na Lei n° 9.847, de 26 de outubro de 1999, sem prejuizo de outras de natureza ci € penal cabiveis. Art. 30. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicagao. Paragrafo tinico. As metas compulsérias a que se refere o art. 6° desta Lei entrardo em vigor em cento e oitenta dias, contados a partir da data de sangdo, e as metas a que se refere o inciso I do caput do art, 11 desta Lei entrardo em vigor dezoito meses apos a entrada em vigor das metas previstas no art. 6° desta Lei. Senado Federal,em J.2 de clyubs — de 2017. sides sidente do Senado Federal rale(plt7-160

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