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DA RELAO EMPREGATCIA
O reclamante foi contratado em 16/06/2015 para exercer a funo de enfermeiro
na ala de infectologia na sede da reclamada, tendo sido dispensado em 16/12/2015, sem justa
causa.
Exercia jornada de trabalho de segunda a sexta-feira, das 09h s 17h30, com 30
minutos de intervalo para descanso, bem como recebia mensalmente o valor de R$4.200,00,
sem qualquer adicional.
Dentre as atribuies para as quais foi contratado estavam as de auxlio mdico
em procedimentos simplistas, os quais no eram suscetveis de causar riscos a sua sade.
Todavia, de maneira intermitente, realizava aplicao de medicamentos, procedimentos de
curativos, coleta de material para exames laboratoriais, atividades de desinfeco e
esterilizao, realizao de controle de pacientes com doenas transmissveis, prestao de
cuidados pr e ps-operatrios, dentre outros.
Importante salientar que durante todo o vnculo empregatcio no lhe fora
fornecido nenhum equipamento de proteo individual (EPI), sob o fundamento de que
inexistiam riscos que tornassem a medida necessria.
Desta forma, possvel verificar diversas irregularidades na relao
empregatcia quando em confronto com o plano ftico, como se passa a expor:
TST-AIRR-129-64.2012.5.04.0772
DIFERENAS DE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE DO GRAU MDIO
PARA O GRAU MXIMO. CONTATO PERMANENTE COM AGENTES
BIOLGICOS INFECTOCONTAGIOSOS. A controvrsia cinge-se em saber se
o pagamento do adicional de insalubridade em grau mximo aos enfermeiros depende
do contato permanente com agentes biolgicos em razo do contato com pacientes em
isolamento. [...] O entendimento desta Corte Superior firmou-se no sentido de que,
mesmo que o trabalhador no esteja exercendo suas atividades em rea de isolamento,
se o contexto ftico denunciar o contato permanente com agentes biolgicos
infectocontagiosos, faz jus ao adicional de insalubridade em grau mximo.
Precedentes. Agravo de instrumento desprovido.
Termos em que,
Pede deferimento.
ADVOGADO
OAB/__