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São Paulo
2016
Das relações com o ‘vivido’
Das transformações
Ainda, Lévi-Strauss aponta que mesmo os mitos sendo falados pelos sujeitos,
estes não tem consciencia de sua estrutura. Em suas palavras:
Assim, o interessante não é entender como “os homens pensam nos mitos,
mas como os mitos se pensam nos homens, e à sua revelia” (Lévi-Strauss,
1964, p.31). Neste trecho evidencia-se a ‘des-importância’ do sujeito como
centro da análise, e, sobretudo, retoma-se a noção de estrutura que ao mesmo
tempo sofre reconfigurações ao longo da Obra do autor, mas segue,
essencialmente, com a característica fundamental de ser praticada a partir de
uma racionalidade própria do inconsciente supraindividual. E é essa
racionalidade que, de certa forma, se revela nas Mitológicas.
Referências
Levi-Strauss, Claude. As estruturas elementares do parentesco. Petrópolis:
Vozes, [1949] 1986.