Sunteți pe pagina 1din 2

Criciúma, 05 de outubro de 2016.

Senac SC – Unidade Criciúma

Curso: MBA em Gestão Estratégica Corporativa

Disciplina: Responsabilidade Social e Desenvolvimento de Parcerias

Aluno: Cledson Saviski

Texto Opinativo: Habilidade e Sensibilidade

A habilidade é muito buscada, seja no querer de adquiri-la e exerce-la por necessidade


ou vaidade, ou procurando isso em outra pessoa ou ser, com intuito de explorar e/ou conhecer
com alguma razão ou simples curiosidade ou encanto, como pode acontecer por exemplo na
arte.

Algumas habilidades são valorizadas, como acontece com a habilidade em matemática


ou a habilidade de um jogador de futebol, enquanto que outras habilidades acabam ficando em
segundo plano, quase que esquecidas, onde posso citar a habilidade de esperar e também
jejuar.

Pode-se pensar de que vale a habilidade de esperar? Pois bem, saber esperar é o mais
sensato quando nada pode ser feito, evitando assim ansiedade e até quem sabe grandes
problemas. E jejuar então? De que serviria? No livro Sidarta de Herman Hesse podemos
encontrar também esta resposta, a habilidade de jejuar é o que maior valor possui à aquele que
não tem o que comer.

De acordo com minha percepção, não só estas, como outras habilidades foram um tanto
esquecidas, ao tempo que outras foram supervalorizadas criando inclusive desigualdades e
sofrimento desnecessários e desumanos, como é o caso da habilidade futebolística, onde
encontramos salários irreais, totalmente fora da realidade da sociedade comum, enquanto
muitos necessitados sofrem e morrem sem ter nem ao menos agua para beber.

Penso que grande parte disso ocorre devido a perca de uma outra habilidade, a
habilidade de sentir, ou como podemos chamar, a sensibilidade. Que é perceber com os
sentidos, é perceber mentalmente adquirindo consciência, é sentir uma emoção. Sensibilidade
é também se colocar no lugar do outro, empatia.

Sensibilidade não é coisa apenas de mulher como acaba sendo conotado em nossa
sociedade, sensibilidade é coisa de ser, humano ou não, pois animais sentem e plantas também,
cada qual em seu grau e da maneira que lhe convém.

Todos temos sensibilidade, alguns buscam a desenvolver, outros a deixam de lado a


ponto de se tronarem dormentes. Porém como todos temos sensibilidade, em diferentes graus
de desenvolvimento, toda pessoa trabalha isso, consciente ou inconscientemente. Pois a vida
nos ensina, quando não pelo gosto e atenção ou pelo amor, aprendemos pela dor. Existe até um
velho ditado que diz: “Só se dá valor, quando se perde”. Havendo a sensibilidade podemos ver
além, sentir como nos sentiríamos, ou como o outro pode se sentir, sentir como seria viver em
um planeta esgotado, incapaz de nos suportar e acabando por nos eliminar.
A sustentabilidade nos negócios depende mais da sensibilidade do que da habilidade,
pois como foram bem citadas em aula as palavras de Rubem Alves, “sem sensibilidade toda
habilidade é tola e sem sentido”, é como uma ferramenta de qualidade sem um operador
qualificado. A habilidade é a forma, o meio de se chegar a algum lugar, porém quem confere
sentido é a sensibilidade, ela nos motiva e nos satisfaz.

O capitalismo não é o problema, o problema é a ignorância e a ganancia que valoriza o


material e gera o egoísmo, buscando acumular aquilo que não se pode usar, esgotando o
planeta, as relações e o espirito em nome do ego.

Almejo um dia viver em um mundo com mais sensibilidade por parte do ser humano, a
chave para vivermos em harmonia um com os outros e com o planeta é essa. Muito já foi dito e
ensinado, porem a humanidade em sua maioria ainda não entende ou ignora e se encaminha
para autodestruição. Mas a esperança sempre existe, pois como alguém que dorme, podemos
ainda acordar.

S-ar putea să vă placă și