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ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO

PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
DEPARTAMENTO D,E CONSULTORIA
,
i
• I •
NOTA Nº ()I../ /2014/CAMARAPERMANENTECONVENIOS/DEPCONSU/PGF/AGU
I

PROCESSONº 00407.001637/2014-54
INTERESSADO: PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
ASSUNTO: Temas relacionados a convênios e demais ajustes congêneres tratados no âmbito
da Câmara Permanente de Convênios designada por meio da PortarialPGF n.º 98, de 26 de
fevereiro de 2013.

Sr. Diretor do Departamento de Consultoria,

1. A manifestação em exame decorre de projeto institucionalizado no âmbito da


Procuradoria-Geral Federal que, por intermédio da Portaria/PGF nº 98, de 26 de fevereiro de
2013, criou Câmaras Permanentes que, no âmbito de seu núcleo temático, têm por objetivo:

I -identificar questões jurídicas relevantes que são comuns aos Órgãos de Execução da
Procuradoria-Geral Federal, nas atividades de consultoria e assessoramento jurídicos
às autarquias e fundações públicas federais;
11 -promover a discussão das questões jurídicas identificadas. buscando solucioná-Ias e
uniformizar o entendimento a ser seguido pelos Órgãos de Execução da Procuradoria-
Geral Federal; e
111 -submeter à consideração do Diretor do Departamento de Consultoria a conclusão
dos trabalhos, para posterior aprovação pelo Procurador-Geral Federal.

2. Após identificados os temas controversos e relevantes, foram realizados estudos


e debates em reuniões mensais. Passou-se, então, à etapa de elaboração de Pareceres, cujo
objetivo é o aclaramento das controvérsias identificadas, de forma a orientar a atuação de
Procuradores Federais por todo o país, reduzindo a insegurança jurídica.

3. A presente Nota abordará a elaboração de minuta padrão de termo de


cooperação técnica e de termo de fomento de que trata a Lei nº 13.019/14, em consonância
com o disposto no item 06 do Manual de Boas Práticas Consultivas da Advocacia Geral da
União, que atualmente se encontra na terceira edição.

4. É o breve relatório.

I - FUNDAMENTAÇÃO
5. A elaboração de minutas padronizadas, preferencialmente em âmbito nacional,
constitui medida considerada como boa prática consultiva que tende a conferir celeridade
processual, sem descuidar da necessária segurança jurídica, devendo, portanto, ser.
recomendada pelos órgãos consultivos que integram a Procuradoria Geral Federal, nos

'A
termos do item 06 do Manual de Boas Práticas Consultivas da Advocacia Geral da U ~/

veeb;" ~ r't\ tJ9


"

Continuaçãoda NOTANº '01.1 /2014/CÂMARAPERMANENTECONVÊNIOS/DEPCONSU/PGF/AGU



"Os ÓrgãosConsultivosdevem recomendar, quando aplicáveis, a utilização de minutas
padronizadasde editais e contratos e de roteiro parametrizado de instrução dos autos
(conhecidos"checklists"), no exercício da atividade de assessoramentojurídico.
Deve-serecomendar a utilização, como regra, das minutas sugeridas pelos Órgãos de
Direção Superior do órgão consultivo de modo a permitir padronização nacional. As
atualizações dos documentos parametrizados devem ser informadas às
Entidades/ÓrgãosAssessorados.

Recomendável, também, que os Órgãos Consultivos estabeleçam tratativas com as


Entidades/Órgãos Assessorados para que as alterações feitas nas minutas-padrão
sejam destacadas,a fim de agilizar o exame jurídico posterior pela instância consultiva
da AGU,"

6. A Lei nº 13.019/2014, consoante seu art. 1º, "institui normas gerais para as
parcerias voluntárias, envolvendo ou não transferências de recursos financeiros,
estabelecidas pela União, Estados, Distrito Federal, Municípios e respectivas autarquias,
fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista prestadoras de serviço
público, e suas subsidiárias, com organizações da sociedade civil, em regime de mútua
cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público; define diretrizes para a
política de fomento e de colaboração com as organizações da sociedade civil; e institui o
termo de colaboração e o termo de fomento." (g.n.)

7. As definições de organização da sociedade civil, de parceria, de termo de


colaboração e de termo de fomento, para os fins específicos da Lei nº 13.019/2014,
encontram-se dispostas ao longo do art. 2º. Destaca-se, ainda, neste artigo as figuras do
dirigente, administrador público e do gestor (incs. IV, V e VI), sem prejuízo de outras
disposições previstas nesta lei, a exemplo do dirigente responsável solidário, previsto no
art. 37, desta lei ("A organização da sociedade civil indicará ao menos 1 (um) dirigente que
se responsabilizará. de forma solidária, pela execução das atividades e cumprimento das
metas pactuadas na parceria, devendo essa indicação constar do instrumento da
parceria".), agentes os quais naturalmente devem assinar o termo de parceria a ser
celebrado, a fim de que manifestar ciência expressa e decorrente concordância com as
atribuições e obrigações assumidas desde o momento da celebração do ajuste, viabilizando
inclusive sua regular execução, monitoramento, acompanhamento, avaliação e fiscalização,
desde o nascedouro da parceria, sem solução de descontinuidade.

8. Merece, igualmente, relevo a existência de anexos obrigatórios do instrumento


jurídico por determinação expressa desta lei, a saber, o plano de trabalho e o regulamento
de compras e de contratações da organização da sociedade civil (art. 42, parágrafo único,
incs. I e 11), além de outras exigências objeto da lei, a exemplo, do dever de constar
expressamente, do próprio instrumento de parceria ou de seu anexo que a organização da
sociedade civil cumpre as exigências constantes do inciso VII do 9 1Q do art. 24 desta Lei.
(art. 35, 9 4Q , da Lei n.º 13.019/14).

9. Por sua vez, o capítulo I, seção V, desta lei, estabelece também a seguinte
diferenciação legal em relação aos termos em comento o seguinte:

"Art. 16. O termo de colaboração deve ser adotado pela administração pública em caso
de transferências voluntárias de recursos para consecução de lanos de

t\iV
trabalho propostos pela administração pública, em regime de mútua c o ~a ão

I- ~
com organizações da sociedade civil, selecionadas por meio de chamamrito públ o,

,",,,I.,,,,,, ",e,o.,p,e.~ \ 2
..
Continuação da NOTA NQ'Dl} /2014/CÂMARAPERMANENTECONVÊNIOS/DEPCONSU/PGF/AGU

(. ..)

Art. 17. O termo de fomento deve ser adotado pela administração pública em caso de
transferências voluntárias de recursos para consecução de planos de
trabalho propostos pelas organizações da sociedade civil, em regime de mútua
cooperação com a administração pública, selecionadas por meio de chamamento público,
ressalvadas as exceções previstas nesta Lei." (destaque)
10. Assim, visando atingir a finalidade disposta no Manual de Boas práticas
Consultivas, bem como, considerando as disposições previstas ao longo de 88 artigos da lei
n.Q 13.019, de 31 de julho de 2014, os membros desta Câmara recomendam a aprovação
da minuta de termo de colaboração e de fomento, para os fins desta lei específica, minuta
esta que apresenta diversas notas explicativas, com o intuito de conferir, em abstrato,
maior segurança jurídica e celeridade processual, sem prejuízo do exame da instrução
processual e da respectiva minuta específica, com decorrentes ajustes particulares, objeto
de avaliação em concreto, nos termos desta lei e da legislação específica, a exemplo da
legislação financeira, nos moldes a seguir:

"Art. 35. A celebração e a formalização do termo de colaboração e do termo de fomento


dependerão da adoção das seguintes providências pela administração pública:
( ... )
VI - emissão de parecer jurídico do órgão de assessoria ou consultoria jurídica da
administração pública acerca da possibilidade de celebração da parceria. com
observância das normas desta Lei e da legislação específica.
( ... )
9 2° Caso o parecer técnico ou o parecer jurídico de que tratam, respectivamente, os
incisos V e VI do caput deste artigo conclua pela possibilidade de celebração da parceria
com ressalvas. deverá o administrador público cumprir o que houver sido ressalvado ou,
mediante ato formal, justificar as razões pelas quais deixou de fazê-lo."

11 - CONCLUSÃO

11. Eis as considerações de ordem jurídica em abstrato cabíveis para a minuta


padrão elaborada no âmbito deste Colegiado.

À consideração superior,
Brasília-DF, 20 de novembro de 2014.

no decorrer dos trabalhos


(Portaria/PGF n.Q 98, de 2

3
Continuação da NOTA Nº 'D4/2014/CÂMARAPERMANENTECONVÊNIOS/DEPCONSU/PGF/AGU

Brasílial~ de 12. de 2014.

DESPACHO DO PROCURADOR-GERAL FEDERAL

APROVO a NOTA Nº 04 /2014/CÂMARAPERMANENTECONVÊNIOS/DEPCONSU/PGF/AGU, bem


como a minuta padrão em anexo.
Encaminhe-se cópia aos Órgãos de Consultoria Jurídica que integram a Procuradoria Geral

r
Federal, bem como a Consultoria-Geral da União, para conhecimento.

.,,,m,, <0 de ~ de 2014.

MARCELO D'~QUEIRA FREITAS


procurader-Geral Federal

4
MODELO

TERMO DE COLABORAÇÃO/TERMO DE FOMENTO CELEBRADO COM ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL

Nota Explicativa 1: Este modelo tomou por base a celebração de termo de colaboração/termo de fomento
envolvendo a aquisição de bens e a prestação de serviços. Na hipótese de o objeto do termo de
colaboração/termo de fomento envolver a execução de obra, avaliar a viabilidade jurídica de sua celebração,
ajustando-o às peculiaridades desse objeto. A diferença prevista pela Lei nº13.019, de 2014, nos seus arts. 16 e
17, em relação aos termos de colaboração e de fomento é que, naqueles, é a Administração Pública que o
propõe, e, nestes, é a organização da sociedade civil quem o faz, sendo regra, em ambos, todavia, a realização de
prévio chamamento público.

Nota Explicativa 2: Os itens deste m.odelo de instrumento de termo de colaboração/termo de fomento, devem
ser adotados pelo órgão ou entidade pública, de acordo com as peculiaridades e condições do objeto pactuado.

Nota Explicativa 3: As notas explicativas apresentadas ao longo do modelo traduzem-se em orientações e devem
ser excluídas após as adaptações realizadas.

Nota Explicativa 4: O presente modelo se aplica exclusivamente aos termos de colaboração/termos de fomento
regulados pela Lei nº13.019, de 2014.
REPÚBLICAFEDERATIVADO BRASIL

(ADMINISTRAÇÃOPÚBLICAFEDERAL)

TERMO DE COLABORAÇÃO/TERMO DE FOMENTO Nº


•.•.........., QUE ENTRE SI CELEBRAM A UNIÃO, POR
INTERMÉDIO DO E AIO) ••••••••••.••
(ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADECIVIL)

A AUTARQUIA/FUNDAÇÃO PÚBLICA, por intermédio do(a) , inscrito(a) no CNPJsob nº ,


com sede , doravante denominada ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL,neste ato representada
pelo(a) (autoridade competente), e alo) (organização da sociedade civil), inscrita(o) no
CNPJ sob n9. , com sede , doravante denominada(o) ORGANIZAÇÃO DA
SOCIEDADECIVIL, representada(o) pelo(a)(cargo do representante legal da organização da sociedade civil, seguido
da respectiva qualificação), resolvem celebrar o presente termo de colaboração/termo de fomento, registrado no
SICONV - Sistema de Gestão de Convênios, sob o nº .............•..•.•. , regendo-se pelo disposto na Lei Complementar
nº 101, de 04 de maio de 2000, nas correspndentes Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual, na
Lei nº 13.019, de 31 de juiho de 2.014 e respectivo decreto regulamentar, consoante o processo administrativo nº
......................... e mediante as cláusulas e condições seguintes:

Nota Explicativa 5: A Lei nº13.019, de 2014, não prevê, em suas definições, art. 2º, as expressões
concedente ou convenente, senão, respectivamente, administração pública e organização da sociedade
civil.

cLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO

O presente termo de colaboração/termo de fomento, decorrente de chamamento público .•..............•.. (registro no


SICONV),tem por objeto , conforme detalhado no Plano de Trabalho, ANEXO I.

Parágrafo primeiro. É vedada a execução de atividades que tenham por objeto, envolvam ou incluam, direta ou
indiretamente:

I - delegação das funções de regulação, de fiscalização, do exercícío do poder de polícia ou de outras atividades
exclusivas do Estado;
11-. prestação de serviços ou de atividades cujo destinatário seja o aparelho administrativo do Estado.

Parágrafo segundo. É vedado também ser objeto de execução:


I - a contratação de serviços de consultoria, com ou sem produto determinado;
11 - o apoio administrativo, com ou sem disponibilização de pessoal, fornecimento de materiais consumíveis ou
outros bens.

Parágrafo terceiro. Não poderão ser destinados recursos para atender a despesas vedadas pela respectiva Lei de
Diretrizes Orçamentárias (no caso do exercício de 2014, nos termos art. 18 da Lei n.º 12.919/2013 (LDO - 2014).

Nota Explicativa 6: Excluir a menção ao chamamento público na hipótese em


procedimento. Sobre as causas que excepcionam o chamamento público, ver o arts. 30 a 32 da Lei nQ13.019, de
2014, e a Lei de Diretrizes Orçamentárias do exercício vigente.

Nota Explicativa 7: Em relação ao prévio chamamento público, observar as disposições contidas nos
arts. 23 a 32 da Lei nQ 13.019, de 2014.

Nota Explicativa 8:0 plano de trabalho, tanto nos termos de colaboração quanto nos de fomento,
devem conter os requisitos previstos no art. 22 da Lei nQ 13.019, de 2014, com destaque para a previsão
de limite de tempo máximo para a prestação de contas, cronograma de desembolso compatível com o
número de etapa(s)e, mediante justificativa do gestor, a definição de valor máximo para repasse em
parcela única, por ente federado:
"VIII - valores a serem repassados, mediante cronograma de desembolso compatível com os gastos das
etapas vinculadas às metas do cronograma físico;
IX - modo e periodicidade das prestações de contas, compatíveis com o período de realização das etapas
vinculadas às metas e com o período de vigência da parceria, não se admitindo periodicidade superior a
1 (um) ano ou que dificulte a verifica cão física do cumprimento do objeto:
(...) Parágrafo único. Cada ente federado estabelecerá, de acordo com a sua realidade, o valor máximo
que poderá ser repassado em parcela únicapara a execução da parceria, o que deverá ser justificado
pelo "administrador público no plano de trabalho." (destaque)

CLÁUSULASEGUNDA- DA VINCULAÇÃO DAS PEÇASDOCUMENTAIS


Integram este instrumento, independentemente de transcrição, o Plano de Trabalho aprovado no SICONV e
regulamento de compras e contratações, propostos pelo ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADECIVIL e aprovados pelo
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL,bem como toda documentação técnica que deles resultem, cujos termos os
partícipes acatam integralmente, respectivamente ANEXOS I e 11.

Subcláusula Única. Eventuais ajustes realizados durante a execução do objeto integrarão o Plano de Trabalho,
desde que não haja alteração do objeto e sejam submetidos e aprovados previamente pela autoridade competente
do ADMINISTRAÇÃO PÚBLICAFEDERAL.

Nota Explicativa 9: A Lei nQ 13.019, de 2014, não mais prevê a figura de um autônomo termo de referência, sendo
anexos ao termo de colaboração/termo de fomento, sendo anexos obrigatórios destes o plano de trabalho e o
regulamento de compras e contratacões conforme disposições próprias do parágrafo único do seu art. 42.

Nota Explicativa 10: A Lei nQ13.019, de 2014, não mais prevê possibilidade de apresentação de cláusuia suspensiva
no ato da celebração.

cLÁUSULA TERCEIRA - DAS CONDiÇÕES PRÉVIAS À CELEBRAÇÃOQUE DEVEM SER APRESENTADAS PELAS
ORGANIZAÇÕESDA SOCIEDADECIVIL E ATESTADASPELAADMINISTRAÇÃO PÚBLICAFEDERAL

Devem as organizações da sociedade civil apresentar, previamente à celebração do termo de colaboração/termo


de fomento os seguintes documentos, a serem atestados pela Administração Pública Federai, os quais farão parte
integrante do presente ajuste:

• Seus Estatutos, nos quais, expressamente, constem:


a) os objetivos voltados à promoção de atividades e finalidades de relevância pública e social;
b) a constituição de conselho fiscal ou órgão equivalente, dotado de atribuição para opinar sobre os
relatórios de desempenho financeiro e contábil e sobre as operações patrimoniais realizadas;
c) a previsão de que, em caso de dissolução da entidade, o respectivo patrimônio líquido seja transferido a
outra pessoa jurídica de igual natureza que preencha os requisitos da Lei nQ 13.019, de 2014, e cujo objeto social
seja, preferencialmente, o mesmo da entidade extinta;

Nota Explicativa 11: Serão dispensados do atendimento ao disposto na alínea


autônomos destinatários de contribuições dos empregadores incidentes sobre a folha de salários, nos
termos do art. 33, parágrafo único, da Lei n.º 13.019/14.

d) as normas de prestação de contas sociais a serem observadas pela entidade, que determinarão, no
mínimo:

e) a observância dos principios fundamentais de contabilidade e das Normas Brasileiras de Contabilidade;


f) que se dê publicidade, por qualquer meio eficaz, no encerramento do exercício fiscal, ao relatório de
atividades e demonstrações financeiras da entidade, incluídas as certidões negativas de débitos com a Previdência
Social e com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS,colocando-os à disposição para exame de qualquer
cidadão.
• Documentação relativa à:

a) prova da propriedade ou posse legítima do imóvel, caso seja necessário à execução do objeto pactuado;

b) certidões de regularidade fiscal, previdenciária, tributária, de contribuições e de dívida ativa, de acordo


com a legislação aplicável de cada ente federado;
c) certidão de existência jurídica expedida pelo cartório de registro civil ou cópia do estatuto registrado e
eventuais alterações;

d) documento que evidencie a situação das instalações e as condições materiais da entidade, quando essas
instalações e condições forem necessárias para a realização do objeto pactuado;
e) cópia da ata de eleição do quadro dirigente atual;
f) relação nomínal atualizada dos dirigentes da entidade, com endereço, número e órgão expedidor da
carteira de identidade e número de regístro no Cadastro de Pessoas Físicas- CPFda Secretaria da Receita Federal
do Brasil - RFBde cada um deles;
g) cópia de documento que comprove que a organização da sociedade civil funciona no endereço registrado
no Cadastro Nacional da PessoaJurídica - CNPJda Secretaria da Receita Federal do Brasil- RFB;
h) regulamento de compras e contratações, próprio ou de terceiro, aprovado pela Administração pública
celebrante, em que se estabeleça, no mínimo, a observância dos princípios da legalidade, da moralidade, da boa-fé,
da probidade, da impessoalidade, da economicidade, da eficiência, da isonomia, da publicidade, da razoabilidade e
do julgamento objetivo e a busca permanente de qualidade e durabilidade.

cLÁUSULA QUARTA - DAS CONDiÇÕES PRÉVIAS À CELEBRAÇÃO QUE DEVEM SER PROVIDENCIADAS PELA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL

A Administração Pública Federal deverá, previamente à celebração do presente termo de colaboração/termo de


fomento, comprovar os seguintes procedimentos, deste fazendo parte integrante sua documentação:

I objeto que não seja caracterizado por:

a) delegação das funções de regulação, de fiscalização, do exercício do poder de polícia ou de outras


atividades exclusivas do Estado;
b) prestação de serviços ou de atividades cujo destinatário seja o aparelho administrativo do Estado;
c) contratação de serviços de consultoria, com ou sem produto determinado;
d) atividades de apoio administrativo, com ou sem disponibilização de pessoal, fornecimento de materiais
consumíveis ou outros bens.
II - realização de chamamento público, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei;
111 - indicação expressa da existência de prévia dotação orçamentária para execução da parceria;
IV-comprovação pela entidade da regularidade do mandato de sua diretoria, inscrição no CNPJ e
apresentação de declaração de funcionamento regular nos últimos três anos emitida no exercício de 2014;
V- apresentação pela entidade de certidão negativa ou certidão positiva com efeito de negativa de débitos
relativos aos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil e à dívida ativa da União,
certificado de regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS e de regularidade em face do
Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal- CADIN;
VI - demonstração de que os objetivos e finalidades institucionais e a capacidade técnica e operacional da
organização da sociedade civil foram avaliados e são compatíveis com o objeto;
VII- aprovação do plano de trabalho, a ser apresentado nos termos da Lei nº13.019, de 2014;

VIII - emissão de parecer de órgão técnico da administração pública, que deverá pronunciar-se, de forma
expressa, a respeito:

a) do mérito da proposta, em conformidade com a modalidade de parceria adotada;


b) da identidade e da recíprocidade de interesse das partes na realização, em mútua cooperação, da
parceria prevista nesta Lei;

c) da víabilidade de sua execução, inclusive no que sé refere aos valores estimados, que deverão ser
compatíveis com os preços praticados no mercado;

d) da verificação do cronograma de desembolso previsto no plano de trabalho, e se esse é adequado e


permite a sua efetiva fiscalização;

e) da descrição de quais serão os meios disponíveis a serem utílizados para a fiscalização da execução da
parceria, assim como dos procedimentos que deverão ser adotados para avaliação da execução física e financeira,
no cumprimento das metas e objetivos;

f) da descrição de elementos mínimos de convicção e de meios de prova que serão aceitos pela
administração pública na prestação de contas;
g) da designação do gestor da parceria;
h) da designação da comissão de monitoramento e avaliação da parceria;
i) da aprovação do regulamento de compras e contratações apresentado pela organização da sociedade
civil, demonstrando a compatibilidade entre a alternatíva escolhida e a natureza e o valor do objeto da parceria, a
natureza e o valor dos serviços, e as compras passíveis de contratação, conforme aprovado no plano de trabalho;
IX - emissão de parecer jurídico do órgão de assessoria ou consultoria jurídica da administração pública
acerca da possíbilidade de celebração da parceria, com observância das normas da Lei nº 13.019, de 2014, e da
legislação específica.

Subcláusula primeira: Deverá a Administração Pública, previamente à celebração do presente termo de


colaboração/termo de fomento, comprovar e juntar ao presente termo a inexistência das condições abaixo em
relação às organizações da sociedade civil, as quais vedam a celebração do presente ajuste em relação a que:

I - não esteja regularmente constituída ou, se estrangeira, não esteja autorizada a funcionar no território
nacional;

11 - esteja omissa no dever de prestar contas de parceria anteriormente celebrada;


111 - tenha como dirígente agente político de Poder ou do Ministério Público, dirigente de órgão ou entidade
da administração pública de qualquer esfera governamental, ou respectivo cônjuge ou companheíro, bem como
parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau;
IV - tenha tido as contas rejeitadas pela administração públíca nos últimos S (cinco) anos, enquanto não for
sanada a irregularidade que motivou a rejeição e não forem quitados os débitos que lhe foram eventualmente
imputados, ou for reconsiderada ou revista a decísão pela rejeição;
V - tenha sido punida com uma das seguintes sanções, pelo período que durar a penalidade:
a) suspensão de participação em licitação e impedimento de contratar com a adminístração;

b) declaração de ínidoneidade para licitar ou contratar com a administração pública; ~


c) a prevísta no inciso 11 do art. 73 da Lei nº13.019, de 2014; ~

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VI - tenha tido contas de parceria julgadas irregulares ou rejeitadas por Tribunal ou Conselho de Contas de
qualquer esfera da Federação, em decisão irrecorrível, nos últimos 8 (oito) anos;

VII- tenha entre seus dirigentes pessoa:

a) cujas contas relativas a parcerias tenham sido julgadas irregulares ou rejeitadas por Tribunal ou Conselho
de Contas de qualquer esfera da Federação, em decisão irrecorrível, nos últimos 8 (oito) anos;

b) julgada responsável por falta grave e inabilitada para o exercício de cargo em comissão ou função de
confiança, enquanto durar a inabilitação;

c) considerada responsável por ato de improbidade, enquanto durarem os prazos estabelecidos nos incisos
I. II e 111do art. 12 da Lei nO 8.429. de 2 de junho de 1992:

VIII- tenha entre seus dirigentes pessoa enquadrada nas hipóteses elencadas no inciso I do art. 1Q da Lei
Complementar nQ 64, de 18 de maio de 1.990.

~ 1" Nas hipóteses deste artigo, é igualmente vedada a transferência de novos recursos no âmbito de
parcerias em execução, excetuando-se os casos de serviços essenciais que não podem ser adiados sob pena de
prejuízo ao erário ou à população, desde que precedida de expressa e fundamentada autorização do dirigente
máximo do órgão ou entidade da administração pública, sob pena de responsabilidade solidária.

~ Z" Em qualquer das hipóteses previstas no caput, persiste o impedimento para celebrar parceria enquanto
não houver o ressarcimento do dano ao erário, pelo qual seja responsável a organização da sociedade civil ou seu
dirigente.

Nota Explicativa 1Z: A vedação prevista no inciso 111,no que tange a ter como dirigente agente político
de Poder, não se aplica aos serviços sociais autônomos destinatários de contribuições dos empregadores
incidentes sobre a folha de salários (art. 39, 9 2", da Lei n.Q 13.019/14) .

cLÁuSULA-QUINTA - DAS OBRIGAÇÕES GERAIS


São obrigações dos Partícipes:

I - DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL:

• registrar no SICONV os atos de celebração, alteração, liberação de recursos, acompanhamento e fiscalização da


execução e a prestação de contas do presente termo de colaboração/termo de fomento;

• fornecer manuais específicos de prestação de contas às organizações da sociedade civil por ocaslao da
celebração das parcerias, informando previamente e publicando em meios oficiais de comunicação às
referidas organizações eventuais alterações no seu conteúdo;

• emitir relatório técnico de monitoramento e avaliação da parceria e o submeterá à comissão de monitoramento


e avaliação designada, que o homologará, independentemente da obrigatoriedade de apresentação da
prestação de contas devida pela organização da sociedade civil;

• realizar pesquisa de satisfação com os beneficiários do plano de trabalho e utilizará os resultados como subsídio
na avaliação da parceria celebrada e do cumprimento dos objetivos pactuados, bem como na reorientação
e no ajuste das metas e atividades definidas;

• aprovar o regulamento de compras e contratações, próprio ou de terceiro, em anexo ao. presente termo de
colaboração/termo de fomento, em que sejam previstos, no mínimo, a .observância dos princípios da
legalidade, da moralidade, da boa-fé, da probidade, da impessoalidade, da economicidade, da eficiência,
da isonomia, da publicidade, da razoabilidade e do julgamento objetivo e a busca permanente de
qualidade e durabilidade;

• manter e disponibilizar o Sistema de Cadastro Unificado de Fornecedores - SICAF, com as funcionalidades


previstas no art. 43 da Lei n.Q 13.019/2014 e neste ajuste referente à contratação com terceiros;

• liberar os recursos em obediência ao cronograma de desembolso, que guardará consonância com as metas,
fases ou etapas de execução do objeto do termo de colaboração ou termo de fomento;

• realizar procedimentos de fiscalização das parcerias celebradas antes do término da sua vigência, inclusive por

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";,;b,
• na hipótese de o gestor da parceria deixar de ser agente público ou ser lotado em outro órgão ou entidade, o
administrador público deverá designar novo gestor, assumindo, enquanto isso não ocorrer, todas as
obrigações do gestor, com as respectivas responsabilidades;

• viabilizar o acompanhamento peia internet dos processos de liberação de recursos;


• manter, em seu sítio oficial na internet, a relação das parcerias celebradas, em ordem alfabética, pelo nome da
organização da sociedade civil, por prazo não inferior a 5 (cinco) anos, contado da apreciação da prestação
de contas final da parceria.

• divulgar pela internet os meios para apresentação de denúncia sobre a aplicação irregular dos recursos
transferidos.

Nota Explicativa 13: Nesta cláusula podem ser acrescidas obrigações intrínsecas às peculiaridades do objeto
pactuado.

11 - DA ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL:

• Manter escrituração contábil regular;

• registrar no SICONV os atos de execução de despesas e a prestação de contas do presente termo de


colaboração/termo de fomento;
• anexar ao presente termo de colaboração/termo de fomento comprovação de que possui no mínimo, 3 (três)
anos de existência, com cadastro ativo, comprovados por meio de documentação emitida pela Secretaria
da Receita Federal do Brasil, com base no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ;experiência prévia
na realização, com efetividade, do objeto da parceria ou de natureza semelhante e capacidade técnica e
operacional para o desenvolvimento das atividades previstas e o cumprimento das metas estabelecidas,
ANEXO 111;

Nota Explicativa 14: Deve constar expressamente; do próprio instrumento de parceria ou de seu anexo
que a organização da sociedade civil cumpre as exigências constantes do inciso VII do ~ 1Qdo art. 24
desta Lei. (art. 3S, ~ 4Q, da Lei n.Q 13.019/14), de que trata o ANEXO 111deste instrumento .

• indicar ao menos 1 (um) dirigente que se responsabilizará, de forma solidária, pela execução das atividades e
cumprimento das metas pactuadas na parceria;

divulgar, em seu sítio na internet, caso mantenha, e em locais vlslvels de suas sedes SOCiaiSe dos
estabelecimentos em que exerça suas ações, todas as parcerias celebradas com o poder público,
contendo, no mínimo, as informações requeridas no parágrafo único do art. 11 da Lei nQ 13.019, de 2014;

• manter e movimentar os recursos na conta bancária especifica e exclusiva aberta para esta parceria em
instituição financeira indicada pela administração pública;

• é vedada a realização de pagamento antecipado com recursos da parceria;

• dar livre acesso dos servidores dos órgãos ou das entidades públicas repassadoras dos recursos, do controle
interno e do Tribunal de Contas correspondentes aos processos, aos documentos, às informações
referentes aos instrumentos de transferências regulamentados por esta Lei, bem como aos locais de
execução do objeto;

• operar o Sistema de Cadastro Unificado de Fornecedores - SICAF, nos termos previstos no art. 43 da Lei n.Q
13.019/2014 e neste ajuste quanto à contratação com terceiros;

• inserir cláusula, no contrato que celebrar com fornecedor de bens ou serviços com a finalidade de executar o
objeto da parceria, que permita o livre acesso dos servidores ou empregados dos órgãos ou das entidades
públicas repassadoras dos recursos públicos, bem como dos órgãos de controle, aos documentos e
registros contábeis da empresa contratada, salvo quando o contrato obedecer a normas uniformes para
todo e qualquer contratante;

• responder exclusivamente pelo gerenciamento administrativo e financeiro dos recursos recebidos, inclusive no
que diz respeito às despesas de custeio, de investimento e de pessoal;

• responder exclusivamente pelo pagamento dos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerCiaiS
relativos ao funcionamento da instituição e ao adimplemento do termo de colaboração ou de fomento,
não se caracterizando responsabilidade solidária ou subsidiária da administração pública pelos respectivos
pagamentos, qualquer oneração do objeto da parceria ou restrição à sua execução;
• disponibilizar ao cidadão, na sua página na internet ou, na falta desta, em sua sede, consulta ao extrato deste
termo de colaboração/termo de fomento, contendo, peio menos, o objeto, a finalidade e o detalhamento
da aplicação dos recursos.

111DO GESTOR DA PARCERIA:

1- acompanhar e fiscalizar a execução da parceria;


11 - informar ao seu superior hierárquico a existência de fatos que comprometam ou possam comprometer
as atividades ou metas da parceria e de indícios de irregularidades na gestão dos recursos, bem como as
providências adotadas ou que serão adotadas para sanar os problemas detectados;
111 -emitir parecer técnico conclusivo de análise da prestação de contas final, com base no relatório técnico
de monitoramento e avaliação de que trata o art. 59 da Leí nº 13.019, de 2014;
IV - disponibilizar materiais e equipamentos tecnológicos necessários às atividades de monitoramento e
avaliação.

V - comunicar ao administrador público as hipóteses previstas na Lei n.º 13.079/2014.

VI - emitir parecer técnico de análise de prestação de contas da parceria celebrada, nos termos da Lei n.º
13.079/2014 quanto à prestação de contas.

Nota Explicativa 15: Vide disposto no 9 1º art. 67 da Lei nº13.019, de 2014: "No caso de parcela única, o
gestor emitirá parecer técnico conclusivo para fins de avaliação do cumprimento do objeto."

Nota Explicativa 16: Nesta cláusula podem ser acrescidas obrigações intrínsecas às peculiaridades do objeto
pactuado.

9 1º: Considera-se gestor do presente termo de colaboração/termo de fomento o agente público responsável pela
gestão da parceria, designado por ato publicado em meio oficial de comunicação, com poderes de controle e
fiscalização;

!i 2º: É vedada, na execução do presente termo de colaboração/termo de fomento, a participação como gestor da
parceria ou como membro da comissão de monitoramento e avaliação pessoa que, nos últimos 5 (cinco) anos,
tenha mantido relação jurídica com, ao menos, 1 (uma) das organizações da sociedade civil partícipes, hipótese na
qual deverá ser designado gestor ou membro substituto que possua qualificação técnica equivalente à do
substituído;

cLÁUSULA SEXTA. DA VIGÊNCIA

Este Termo de colaboração/termo de fomento terá vigência de

" •• ,"mp,;,o p"" d, '"b,lho, m,dI"" '"mo '''''',


(

wp;
) dias/meses/anos, conforme plano de
trabalho, contados a partir da publicação do respectivo extrato no Diário Oficial da União, podendo ser prorrogada,
p" wli""<" d, o"'~
devidamente fundamentada, formulada, no mínimo, 30 (trinta) dias antes do seu término.

Subcláusula Única A Administração Pública Federal prorrogará "de ofício" a vigência deste Termo de
colaboração/termo de fomento, quando der causa ao atraso na liberação dos recursos, limitada a prorrogação ao
exato período do atraso verificado.

cLÁUSULA SÉTIMA - DO VALOR, DA CLASSIFICAÇÃOORÇAMENTÁRIA E DO CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO

Os recursos financeiros para a execução do objeto deste termo de colaboração/termo de fomento neste ato
fixados em R$ ( ), serão alocados de acordo com o cronograma de desembolso constante no Plano de
Trabalho, conforme a seguinte classificação orçamentária:

• R$ ( ), relativos ao presente exercício, correrão à conta da dotação alocada no orçamento da


administração pública federal, autorizado pela lei nº , de de de , publicada no DOU de
.........., UG , assegurado pela Nota de Empenho nº , vinculada ao Programa de Trabalho nº
............., PTRES , à conta de recursos oriundos do Tesouro Nacional, Fonte de Recursos ,
Natureza da Despesa .

• R$ (relativamente à avaliação econômica dos bens dados em contrapartida)

Nota Explicativa 17:0 inciso IV do art. 42 da Lei nº 13.019, de 2014, prever a alocação de crédito orçamentário
para exercícios subsequentes mediante termo aditivo (existe parecer da Câmara Permanente de Convênios da
Procuradoria Geral Federal quanto ao uso do instrumento de apostila, ao invés de termo aditivo, vide PARECERn.
06/2014/CAMARAPERMANE NTECONVEN10S/DPCONSU/PGF/AGU).
.

Nota Explicativa 18: O plano de trabalho deve conter os requisitos previstos no art. 22 da Lei nº 13.019, de 2014,
com destaque para cronograma de desembolso compatível com o número de etapa(s), e, mediante justificativa do
gestor, a definição de valor máximo para repasse em parcela única, por ente federado:

"Viii - valores a serem repassados, mediante cronograma de desembolso compatível com os gastos das etapas
vinculadas às metas do cronograma físico;
IX - modo e periodicidade das prestações de contas, compatíveis com o período de realização das etapas vinculadas
às metas e com o período de vigência da parceria, não se admitindo periodicidade superior a 1 (um) ano ou que
dificulte a verificacão física do cumprimento do objeto;
(...) Parágrafo único. Cada ente federado estabelecerá, de acordo com a sua realidade, o valor máximo que poderá
ser repassado em parcela únicapara a execução da parceria, o que deverá ser justificado pelo administrador
público no plano de trabalho." (grifo)

Parágrafo primeiro: Estima-se a aplicação financeira dos recursos no valor de R$ ...., a qual poderá ser destinada à
ampliação das metas do objeto da parceria, mediante prévia aprovação da Administração Pública, alteração do
plano de trabalho e análise jurídica prévia, nos termos do art. 57, da Lei n.º 13.019/2014.

Nota Explicativa 19:0 artA2, inc. XI, da Lei nº13.019, de 2014, prever como cláusula essencial do ajuste:
"A estimativa de aplicação financeira e a forma de destinação dos recursos aplicados."

Parágrafo segundo: na ocorrência de cancelamento de restos a pagar, o quantitativo previsto no plano de trabalho
poderá ser reduzido até a etapa que apresente funcionalidade, mediante prévia aprovação da administração
pública federal de alteração naquele plano.

Nota Explicativa 20: A administração pública federal deve observar e consultar a Lei de Diretrizes Orçamentárias
aplicável ao exercício financeiro em que for celebrado o termo de colaboração/termo de fomento a fim de verificar
os percentuais máximos e mínimos de contrapartida exigíveis, a possibilidade ou não de aporte de contrapartida
em bens e serviços economicamente mensuráveis, bem como os casos em que será possível reduzir ou até mesmo
não exigir aporte contrapartida.

cLÁUSULA OITAVA- DA CONTRAPARTIDA


A contrapartida em bens economicamente mensuráveis fica avaliada em R$ (.....), e ficará gravada, com ciáusula de
inalienabilidade, no caso de bens móveis e imóveis, para a continuidade da execução do objeto após o término da
vigência deste termo de colaboração/termo de fomento.

Nota Explicativa 21: A ciáusuia acima é aplicável na hipótese de existir contrapartida. Em caso negativo, esta
ciáusula deve ser integralmente exciuída, remunerando-se as disposições subsequentes. Veja-se, todavia, que o li
19 do art. 35 da Lei n9 13.019, de 2014, faculta a fixação de contrapartida em bens ou serviços: "( ...)facultada a
exigência de contrapartida em bens e serviços economicamente mensuráveis."

cLÁUSULA NONA- DA LIBERAÇÃO E DA MOVIMENTAÇÃO DOS RECURSOS

As parcelas dos recursos transferidos no âmbito da parceria serão liberadas em estrita conformidade com o
cronograma de desembolso aprovado, exceto nos casos a seguir, nos quais ficarão retidas até o saneamento das
impropriedades:

I - quando houver fundados indícios de não ter ocorrido boa e regular aplicação da parcela anteriormente
recebida, na forma da legislação aplicável, inciusive quando aferidos em procedimentos de fiscalização local,
realizados periodicamente pela entidade ou órgão repassador dos recursos e pelos órgãos de controle interno e
externo da administração pública;

11 - quando verificado desvio de finalidade na aplicação dos recursos, atrasos não justificados no
cumprimento das etapas ou fases programadas, práticas atentatórias aos princípios fundamentais da administração
pública nas contratações e demais atos praticados na execução da parceria ou o inadimplemento da organização da
sociedade civil com relação a outras cláusulas básicas;
111 - quando a organização da sociedade civil deixar de adotar as medidas saneadoras apontadas pela
administração pública ou pelos órgãos de controle interno ou externo.
Subcláusula primeira: Toda a movimentação de recursos no âmbito da parceria será realizada mediante
transferência eletrônica sujeita à identificação do beneficiário final e à obrigatoriedade de depósito em sua conta
bancária.

!i 19. os pagamentos deverão ser realizados mediante crédito na conta bancária de titularidade dos
fornecedores e prestadores de serviços.
!i 29 os recursos recebidos em decorrência da parceria serão depositados e geridos em conta bancária
específica aberta exciusivamente para cada ajuste, em instituição financeira pública indicada pela administração
pública, e, enquanto não empregados na sua finalidade, serão obrigatoriamente aplicados em cadernetas de
poupança, se"a previsão de seu uso for igualou superior a 1 (um) mês, ou em fundo de aplicação financeira de
curto prazo ou operação de mercado aberto lastreada em títulos da dívida pública, quando o prazo previsto para
sua utilização for igualou inferior a 1 (um) mês.
!i 39 Havendo relevância para o interesse público e mediante aprovação pela administração pública da
alteração no plano de trabalho, os rendimentos das aplicações financeiras e eventuais saldos remanescentes
poderão ser aplicados pela organização da sociedade civil na ampliação de metas do objeto da parceria, desde que
essa ainda esteja vigente.
!i 49. As alterações previstas no parágrafo anterior prescindem de aprovação de novo plano de trabalho pela
administração pública, mas não da análise jurídica prévia da minuta do termo aditivo da parceria e da publicação
do extrato do termo aditivo em meios oficiais de divulgação.
!i 59 Os rendimentos das aplicações financeiras, quando autorizados serão obrigatoriamente aplicados no
objeto da parceria, estando sujeitos às mesmas condições de prestação de contas exigidas para os recursos
transferidos.

Subcláusula segunda: No caso de o plano de trabalho e o cronograma de desembolso preverem mais de 1


(uma) parcela de repasse de recursos, para recebimento de cada parcela, a organização da sociedade civil deverá:
I - ter preenchido os requisitos exigidos na Lei n.9 13.019/2014 para celebração da parceria;
11 - apresentar a prestação de contas da parcela anterior;

111 - estar em situação regular com a execução do plano de trabalho.


cLÁUSULA DÉCIMA - DA EXECUÇÃO DAS DESPESAS

o presente termo de colaboração/termo de fomento deverá ser executado fielmente pelos partícipes, de acordo
com as cláusulas pactuadas e as normas de regência, respondendo cada uma pelas consequências de sua
inexecução total ou parcial.

Subcláusula Primeira. É vedado à organização da sociedade civil, sob pena de rescisão do ajuste:

I - realizar despesas a título de taxa de administração, de gerência ou similar;

11 - pagar, a qualquer título, servidor ou empregado público com recursos vinculados à parceria, salvo nas
hipóteses previstas em lei específica e na lei de diretrizes orçamentárias;

111 - modific?r o objeto, exceto no caso de ampliação de metas, desde que seja previamente aprovada a
adequação do plano de trabalho pela administração pública;

IV - utilizar, ainda que em caráter emergencial, recursos para finalidade díversa da estabelecida no plano de
trabalho;

V - realizar despesa em data anterior à vigência da parceria;


VI - efetuar pagamento em data posterior à vigência da parceria, salvo se expressamente autorizado pela
autoridade competente da adminístração pública;
VII - transferir recursos para clubes, associações de servidores, partidos políticos ou quaisquer entidades
congêneres;
VIII- realizar despesas com:

a) multas, juros ou correção monetária, inclusive referentes a pagamentos ou a recolhimentos fora dos
prazos, salvo se decorrentes de atrasos da administração pública na liberação de recursos financeiros;
b) publicidade, salvo as previstas no plano de trabalho e diretamente vinculadas ao objeto da parceria, de
caráter educativo, informativo ou de oríentação social, das quais não constem nomes, símbolos ou imagens que
caracterizem promoção pessoal;

c) pagamento de pessoal contratado pela organização da sociedade civil que não atendam às exigências do
art. 46 da Lei nº13.019, de 2014;

d) obras que caracterizem a ampliação de área construída ou a instalação de novas estruturas físicas.

Subcláusula Segunda: Poderão ser pagas com recursos vinculados à parceria, desde que aprovadas no plano de
trabalho, as despesas com:

I - multas e encargos vinculados a atraso no cumprimento de obrigações previstas nos planos de trabalho e
de execução financeira, em consequência do inadimplemento da administração pública em liberar,
tempestivamente, as parcelas acordadas;
11 - aquisição de equipamentos e materiais permanentes essenciais à consecução do objeto e serviços de
adequação de espaço físico, desde que necessários à instalação dos referidos equipamentos e materiais.
Subcláusula Terceira; Em .casos excepcionais, desde que fique demonstrada no plano de trabalho a
impossibilidade física de pagamento mediante transferência eletrônica, em função das peculiaridades do objeto da
parceria, da região onde se desenvolverão as atividades e dos serviços a serem prestados, o termo de colaboração
ou de fomento poderá admitír a realização de pagamentos em espécie, observados cumulativamente os seguintes
pré-requisitos:

I - os pagamentos em espécie estarão restritos, em qualquer caso, ao limite individual de R$ 800,00


(oitocentos reais) por beneficiário e ao limite global de 10% (dez por cento) do valor total da parceria, ambos
calculados levando-se em conta toda a duração da parceria;
11 - os pagamentos em espécie deverão estar previstos no plano de trabalho, que especificará os itens de
despesa passíveis desse típo de execução financeira, a natureza dos beneficiários a serem pagos nessas condições e
o cronograma de saques e pagamentos, com limites individuais e total, observando o previsto no inciso I;
111 - os pagamentos de que trata este artigo serão realizados por meio de saques realizados na conta do
termo de fomento ou de colaboração, ficando por eles responsáveis as pessoas físicas que os realizarem, as quais:
a) prestarão contas à organização da sociedade civil do valor total recebido, em até 30 (trinta) dias a contar
da data do último saque realizado, por meio da apresentação organizada das notas fiscais ou recibos que
comprovem os pagamentos efetuados e que registrem a identificação do beneficiário final de cada pagamento;
b) devoiverão à conta do termo de fomento ou de colaboração, mediante depósito bancário, a totalidade
dos valores recebidos e não aplicados à data a que se refere a alínea a deste inciso;

IV - a responsabilidade perante a administração pública pela boa e regular aplicação dos valores aplicados
nos termos deste artigo permanece com a organização da sociedade civil e com os respectivos responsáveis
consignados no termo de colaboração ou de fomento, podendo estes agir regressivamente em relação à pessoa
física que, de quaiquer forma, houver dado causa à irregularidade na aplicação desses recursos;
V - será considerado irregular, caracterizará desvio de recursos e deverá ser restituído aos cofres públicos
qualquer pagamento, nos termos deste artigo, de despesas não autorizadas no plano de trabalho, de despesas nas
quais não esteja identificado o beneficiário finai ou de despesas realizadas em desacordo com quaiquer das
condições ou restrições estabelecidas nesta cláusula.

cLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - DOSCUSTOSINDIRETOS:

o plano de trabalho poderá incluir o pagamento de custos indiretos necessários à execução do objeto, em
proporção nunca superior a 15% (quinze por cento) do valor total da parceria, desde que tais custos sejam
decorrentes exclusivamente de sua realização e que:
I - sejam necessários e proporcionais ao cumprimento do objeto;
11 - fique demonstrada, no plano de trabalho, a vinculação entre a realização do objeto e os custos adicionais
pagos, bem como a proporcionalidade entre o valor pago e o percentual de custo aprovado para a execução do
objeto;
111 - tais custos proporcionais não sejam pagos por qualquer outro instrumento de parceria.
Subcláusula única: Quando os custos indiretos forem pagos também por outras fontes, a organização da
sociedade civil deve apresentar a memória de cálculo do rateio da despesa, vedada a duplicidade ou a
sobreposição de fontes de recursos no custeio de uma mesma parcela dos custos indiretos.
~ 1º Os custos indiretos proporcionais podem incluir despesas de internet, transporte, aluguel e telefone,
bem como remunerações de serviços contábeis e de assessoria jurídica, nos termos do caput, sempre que tenham
por objeto o plano de trabalho pactuado com a administração pública.
~ 2º Despesas com auditoria externa contratada pela organização da sociedade civil, mesmo que
relacionadas com a execução do termo de fomento e/ou de colaboração, não podem ser incluídas nos custos
indiretos.

Nota Explicativa 22: A presente cláusula é aplicável na hipótese em que a administração pública federal autorizar a
realização de despesas administrativas, que devem estar discriminadas no plano de trabalho. As despesas não
podem ultrapassar o limite de 15% do valor do objeto e devem ser necessárias e proporcionais ao seu
cumprimento. Dessa forma, as despesas não podem ser calculadas pela incidência automática de um percentual
(taxa ou similar) sobre o valor do termo de colaboracão/termo de fomento. Visa ressarcir os custos operacionais
efetivamente estimados e incorridos, vedada a duplicidade ou sobreposição de fontes de recursos no custeio de
uma mesma parcela dos custos indiretos.

CLAUSULADÉCIMA SEGUNDA- DA CONTRATAÇÃOCOM TERCEIROS

As contratações de bens e serviços pelas organizações da sociedade civil, feitas com o uso de recursos transferidos
pela administração pública, deverão observar os princípios da legalidade, da moralidade, da boa-fé, da probidade,
da impessoalidade, da economicidade, da eficiência, da isonomia, da publicidade, da razoabilidade e do julgamento
objetivo e a busca permanente de qualidade e durabilidade, de acordo com regulamento de compras e
contratações constante no ANEXO 11.

Subcláusula Primeira: O processamento das compras e contratações será efetuado pelo Sistema de Cadastro
Unificado de Fornecedores - SICAF, aberto ao público via internet, que permita aos interessados formular
propostas, dele, ainda, devendo constar ferramenta de notificação dos fornecedores do ramo da contratação que
constem do cadastro.

Subcláusula Segunda: Os encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais relativos ao funcionamento da


instituição e ao adimplemento do termo de colaboração ou de fomento são de responsabilidade exclusiva das
organizações da sociedade civil, não se caracterizando responsabilidade solidária ou subsidiária da administração
pública pelos respectivos pagamentos, qualquer oneração do objeto da parceria ou restrição à sua execução.

Subcláusula Terceira: É vedada à organização da sociedade civil celebrar contrato ou convênio com pessoa
impedida de receber recurso público federal.

cLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - DAS DESPESAS COM A EQUIPE DIRETAMENTE ENVOLVIDA COM O OBJETO DO
AJUSTE

Poderão ser pagas com recursos vinculados à parceria, desde que aprovadas no plano de trabalho, as
despesas com:
I - remuneração da equipe dimensionada no piano de trabalho, inclusive de pessoal próprio da organização
da sociedade civil, durante a vigência da parceria, podendo contemplar as despesas com pagamentos de impostos,
contribuições sociais, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS,férias, décimo-terceiro salário, salários
proporcionais, verbas rescisórias e demais encargos sociais, desde que tais valores:
a) correspondam às atividades previstas para a consecução do objeto e à qualificação técnica necessária
para a execução da função a ser desempenhada;
b) sejam compatíveis com O valor de mercado da região onde atua e não superior ao teto do Poder
Executivo;
c) sejam proporcionais ao tempo de trabalho efetiva e exclusivamente dedicado à parceria celebrada;
11- diárias referentes a deslocamento, hospedagem e alimentação nos casos em que a execução do objeto
da parceria assim o exija.
!i 12 A remuneração de equipe de trabalho com recursos transferidos pela administração pública não gera
vínculo trabalhista com o ente transferidor.
!i 22 A inadimplência da organização da sociedade civil em relação aos encargos trabalhistas não transfere à
União a responsabilidade por seu pagamento.
!i 32 Serão detalhados, no plano de trabalho, os valores dos impostos, contribuições sociais, Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço - FGTS,férias, décimo-terceiro salário, salários proporcionais, verbas rescisórias e
demais encargos sociais incidentes sobre as atividades previstas para a execução do objeto, de responsabilidade da
entidade, a serem pagos com os recursos transferidos por meio da parceria, durante sua vigência.
!i 42 Não se incluem na previsão do 9 32 os tributos de natureza direta e personalíssima que onerem a
entidade.
!i S2 A seleção e a contratação pela organização da sociedade civil de equipe envolvida na execução do
termo de fomento e/ou de colaboração deverão observar os princlpios da administração pública previstos no caput
do art. 37 da Constituição Federal.
!i 62 A organização da sociedade civil deverá dar ampla transparência aos valores pagos a título de
remuneração de sua equipe de trabalho vinculada à execução do termo de fomento ou de colaboração.
!i 72 Não poderão fazer jus à remuneração de que trata este artigo pessoas naturais que tenham sido
condenadas por crimes:
I - contra a administração pública ou o patrimônio público;
11- eleitorais, para os quais a lei comine pena privativa de liberdade;
111
- de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores.
!i 82 O pagamento de remuneração da equipe contratada pela organização da sociedade civil com recursos
destinados pela administração pública não gera vínculo trabalhista com o poder público.
~ 9º A inadimplência da organização da sociedade civil em relação aos encargos trabalhistas, fiscais e
comerciais não transfere à administração pública a responsabilidade por seu pagamento nem poderá onerar o
objeto do termo de fomento ou de colaboração ou restringir a sua execução.

Nota Explicativa 23: A presente cláusula é aplicável na hipótese em que a administração pública federal autorizar o
pagamento de remuneração da equipe técnica com recursos do termo de colaboração/termo de fomento, nos
termos da legislação.

cLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - DA ALTERAÇÃO

A Administração Pública poderá autorizar o remanejamento de recursos do plano de aplicação, durante a


vigência da parceria, para consecução do objeto pactuado, de modo que, separadamente para cada categoria
econômica da despesa, corrente ou de capital, a organização da sociedade civil remaneje, entre si, os valores.
definidos para os itens de despesa, desde que, individualmente, os aumentos ou diminuições não ultrapassem 25%
(vinte e cinco por cento) do valor originalmente aprovado no plano de trabalho.para cada item.
Parágrafo único. O remanejamento dos recursos de que trata o caput somente ocorrerá mediante prévia
solicitação, com justificativa apresentada pela organização da sociedade civil e aprovada pela administração pública
responsável pela parceria.

cLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - DO MONITORAMENTO, DO ACOMPANHAMENTO E DA FISCALIZAÇÃO

O relatório técnico a que se refere o art. 59 da Lei n.º 13.019/2014 sem prejuízo de outros elementos,
deverá conter:
I - descrição sumária das atividades e metas estabelecidas;
/I - análise das atividades realizadas, do cumprimento das metas e do impacto do benefício social obtido em
razão da execução do objeto até o período, com base nos indicadores estabelecidos e aprovados no plano de
trabalho;
/lI - valores efetivamente transferidos pela administração pública e valores comprovadamente utilizados;
IV - quando for o caso, os valores pagos nos termos do art. 54 da Lei n.º 13.019/2014, os custos indiretos, os
remanejamentos efetuados, as sobras de recursos financeiros, Incluindo as aplicações financeiras, e eventuais
valores devolvidos aos cofres públicos;
V - análise dos documentos comprobatórios das despesas apresentados pela organização da sociedade civil
na prestação de contas;
VI - análise das auditorias realizadas pelos controles interno e externo, no âmbito da fiscalização preventiva,
bem como de suas conclusões e das medidas que tomaram em decorrência dessas auditorias.

Subcláusula primeira: Na hipótese de não execução ou má execução de parceria em vigor ou de parceria não
renovada, exclusivamente para assegurar o atendimento de serviços essenciais à população, a administração
pública poderá, por ato próprio e independentemente de autorização judicial, a fim de realizar ou manter a
execução das metas ou atividades pactuadas:

I - retomar os bens públicos em poder da organização da sociedade civil parceira, qualquer que tenha sido a
modalidade ou título que concedeu direitos de uso de tais bens;
/I - assumir a responsabilidade pela execução do restante do objeto previsto no plano de trabalho, no caso
de paralisação ou da ocorrência de fato relevante, de modo a evitar sua descontinuidade, devendo ser considerado
na prestação de contas o que foi executado pela organização da sociedade civil até o momento em que a
administração assumiu essas responsabilidades.

cLÁUSULA DÉCIMA SEXTA- DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

A prestação de contas apresentada pela organização da sociedade civil, deverá conter elementos que permitam ao
gestor da parceria avaliar o andamento ou concluir que o seu objeto foi executado conforme pactuado, com a
descrição pormenorizada das atividades realizadas e a comprovação do alcance das metas e dos resultados
esperados, até o período de que trata a prestação de contas, a exemplo, dentre outros, das seguintes informações
e documentos:

1- extrato da conta bancária específica e exclusiva;

11 - notas e comprovantes fiscais, inclusive recibos, com data do documento, valor, dados da organização da
sociedade civil e número do instrumento da parceria;

111 - comprovante do recolhimento do saldo da conta bancária específica, quando houver;

IV - material comprobatório do cumprimento do objeto em fotos, videos ou outros suportes;


V - relação de bens adquiridos, produzidos ou construídos, quando for o caso; e
VI -lista de presença do pessoal treinado ou capacitado, quando for o caso.

Parágrafo primeiro: Serão glosados nas prestações de contas os valores que não atenderem ao disposto nos arts.
53 e 54 da Lei n.º 13.019/2014, pertinente à movimentação e aplicação dos recursos financeiros.

Parágrafo segundo: Cada prestação de contas parcial deverá ser apresentada no prazo de 60 (sessenta) dias após o
recebimento da parcela de recursos pela organização da sociedade civil, e, a final, deverá ser apresentada no prazo
de até 90 (noventa) dias a partir do término da vigência da parceria.

Nota Explicativa 24:0 plano de trabalho deve conter os requisitos previstos no art. 22 da Lei nº 13.019,
de 2014, em especial limite de tempo máximo para a prestação de contas, cronograma de desembolso
compatível com o número de etapa(s)e, mediante justificativa do gestor, a definição de valor máximo
para repasse em parcela única, por ente federado:
"VIII - valores a serem repassados, mediante cronograma de desembolso compativel com os gastos das
etapas vinculadas às metas do cronograma físico;
"IX - modo e periodicidade das prestações de contas, compatíveis com o período de realização das
etapas vinculadas às metas e com o período de vigência da parceria, não se admitindo periodicidade
superior a 1 (um) ano ou que dificulte a verificação física do cumprimento do objeto:
(...) Parágrafo único. Cada ente federado estabelecerá, de acordo com a sua realidade, o valor máximo
que poderá ser repassado em parcela única para a execução da parceria, o que deverá ser justificado
pelo administrador público no plano de trabalho." (destaque)

Nota Explicativa 25:Vide o contido no art. 69 da Lei nº 13.019, de 2014: "A organização da sociedade
civil está obrigada a prestar as contas finais da boa e regular aplicação dos recursos recebidos no prazo
de até 90 (noventa) dias a partir do término da vigência da parceria. 9 l"-A definição do prazo para a
prestação final de contas será estabelecida, fundamentada mente, de acordo com a complexidade do
objeto da parceria e integra a etapa de análise técnica da proposição e celebração do instrumento."
(grifo aposto)

Subcláusula primeira: A prestação de contas relativa à execução do termo de colaboração ou de fomento dar-se-á
mediante a análise dos documentos previstos no plano de trabalho, bem como dos seguintes relatórios:
I - Relatório de Execução do Objeto, elaborado peia organização da sociedade civil, assinado pelo seu
representante legal, contendo as atividades desenvolvidas para o cumprimento do objeto e o comparativo de
metas propostas com os resultados alcançados, a partir do cronograma acordado, anexando-se documentos de
comprovação da realização das ações, tais como listas de presença, fotos e vídeos, se for o caso;
11 - Relatório de Execução Financeira, assinado pelo seu representante legal e o contador responsável, com a
descrição das despesas e receitas efetivamente realizadas.
Subcláusula segunda: A Administração pública federai considerará ainda em sua análise os seguintes
relatórios elaborados internamente:
I - relatório da visita técnica in loco realizada durante a execução da parceria, nos termos do art. 58, da Lei
n.º 13.019/2014;
11 - relatório técnico de monitoramento e avaliação, homologado pela comissão de monitoramento e
avaliação designada, sobre a conformidade do cumprimento do objeto e os resultados aicançados durante a
execução do termo de colaboração ou de fomento.

Subcláusula terceira: a organização da sociedade civil deverá apresentar prestação de contas parcial, para fins de
monitoramento do cumprimento das metas do objeto vinculadas à parcela iiberada, no prazo definido no plano de
trabalho, que faz parte deste instrumento.

Nota Explicativa 26: a subcláusula terceira aplica-se somente nos casos de previsão de mais de 1 (uma)
parcela.

Subcláusula quarta: O parecer técnico do gestor acerca da prestação de contas deverá conter análise de eficácia e
de efetividade das ações quanto:

1- os resultados já alcançados e seus benefícios;

11 - os impactos econômicos ou sociais;

111 - o grau de satisfação do público-alvo;

IV - a possibilidade de sustentabilidade das ações após a conclusão do objeto pactuado.


Subcláusula quinta: A manifestação conclusiva sobre a prestação de contas pela administração pública se
dará no prazo máximo de 90 (noventa) dias após a entrega da prestação de contas final pela organização da
sociedade civil, devendo dispor sobre:

Nota Explicativa 27: Vide o contido no art. 71 da Lei nQ 13.019, de 2014: "A administração pública terá
como objetivo apreciar a prestação final de contas apresentada, no prazo de 90 (noventa) a 150 (cento e
cinquenta) dias, contado da data de seu recebimento, conforme estabelecido no instrumento da
parceria.
9 l£A definição do prazo para a apreciação da prestação final de contas será estabelecida,
fundamentadamente, de acordo com a complexidade do objeto da parceria e integra a etapa de análise
técnica da proposição e celebração do instrumento.
9 2£0 prazo para apreciar a prestação final de contas poderá ser prorrogado, no máximo, por
igual período, desde que devidamente justificado."

1 - aprovação da prestação de contas;

11 - aprovação da prestação de contas com ressalvas, quando evidenciada impropriedade ou qualquer outra
falta de natureza formal de que não resulte dano ao erário; ou
111 - rejeição da prestação de contas e a determinação da imediata instauração de tomada de contas
especial.
Subcláusula sexta: Constatada irregularidade ou omissão na prestação de contas, será concedido prazo para
a organização da sociedade civil sanar a irregularidade ou cumprir a obrigação.
9 1Q O prazo referido no caput é limitado a 45 (quarenta e cinco) dias por notificação, prorrogável, no
máximo, por igual período, dentro do prazo que a administração pública possui para analisar e decidir sobre a
prestação de contas e comprovação de resultados.
92£ Transcorrido o prazo para saneamento da irregularidade ou da omissão, não havendo o saneamento, a
autoridade administrativa competente, sob pena de responsabilidade solidária, deve adotar as providências para
apuração dos fatos, identificação dos responsáveis, quantificação do dano e obtenção do ressarcimento, nos
termos da legislação vigente.
Subcláusula sétima: O transcurso do prazo definido nos termos da subcláusula quinta sem que as (antas
tenham sido apreciadas:

/
I - não significa impossibilidade de apreciação em data posterior ou vedação a que se adotem medidas
saneadoras, punitivas ou destinadas a ressarcir danos que possam ter sido causados aos cofres públicos;

/I - nos casos em que não for constatado dolo da organização da sociedade civil parceira ou de seus
prepostos, sem prejuízo da atualização monetária, impede a íncidência de juros de mora sobre débitos
eventualmente apurados, no período entre o final do prazo referido no caput deste parágrafo e a data em que foi
ultimada a apreciação pela administração pública
Subcláusula oitava: As prestações de contas serão avaliadas:

I - regulares, quando expressarem, de forma clara e objetiva, a exatidão dos demonstrativos contábeis, a
legalidade, a legitimidade e a economicidade dos atos de gestão do responsável;

/I - regulares com ressalva, quando evidenciarem impropriedade ou qualquer outra falta de natureza formal
de que não resulte em dano ao erário;

/lI - irregulares, quando comprovada qualquer das seguintes ocorrências:


a) omissão no dever de prestar contas;

b) prática de ato de gestão ilegal, ilegítimo ou antieconômico, ou de infração a norma legal ou regulamentar
de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional ou patrimonial;
c) dano ao erário decorrente de ato de gestão ilegítimo ou antieconômico;
d) desfalque ou desvio de dinheiro, bens ou valores públicos
Subcláusula nona: A autoridade competente para assinar o termo de fomento ou de colaboração é a
responsável pela decisão sobre a aprovação da prestação de contas, tendo como base os pareceres técnico e
financeiro, sendo permitida delegação a autoridades diretamente subordinadas.
Subcláusula décima: Durante o prazo de 10 (dez) anos, contado do dia útil subsequente ao da prestação de
contas, a organização da sociedade civil deve manter em seu arquivo os documentos originais que compõem a
prestação de contas.

cLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA- DA RESTITUiÇÃODE RECURSOS

Por ocasião da conclusão, denúncia, rescisão ou extinção da parceria, os saldos financeiros remanescentes,
inclusive os provenientes das receitas obtidas das aplicações financeiras realizadas, serão devolvidos à entidade ou
órgão repassador dos recursos, no prazo improrrogável de 30 (trinta) dias do evento, sob pena de imediata
instauração de tomada de contas especial do responsável, providenciada pela autoridade competente do órgão ou
entidade titular dos recursos.

Parágrafo único. A inobservância ao disposto nesta Cláusula enseja a instauração de Tomada de Contas Especial,
sem prejuízo da inscrição da organização da sociedade civil Cadastro informativo dos Créditos não quitados de
órgãos e entidades federais (CADIN), nos termos da lei nº 10.522, de 2002.

cLÁUSULA DÉCIMA OITAVA- DOS BENSREMANESCENTES

Para os fins deste ajuste, considera-se bens remanescentes equipamentos e materiais permanentes adquiridos com
recursos da parceria, necessários à consecução do objeto, mas que a ele não se incorporam.
Parágrafo primeiro: Os bens remanescentes serão gravados com cláusula de inalienabilidade, e ela deverá
formalizar promessa de transferência da propriedade à administração pública, na hipótese da extinção da parceria.
Parágrafo segundo. Os bens remanescentes adquiridos com recursos transferidos poderão, a critério do
administrador público, ser doados quando, após a consecução do objeto, não forem necessários para assegurar a
continuidade do objeto pactuado, observado o disposto neste termo e na legislação vigente.
Parágrafo terceiro. Os bens doados ficarão gravados com cláusula de inalienabilidade e deverão, exclusivamente,
ser utilizados à continuidade da execução do objeto previsto neste termo, sob pena de reversão em favor da
Administração.
cLÁUSULA DÉCIMA NONA- DA DENÚNCIA E DA RESCISÃO
o presente termo de colaboração/termo de fomento poderá ser:

I. denunciado a qualquer tempo, ficando os partícipes responsáveis somente pelas obrigações e auferindo as
vantagens do tempo em que participaram voluntariamente da avença, respeitado o prazo mínimo de 60
(sessenta) dias de antecedência para a publicidade dessa intenção;

11. rescindido, independente de prévia notificação ou interpelação judicial ou extrajudicial, nas seguintes
hipóteses:

a) utiiização dos recursos em desacordo com O Plano de Trabalho;

b) inadimplemento de quaisquer das cláusulas pactuadas;

c) constatação, a qualquer tempo, de falsidade ou incorreção em qualquer documento apresentado; e

d) verificação da ocorrência de qualquer circunstância que enseje a instauração de Tomada de Contas


Especial.

cLÁUSULA VIGÉSIMA - DAS RESPONSABllIZAÇÕESE DASSANÇÕES

Pela execução da parceria em desacordo com o plano de trabalho e com as normas da Lei nº 13.019, de
2014, e da legislação específica, a administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar à organização da
sociedade civil parceira as seguintes sanções:
I - advertência;

11 - suspensão temporária da participação em chamamento público e impedimento de celebrar termos de


fomento, termos de colaboração e contratos com órgãos e entidades da esfera de governo da administração
pública sancionadora, por prazo não superior a 2 (dois) anos;
111 - declaração de inidoneidade para participar em chamamento público ou ceiebrar termos de fomento,
termos de colaboração e contratos com órgãos e entidades de todas as esferas de governo, enquanto perdurarem
os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que
aplicou a penalidade, que será concedida sempre que a organização da sociedade civil ressarcir a administração
pelos prejuízos resultantes, e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso 11 deste artigo.
Parágrafo único. A sanção estabelecida no inciso 111 do caput deste artigo é de competência exclusiva do
Ministro de Estado ou do Secretário Estadual ou Municipal, conforme o caso, facultada a defesa do interessado no
respectivo processo, no prazo de 10 (dez) dias da abertura de vista, podendo a reabilitação ser requerida após 2
(dois) anos de sua aplicação.
Subcláusula primeira: O responsável por parecer técnico que conclua indevidamente pela capacidade
operacional e técnica de organização da sociedade civil para execução de determinada parceria responderá
administrativa, penal e civilmente, caso tenha agido com dolo ou culpa, pela restituição aos cofres públicos dos
valores repassados, sem prejuízo da responsabilidade do administrador público, do gestor, da organização da
sociedade civil e de seus dirigentes.
Subcláusula segunda: .A pessoa que atestar ou o responsável por parecer técnico que concluir pela
realização de determinadas atividades ou pelo cumprimento de metas estabelecidas responderá administrativa,
penal e civilmente pela restituição aos cofres públicos dos valores repassados, caso se verifique que as atividades
não foram realizadas tal como afirmado no parecer ou que as metas não foram integralmente cumpridas.

Subcláusula terceira: As sanções previstas nesta Cláusula incluem as dispostas na Lei nº 8.429, de 02 de
junho de 1992.

cLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA- DA PUBLICIDADE

A eficácia do presente termo de colaboração/termo de fomento ou dos aditamentos que impliquem em alteração
ou ampliação da execução do objeto descrito neste instrumento, fica condicionada à publicação do respectivo
extrato no Diário Oficial da União, a qual deverá ser providenciada pela administração pública federal no prazo de
até 20 (vinte) diás a contar da respectiva assinatura.
cLÁUSULA.VIGÉSIMA SEGUNDA. DAS CONDiÇÕESGERAIS

Acordam os participes, ainda, em estabelecer as seguintes condições:

• todas as comunicações relativas a este termo de colaboração/termo de fomento serão consideradas como
regularmente efetuadas, quando realizadas por intermédio do SICONV;

• as comunicações que não puderem ser efetuadas pelo SiCONV serão remetidas por correspondência ou fax e
serão consideradas regularmente efetuadas quando comprovado o recebimento;

• as mensagens e documentos, resultantes da transmissão via fax, não poderão se constituir em peças de
processo, e os respectivos originais deverão ser encaminhados no prazo de cinco dias;

• as reuniões entre os representantes credenciados pelos partícipes, bem como quaisquer ocorrências que
possam ter implicações neste termo de colaboração/termo de fomento, serão aceitas somente se
registradas em ata ou relatórios circunstanciados; e

• as exigências que não puderem ser cumpridas por meio do SICONV deverão ser supridas através da regular
instrução processual.

cLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA- DO FORO

Será competente para dirimir as controvérsias decorrentes deste termo de colaboração/termo de fomento, que
não possam ser resolvidas pela via administrativa, o foro da Justiça Federal, Seção Judiciária do , por força
do inciso I do art. 109 da Constituição Federal.

E, por assim estarem plenamente de acordo, os partícipes obrigam-se ao total e irrenunciável cumprimento dos
termos do presente instrumento, o qual lido e achado conforme, foi lavrado em 2 (duas) vias de igual teor e forma,
que vão assinadas pelos participes, para que produza seus juridicos e legais efeitos, em Juizo ou fora dele .

.............. , de de 201...

Assinatura do representante legal da administração pública federal


(Ministro de Estado ou dirigente máximo da entidade da Administração Pública Federal)

Assinatura do representante legal da organização da sociedade civil

Gestor da Parceria (indicar cargo e matrícula SIAPE)

Dirigente Responsável Solidário (indicar CPFe endereço).

Nota Explicativa 28: O gestor da parceria é tratado nos arts. 61 e 62 e O dirigente responsável solidário
no art. 37 da Lei n.º 13.019/2014, in verbis: "Art. 37. A organizacão da sociedade civil indicará ao menos
1 (um) dirigente que se responsabilizará, de forma solidária. pela execução das atividades e
cumprimento das metas pactuadas na parceria, devendo essa indicação constar do instrumento da
parceria." (grifos)

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