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PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
DEPARTAMENTO D,E CONSULTORIA
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• I •
NOTA Nº ()I../ /2014/CAMARAPERMANENTECONVENIOS/DEPCONSU/PGF/AGU
I
PROCESSONº 00407.001637/2014-54
INTERESSADO: PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
ASSUNTO: Temas relacionados a convênios e demais ajustes congêneres tratados no âmbito
da Câmara Permanente de Convênios designada por meio da PortarialPGF n.º 98, de 26 de
fevereiro de 2013.
I -identificar questões jurídicas relevantes que são comuns aos Órgãos de Execução da
Procuradoria-Geral Federal, nas atividades de consultoria e assessoramento jurídicos
às autarquias e fundações públicas federais;
11 -promover a discussão das questões jurídicas identificadas. buscando solucioná-Ias e
uniformizar o entendimento a ser seguido pelos Órgãos de Execução da Procuradoria-
Geral Federal; e
111 -submeter à consideração do Diretor do Departamento de Consultoria a conclusão
dos trabalhos, para posterior aprovação pelo Procurador-Geral Federal.
4. É o breve relatório.
I - FUNDAMENTAÇÃO
5. A elaboração de minutas padronizadas, preferencialmente em âmbito nacional,
constitui medida considerada como boa prática consultiva que tende a conferir celeridade
processual, sem descuidar da necessária segurança jurídica, devendo, portanto, ser.
recomendada pelos órgãos consultivos que integram a Procuradoria Geral Federal, nos
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termos do item 06 do Manual de Boas Práticas Consultivas da Advocacia Geral da U ~/
6. A Lei nº 13.019/2014, consoante seu art. 1º, "institui normas gerais para as
parcerias voluntárias, envolvendo ou não transferências de recursos financeiros,
estabelecidas pela União, Estados, Distrito Federal, Municípios e respectivas autarquias,
fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista prestadoras de serviço
público, e suas subsidiárias, com organizações da sociedade civil, em regime de mútua
cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público; define diretrizes para a
política de fomento e de colaboração com as organizações da sociedade civil; e institui o
termo de colaboração e o termo de fomento." (g.n.)
9. Por sua vez, o capítulo I, seção V, desta lei, estabelece também a seguinte
diferenciação legal em relação aos termos em comento o seguinte:
"Art. 16. O termo de colaboração deve ser adotado pela administração pública em caso
de transferências voluntárias de recursos para consecução de lanos de
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trabalho propostos pela administração pública, em regime de mútua c o ~a ão
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com organizações da sociedade civil, selecionadas por meio de chamamrito públ o,
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Continuação da NOTA NQ'Dl} /2014/CÂMARAPERMANENTECONVÊNIOS/DEPCONSU/PGF/AGU
(. ..)
Art. 17. O termo de fomento deve ser adotado pela administração pública em caso de
transferências voluntárias de recursos para consecução de planos de
trabalho propostos pelas organizações da sociedade civil, em regime de mútua
cooperação com a administração pública, selecionadas por meio de chamamento público,
ressalvadas as exceções previstas nesta Lei." (destaque)
10. Assim, visando atingir a finalidade disposta no Manual de Boas práticas
Consultivas, bem como, considerando as disposições previstas ao longo de 88 artigos da lei
n.Q 13.019, de 31 de julho de 2014, os membros desta Câmara recomendam a aprovação
da minuta de termo de colaboração e de fomento, para os fins desta lei específica, minuta
esta que apresenta diversas notas explicativas, com o intuito de conferir, em abstrato,
maior segurança jurídica e celeridade processual, sem prejuízo do exame da instrução
processual e da respectiva minuta específica, com decorrentes ajustes particulares, objeto
de avaliação em concreto, nos termos desta lei e da legislação específica, a exemplo da
legislação financeira, nos moldes a seguir:
11 - CONCLUSÃO
À consideração superior,
Brasília-DF, 20 de novembro de 2014.
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Continuação da NOTA Nº 'D4/2014/CÂMARAPERMANENTECONVÊNIOS/DEPCONSU/PGF/AGU
r
Federal, bem como a Consultoria-Geral da União, para conhecimento.
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MODELO
Nota Explicativa 1: Este modelo tomou por base a celebração de termo de colaboração/termo de fomento
envolvendo a aquisição de bens e a prestação de serviços. Na hipótese de o objeto do termo de
colaboração/termo de fomento envolver a execução de obra, avaliar a viabilidade jurídica de sua celebração,
ajustando-o às peculiaridades desse objeto. A diferença prevista pela Lei nº13.019, de 2014, nos seus arts. 16 e
17, em relação aos termos de colaboração e de fomento é que, naqueles, é a Administração Pública que o
propõe, e, nestes, é a organização da sociedade civil quem o faz, sendo regra, em ambos, todavia, a realização de
prévio chamamento público.
Nota Explicativa 2: Os itens deste m.odelo de instrumento de termo de colaboração/termo de fomento, devem
ser adotados pelo órgão ou entidade pública, de acordo com as peculiaridades e condições do objeto pactuado.
Nota Explicativa 3: As notas explicativas apresentadas ao longo do modelo traduzem-se em orientações e devem
ser excluídas após as adaptações realizadas.
Nota Explicativa 4: O presente modelo se aplica exclusivamente aos termos de colaboração/termos de fomento
regulados pela Lei nº13.019, de 2014.
REPÚBLICAFEDERATIVADO BRASIL
(ADMINISTRAÇÃOPÚBLICAFEDERAL)
Nota Explicativa 5: A Lei nº13.019, de 2014, não prevê, em suas definições, art. 2º, as expressões
concedente ou convenente, senão, respectivamente, administração pública e organização da sociedade
civil.
Parágrafo primeiro. É vedada a execução de atividades que tenham por objeto, envolvam ou incluam, direta ou
indiretamente:
I - delegação das funções de regulação, de fiscalização, do exercícío do poder de polícia ou de outras atividades
exclusivas do Estado;
11-. prestação de serviços ou de atividades cujo destinatário seja o aparelho administrativo do Estado.
Parágrafo terceiro. Não poderão ser destinados recursos para atender a despesas vedadas pela respectiva Lei de
Diretrizes Orçamentárias (no caso do exercício de 2014, nos termos art. 18 da Lei n.º 12.919/2013 (LDO - 2014).
Nota Explicativa 7: Em relação ao prévio chamamento público, observar as disposições contidas nos
arts. 23 a 32 da Lei nQ 13.019, de 2014.
Nota Explicativa 8:0 plano de trabalho, tanto nos termos de colaboração quanto nos de fomento,
devem conter os requisitos previstos no art. 22 da Lei nQ 13.019, de 2014, com destaque para a previsão
de limite de tempo máximo para a prestação de contas, cronograma de desembolso compatível com o
número de etapa(s)e, mediante justificativa do gestor, a definição de valor máximo para repasse em
parcela única, por ente federado:
"VIII - valores a serem repassados, mediante cronograma de desembolso compatível com os gastos das
etapas vinculadas às metas do cronograma físico;
IX - modo e periodicidade das prestações de contas, compatíveis com o período de realização das etapas
vinculadas às metas e com o período de vigência da parceria, não se admitindo periodicidade superior a
1 (um) ano ou que dificulte a verifica cão física do cumprimento do objeto:
(...) Parágrafo único. Cada ente federado estabelecerá, de acordo com a sua realidade, o valor máximo
que poderá ser repassado em parcela únicapara a execução da parceria, o que deverá ser justificado
pelo "administrador público no plano de trabalho." (destaque)
Subcláusula Única. Eventuais ajustes realizados durante a execução do objeto integrarão o Plano de Trabalho,
desde que não haja alteração do objeto e sejam submetidos e aprovados previamente pela autoridade competente
do ADMINISTRAÇÃO PÚBLICAFEDERAL.
Nota Explicativa 9: A Lei nQ 13.019, de 2014, não mais prevê a figura de um autônomo termo de referência, sendo
anexos ao termo de colaboração/termo de fomento, sendo anexos obrigatórios destes o plano de trabalho e o
regulamento de compras e contratacões conforme disposições próprias do parágrafo único do seu art. 42.
Nota Explicativa 10: A Lei nQ13.019, de 2014, não mais prevê possibilidade de apresentação de cláusuia suspensiva
no ato da celebração.
cLÁUSULA TERCEIRA - DAS CONDiÇÕES PRÉVIAS À CELEBRAÇÃOQUE DEVEM SER APRESENTADAS PELAS
ORGANIZAÇÕESDA SOCIEDADECIVIL E ATESTADASPELAADMINISTRAÇÃO PÚBLICAFEDERAL
d) as normas de prestação de contas sociais a serem observadas pela entidade, que determinarão, no
mínimo:
a) prova da propriedade ou posse legítima do imóvel, caso seja necessário à execução do objeto pactuado;
d) documento que evidencie a situação das instalações e as condições materiais da entidade, quando essas
instalações e condições forem necessárias para a realização do objeto pactuado;
e) cópia da ata de eleição do quadro dirigente atual;
f) relação nomínal atualizada dos dirigentes da entidade, com endereço, número e órgão expedidor da
carteira de identidade e número de regístro no Cadastro de Pessoas Físicas- CPFda Secretaria da Receita Federal
do Brasil - RFBde cada um deles;
g) cópia de documento que comprove que a organização da sociedade civil funciona no endereço registrado
no Cadastro Nacional da PessoaJurídica - CNPJda Secretaria da Receita Federal do Brasil- RFB;
h) regulamento de compras e contratações, próprio ou de terceiro, aprovado pela Administração pública
celebrante, em que se estabeleça, no mínimo, a observância dos princípios da legalidade, da moralidade, da boa-fé,
da probidade, da impessoalidade, da economicidade, da eficiência, da isonomia, da publicidade, da razoabilidade e
do julgamento objetivo e a busca permanente de qualidade e durabilidade.
cLÁUSULA QUARTA - DAS CONDiÇÕES PRÉVIAS À CELEBRAÇÃO QUE DEVEM SER PROVIDENCIADAS PELA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL
VIII - emissão de parecer de órgão técnico da administração pública, que deverá pronunciar-se, de forma
expressa, a respeito:
c) da víabilidade de sua execução, inclusive no que sé refere aos valores estimados, que deverão ser
compatíveis com os preços praticados no mercado;
e) da descrição de quais serão os meios disponíveis a serem utílizados para a fiscalização da execução da
parceria, assim como dos procedimentos que deverão ser adotados para avaliação da execução física e financeira,
no cumprimento das metas e objetivos;
f) da descrição de elementos mínimos de convicção e de meios de prova que serão aceitos pela
administração pública na prestação de contas;
g) da designação do gestor da parceria;
h) da designação da comissão de monitoramento e avaliação da parceria;
i) da aprovação do regulamento de compras e contratações apresentado pela organização da sociedade
civil, demonstrando a compatibilidade entre a alternatíva escolhida e a natureza e o valor do objeto da parceria, a
natureza e o valor dos serviços, e as compras passíveis de contratação, conforme aprovado no plano de trabalho;
IX - emissão de parecer jurídico do órgão de assessoria ou consultoria jurídica da administração pública
acerca da possíbilidade de celebração da parceria, com observância das normas da Lei nº 13.019, de 2014, e da
legislação específica.
I - não esteja regularmente constituída ou, se estrangeira, não esteja autorizada a funcionar no território
nacional;
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VI - tenha tido contas de parceria julgadas irregulares ou rejeitadas por Tribunal ou Conselho de Contas de
qualquer esfera da Federação, em decisão irrecorrível, nos últimos 8 (oito) anos;
a) cujas contas relativas a parcerias tenham sido julgadas irregulares ou rejeitadas por Tribunal ou Conselho
de Contas de qualquer esfera da Federação, em decisão irrecorrível, nos últimos 8 (oito) anos;
b) julgada responsável por falta grave e inabilitada para o exercício de cargo em comissão ou função de
confiança, enquanto durar a inabilitação;
c) considerada responsável por ato de improbidade, enquanto durarem os prazos estabelecidos nos incisos
I. II e 111do art. 12 da Lei nO 8.429. de 2 de junho de 1992:
VIII- tenha entre seus dirigentes pessoa enquadrada nas hipóteses elencadas no inciso I do art. 1Q da Lei
Complementar nQ 64, de 18 de maio de 1.990.
~ 1" Nas hipóteses deste artigo, é igualmente vedada a transferência de novos recursos no âmbito de
parcerias em execução, excetuando-se os casos de serviços essenciais que não podem ser adiados sob pena de
prejuízo ao erário ou à população, desde que precedida de expressa e fundamentada autorização do dirigente
máximo do órgão ou entidade da administração pública, sob pena de responsabilidade solidária.
~ Z" Em qualquer das hipóteses previstas no caput, persiste o impedimento para celebrar parceria enquanto
não houver o ressarcimento do dano ao erário, pelo qual seja responsável a organização da sociedade civil ou seu
dirigente.
Nota Explicativa 1Z: A vedação prevista no inciso 111,no que tange a ter como dirigente agente político
de Poder, não se aplica aos serviços sociais autônomos destinatários de contribuições dos empregadores
incidentes sobre a folha de salários (art. 39, 9 2", da Lei n.Q 13.019/14) .
• fornecer manuais específicos de prestação de contas às organizações da sociedade civil por ocaslao da
celebração das parcerias, informando previamente e publicando em meios oficiais de comunicação às
referidas organizações eventuais alterações no seu conteúdo;
• realizar pesquisa de satisfação com os beneficiários do plano de trabalho e utilizará os resultados como subsídio
na avaliação da parceria celebrada e do cumprimento dos objetivos pactuados, bem como na reorientação
e no ajuste das metas e atividades definidas;
• aprovar o regulamento de compras e contratações, próprio ou de terceiro, em anexo ao. presente termo de
colaboração/termo de fomento, em que sejam previstos, no mínimo, a .observância dos princípios da
legalidade, da moralidade, da boa-fé, da probidade, da impessoalidade, da economicidade, da eficiência,
da isonomia, da publicidade, da razoabilidade e do julgamento objetivo e a busca permanente de
qualidade e durabilidade;
• liberar os recursos em obediência ao cronograma de desembolso, que guardará consonância com as metas,
fases ou etapas de execução do objeto do termo de colaboração ou termo de fomento;
• realizar procedimentos de fiscalização das parcerias celebradas antes do término da sua vigência, inclusive por
• divulgar pela internet os meios para apresentação de denúncia sobre a aplicação irregular dos recursos
transferidos.
Nota Explicativa 13: Nesta cláusula podem ser acrescidas obrigações intrínsecas às peculiaridades do objeto
pactuado.
Nota Explicativa 14: Deve constar expressamente; do próprio instrumento de parceria ou de seu anexo
que a organização da sociedade civil cumpre as exigências constantes do inciso VII do ~ 1Qdo art. 24
desta Lei. (art. 3S, ~ 4Q, da Lei n.Q 13.019/14), de que trata o ANEXO 111deste instrumento .
• indicar ao menos 1 (um) dirigente que se responsabilizará, de forma solidária, pela execução das atividades e
cumprimento das metas pactuadas na parceria;
divulgar, em seu sítio na internet, caso mantenha, e em locais vlslvels de suas sedes SOCiaiSe dos
estabelecimentos em que exerça suas ações, todas as parcerias celebradas com o poder público,
contendo, no mínimo, as informações requeridas no parágrafo único do art. 11 da Lei nQ 13.019, de 2014;
• manter e movimentar os recursos na conta bancária especifica e exclusiva aberta para esta parceria em
instituição financeira indicada pela administração pública;
• dar livre acesso dos servidores dos órgãos ou das entidades públicas repassadoras dos recursos, do controle
interno e do Tribunal de Contas correspondentes aos processos, aos documentos, às informações
referentes aos instrumentos de transferências regulamentados por esta Lei, bem como aos locais de
execução do objeto;
• operar o Sistema de Cadastro Unificado de Fornecedores - SICAF, nos termos previstos no art. 43 da Lei n.Q
13.019/2014 e neste ajuste quanto à contratação com terceiros;
• inserir cláusula, no contrato que celebrar com fornecedor de bens ou serviços com a finalidade de executar o
objeto da parceria, que permita o livre acesso dos servidores ou empregados dos órgãos ou das entidades
públicas repassadoras dos recursos públicos, bem como dos órgãos de controle, aos documentos e
registros contábeis da empresa contratada, salvo quando o contrato obedecer a normas uniformes para
todo e qualquer contratante;
• responder exclusivamente pelo gerenciamento administrativo e financeiro dos recursos recebidos, inclusive no
que diz respeito às despesas de custeio, de investimento e de pessoal;
• responder exclusivamente pelo pagamento dos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerCiaiS
relativos ao funcionamento da instituição e ao adimplemento do termo de colaboração ou de fomento,
não se caracterizando responsabilidade solidária ou subsidiária da administração pública pelos respectivos
pagamentos, qualquer oneração do objeto da parceria ou restrição à sua execução;
• disponibilizar ao cidadão, na sua página na internet ou, na falta desta, em sua sede, consulta ao extrato deste
termo de colaboração/termo de fomento, contendo, peio menos, o objeto, a finalidade e o detalhamento
da aplicação dos recursos.
VI - emitir parecer técnico de análise de prestação de contas da parceria celebrada, nos termos da Lei n.º
13.079/2014 quanto à prestação de contas.
Nota Explicativa 15: Vide disposto no 9 1º art. 67 da Lei nº13.019, de 2014: "No caso de parcela única, o
gestor emitirá parecer técnico conclusivo para fins de avaliação do cumprimento do objeto."
Nota Explicativa 16: Nesta cláusula podem ser acrescidas obrigações intrínsecas às peculiaridades do objeto
pactuado.
9 1º: Considera-se gestor do presente termo de colaboração/termo de fomento o agente público responsável pela
gestão da parceria, designado por ato publicado em meio oficial de comunicação, com poderes de controle e
fiscalização;
!i 2º: É vedada, na execução do presente termo de colaboração/termo de fomento, a participação como gestor da
parceria ou como membro da comissão de monitoramento e avaliação pessoa que, nos últimos 5 (cinco) anos,
tenha mantido relação jurídica com, ao menos, 1 (uma) das organizações da sociedade civil partícipes, hipótese na
qual deverá ser designado gestor ou membro substituto que possua qualificação técnica equivalente à do
substituído;
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) dias/meses/anos, conforme plano de
trabalho, contados a partir da publicação do respectivo extrato no Diário Oficial da União, podendo ser prorrogada,
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devidamente fundamentada, formulada, no mínimo, 30 (trinta) dias antes do seu término.
Subcláusula Única A Administração Pública Federal prorrogará "de ofício" a vigência deste Termo de
colaboração/termo de fomento, quando der causa ao atraso na liberação dos recursos, limitada a prorrogação ao
exato período do atraso verificado.
Os recursos financeiros para a execução do objeto deste termo de colaboração/termo de fomento neste ato
fixados em R$ ( ), serão alocados de acordo com o cronograma de desembolso constante no Plano de
Trabalho, conforme a seguinte classificação orçamentária:
Nota Explicativa 17:0 inciso IV do art. 42 da Lei nº 13.019, de 2014, prever a alocação de crédito orçamentário
para exercícios subsequentes mediante termo aditivo (existe parecer da Câmara Permanente de Convênios da
Procuradoria Geral Federal quanto ao uso do instrumento de apostila, ao invés de termo aditivo, vide PARECERn.
06/2014/CAMARAPERMANE NTECONVEN10S/DPCONSU/PGF/AGU).
.
Nota Explicativa 18: O plano de trabalho deve conter os requisitos previstos no art. 22 da Lei nº 13.019, de 2014,
com destaque para cronograma de desembolso compatível com o número de etapa(s), e, mediante justificativa do
gestor, a definição de valor máximo para repasse em parcela única, por ente federado:
"Viii - valores a serem repassados, mediante cronograma de desembolso compatível com os gastos das etapas
vinculadas às metas do cronograma físico;
IX - modo e periodicidade das prestações de contas, compatíveis com o período de realização das etapas vinculadas
às metas e com o período de vigência da parceria, não se admitindo periodicidade superior a 1 (um) ano ou que
dificulte a verificacão física do cumprimento do objeto;
(...) Parágrafo único. Cada ente federado estabelecerá, de acordo com a sua realidade, o valor máximo que poderá
ser repassado em parcela únicapara a execução da parceria, o que deverá ser justificado pelo administrador
público no plano de trabalho." (grifo)
Parágrafo primeiro: Estima-se a aplicação financeira dos recursos no valor de R$ ...., a qual poderá ser destinada à
ampliação das metas do objeto da parceria, mediante prévia aprovação da Administração Pública, alteração do
plano de trabalho e análise jurídica prévia, nos termos do art. 57, da Lei n.º 13.019/2014.
Nota Explicativa 19:0 artA2, inc. XI, da Lei nº13.019, de 2014, prever como cláusula essencial do ajuste:
"A estimativa de aplicação financeira e a forma de destinação dos recursos aplicados."
Parágrafo segundo: na ocorrência de cancelamento de restos a pagar, o quantitativo previsto no plano de trabalho
poderá ser reduzido até a etapa que apresente funcionalidade, mediante prévia aprovação da administração
pública federal de alteração naquele plano.
Nota Explicativa 20: A administração pública federal deve observar e consultar a Lei de Diretrizes Orçamentárias
aplicável ao exercício financeiro em que for celebrado o termo de colaboração/termo de fomento a fim de verificar
os percentuais máximos e mínimos de contrapartida exigíveis, a possibilidade ou não de aporte de contrapartida
em bens e serviços economicamente mensuráveis, bem como os casos em que será possível reduzir ou até mesmo
não exigir aporte contrapartida.
Nota Explicativa 21: A ciáusuia acima é aplicável na hipótese de existir contrapartida. Em caso negativo, esta
ciáusula deve ser integralmente exciuída, remunerando-se as disposições subsequentes. Veja-se, todavia, que o li
19 do art. 35 da Lei n9 13.019, de 2014, faculta a fixação de contrapartida em bens ou serviços: "( ...)facultada a
exigência de contrapartida em bens e serviços economicamente mensuráveis."
As parcelas dos recursos transferidos no âmbito da parceria serão liberadas em estrita conformidade com o
cronograma de desembolso aprovado, exceto nos casos a seguir, nos quais ficarão retidas até o saneamento das
impropriedades:
I - quando houver fundados indícios de não ter ocorrido boa e regular aplicação da parcela anteriormente
recebida, na forma da legislação aplicável, inciusive quando aferidos em procedimentos de fiscalização local,
realizados periodicamente pela entidade ou órgão repassador dos recursos e pelos órgãos de controle interno e
externo da administração pública;
11 - quando verificado desvio de finalidade na aplicação dos recursos, atrasos não justificados no
cumprimento das etapas ou fases programadas, práticas atentatórias aos princípios fundamentais da administração
pública nas contratações e demais atos praticados na execução da parceria ou o inadimplemento da organização da
sociedade civil com relação a outras cláusulas básicas;
111 - quando a organização da sociedade civil deixar de adotar as medidas saneadoras apontadas pela
administração pública ou pelos órgãos de controle interno ou externo.
Subcláusula primeira: Toda a movimentação de recursos no âmbito da parceria será realizada mediante
transferência eletrônica sujeita à identificação do beneficiário final e à obrigatoriedade de depósito em sua conta
bancária.
!i 19. os pagamentos deverão ser realizados mediante crédito na conta bancária de titularidade dos
fornecedores e prestadores de serviços.
!i 29 os recursos recebidos em decorrência da parceria serão depositados e geridos em conta bancária
específica aberta exciusivamente para cada ajuste, em instituição financeira pública indicada pela administração
pública, e, enquanto não empregados na sua finalidade, serão obrigatoriamente aplicados em cadernetas de
poupança, se"a previsão de seu uso for igualou superior a 1 (um) mês, ou em fundo de aplicação financeira de
curto prazo ou operação de mercado aberto lastreada em títulos da dívida pública, quando o prazo previsto para
sua utilização for igualou inferior a 1 (um) mês.
!i 39 Havendo relevância para o interesse público e mediante aprovação pela administração pública da
alteração no plano de trabalho, os rendimentos das aplicações financeiras e eventuais saldos remanescentes
poderão ser aplicados pela organização da sociedade civil na ampliação de metas do objeto da parceria, desde que
essa ainda esteja vigente.
!i 49. As alterações previstas no parágrafo anterior prescindem de aprovação de novo plano de trabalho pela
administração pública, mas não da análise jurídica prévia da minuta do termo aditivo da parceria e da publicação
do extrato do termo aditivo em meios oficiais de divulgação.
!i 59 Os rendimentos das aplicações financeiras, quando autorizados serão obrigatoriamente aplicados no
objeto da parceria, estando sujeitos às mesmas condições de prestação de contas exigidas para os recursos
transferidos.
o presente termo de colaboração/termo de fomento deverá ser executado fielmente pelos partícipes, de acordo
com as cláusulas pactuadas e as normas de regência, respondendo cada uma pelas consequências de sua
inexecução total ou parcial.
Subcláusula Primeira. É vedado à organização da sociedade civil, sob pena de rescisão do ajuste:
11 - pagar, a qualquer título, servidor ou empregado público com recursos vinculados à parceria, salvo nas
hipóteses previstas em lei específica e na lei de diretrizes orçamentárias;
111 - modific?r o objeto, exceto no caso de ampliação de metas, desde que seja previamente aprovada a
adequação do plano de trabalho pela administração pública;
IV - utilizar, ainda que em caráter emergencial, recursos para finalidade díversa da estabelecida no plano de
trabalho;
a) multas, juros ou correção monetária, inclusive referentes a pagamentos ou a recolhimentos fora dos
prazos, salvo se decorrentes de atrasos da administração pública na liberação de recursos financeiros;
b) publicidade, salvo as previstas no plano de trabalho e diretamente vinculadas ao objeto da parceria, de
caráter educativo, informativo ou de oríentação social, das quais não constem nomes, símbolos ou imagens que
caracterizem promoção pessoal;
c) pagamento de pessoal contratado pela organização da sociedade civil que não atendam às exigências do
art. 46 da Lei nº13.019, de 2014;
d) obras que caracterizem a ampliação de área construída ou a instalação de novas estruturas físicas.
Subcláusula Segunda: Poderão ser pagas com recursos vinculados à parceria, desde que aprovadas no plano de
trabalho, as despesas com:
I - multas e encargos vinculados a atraso no cumprimento de obrigações previstas nos planos de trabalho e
de execução financeira, em consequência do inadimplemento da administração pública em liberar,
tempestivamente, as parcelas acordadas;
11 - aquisição de equipamentos e materiais permanentes essenciais à consecução do objeto e serviços de
adequação de espaço físico, desde que necessários à instalação dos referidos equipamentos e materiais.
Subcláusula Terceira; Em .casos excepcionais, desde que fique demonstrada no plano de trabalho a
impossibilidade física de pagamento mediante transferência eletrônica, em função das peculiaridades do objeto da
parceria, da região onde se desenvolverão as atividades e dos serviços a serem prestados, o termo de colaboração
ou de fomento poderá admitír a realização de pagamentos em espécie, observados cumulativamente os seguintes
pré-requisitos:
IV - a responsabilidade perante a administração pública pela boa e regular aplicação dos valores aplicados
nos termos deste artigo permanece com a organização da sociedade civil e com os respectivos responsáveis
consignados no termo de colaboração ou de fomento, podendo estes agir regressivamente em relação à pessoa
física que, de quaiquer forma, houver dado causa à irregularidade na aplicação desses recursos;
V - será considerado irregular, caracterizará desvio de recursos e deverá ser restituído aos cofres públicos
qualquer pagamento, nos termos deste artigo, de despesas não autorizadas no plano de trabalho, de despesas nas
quais não esteja identificado o beneficiário finai ou de despesas realizadas em desacordo com quaiquer das
condições ou restrições estabelecidas nesta cláusula.
o plano de trabalho poderá incluir o pagamento de custos indiretos necessários à execução do objeto, em
proporção nunca superior a 15% (quinze por cento) do valor total da parceria, desde que tais custos sejam
decorrentes exclusivamente de sua realização e que:
I - sejam necessários e proporcionais ao cumprimento do objeto;
11 - fique demonstrada, no plano de trabalho, a vinculação entre a realização do objeto e os custos adicionais
pagos, bem como a proporcionalidade entre o valor pago e o percentual de custo aprovado para a execução do
objeto;
111 - tais custos proporcionais não sejam pagos por qualquer outro instrumento de parceria.
Subcláusula única: Quando os custos indiretos forem pagos também por outras fontes, a organização da
sociedade civil deve apresentar a memória de cálculo do rateio da despesa, vedada a duplicidade ou a
sobreposição de fontes de recursos no custeio de uma mesma parcela dos custos indiretos.
~ 1º Os custos indiretos proporcionais podem incluir despesas de internet, transporte, aluguel e telefone,
bem como remunerações de serviços contábeis e de assessoria jurídica, nos termos do caput, sempre que tenham
por objeto o plano de trabalho pactuado com a administração pública.
~ 2º Despesas com auditoria externa contratada pela organização da sociedade civil, mesmo que
relacionadas com a execução do termo de fomento e/ou de colaboração, não podem ser incluídas nos custos
indiretos.
Nota Explicativa 22: A presente cláusula é aplicável na hipótese em que a administração pública federal autorizar a
realização de despesas administrativas, que devem estar discriminadas no plano de trabalho. As despesas não
podem ultrapassar o limite de 15% do valor do objeto e devem ser necessárias e proporcionais ao seu
cumprimento. Dessa forma, as despesas não podem ser calculadas pela incidência automática de um percentual
(taxa ou similar) sobre o valor do termo de colaboracão/termo de fomento. Visa ressarcir os custos operacionais
efetivamente estimados e incorridos, vedada a duplicidade ou sobreposição de fontes de recursos no custeio de
uma mesma parcela dos custos indiretos.
As contratações de bens e serviços pelas organizações da sociedade civil, feitas com o uso de recursos transferidos
pela administração pública, deverão observar os princípios da legalidade, da moralidade, da boa-fé, da probidade,
da impessoalidade, da economicidade, da eficiência, da isonomia, da publicidade, da razoabilidade e do julgamento
objetivo e a busca permanente de qualidade e durabilidade, de acordo com regulamento de compras e
contratações constante no ANEXO 11.
Subcláusula Primeira: O processamento das compras e contratações será efetuado pelo Sistema de Cadastro
Unificado de Fornecedores - SICAF, aberto ao público via internet, que permita aos interessados formular
propostas, dele, ainda, devendo constar ferramenta de notificação dos fornecedores do ramo da contratação que
constem do cadastro.
Subcláusula Terceira: É vedada à organização da sociedade civil celebrar contrato ou convênio com pessoa
impedida de receber recurso público federal.
cLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - DAS DESPESAS COM A EQUIPE DIRETAMENTE ENVOLVIDA COM O OBJETO DO
AJUSTE
Poderão ser pagas com recursos vinculados à parceria, desde que aprovadas no plano de trabalho, as
despesas com:
I - remuneração da equipe dimensionada no piano de trabalho, inclusive de pessoal próprio da organização
da sociedade civil, durante a vigência da parceria, podendo contemplar as despesas com pagamentos de impostos,
contribuições sociais, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS,férias, décimo-terceiro salário, salários
proporcionais, verbas rescisórias e demais encargos sociais, desde que tais valores:
a) correspondam às atividades previstas para a consecução do objeto e à qualificação técnica necessária
para a execução da função a ser desempenhada;
b) sejam compatíveis com O valor de mercado da região onde atua e não superior ao teto do Poder
Executivo;
c) sejam proporcionais ao tempo de trabalho efetiva e exclusivamente dedicado à parceria celebrada;
11- diárias referentes a deslocamento, hospedagem e alimentação nos casos em que a execução do objeto
da parceria assim o exija.
!i 12 A remuneração de equipe de trabalho com recursos transferidos pela administração pública não gera
vínculo trabalhista com o ente transferidor.
!i 22 A inadimplência da organização da sociedade civil em relação aos encargos trabalhistas não transfere à
União a responsabilidade por seu pagamento.
!i 32 Serão detalhados, no plano de trabalho, os valores dos impostos, contribuições sociais, Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço - FGTS,férias, décimo-terceiro salário, salários proporcionais, verbas rescisórias e
demais encargos sociais incidentes sobre as atividades previstas para a execução do objeto, de responsabilidade da
entidade, a serem pagos com os recursos transferidos por meio da parceria, durante sua vigência.
!i 42 Não se incluem na previsão do 9 32 os tributos de natureza direta e personalíssima que onerem a
entidade.
!i S2 A seleção e a contratação pela organização da sociedade civil de equipe envolvida na execução do
termo de fomento e/ou de colaboração deverão observar os princlpios da administração pública previstos no caput
do art. 37 da Constituição Federal.
!i 62 A organização da sociedade civil deverá dar ampla transparência aos valores pagos a título de
remuneração de sua equipe de trabalho vinculada à execução do termo de fomento ou de colaboração.
!i 72 Não poderão fazer jus à remuneração de que trata este artigo pessoas naturais que tenham sido
condenadas por crimes:
I - contra a administração pública ou o patrimônio público;
11- eleitorais, para os quais a lei comine pena privativa de liberdade;
111
- de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores.
!i 82 O pagamento de remuneração da equipe contratada pela organização da sociedade civil com recursos
destinados pela administração pública não gera vínculo trabalhista com o poder público.
~ 9º A inadimplência da organização da sociedade civil em relação aos encargos trabalhistas, fiscais e
comerciais não transfere à administração pública a responsabilidade por seu pagamento nem poderá onerar o
objeto do termo de fomento ou de colaboração ou restringir a sua execução.
Nota Explicativa 23: A presente cláusula é aplicável na hipótese em que a administração pública federal autorizar o
pagamento de remuneração da equipe técnica com recursos do termo de colaboração/termo de fomento, nos
termos da legislação.
O relatório técnico a que se refere o art. 59 da Lei n.º 13.019/2014 sem prejuízo de outros elementos,
deverá conter:
I - descrição sumária das atividades e metas estabelecidas;
/I - análise das atividades realizadas, do cumprimento das metas e do impacto do benefício social obtido em
razão da execução do objeto até o período, com base nos indicadores estabelecidos e aprovados no plano de
trabalho;
/lI - valores efetivamente transferidos pela administração pública e valores comprovadamente utilizados;
IV - quando for o caso, os valores pagos nos termos do art. 54 da Lei n.º 13.019/2014, os custos indiretos, os
remanejamentos efetuados, as sobras de recursos financeiros, Incluindo as aplicações financeiras, e eventuais
valores devolvidos aos cofres públicos;
V - análise dos documentos comprobatórios das despesas apresentados pela organização da sociedade civil
na prestação de contas;
VI - análise das auditorias realizadas pelos controles interno e externo, no âmbito da fiscalização preventiva,
bem como de suas conclusões e das medidas que tomaram em decorrência dessas auditorias.
Subcláusula primeira: Na hipótese de não execução ou má execução de parceria em vigor ou de parceria não
renovada, exclusivamente para assegurar o atendimento de serviços essenciais à população, a administração
pública poderá, por ato próprio e independentemente de autorização judicial, a fim de realizar ou manter a
execução das metas ou atividades pactuadas:
I - retomar os bens públicos em poder da organização da sociedade civil parceira, qualquer que tenha sido a
modalidade ou título que concedeu direitos de uso de tais bens;
/I - assumir a responsabilidade pela execução do restante do objeto previsto no plano de trabalho, no caso
de paralisação ou da ocorrência de fato relevante, de modo a evitar sua descontinuidade, devendo ser considerado
na prestação de contas o que foi executado pela organização da sociedade civil até o momento em que a
administração assumiu essas responsabilidades.
A prestação de contas apresentada pela organização da sociedade civil, deverá conter elementos que permitam ao
gestor da parceria avaliar o andamento ou concluir que o seu objeto foi executado conforme pactuado, com a
descrição pormenorizada das atividades realizadas e a comprovação do alcance das metas e dos resultados
esperados, até o período de que trata a prestação de contas, a exemplo, dentre outros, das seguintes informações
e documentos:
11 - notas e comprovantes fiscais, inclusive recibos, com data do documento, valor, dados da organização da
sociedade civil e número do instrumento da parceria;
Parágrafo primeiro: Serão glosados nas prestações de contas os valores que não atenderem ao disposto nos arts.
53 e 54 da Lei n.º 13.019/2014, pertinente à movimentação e aplicação dos recursos financeiros.
Parágrafo segundo: Cada prestação de contas parcial deverá ser apresentada no prazo de 60 (sessenta) dias após o
recebimento da parcela de recursos pela organização da sociedade civil, e, a final, deverá ser apresentada no prazo
de até 90 (noventa) dias a partir do término da vigência da parceria.
Nota Explicativa 24:0 plano de trabalho deve conter os requisitos previstos no art. 22 da Lei nº 13.019,
de 2014, em especial limite de tempo máximo para a prestação de contas, cronograma de desembolso
compatível com o número de etapa(s)e, mediante justificativa do gestor, a definição de valor máximo
para repasse em parcela única, por ente federado:
"VIII - valores a serem repassados, mediante cronograma de desembolso compativel com os gastos das
etapas vinculadas às metas do cronograma físico;
"IX - modo e periodicidade das prestações de contas, compatíveis com o período de realização das
etapas vinculadas às metas e com o período de vigência da parceria, não se admitindo periodicidade
superior a 1 (um) ano ou que dificulte a verificação física do cumprimento do objeto:
(...) Parágrafo único. Cada ente federado estabelecerá, de acordo com a sua realidade, o valor máximo
que poderá ser repassado em parcela única para a execução da parceria, o que deverá ser justificado
pelo administrador público no plano de trabalho." (destaque)
Nota Explicativa 25:Vide o contido no art. 69 da Lei nº 13.019, de 2014: "A organização da sociedade
civil está obrigada a prestar as contas finais da boa e regular aplicação dos recursos recebidos no prazo
de até 90 (noventa) dias a partir do término da vigência da parceria. 9 l"-A definição do prazo para a
prestação final de contas será estabelecida, fundamentada mente, de acordo com a complexidade do
objeto da parceria e integra a etapa de análise técnica da proposição e celebração do instrumento."
(grifo aposto)
Subcláusula primeira: A prestação de contas relativa à execução do termo de colaboração ou de fomento dar-se-á
mediante a análise dos documentos previstos no plano de trabalho, bem como dos seguintes relatórios:
I - Relatório de Execução do Objeto, elaborado peia organização da sociedade civil, assinado pelo seu
representante legal, contendo as atividades desenvolvidas para o cumprimento do objeto e o comparativo de
metas propostas com os resultados alcançados, a partir do cronograma acordado, anexando-se documentos de
comprovação da realização das ações, tais como listas de presença, fotos e vídeos, se for o caso;
11 - Relatório de Execução Financeira, assinado pelo seu representante legal e o contador responsável, com a
descrição das despesas e receitas efetivamente realizadas.
Subcláusula segunda: A Administração pública federai considerará ainda em sua análise os seguintes
relatórios elaborados internamente:
I - relatório da visita técnica in loco realizada durante a execução da parceria, nos termos do art. 58, da Lei
n.º 13.019/2014;
11 - relatório técnico de monitoramento e avaliação, homologado pela comissão de monitoramento e
avaliação designada, sobre a conformidade do cumprimento do objeto e os resultados aicançados durante a
execução do termo de colaboração ou de fomento.
Subcláusula terceira: a organização da sociedade civil deverá apresentar prestação de contas parcial, para fins de
monitoramento do cumprimento das metas do objeto vinculadas à parcela iiberada, no prazo definido no plano de
trabalho, que faz parte deste instrumento.
Nota Explicativa 26: a subcláusula terceira aplica-se somente nos casos de previsão de mais de 1 (uma)
parcela.
Subcláusula quarta: O parecer técnico do gestor acerca da prestação de contas deverá conter análise de eficácia e
de efetividade das ações quanto:
Nota Explicativa 27: Vide o contido no art. 71 da Lei nQ 13.019, de 2014: "A administração pública terá
como objetivo apreciar a prestação final de contas apresentada, no prazo de 90 (noventa) a 150 (cento e
cinquenta) dias, contado da data de seu recebimento, conforme estabelecido no instrumento da
parceria.
9 l£A definição do prazo para a apreciação da prestação final de contas será estabelecida,
fundamentadamente, de acordo com a complexidade do objeto da parceria e integra a etapa de análise
técnica da proposição e celebração do instrumento.
9 2£0 prazo para apreciar a prestação final de contas poderá ser prorrogado, no máximo, por
igual período, desde que devidamente justificado."
11 - aprovação da prestação de contas com ressalvas, quando evidenciada impropriedade ou qualquer outra
falta de natureza formal de que não resulte dano ao erário; ou
111 - rejeição da prestação de contas e a determinação da imediata instauração de tomada de contas
especial.
Subcláusula sexta: Constatada irregularidade ou omissão na prestação de contas, será concedido prazo para
a organização da sociedade civil sanar a irregularidade ou cumprir a obrigação.
9 1Q O prazo referido no caput é limitado a 45 (quarenta e cinco) dias por notificação, prorrogável, no
máximo, por igual período, dentro do prazo que a administração pública possui para analisar e decidir sobre a
prestação de contas e comprovação de resultados.
92£ Transcorrido o prazo para saneamento da irregularidade ou da omissão, não havendo o saneamento, a
autoridade administrativa competente, sob pena de responsabilidade solidária, deve adotar as providências para
apuração dos fatos, identificação dos responsáveis, quantificação do dano e obtenção do ressarcimento, nos
termos da legislação vigente.
Subcláusula sétima: O transcurso do prazo definido nos termos da subcláusula quinta sem que as (antas
tenham sido apreciadas:
/
I - não significa impossibilidade de apreciação em data posterior ou vedação a que se adotem medidas
saneadoras, punitivas ou destinadas a ressarcir danos que possam ter sido causados aos cofres públicos;
/I - nos casos em que não for constatado dolo da organização da sociedade civil parceira ou de seus
prepostos, sem prejuízo da atualização monetária, impede a íncidência de juros de mora sobre débitos
eventualmente apurados, no período entre o final do prazo referido no caput deste parágrafo e a data em que foi
ultimada a apreciação pela administração pública
Subcláusula oitava: As prestações de contas serão avaliadas:
I - regulares, quando expressarem, de forma clara e objetiva, a exatidão dos demonstrativos contábeis, a
legalidade, a legitimidade e a economicidade dos atos de gestão do responsável;
/I - regulares com ressalva, quando evidenciarem impropriedade ou qualquer outra falta de natureza formal
de que não resulte em dano ao erário;
b) prática de ato de gestão ilegal, ilegítimo ou antieconômico, ou de infração a norma legal ou regulamentar
de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional ou patrimonial;
c) dano ao erário decorrente de ato de gestão ilegítimo ou antieconômico;
d) desfalque ou desvio de dinheiro, bens ou valores públicos
Subcláusula nona: A autoridade competente para assinar o termo de fomento ou de colaboração é a
responsável pela decisão sobre a aprovação da prestação de contas, tendo como base os pareceres técnico e
financeiro, sendo permitida delegação a autoridades diretamente subordinadas.
Subcláusula décima: Durante o prazo de 10 (dez) anos, contado do dia útil subsequente ao da prestação de
contas, a organização da sociedade civil deve manter em seu arquivo os documentos originais que compõem a
prestação de contas.
Por ocasião da conclusão, denúncia, rescisão ou extinção da parceria, os saldos financeiros remanescentes,
inclusive os provenientes das receitas obtidas das aplicações financeiras realizadas, serão devolvidos à entidade ou
órgão repassador dos recursos, no prazo improrrogável de 30 (trinta) dias do evento, sob pena de imediata
instauração de tomada de contas especial do responsável, providenciada pela autoridade competente do órgão ou
entidade titular dos recursos.
Parágrafo único. A inobservância ao disposto nesta Cláusula enseja a instauração de Tomada de Contas Especial,
sem prejuízo da inscrição da organização da sociedade civil Cadastro informativo dos Créditos não quitados de
órgãos e entidades federais (CADIN), nos termos da lei nº 10.522, de 2002.
Para os fins deste ajuste, considera-se bens remanescentes equipamentos e materiais permanentes adquiridos com
recursos da parceria, necessários à consecução do objeto, mas que a ele não se incorporam.
Parágrafo primeiro: Os bens remanescentes serão gravados com cláusula de inalienabilidade, e ela deverá
formalizar promessa de transferência da propriedade à administração pública, na hipótese da extinção da parceria.
Parágrafo segundo. Os bens remanescentes adquiridos com recursos transferidos poderão, a critério do
administrador público, ser doados quando, após a consecução do objeto, não forem necessários para assegurar a
continuidade do objeto pactuado, observado o disposto neste termo e na legislação vigente.
Parágrafo terceiro. Os bens doados ficarão gravados com cláusula de inalienabilidade e deverão, exclusivamente,
ser utilizados à continuidade da execução do objeto previsto neste termo, sob pena de reversão em favor da
Administração.
cLÁUSULA DÉCIMA NONA- DA DENÚNCIA E DA RESCISÃO
o presente termo de colaboração/termo de fomento poderá ser:
I. denunciado a qualquer tempo, ficando os partícipes responsáveis somente pelas obrigações e auferindo as
vantagens do tempo em que participaram voluntariamente da avença, respeitado o prazo mínimo de 60
(sessenta) dias de antecedência para a publicidade dessa intenção;
11. rescindido, independente de prévia notificação ou interpelação judicial ou extrajudicial, nas seguintes
hipóteses:
Pela execução da parceria em desacordo com o plano de trabalho e com as normas da Lei nº 13.019, de
2014, e da legislação específica, a administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar à organização da
sociedade civil parceira as seguintes sanções:
I - advertência;
Subcláusula terceira: As sanções previstas nesta Cláusula incluem as dispostas na Lei nº 8.429, de 02 de
junho de 1992.
A eficácia do presente termo de colaboração/termo de fomento ou dos aditamentos que impliquem em alteração
ou ampliação da execução do objeto descrito neste instrumento, fica condicionada à publicação do respectivo
extrato no Diário Oficial da União, a qual deverá ser providenciada pela administração pública federal no prazo de
até 20 (vinte) diás a contar da respectiva assinatura.
cLÁUSULA.VIGÉSIMA SEGUNDA. DAS CONDiÇÕESGERAIS
• todas as comunicações relativas a este termo de colaboração/termo de fomento serão consideradas como
regularmente efetuadas, quando realizadas por intermédio do SICONV;
• as comunicações que não puderem ser efetuadas pelo SiCONV serão remetidas por correspondência ou fax e
serão consideradas regularmente efetuadas quando comprovado o recebimento;
• as mensagens e documentos, resultantes da transmissão via fax, não poderão se constituir em peças de
processo, e os respectivos originais deverão ser encaminhados no prazo de cinco dias;
• as reuniões entre os representantes credenciados pelos partícipes, bem como quaisquer ocorrências que
possam ter implicações neste termo de colaboração/termo de fomento, serão aceitas somente se
registradas em ata ou relatórios circunstanciados; e
• as exigências que não puderem ser cumpridas por meio do SICONV deverão ser supridas através da regular
instrução processual.
Será competente para dirimir as controvérsias decorrentes deste termo de colaboração/termo de fomento, que
não possam ser resolvidas pela via administrativa, o foro da Justiça Federal, Seção Judiciária do , por força
do inciso I do art. 109 da Constituição Federal.
E, por assim estarem plenamente de acordo, os partícipes obrigam-se ao total e irrenunciável cumprimento dos
termos do presente instrumento, o qual lido e achado conforme, foi lavrado em 2 (duas) vias de igual teor e forma,
que vão assinadas pelos participes, para que produza seus juridicos e legais efeitos, em Juizo ou fora dele .
.............. , de de 201...
Nota Explicativa 28: O gestor da parceria é tratado nos arts. 61 e 62 e O dirigente responsável solidário
no art. 37 da Lei n.º 13.019/2014, in verbis: "Art. 37. A organizacão da sociedade civil indicará ao menos
1 (um) dirigente que se responsabilizará, de forma solidária. pela execução das atividades e
cumprimento das metas pactuadas na parceria, devendo essa indicação constar do instrumento da
parceria." (grifos)