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UNIVERSIDADE FEDERAL DE

SÃO JOÃO DEL-REI

ELETRÔNICA DE POTÊNCIA

GRADADORES

Professor Eduardo Moreira Vicente


Sumário
Sumário
1. Controle de potência CA
2. Controle de fase CA
3. Controle trifásico de fase CA
4. Exemplos
5. AVISOS

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Introdução
O controlador de tensão de corrente alternada, ou
gradador, converte uma fonte de tensão CA fixa em uma fonte
de tensão CA variável.

A frequência de saída é sempre igual à frequência de


entrada. O modo mais simples de controlar a tensão CA, para
uma carga, é usar uma chave CA.

Essa chave pode ser bidirecional, como um TRIAC, ou um


par de SCRs (silicon controlled rectifiers – retificadores
controlados de silício) ligados em antiparalelo, como mostra a
Figura 11.1.

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Introdução

Fig. 11.1 – Circuitos básicos do controlador de potência CA:


a) circuito com SCR; b) circuito com TRIAC. 4
Introdução
Dispositivos de chaveamento que não sejam tiristores
também podem ser usados para implementar chaves
bidirecionais.

Para a maioria das finalidades, o resultado do controle é


independente da chave que é usada. As limitações práticas
referentes aos valores nominais dos TRIACS muitas vezes
obrigam o uso de SCRs em aplicações de potência muito alta.

As principais aplicações dos controladores de tensão CA


incluem controle de iluminação, aquecimento industrial,
resistência para solda elétrica, mudança de terminal em
transformador, compensação estática VAR e controle de
velocidade para motores de indução.

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Controle de potência CA
Há dois métodos básicos para o controle de potência da
carga: o de ciclo integral, ou liga-desliga, e o de fase. O
primeiro, Figura 11.2, serve para sistemas com uma constante
de tempo grande, como os de controle de temperatura. A
potência na carga pode ser controlada com a ligação e o
desligamento, da fonte à carga, por alguns ciclos completos, e
depois com a repetição do chaveamento.

No controle de fase a chave liga a carga à fonte por um


período a cada ciclo da tensão de entrada. Os gráficos da Figura
11.3 ilustram as formas de onda para o controle de fase com
uma carga resistiva. Pode-se variar a tensão na carga com a
alteração do ângulo de disparo para cada semiciclo de um
período.
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Controle de potência CA

Fig. 11.2 – Controle de ciclo integral.


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Controle de potência CA

Fig. 11.3 – Formas de onda de um controle de fase CA com carga resistiva.


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Controle de fase CA
- Com carga resistiva

O circuito básico da Figura 11.1 pode ser usado para


controlar a potência em uma carga resistiva. Como se faz com
um retificador controlado, a tensão de saída varia quando se
atrasa a condução, durante cada semiciclo, em um ângulo α.

O ângulo de retardo α é medido a partir do zero da fonte


de tensão. SCR1, diretamente polarizado durante o semiciclo
positivo, passa para o estado ligado no ângulo α. Ele conduz de
α a π fornecendo potência para a carga. SCR2 é passado para o
estado ligado durante o semiciclo posterior, em π + α. Conduz
até 2π fornecendo potência para a carga.

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Controle de fase CA
As formas de onda da Figura 11.3 são idênticas às do
retificador de onda completa com carga resistiva. Aqui, porém,
a diferença é que cada segundo semiciclo tem uma corrente
negativa e não positiva. Mas não ocorre nenhum efeito sobre a
potência, porque ela é uma função quadrática.

A equação para o valor RMS da tensão de saída é:

A equação para o valor RMS da corrente na saída, com


carga resistiva, é:

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Controle de fase CA
Ao variar o ângulo de retardo α, a corrente de carga na
saída pode ser ajustada, de maneira contínua, entre o valor
máximo de Vi /R em α = 0°, e o zero, em α = 180°.

O valor nominal RMS da corrente do TRIAC é dado por:

O valor nominal RMS da corrente dos SCRs é dado por:

A potência de saída entregue à carga é dada por:

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Controle de fase CA
O exame das equações da tensão e potência, mostra que
a potência na carga pode variar com a mudança de α em toda a
faixa, de zero a 180°.

A característica de controle de um controlador


monofásico de potência CA pode ser calculada em função do
ângulo de retardo.

A avaliação da tensão e da potência de saída, para


sucessivos valores de ângulos de retardo, tem como resultado o
gráfico da Figura 11.4.

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Controle de fase CA

Fig. 11.4 – Variação da tensão e da potência de saída com o ângulo de retardo para uma carga resistiva.

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Controle de fase CA
Uma vez que a corrente é não-senoidal, o fator de
potência apresentado à fonte CA é menor do que a unidade,
embora a carga seja resistiva. Qualquer que seja a forma de
onda, o fator de potência é, por definição, dado por:

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Controle de fase CA
Substituindo, temos:

O fator de potência resultante é igual à unidade somente


quando α for igual a zero; ele se torna progressivamente menor
à medida que α aumenta e se torna igual a zero para α = π.

A capacidade de tensão mínima da chave é o valor de


pico da fonte de tensão. Essa capacidade de bloqueio na
implementação da chave é necessária em ambas as direções,
para o SCR e para o TRIAC.

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Exemplo
Ex. 11.7) Uma fonte monofásica CA de 110 V controla a potência
de uma carga resistiva de 10 Ω, usando o circuito mostrado
abaixo. Se α = 30°, determine:

a) a corrente máxima na saída;


b) a potência entregue à carga;
c) a tensão de pico inversa;
d) o valor RMS da corrente de entrada;
e) o fator de potência do circuito;
f) o valor RMS da corrente no SCR.

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Exemplo
Ex. 6.3) [RASHID] Um controlador de tensão CA monofásico de
onda completa, tem uma carga resistiva R = 20 Ω e tensão de
entrada igual a 120 V, 60 Hz. Os ângulos de disparo dos tiristores
T1 e T2 são iguais a: α1 = α2 = α = π/2. Determine:

a) a tensão eficaz na saída;


b) o fator de potência;
c) a corrente média nos tiristores;
d) a corrente eficaz nos tiristores.

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Controle de fase CA
- Com carga indutiva RL

Considere o circuito controlador de tensão CA no qual a


carga agora consiste no resistor R em série com um indutor L. O
circuito é mostrado na Figura 11.5a e as formas de onda
correspondentes, na Figura 11.5b.

SCR1 é acionado em α e SCR2, em π + α. Quando SCR1


passar para o estado ligado, a fonte de tensão ficará ligada à
carga, fazendo com que a tensão de saída vo = vi. A corrente na
saída io se forma em α. Entretanto, ela não passa a zero em π,
mas continua a fluir até β, conhecido como ângulo de extinção.
O intervalo durante o qual SCR1 conduz é denominado ângulo de
condução γ (γ = β – α). Quando SCR2 passar para o estado ligado,
uma corrente reversa fluirá na carga.
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Controle de fase CA

Fig. 11.5 – a) Circuito de controle de fase AC com carga RL.

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Controle de fase CA

Fig. 11.5 – b) forma de onda


de tensão e de corrente para
uma carga RL.

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Controle de fase CA
Observe no gráfico que o estabelecimento da corrente
na saída coincide com o ângulo de disparo. Nessa condição,
obtém-se tensão de saída plena.

Além disso, por causa da indutância da carga, o fluxo de


corrente é mantido através do SCR, mesmo após a tensão de
entrada ter sua polaridade invertida e passar a ser negativa.

No instante em que a corrente na saída cai a zero, a


tensão na chave sofre uma descontinuidade. A tensão de saída
é igual à fonte de tensão quando cada SCR conduzir. A forma de
onda da tensão de saída tem uma forma senoidal com uma
porção vertical removida. A porção que falta da forma de onda
da tensão de saída representa a queda de tensão na chave SCR.
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Controle trifásico de fase CA
Os métodos de controle de fase aplicados a cargas
monofásicas também podem ser aplicados a sistemas trifásicos.

Um controlador trifásico de potência CA consiste em


três ligações monofásicas bidirecionais, utilizando o princípio do
controle de fase.

Os circuitos mostrados na Figura 11.6 podem ser


empregados para variar a potência fornecida à carga resistiva
trifásica ligada em Y ou em ∆. Implementa-se a chave em cada
linha com dois SCRs, em um arranjo paralelo-inverso.

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Controle trifásico de fase CA

Fig. 11.6 – Controle de fase CA, chave trifásica: a) conexão em Y para linha controlada;
b) conexão em ∆ para linha controlada; c) conexão em ∆. 23
Fig. 11.7 – Formas de onda para uma carga resistiva ligada em ∆. 24
Controle trifásico de fase CA

Fig. 11.8 – Formas de onda de corrente para uma carga indutiva com um ângulo de retardo de 100°.
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AVISOS
As demais aulas dessa e da próxima semana, serão dadas
no laboratório de eletrônica. Iremos montar um retificador
monofásico.

Verifiquem no site os horários das turmas:

Turma C – sexta-feira, dia 27, às 19h;


Turma A – sexta-feira, dia 27, às 21h;
Turma B – terça-feira, dia 31, às 19h.

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Planejamento das aulas
As próximas aulas da disciplina seguirão o seguinte cronograma:

 07/11 – Aula teórica inversores monofásicos;


 10/11 – Aula teórica inversores trifásicos;
 14/11 – Aula prática Turma B, inversores;
 17/11 – Aula prática Turmas A e C, inversores;
 17/11 – Entrega do relatório do Trabalho Final (até as 22h);
 21/11 – Não haverá aula (estarei no COBEP 2017);
 24/11 – Apresentação do trabalho em sala (vídeo), dos grupos 1 a 18;
 28/11 – Prova prática Turma B;
 01/12 – Prova prática Turmas A e C;
 05/12 – Aula teórica sistemas fotovoltaicos / revisão para prova;
 12/12 – Prova 2;
 15/12 – Vista de prova;
 19/12 – Prova Final.

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Bibliografia
1. Ashfaq Ahmed, Eletrônica de Potência, Prentice Hall, 1ª
edição, 2000. – Capítulo 11

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