Jaz na boca maldita Sem nenhum perdão, só Entorpecendo em dor e em luxúria. Traz-me uma faca; corte Cada naco doente De carne sem amor e sem futuro. Como um viciado tomo Cada gota dum Ópio... Ópio oriental, ópio transcendente Fumarolas com formas De serpentes, de cobras De meus sentidos, todos ludibriados