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Fantasma

Vulto manchado e sujo, ferimentos


Num ego tão quimérico, irreal
Sem querer ser raiz de tanto mal
Ouvir todos os teus tristes lamentos.

Alma-matéria destes sentimentos


Carne-alma desta fábula mortal
Sem ter desfecho bom nem um final
Para terminar como os alimentos

Dos teus novos irmãos: os Vermes nobres.


O conforto do Além-morte resulta
Neste cobertor falso que te encobres.

Alma que uma verdade sempre oculta,


Que morre no pensar dos olhos pobres,
Pois a triste memória te sepulta!

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