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 Parque Victorio Siquieroli

Fazenda Experimental do Glória

Estação Ecológica do Panga

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 Parque Victorio Siquieroli

ACESSOS À NATUREZA
A Estação Ecológica do Panga e o Parque Municipal Victorio
Siquieroli constituem pequenas porém importantes áreas
protegidas do cerrado e formam um patrimônio natural e
cultural da região.
Fazenda Experimental do Glória
O cerrado é o segundo maior bioma brasileiro, nele nas-
cem vegetais e plantas nativas e acolhe animais próprios
desse ambiente. É no cerrado, inclusive, onde estão as
principais bacias hidrográficas do país, recentemente ame-
açadas devido ao baixo volume de chuvas.

A flora do cerrado é tão pródiga que existem mais de 10 mil

espécies identificadas, dentre essas estão as endêmicas
(de ocorrência restrita ao bioma) e aquelas também co-
muns a outros biomas. As palmeiras também são abundan-
tes: babaçu, brejaúba, buriti, guariroba, juçara e macaúba
são as mais populares.

Na Fazenda Experimental do Glória uma coleção de pal-

Estação Ecológica do Panga meiras foi iniciada pelo professor Reges Teodoro há 17
anos atrás. Atualmente são 100 espécies e mais de 1.100
unidades de palmeiras exóticas, além de palmeiras nativas
e também de outras regiões do Brasil.

“Acessos à Natureza” é o título desta publicação e da expo-

sição de arte que reúne desenhos, fotografias e anotações.
É, desse modo, que as quatro artistas articulam as experi-
ências vividas durante as excursões à Estação Ecológica do
Panga, ao Parque Victorio Siquieroli e à Coleção de Palmei-
ras da Fazenda Experimental do Glória.

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 Parque Victorio Siquieroli

Estação Ecológica do Panga

A estação é uma das unidades de conservação de re-

serva particular
Fazenda de patrimônio natural
Experimental doque ocupa uma
Glória
fazenda adquirida pela Fundação de Apoio Universitá-
rio da UFU em 1986, e é uma das poucas unidades de
conservação do Triângulo Mineiro. A reserva recebe
este nome por causa do ribeirão do Panga, que deli-
mita a região norte. É destinada à pesquisas coorde-
nadas principalmente pelo Instituto de Biologia e sua
visitação é restrita.

Em Setembro, um incêndio atingiu cerca de 15% da

área da reserva ocasionando a morte de centenas de
animais que não conseguiram fugir, além do prejuízo
de pesquisas e experimentos que estavam em anda-
mento. Típicos dessa estação do ano o tempo seco
e o vento contínuo propiciam a propagação do fogo.
Estação Ecológica do Panga
Área total: 409,50 hectare

Localização: Rodovia MG 455 para Campo Florido a

30 km sul do centro da cidade.

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 Parque Victorio Siquieroli

Fazenda Experimental do Glória

Estação Ecológica do Panga

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 Parque Victorio Siquieroli

Parque Victorio Siquieroli

O Parque Victorio Siquieroli é uma unidade de con-

Fazenda
servação do Experimental do
cerrado remanescente de Glória
uma fazenda
cujo proprietário deu o nome ao parque. Sua cons-
tituição inclui uma porção de Mata de Galeria e de
Cerradão. O Parque abriga um trecho dos Córregos
Liso e Carvão, afluentes do Rio Uberabinha, e é cons-
tituído por formações florestais. A área conta com o
Museu de Biodiversidade do Cerrado que promove
atividades de divulgação científica de caráter sócio-
-educativa e serve como núcleo de pesquisa.

Área total: 237.152,75  m²

Localização:  Setor norte da zona urbana.  Aveni-

Estação Ecológica do Panga da Nossa Senhora do Carmo, nº 707.  Bairro Jardim
América.

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 Parque Victorio Siquieroli

Fazenda Experimental do Glória

Estação Ecológica do Panga

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 Parque Victorio Siquieroli
Estação Ecológica do Panga
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Fazenda Experimental do Glória
Em meados da década de 1970, o terreno doado pela
Fazenda Experimental
Prefeitura Municipal de Uberlândiado Glóriapela
e ocupado
fazenda foi transformado em escola. Há mais de 40
anos, diversos cursos utilizam essas áreas para aulas
práticas e pesquisas e os alimentos produzidos no lo-
cal abastecem os restaurantes universitários e no hos-
pital. Na área estão nascentes do córrego do Glória,
um dos afluentes da margem direita do Rio Uberabi-
nha.
A coleção de palmeiras, instalada no setor de irriga-
ção, ocupa aproximadamente 2,00 hectares e tem ob-
jetivo ornamental. Segundo o professor Reges, várias
espécies são exploradas economicamente em outras
regiões do país, e alguns dos usos das palmeiras in-
cluem: o dendê para óleo  comestível, o cocô da ma-
caúba para fazer biodiesel, o açaí e a pupunha para
fazer palmito, a carnaúba fornece cera, a piaçava e a
butiá rendem vassouras e escovas.
Área: 64,00 hectare em perímetro urbano e 291,00
hectare de área rural.
Localização: Rodovia BR 050, Km 78, sudeste da ci-
dade.
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Fazenda Experimental do Glória

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VOCABULÁRIO
Afluentes São os rios e cursos d’água menores que desa-
guam em rios principais.
Bioma É uma comunidade de ecossistemas associados a
uma região com condições ambientais estáveis. Devido a
características próprias, um bioma é de fácil identificação.
Sabe-se onde ele começa e termina. O Brasil tem seis bio-
mas: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa
e o Pantanal.
Cerrado É o termo que caracteriza esse tipo de bioma,
de vegetação generosa em arbustos e gramíneas, ár-
vores baixas e troncos tortuosos. A maior parte do cer-
rado está localizada em região de clima tropical sazonal,
inverno seco e período bem delimitado de chuvas.
Espécie Endêmica Espécie animal e vegetal que ocorre
somente em uma determinada área.
Mata De Galeria Vegetação florestal que acompanha os
rios de pequeno porte e córregos e formam corredores
fechados (galerias) sobre o curso d’água.
Cerradão Formação florestal mais resistente à seca, com
cobertura arbórea que proporciona luminosidade e por
isso, favorece a formação de arbustos e herbáceas.
R.P.P.N. Área privada com objetivo de conservar a di-
versidade biológica.
Sobre as artistas
Andressa Boel cursa doutorado em
artes na Unicamp, fez graduação e
mestrado em artes na UFU. É artista
visual, vegana, bicicleteira, rueira e
produtora de gambiarras, o que im-
pulsiona sua criação em diversas áreas
do campo da arte.
Beatriz Rauscher é artista e doutora
em Artes Visuais pela Universidade
Federal do Rio Grande do Sul. Atual-
mente é professora no curso de Grad-
uação em Artes Visuais e no Mestrado
em Artes da Universidade Federal de
Uberlândia- MG. Orienta projetos de
graduação e de pós-graduação em
Poéticas Visuais.
Nikoleta Kerinska é artista-nômade,
desenhista, pintora, e criadora de ima-
gens computacionais, contadora de
nuvens, admiradora das línguas e de
suas formas sonoras e gráficas. Sua
prática poética é motivada pelo im-
passe entre sensível e inteligível. Com
seus trabalhos participou em diversas
exposições internacionais, entre as
quais: FILE-SP; Salão de Artes de Ha-
vana; So Close So Far-Sofia; Apareil Vi-
sion, Passages-Paris.
Priscila Rampin é artista visual, pro-
fessora do curso de licenciatura em
artes da UFOB, cursa o doutorado
em artes na UNB.
Realização
Grupo de pesquisa Poéticas da Imagem
CNPq/UFU
Andressa Boel
Beatriz Rauscher
Nikoleta Kerinska
Priscila Rampin
Produção
Priscila Rampin
Projeto Gráfico
Marina Marchesan
Impressão
Livros Fantasma
Agradecimentos
Reges Eduardo Franco Teodoro, pro-
fessor do Instituto de Ciências Agrári-
as da UFU e organizador da coleção
de palmeiras; Maurício Martins, pro-
fessor e diretor de Experimentação
e Produção Vegetal das fazendas da
UFU; Fernanda Helena Nogueira-Fer-
reira e Daniela Franco, professoras
do Instituto de Biologia da UFU; Jean
Carlos Santos, professor e presidente
do conselho consultivo da Estação
Ecológica do Panga; Liliane Martins
de Oliveira, coordenadora do Museu
da Biodiversidade do Cerrado; Sirlene
Bento de Moura Mautone, coorde-
nador do núcleo de implantação e
manejo de parques; Tarcísio de Souza
Medeiros, diretor de parques e biodi-
versidade; Doris Vasconcelos, técnica
em educação ambiental; demais ge-
stores e funcionários do Parque Siqui-
eroli. Aos servidores gestores do PMIC
e à Secretaria Municipal de Cultura.