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A PARÁBOLA DO GRÃO DE MOSTARDA


Mateus 13.31,32

Introdução
Quando observamos nossos dias, percebemos que o mundo está muito longe da
vontade do Senhor. Não há temor de Deus no coração de muitos. Parece até que o
reino de Deus perdeu a batalha e retrocedeu.

A obra missionária é um grande desafio, há muito ainda a ser feito, tanto em nosso
país quanto em outras nações da terra. A impressão que temos é de que a expansão
do reino estagnou.

Todavia, é preciso voltar nosso olhar para as palavras de Jesus, pois nelas
encontraremos uma visão diferente. Veremos que desde o início, o reino de Deus é
muito maior e poderoso do que visivelmente possa parecer.

1 - ENTENDENDO A PARÁBOLA
Nas palavras de Simon Kistemaker, "a parábola do grão de mostarda retrata o
crescimento do reino em extensão"1. Quando Jesus contou esta parábola, ele o fez
num contexto rural.

Nos dias de Cristo, quase todos lidavam com a agropecuária como meio de existência
e fonte do sustento familiar. Portanto, falar do cuidado e da semeadura da terra, era
falar de algo comum e conhecido.

Jesus usou o exemplo de um agricultor que plantou uma semente de mostrada. A


expressão semente de mostarda era usada pelos rabinos como figura para algo
extremamente pequeno2. A semente de mostarda é de tamanho insignificante. O
próprio Senhor disse que ela era "a menor de todas as sementes" (Mt 13.32).

Fazendo uso dessa figura, Jesus queria dar a entender a seus ouvintes que o reino de
Deus, inaugurado por ele, teria um começo aparentemente insignificante. De fato, era
pouco provável que aquele movimento encabeçado por um carpinteiro de Nazaré
pudesse chegar a algum lugar.

Para muitos, aquele movimento não seria capaz de abalar as estruturas do mundo de
sua época e vencer os limites do tempo, continuando firme tantos séculos depois. Era
dessa realidade que Jesus estava falando.

Um grupo de pessoas advindas de camadas simples da população pode muito pouco.


O primeiro grupo que seguiu Jesus era composto por pescadores, um cobrador de
impostos federais (publicano), um revolucionário de esquerda radical (zelote), entre
outras pessoas que não gozavam de destaque social algum (Mt 10.2-4; Jo 1.45- 51).

Alguns tinham um temperamento forte, como Tiago e João (Lc 9.54,55; Mc 3.17).
Pedro era impulsivo, por isso agia sem pensar e metia os pés pelas mãos (Mt 16.21-
23; 26.33-35,69-75). E Judas, tão egoísta e avarento que se tornaria um ladrão e o
traidor de Jesus (Mt 10.4; Jo 12.4-6).

1
Simon Kistemaker, As Parábolas de Jesus. São Paulo. Editora Cultura Cristã. 1992, pp. 65,66.
2
Geoffrey W. Bromiley, org. International Standard Bible Encyclopedia, vol. III. Grand Rapids. Eerdmans.
1982. 2101.

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Porém, como toda semente, aquele grupo trazia em seu interior, de modo incipiente
aquilo que haveria de se tornar, assim, como a semente de mostarda. Algumas
espécies de mostarda podem atingir de 3 a 5 metros de altura, nada que nos faça
lembrar a pequena semente de onde veio. A pequena semente de mostarda, depois
de plantada, se tornou uma árvore, na qual as aves do céu se aninhavam (Mt 13.32).

Na Palestina, durante o outono, as aves elegem as mostardas como abrigo contra as


tempestades e também como lugar de repouso e proteção do sol. Isso apresenta uma
característica marcante do reino, ou seja, nele encontramos a proteção, o alívio e a
segurança de que nossa alma necessita.

Pessoas em todo o mundo usufruem das bênçãos do reino, assim como as aves
encontram repouso nos galhos da mostardeira.

Diante das considerações acima, duas verdades se tornam evidentes acerca dessa
parábola.

2 - A EXPANSÃO DO REINO É UM PROPÓSITO DIVINO


Ao contar sua parábola, Jesus nos diz que "um homem tomou [uma semente de
mostarda] e plantou no seu campo" (Mt 13.31). Percebe-se nessas palavras a
intencionalidade do agricultor.

O plantio não foi algo que aconteceu por acidente ou descuido. Houve um propósito no
plantio da pequena semente. Esse propósito seria alcançado quando a mostardeira
atingisse sua maturidade e o agricultor pudesse usufruir dela.

O mesmo acontece com o reino dos céus. A inauguração do reino na vinda de Cristo
foi o início com um propósito maior. Tal qual a mostardeira, o reino precisa atingir sua
maturidade final, ou seja, a sua consumação na vinda gloriosa do Senhor Jesus (ICo
15.24-28).

O Reino de Deus está em expansão


Ao contrário do que alguns possam pensar, o reino de Deus está em expansão
atendendo exatamente o propósito de Deus. Em sua providência. Deus tem propiciado
a expansão do seu reino ao longo da história, usando eventos variados para que este
atinja sua maturidade.

Em Atos dos Apóstolos, encontramos vários exemplos dessa realidade. Deus usou a
perseguição para dispersar a igreja por outras regiões (At 8.1-3). Enviou Filipe para
pregar a um etíope no meio do deserto (At 8.26-40). Segundo a tradição, o eunuco
etíope tornou-se um pregador entre o seu povo.

O Senhor também usou uma perseguição em Roma para aproximar Áquila e Priscila
do apóstolo Paulo (At 18.1-4). Por meio dessa amizade, Paulo tomou conhecimento do
crescimento da igreja em Roma, para onde encaminhou sua famosa epístola, com o
objetivo de conseguir apoio para iniciar seu trabalho missionário na Espanha (Rm
15.23-28).

Deus está no controle do seu Reino


Ao contrário do que possamos pensar, Deus está no controle de seu reino. E a igreja
como agência do reino tem realizado sua missão de expansão, testificando as
palavras de Jesus a seu respeito, no que ele garante que "as portas do inferno não
prevalecerão contra ela" (Mt 16.18).

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Percebemos isso em Cuba onde, apesar de todas as restrições governamentais, a


igreja possui uma das maiores taxas de crescimento da América Latina3.

Por ser propósito de Deus, a expansão do reino é uma realidade. Absolutamente nada
poderá evitar isso. Não haverá empecilho algum para que o Senhor consume seu
propósito, afinal, como bem expressou o pagão Nabucodonosor: "O seu reino é reino
sempiterno, e o seu domínio, de geração em geração" (Dn 4.3).

3 - PEQUENOS COMEÇOS NÃO IMPLICAM EM PEQUENOS


RESULTADOS
Poderíamos sintetizar o ensino da parábola no seguinte princípio: "Pequenos começos
não implicam necessariamente em pequenos resultados".

Por esse princípio, aprendemos que nenhuma investida para a expansão do reino
pode ser considerada inútil, pequena ou ineficaz, a partir de seu início. Em nossos
dias, temos experimentado a explosão de mega-igrejas e suas superestruturas.

Tais comunidades têm a capacidade de agregar muitas pessoas, arrecadam muito em


dízimos e ofertas, investem em várias frentes ministeriais e desenvolvem atividades
com custos elevadíssimos.

Tais comunidades tornam-se referência para muitos pastores e líderes, que desejam
ver suas comunidades locais tornando-se tão influentes quanto aquelas. Em alguns
casos, isso é frustrante para os líderes, que não dispõem de recursos para
implementar projetos audaciosos, e para os liderados, que veem seus esforços indo
por água abaixo, isso quando a liderança não os culpa pelo fracasso.

E preciso restaurar a ideia de organismo vivo que Paulo ensinou ao coríntios (I Co


12.12-26) e aplicá-lo numa perspectiva maior. Cada comunidade cristã é importante na
expansão do reino, por maior que seja por menos preparo que sua liderança possa ter.

Diante de Deus o culto que conta com 30.000 pessoas em São Paulo tem o mesmo
valor que o culto que conta com 45 pessoas lá na Congregação de Pedra Alta. O que
essas comunidades fazem em nome do Senhor, para a expansão do reino, são ações
igualmente importante e válidas.

Por isso, temos que fazer o que está ao nosso alcance, sem querer dar passos
maiores que nossas pernas. Devemos gradativamente ampliar nossos horizontes,
investindo em novas áreas e atividades à medida que nossas comunidades se
desenvolvem. Afinal, comodismo é um dos pecados que dificulta a expansão do reino.

CONCLUSÃO
Há no meio cristão pessoas pessimistas quanto ao ministério de expansão do reino
que sua igreja possui. Olham para os obstáculos, criticam as iniciativas e são
incapazes de tomar atitudes em prol do reino.

Tais pessoas não conseguem entender que a expansão do reino se deve ao poder de
Deus, que previdentemente governa e usa igreja, a fim de que seus propósitos sejam
alcançados.

3
Ver artigo: “Cristianismo continua a crescer apesar das dificuldades”. Disponível em
http://www.portasabertas.org.br/artigos/artigo.asp?ID=806
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Torna-se necessário, olhar para o passado e ver como um movimento aparentemente


simplista conseguiu vencer a perseguição do império romano, o obscurantismo da
Idade Média, a perversão do liberalismo teológico, e ainda hoje, continua sendo
agência de Deus para expansão do seu reino.
O reino ainda está em expansão. Como servos do Senhor Jesus, somos convocados a
esperar e apressar a vinda de nosso Mestre (2Pe 3.12), que consumará seu reino.

Aplicação
• Qual é o seu papel na expansão do reino?
• O que mais você pode fazer para que o reino possa atingir proporções ainda
maiores?

O REINO DE DEUS (Lc 1 7.20)


O tema reino de Deus percorre ambos os Testamentos, focalizando o
propósito de Deus para a História mundial. No Antigo Testamento, Deus
declarou que exerceria a sua soberania (Dn 4.34,35), governando a vida e
circunstâncias do povo, através do seu Rei escolhido, o Messias davídico
(Is 9.6,7), na idade áurea da bênção.

Este reino veio com Jesus e é conhecido onde quer que o Senhorio de
Cristo seja reconhecido. Jesus está entronizado no céu como soberano de
todas as coisas (Mt 28.18; Cl 1.3), Rei dos reis e Senhor dos senhores (Ap
17.14; 19.16).

A idade áurea da bênção é uma era de salvação de pecado e comunhão


com Deus, que leva a um futuro estado de completa alegria, num universo
reconstruído. Esse reino é presente em seus começos, porém, a sua
plenitude será no futuro; em certo sentido já está aqui, mas num sentido
mais rico, ainda virá (Lc 11.20; 16.16; 17.21; 22.16,18,29,30).

O reino veio trazendo graça, mas também juízo, exatamente como havia
dito João Batista, seu precursor (Mt 3.11,12). Os que receberam a palavra
de Jesus e lhe confiaram seu destino, encontraram misericórdia, enquanto
os que não o fizeram, foram julgados.

A tarefa da igreja é tomar visível o reino invisível de Deus, por meio da vida
e do testemunho de cristãos fiéis. O evangelho de Cristo é ainda o
evangelho do reino (Mt 4.23; 24.14; At 20.25; 28.23,31), as boas novas de
justiça, paz e alegria no Espírito Santo. A igreja torna a mensagem do
evangelho digna de crédito, manifestando a realidade da vida do reino.

A vinda do reino envolveu um novo estágio no programa redentivo de


Deus. Tudo aquilo que era típico, temporário e imperfeito — nas
disposições que Deus fez para a comunhão de Israel com ele — tomou-se
coisa do passado.

O Deus de Israel, a semente de Abraão, foi revelada como convivência de


crentes em Jesus (Gl 3.16,26-29). O Espírito foi derramado e um novo
modo de vida passou a ser uma realidade para este mundo. Nasceu um
novo internacionalismo de comunhão eclesiástica global e de evangelismo
global (Mt 28.19,20; Ef 2.11-18; 3.6,14,15; Cl 11.28,29; Ap 5.9,10; 7.9)
(Bíblia de Estudo de Genebra).

AUTOR: REV. GLADSTON PEREIRA DA CUNHA

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