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ENTOMOLOGIA FORENSE

Paulo Queiroz
Insetos podem ser vestígios???

Vestígio

Qualquer marca, fato, sinal, que seja


detectado em local onde haja sido
praticado um fato delituoso.
Indício

Vestígio após analisado, interpretado


e associado com os exames criminalísticos
e dados de investigação, tiver relação com
o fato delituoso e com as pessoas com
estes relacionadas.
Segundo Gilberto Porto
(Manual de criminalística)

O vestígio encaminha e o indício aponta.

O art. 239 do CPP define indício como:


A circunstância conhecida e provada
que, tendo relação com o fato, autorize,
por indução, concluir-se a existência de
outra ou outras circunstâncias.
ENTOMOLOGIA FORENSE
É a ciência que aplica o estudo dos
insetos a procedimentos legais.

Aplicações:

* Tráfico de entorpecentes;

* Maus tratos;

* Morte violenta;
INSETO GENERALIZADO
Morte violenta
1 – Identidade do morto;

2 – Causa da morte;

3 – Lugar onde ocorreu a morte;

4 – Cronotanatognose;

Intervalo de tempo entre a morte e a


data em que o cadáver foi encontrado.
Cálculo do IPM
Intervalo pós-morte
1 – Hábitos;
2 -Biologia das espécies necrófagas.

A atividade dos insetos acelera a


putrefação e a desintegração do corpo.

Sucessão cadavérica associada a cada


estágio de putrefação.
Classificação por Lord & Stevesson (1986)

*Urbana = inclui ações cíveis envolvendo a


presença de insetos em materiais
suscetíveis à sua ação;

*Produtos estocados = trata da


contaminação em grande extensão de
produtos comerciais estocados;

*Médico-legal = envolve a área criminal com


relação à morte violenta;
ORIGEM
Primeira aplicação em 1235 na China
por Sung Tz’u.
*Homicídio com o uso de instrumento corto-
contudente;
*Busca por vestígios = encontraram uma
foice na qual sobrevoavam moscas;
*Atraídas por restos orgânicos aderidos à
foice;
*Ao proprietário da foice = autoria do crime.
ORIGEM
Ciência mundialmente conhecida em
1894 por Mégnin.
Divisão dos insetos que visitam
cadáveres em 8 legiões que se sucedem, de
modo previsível, ao longo de 3 anos.
Marco inicial na história dessa ciência
e grande descoberta quanto ao padrão de
sucessão dos insetos europeus.
Banco de dados sobre o padrão de
sucessão de insetos.
E no Brasil??? Em função das condições
climáticas, fauna entomológica e
extensão territorial.
Problemas jurídicos e
éticos no uso de cadáveres
humanos.
Desconhecimento dessa
ciência perante à comunidade
pericial.

Ciência pouco usada e com pobreza de


padrões de sucessão!!!!!
Área fértil para pesquisas!!!!!
FENÔMENOS CADAVÉRICOS

1 – Destrutivos (autólise e putrefação);

2 – Conservadores (mumificação,
maceração, saponificação e calcificação).
1 - AUTÓLISE

1 - Após a morte;

2 - Anóxia celular è Desordens


bioquímicas è baixa pH intra e
extracelular;

3 - Membranas se rompem;

4 - Os tecidos sofrem desintegração.


2 - PUTREFAÇÃO

Após a autólise;

Ação de microrganismos e suas toxinas;

Transformação dos tecidos moles;

Ponto de partida = intestino;

Divida em fases.
Fase cromática

*Surgimento da mancha verde abdominal;

*Descoramento e inchaço da face, escroto


e vulva;

*Ocorre entre 18 e 24 h;

*Se estende por todo o corpo do 3º ao 5º


dias.
Fase gasosa
*Ação dos gases:
èDistendem vísceras e infiltram nos tecidos;
èProvocam a saída do sangue pela boca e
narina;

*Cadáver fica inflado;


è Bolhas pela pele e língua protusa;

Máximo em 96 h.
Fase coaliquativa

*Aparece no fim da primeira semana;

*Dissolução putrefativa do cadáver;

*Rompimento da pele;

*Partes moles reduzem em volume pela


desintegração progressiva dos tecidos;

*Dura de um a vários meses.


Fase de esqueletização

*Ação de agentes do ambiente (bióticos e


abióticos) na desintegração do corpo;

*Ossos do cadáver vão ficando expostos;

*Com o passar do tempo, os ossos vão


ficando mais frágeis e leves;

*Ocorre pela 3ª e 4ª semanas;


DADOS ENTOMOLÓGICOS

Vantagem = quanto maior o IPM, mais


segura é a sua estimativa.
Útil = tempo de morte > 3 dias.

Visa estabelecer o tempo, mínimo e


máximo, entre a morte e a data em que o
corpo foi encontrado.
Formas de determinação do IPM

Duas determinações:

1 – Oviposição de dípteros no substrato


poucas horas depois da morte, com
conseqüente determinação da idade da
prole;

2 – Previsível seqüência na sucessão da


fauna de artrópodes.
Bass (1997) “Fazenda dos corpos”

Descrição das modificações nos corpos


associadas à fauna e ao tempo de exposição.

* Fresco (1º dia)

èMassa de ovos;
èFluidos ao redor do nariz e boca;
èCirculação póstuma.
* Do fresco para o inchado (1ª semana)

èLarvas recém-eclodidas na face;


èPele ao redor do nariz e olhos comida;
èPele começa a se destacar;
èPercepção de odor;
èFluidos extravasam pelas aberturas
naturais;
èAbdome inchado.
* Inchado para deterioração
(2ª a 4ª semana)

èDiminui a atividade das larvas;


èBesouros estão presentes;
èLarvas sob a pele;
èOssos podem ou não estar expostos;
* Seco (após o 1º mês até 1 ano)

èEsqueleto clareia exposto à luz do sol;


èVespas podem construir “ninhos”;

* Desgaste (depois de 1 ano)

èA superfície do osso começa a esfoliar;


Padrão de sucessão entomológica

Grupos de insetos se sucedem pois cada


fase de decomposição oferece condições
ideais para o seu desenvolvimento.
Padrão de sucessão entomológica

* Período inicial de decomposição


Tecidos são ácidos = inadequados para
as larvas.

* Período adiantado de decomposição


Tecidos são alcalinos = adequados para
as larvas.
Padrão de sucessão X ambiente
A variedade de espécies relaciona-se
mais ao tipo de ambiente do que aos
estágios de decomposição.

Corpos expostos ao ar

Mégnin
Descreve oito ondas de insetos
“trabalhadores da morte”.
Bornemisza (1957)

Estágios da decomposição:

1-Inicial (1º e 2º dia);

2-Putrefação (2º ao 12º dia);

3-Putrefação negra (12º ao 20º dia);

4-Fermentação butírica (20º ao 40º dia);

5-Seco (40º dia em diante).


Outros padrões de sucessão
entomológica

Rodriguez & Bass, 1983.


Padrões de sucessão
entomológica no Brasil

èClima tropical;
èDiversidade da fauna e da ecologia.
èEspécies não relacionadas com os
padrões internacionais;
èEspécies típicas.
èEstabelecer o padrão de sucessão no
Brasil.
Famílias de dípteros – Salviano (1996)
èMuscidae
* Musca domestica;
èCalliphoridae
* Chrysomya megacephala;
* Chrysomya albiceps;
* Cochliomyia macellaria.
èSarcophagidae
* Ravinia belforti;
* Oxysacordexia amorosa.
Famílias de coleópteros
– Souza & Linhares (1997)

èDermestidae
* Dermestes maculatus.

èScarabaeidae
* Onthophagus buculus.
Dípteros de interesse forense no Brasil

Calliphoridae
Chrysomya albiceps

C. megacephala

Cochliomyia macellaria
Dípteros de interesse forense no Brasil

Sarcophagidae

Peckia chrysostoma Peckia intermutans


Coleópteros de interesse forense no Brasil

Dermestidae
Coleópteros de interesse forense no Brasil

Scarabaeidae
Canthidium decoratum Canthidium curvipes
E em Brasília?

Condições Climáticas

Estação seca

Estação chuvosa

Como é a fauna cadavérica???


ANIMAL MORTO = 4 DIAS
ANIMAL MORTO = 5 DIAS
ANIMAL MORTO = 6 DIAS
ANIMAL MORTO = 7 DIAS
ANIMAL MORTO = 8 DIAS
EVOLUÇÃO DO PROCESSO
Sarcophagidae
Calliphoridae

Muscidae
Resultados

Clima seco = mumificação.

Identificação

*Calliphoridade;

*Muscidae;

*Sarcophagidae.
OUTRAS APLICAÇÕES
èEntomotoxicologia
•Detecção de drogas ou toxinas presentes
em um inseto.
•O inseto bioacumula a droga ou toxina.

Drogas que podem ser detectadas:


è Cocaína;
èHeroína;
èAnfetaminas;
èOrganofosforados.
èDNA X Entomologia

•Determinar a
identidade
molecular do
inseto;
•Determinar o
perfil genético
do cadáver???

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