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PROPORÇÃO ÁUREA
NA CONSTRUÇÃO
DOS SORRISOS
Weider Silva
Pollyanna Santana
Gil Montenegro
Tarcisio Pinto
INTRODUÇÃO
A valorização social que se dá à beleza não é um fenômeno exclusivo dos tempos
modernos. A percepção já era vivenciada nas formas primitivas da evolução humana.1,2 Não
é possível definir o belo de forma taxativa. A mitologia grega tratava desse assunto como
algo sublime e sobrenatural, advindo de uma dádiva divina distribuída pela deusa da beleza,
Afrodite, tanto aos humanos quanto à natureza.3
O conceito de beleza não é imutável e pode variar de acordo com a época, a locali-
dade, a cultura e o grupo social em que o indivíduo vive.4 Ainda assim, a busca por
essa virtude é uma máxima no cotidiano humano.
ESQUEMA CONCEITUAL
Origens históricas
Caso clínico 1
Casos clínicos
Caso clínico 2
Conclusão
A B C
Figura 1 – Exemplos de proporção áurea na natureza demostrado nas asas da borboleta (A); no crescimento
do natillus (B) em espiral logarítmica, conforme a concha cresce, o tamanho das câmaras aumenta, mas seu
formato permanece inalterado; girassol (C), no qual se pode notar o cruzamento das espirais logarítmicas.
Fonte: Carvalho (2014).15
A B
Figura 2 – A) As colunas do Partenon não são idênticas, porém mantêm uma relação constante entre si,
formando o retângulo áureo. B) A pirâmide de Quéops é exemplo de aplicação da proporção áurea na ar-
quitetura egípcia.
Fonte: Steiner (2012).16
Existem proporções entre os dedos e as mãos porque as falanges de cada dedo estão
relacionadas em uma proporção perfeita (Figura 4).
A altura total do corpo é relacionada ao rebordo do ílio e, inversamente, desde a ponta dos
dedos até o chão. O umbigo, ao nascer, divide o corpo humano em duas partes iguais, e à
medida que o ser cresce, a tendência para a seção áurea vai se manifestando. No adulto, o
umbigo está localizado em uma proporção de 5 para 8 em relação à altura total e marca um
ponto áureo no comprimento do corpo.
A percepção da beleza como uma expressão corporal pode variar de um indivíduo para
outro, de uma civilização para outra e de um grupo étnico para outro.8 As proporções
julgadas bonitas mudam de acordo com a época, porém algumas se tornam doutrinas
ou padrões de beleza, como é o caso da divina proporção.7
Dentre as teorias criadas com o intuito de explicar o belo e suas ramificações, a proporção
áurea desenvolvida por Pitágoras é um guia numérico prático que está em consonância
com o desenvolvimento progressivo natural que norteia o Universo, podendo ser aplicada
em diversas áreas de conhecimento, como na Arquitetura, na Arte, na Biologia, na Medicina
e na Odontologia estética.20
Para se ter certeza do correto diagnóstico, é necessário obter mais informações para um
planejamento preciso da posição correta do bordo incisal, por meio dos seguintes assis
tentes de diagnóstico:
§ a posição fonética “S”;
§ a desoclusão incisal;
§ o compasso da seção áurea mostrará o nível da posição ideal do incisal entre a parte
inferior do queixo e o osso nasal;
§ a ameia entre os lábios em descanso geralmente coincide com a posição do incisal;
§ os bordos incisais superiores normalmente descansam sobre o lábio inferior;
§ os incisivos centrais são normalmente um pouco mais longos do que os incisivos
laterais.
A B C D E
Figura 6 – A) Altura desigual das margens gengivais. O retângulo da proporção áurea evidencia que a mar-
gem gengival deve ser movimentada em direção à incisal. B) Os dois incisivos centrais no retângulo de pro-
porção áurea, e, simultaneamente, no bloco auxiliar. C) Como se deve preencher os espaços entre os dentes?
O bloco e o retângulo dão a resposta. D) Altura desigual das margens gengivais. O retângulo da proporção
áurea mostra que, neste caso, a melhor abordagem deve ser a gengivectomia. E) O retângulo mostra que os
dentes são curtos. Os blocos mostram que todas as larguras estão em posições corretas.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
6. Quais são os principais problemas estéticos em que o retângulo áureo pode ser útil?
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Resposta no final do artigo
A teoria da proporção áurea foi desenvolvida por Pitágoras em 500 a.C., utilizando os
elementos matemáticos já antes aplicados com compasso e régua de Euclides em 300 a.C.,
chamados de “divisão de uma linha em extrema e média razão”. Por se tratar da razão
entre duas medidas, sendo uma maior e a outra menor, foi por meio desse estudo que se
descobriu o número áureo.7
Os conceitos de beleza vão além do que se considera somente como algo que é agradável
ou que impressiona os sentidos. Na verdade, quando se conceitua algo como sendo belo,
uma série de outros fatores devem ser considerados, como: os fatores psicológicos, sociais,
culturais, étnicos, etários, bem como os aspectos individuais.12 Na Odontologia estética, três
elementos de composição são requeridos simultaneamente para obter unidade estética
ideal em um sorriso:1-14,18,20,22
§ a simetria por meio da linha média;
§ a dominância anterior ou central;
§ a proporção regressiva criada pela curvatura dentoalveolar do arco dentário.
Muitas das proporções conhecidas, nas quais se associa a simetria, como definida
por razões ou relações repetidas, podem proporcionar uma aparência harmônica
aos dentes humanos e podem ser empregadas nos tratamentos estéticos restaura-
dores.
A proporção de Platão possibilitava uma ótima aparência das edificações e obras de arte.
Na sua fórmula, a altura ou o comprimento do retângulo possuem 1,732 vezes a largura,
ou seja, a relação 1:1,250 = 58%; Lysippus empregou a relação 1:1,333 = 75% em suas
esculturas; na diagonal do quadrado, a relação correspondente a 1:1,414=71%; a relação
de Pitágoras equivale a 1:1,618 = 61,8%. Recentemente, o grupo de estudos de Albers
sugeriu a relação 1:1,408 = 71% como uma das opções para Odontologia.
Cada uma das proporções apresentadas possui seu senso de beleza e estética, tendo em
comum a simetria e a harmonia. Dependendo das dimensões faciais, das composições den-
tárias e dentofacial e da largura do sorriso, cada uma dessas proporções pode ser aceitável
para um determinado indivíduo.7 No entanto, a proporção áurea é a mais abrangente
porque proporciona melhor qualidade atrativa para a maioria dos pacientes devido à maior
ATIVIDADE
9. Com relação à proporção áurea, os incisivos centrais superiores, em virtude da sua posição
no centro do arco, devem aparecer ...... como os mais largos e com maior reflexão de luz.
A) 70%.
B) 80%.
C) 90%.
D) 100%.
Resposta no final do artigo
12. Na fórmula desenvolvida por Mondelli (LC = 0,155 x LS), marque a alternativa que des-
creve o item corretamente.
A) LC = largura do incisivo central inferior.
B) LC = largura do Incisivo central superior.
C) LS = largura do central.
D) 0,155 = proporção áurea.
Resposta no final do artigo
CASOS CLÍNICOS
A seguir, serão apresentados dois casos clínicos.
A B
A B
Os dentes não sofreram nenhum desgaste para a colocação da resina. Após a escolha
da cor (OA2 e A1) e isolamento absoluto, os dentes foram condicionados com ácido
fosfórico a 37%, por 30 segundos, lavados, secos, aplicado o adesivo e fotopolime-
rizado. Foi realizada a reconstrução dos dentes com resina composta, pela técnica
incremental (Figuras 14 e 15).
Figura 14 – Guia de silicone posicionado, forne- Figura 15 – Polimerização pela técnica incre-
cendo as referências de tamanho e forma. mental, utilizando o guia de silicone.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores. Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
O acabamento foi realizado com lâmina de bisturi número 12, pontas diamantadas da
série dourada F e FF, tiras de lixa de poliéster e pontas multilaminadas e polimento com
discos Soflex®, da maior para a menor granulação, e escova Astrobrush®.
Após 30 dias, foi realizada a cirurgia periodontal para aumento de coroa clínica. Passa-
dos 60 dias, reparo, acabamento, polimento foram realizados, além de posicionamen-
to da grade áurea para comparação das medidas (Figuras de 16 a 21).
Figura 16 – Vista frontal após o término da pri- Figura 17 – Posicionamento do guia cirúrgico.
meira sessão. Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
Figura 33 – Vista oclusal superior com provisó- Figura 34 – Vista oclusal inferior com provisó-
rios. rios.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores. Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
A B
A moldagem foi realizada com silicone de adição (3M®), utilizando a técnica de passo
único, ou seja, material pesado e leve foram levados simultaneamente logo após a
remoção do fio retrator superficial (Figuras 36A-C).
Na sequência, foram lavadas com água por 1 minuto e novamente secas (Figuras 38A-C).
A B
A B
Foram lavadas com água por 1 minuto e aplicação, por 60 segundos, do agente silano
quimicamente ativado (Figuras 40A-C).
A B
A B
O condicionamento dentário com ácido fosfórico 35% (Figuras 42A-C) foi realizado
por 15 segundos e as peças foram lavadas com água por 30 segundos.
A B
A B
O agente cimentante utilizado foi cimento resinoso Variolink® Veneer – Light-cure (Ivo-
clar Vivadent). Com a ponta dosadora, pequenas porções do cimento sobre as peças
de cerâmica foram iseridas (Figura 44) e posicionadas sobre os dentes. O excesso de
cimento foi removido com sonda exploradora e fio dental e, em seguida, houve a
fotopolimerização por 60 segundos sobre cada face. As coroas metalocerâmicas dos
implantes foram instaladas com torque de 32N.
A B
A proporção áurea não é considerada absoluta para alcançar um belo sorriso, mas
é um exemplo de harmonia na qual as forças coesivas e segregativas estão igual-
mente integradas, com uma qualidade que não é conseguida utilizando outra me-
todologia de proporcionalidade. A secção áurea é um guia de orientação muito im-
portante durante as reabilitações, uma vez que permite a execução de tratamentos
rápidos e previsíveis.
Para que se obtenha êxito no tratamento, são necessários: correto diagnóstico, pla-
nejamento ordenado, racional e uma tática operatória precisa, obtendo um sorriso
esteticamente agradável ao final do tratamento.
Atividade 2
Resposta: A implantação da teoria da proporção áurea na Odontologia obteve-se pelo an-
seio de que houvesse um instrumento teórico em comum que auxiliasse no reconhecimento
e na avaliação prática dos requisitos morfológicos que interferem e influenciam na estética
Atividade 3
Resposta: D
Comentário: Definiu-se que a proporção áurea deveria ser identificada pela letra grega φ.
Atividade 4
Resposta: B
Comentário: O princípio da proporção áurea, matematicamente descrito como a proporção
entre o maior e o menor comprimento, tem sido utilizado, ao longo de alguns séculos, por
vários artistas, estudiosos matemáticos, arquitetos, biólogos, engenheiros, médicos e den-
tistas, com a finalidade de desenhar a proporcionalidade que há na beleza da natureza e no
corpo humano. Entretanto, a proporção áurea não é considerada absoluta para alcançar um
belo sorriso, mas é um exemplo de harmonia na qual as forças coesivas e segregativas estão
igualmente integradas, com uma qualidade que não é conseguida utilizando outra metodo-
logia de proporcionalidade. A secção áurea é um guia de orientação muito importante du-
rante as reabilitações, uma vez que permite a execução de tratamentos rápidos e previsíveis.
Atividade 5
Resposta: D
Comentário: Os homens da Idade da Pedra já tinham um apurado senso estético, que ex-
pressavam por meio de pinturas nas cavernas pré-históricas. Já os gregos antigos tratavam
a beleza como sobrenatural, uma confirmação da existência e da presença divina na Terra.
Com a evolução da história, durante a Idade Média, os religiosos católicos tratavam-na de
uma forma ambígua, pois eles a evitavam por acreditarem se tratar de um caminho que
conduzia à tentação demoníaca e à vaidade carnal. Ao mesmo tempo, reverenciavam-na
como sinal da perfeição de Deus. São exemplos de proporção áurea na natureza: asas da
borboleta; o crescimento do natillus em espiral logarítmica, conforme a concha cresce, o
tamanho das câmaras aumenta, mas seu formato permanece inalterado; o girassol, no qual
se pode notar o cruzamento das espirais logarítmicas. Essa relação proporcional constitui
uma lei natural de crescimento para os reinos animal e vegetal. Assim, tudo que cresce no
Universo, à exceção do mundo mineral, cresce segundo a secção áurea.
Atividade 6
Resposta: O retângulo áureo pode ser útil nas alturas desiguais das margens gengivais. O
retângulo da proporção áurea evidencia que a margem gengival deve ser movimentada em
direção à incisal ou cervical para solucionar o problema estético. Se a largura for satisfatória,
pode haver um problema apenas com a altura de um incisivo. Se ele for muito longo, uma
pequena incisão semilunar na altura do osso da crista permitirá que se rebaixe a margem
gengival. Quando os incisivos centrais são curtos com a gengiva na posição correta, o au-
Atividade 7
Resposta: B
Comentário: Para encontrar a proporção áurea, é necessário dividir o comprimento de qual-
quer segmento de reta pelo número 1,618 ou multiplicar pelo número 0,618. O padrão
básico da proporção áurea foi ilustrado na Figura 7. Deve-se traçar uma linha e dividi-la de
modo que a razão do seguimento maior (b) em relação à linha inteira (a) seja igual à razão
do segmento menor (c) em relação ao seguimento maior (b). Resultando em: (a) 161,8% de
(b) e (b) 161,8% de (c).
Atividade 8
Resposta: B
Comentário: Na Odontologia estética, três elementos de composição são requeridos simul-
taneamente para obter unidade estética ideal em um sorriso: a simetria, por meio da linha
média; a dominância anterior ou central; a proporção regressiva criada pela curvatura den-
toalveolar do arco dentário.
Atividade 9
Resposta: D
Comentário: Os incisivos centrais superiores, em virtude da sua posição no centro do arco,
devem aparecer 100% como os mais largos e com maior reflexão de luz, sendo os dentes
mais predominantes vistos no aspecto frontal.
Atividade 10
Resposta: A
Comentário: A proporção de Platão possibilitava uma ótima aparência das edificações e das
obras de arte. Na sua fórmula, a altura ou comprimento do retângulo possuem 1,732 vezes
a largura, ou seja, a relação 1:1,250.
Atividade 11
Resposta: D
Comentário: A proporção de Platão possibilitava uma ótima aparência das edificações e das
obras de arte. Na sua fórmula, a altura ou o comprimento do retângulo possuem 1,732
vezes a largura, ou seja, a relação 1:1,250 = 58%; Lysippus empregou a relação 1:1,333 =
75% em suas esculturas; na diagonal do quadrado, a relação correspondente a 1:1,414 =
71%; a relação de Pitágoras equivale a 1:1,618 = 61,8%; recentemente, o grupo de estudos
de Albers sugeriu a relação 1:1,408 = 71% como uma das opções para a Odontologia.
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