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CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E MORFOLÓGICAS

• Cor do solo;
• Granulometria;
• Textura;
• Estrutura (formação de agregados);
• Densidade do solo (real ou das partículas; aparente
ou volumétrica);
• Porosidade;
• Profundidade;
• Características hídricas.
Cor do Solo
Função da matéria orgânica, hidromorfia e mineralogia

Matéria
Orgânica

Argila
e quartzo

Goethita
(óxido de Fe)

Hematita
(óxido de Fe)
Umidade do solo
5Ex: 5YR 4/6

valor
croma
5YR 4 / 6
matiz

Matiz = A cor
Valor = Tonalidade da Cor
Croma = Pureza da Cor
Orquídia Neves/2006
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E MORFOLÓGICAS
- TEXTURA

FRAÇÃO DIÂMETRO
GRANULOMÉTRICA (mm)
Matacão > 200
Calhau 200 –20
Cascalho 20 - 2
Areia grossa 2 – 0,2
Areia fina 0,2 – 0,05
Silte 0,05 – 0,002
Argila < 0,002
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E
MORFOLÓGICAS
• TEXTURA DO SOLO: refere-se à proporção (em porcentagem)
em que as frações granulométricas que compõem a TFSA
encontram-se em determinado solo ou horizonte.
• Essa proporção vai definir a textura do solo que pode ser:
arenosa, siltosa, argilosa ou texturas intermediárias,
identificadas através do triângulo textural.
• IMPORTÂNCIA DA TEXTURA:
• Formação da estrutura (agregados);
• Porosidade do solo;
• Densidade do solo (aparente);
• Retenção de umidade.
Granulometria do Solo
Distribuição das partículas primárias do solo
por tamanho

Silte
0,053–0,002 mm

Argila
<0,002 mm
Areia
2–0,053 mm
PROPRIEDADES FÍSICAS DO SOLO -
TEXTURA
Relaciona-se com:
1) Mineralogia
• FRAÇÃO AREIA – minerais 1° (quartzo e outros
silicatos)
• FRAÇÃO ARGILA – minerais 2° (argilominerais:
caulinita, esmectita, etc, e óxidos: hematita,
goethita, etc)
2) CTC
3) ASE
4) Porosidade e densidade do solo
PROPRIEDADES FÍSICAS DO SOLO -
TEXTURA
Influi sobre:
• Retenção, movimento e disponibilidade de água
• Arejamento (aeração)
• Disponibilidade de nutrientes
• Resistência à penetração de raízes
• Estabilidade de agregados
• Compactação dos solos
• Erodibilidade
PROPRIEDADES FÍSICAS DO SOLO - TEXTURA

Métodos Analíticos:
• Objetivo: separar as frações constituintes
do solo (areia, silte e argila) de acordo
com seu diâmetro.
• A metodologia consiste em dispersão
química e mecânica dos constituintes do
solo e separação por peneiramento e
sedimentação.
PROPRIEDADES FÍSICAS DO SOLO - TEXTURA

Determinação

• em laboratório: análise granulométrica

• a campo: pela sensação que o solo molhado

e amassado oferece ao tato


Propriedades Físicas do Solo - Textura
Destorroamento Peneiramento
Peneira de
2mm

Amostra
Seca ao
Ar

Tapete de
Borracha Terra Fina
Seca ao Ar
Fonte: Pedologiafácil
(TFSA)
Propriedades Físicas do Solo - Textura

TFSA
Balança
Agitador

Determinação
da areia
Determinação
de Argila
Fonte: Pedologiafácil
Fração Diâmetro
Matacões  20 cm
Calhaus 20 mm a 20 cm
Cascalhos 2 a 20 mm
Areia grossa 2 a 0,2 mm
TFSA Areia fina 0,2 a 0,05 mm
Silte 0,05 a 0,002 mm
Argila  0,002 mm ou 2 
Propriedades Físicas do Solo - Textura
No Campo:

A textura é feita por estimativa, esfregando


uma massa de solo úmida e homogeneizada
entre os dedos

Areia Sensação aspereza, não plástico, não pegajoso

Silte Sensação sedosidade, plástico, não pegajoso

Argila Sensação sedosidade, plástico, pegajoso

Fonte: Pedologiafácil
Fonte: Pedologiafácil
Textura Arenosa (características)
• Eleva susceptibilidade a erosão.
• Baixa agregação.
• Baixa CTC.
• Maior macroporosidade / Maior
permeabilidade.
• Densidade do solo alta.
• Drenagem excessiva — lixiviação alta.
• Baixos valores de retenção de água.
Textura Argilosa (características)
• Menor susceptibilidade a erosão, em áreas não muito
declivosas;
• Drenagem boa e acentuada;
• Elevados valores de porosidade total e microporosidade;
• Densidade do solo apresenta valores menores;
• Altos valores de retenção de água;
• Em condições úmidas há grande aderência de partículas
no implemento agrícola;
• Formação de grandes torrões de solo, necessitando de
maior n0 de gradagens para desfaze-los. Pode causar
compactação.
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E MORFOLÓGICAS

•ESTRUTURA DO SOLO
Modo de arranjo das partículas formando ou não
agregados, separados por superfícies de fraqueza;
• Macroestrutura - empregado como instrumento de
caracterização e diagnose de solos na área de
pedologia;

• Microestrutura - tem emprego mais limitado e/ou


específico e é discernível apenas com o auxílio de
instrumentos e técnicas especiais.
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E MORFOLÓGICAS

COMO SE FORMAM AS ESTRUTURAS (AGREGADOS)


• floculação da argila;
• desidratação do solo: aproxima partículas;
• raízes: desidratação e pressão sobre as partículas;
• organismos: minhocas (coprólitos);
• ESTABILIZAÇÃO (AGENTES CIMENTANTES)
• quantidade de argila e de cátions;
• forças eletrostáticas (Van der Walls);
• M.O. Polissacarídeos, Ac. Húmicos;
• microrganismos: ação mecânica (hifas de fungos) e
produção de compostos orgânicos;
• vegetação: ação mecânica das raízes e fonte de material
orgânico na superfície.
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E MORFOLÓGICAS - ESTRUTURA
DO SOLO

TIPOS DE ESTRUTURA - as seguintes situações podem


ocorrer:
• Ausência de agregação das partículas - O material se
apresenta em partículas individualizadas, sem coesão entre
si. Neste caso, a estrutura deve ser registrada como grãos
simples. Esta situação é comum em horizontes ou camadas
de textura arenosa.
• Ausência de agregação das partículas - Há coesão entre as
partículas, mas elas se apresentam como uma massa
contínua, uniforme, sem que se consiga individualizar
agregados naturais. Neste caso, a estrutura deve ser
registrada como maciça.
• Presença de agregação entre as partículas - se arranjam
em formatos específicos, e são assim caracterizados:
Laminar - partículas do solo estão arranjadas em torno de uma
linha horizontal, configurando lâminas de espessura variável -
figuras geométricas regulares onde as dimensões horizontais são
sempre maiores que as verticais;
-pode ocorrer em regiões secas e frias com ocorrência de
congelamento e podem ser também produzidas por compactação
(pisoteio, motomecanização, implementos, etc.), comumente nos
horizontes superficiais ( A e E) e em alguns casos podem ser
herdados da rocha matriz (horizonte C);

Prismática - partículas se arranjam em forma de prisma (com


faces e arestas), sendo sua distribuição preferencialmente ao
longo de um eixo vertical e os limites laterais entre as unidades
são relativamente planos. Portanto, as dimensões verticais são
maiores que as horizontais.
Blocos (poliédricas) - partículas estão arranjadas na forma de
polígonos mais ou menos regulares (tamanho equivalente para
as três dimensões);
- bastante difundida em solos e muito comum em horizontes B,
particularmente B dos tipos textural, plânico e nítico, com textura
argilosa. São reconhecidos dois subtipos:
Blocos angulares - tem as faces planas, formando arestas e
ângulos aguçados.
Blocos subangulares - ocorre mistura de faces planas e
arredondadas, com poucas arestas e ângulos suavizados.
Granulares - partículas estão arranjadas em torno de um ponto,
formando agregados arredondados, cujo contato entre as
unidades não se dá através de faces e sim de pontos. São
também reconhecidos dois subtipos: granular e grumos, que se
diferenciam pela porosidade, sendo que os grumos são mais
porosos.
ESTRUTURA ANGULARES E
SUBANGULARES

Lembra uma feição em


cubos.
Concentração de
argilas, como no horz.
B textural.
Ex: Argissolos.
Estrutura do solo
ESTRUTURA PRISMÁTICA

Solos mais
argilosos...Presença
de argilas 2:1
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E
MORFOLÓGICAS
• A estrutura do solo relaciona-se com:
• - Aeração;
• - Densidade do solo;
• - Resistência mecânica à penetração de raízes;
• Infiltração de água, poluentes e selamento
superficial;
• - Disponibilidade de nutrientes para as plantas e
remediação do solo.
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E MORFOLÓGICAS
SOLO BEM ESTRUTURADO PERMITE:
• Porosidade adequada para que a água se
movimente através do solo, sendo disponível para
as culturas, assim como permita uma boa
drenagem e aeração do solo;
• Porosidade adequada para o crescimento das
culturas após a germinação das sementes,
permitindo que as raízes explorem um maior
volume de solo - ar, umidade e nutrientes.
• Menor vulnerabilidade aos processos erosivos;
• Maior permeabilidade, possibilitando melhor
infiltração da água e recuperação de aquíferos.
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E MORFOLÓGICAS
DEGRADAÇÃO DA ESTRUTURA
CAUSAS
• preparo intensivo e queima dos resíduos;
• tráfego intenso de máquinas com umidade inadequada;
• impacto da gota de chuva;
• dispersão química dos coloides;
• inaptidão agrícola;
CONSEQUÊNCIAS
• propriedades físicas afetadas: densidade e porosidade
do solo, estabilidade dos agregados, retenção e
infiltração água;
•  compactação subsuperficial;
•  resistência do solo;
•  erosão – sulcos ou laminar;
•  crostas superficiais;
Solo da direita, escuro e granulado, retirado de uma campina perene, retém bastante água
e nutrientes. O solo de uma cultura anual adjacente (à esq. na foto) é pálido e tem
estrutura mais fraca e cheia de torrões
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E
MORFOLÓGICAS
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E
MORFOLÓGICAS

Porosidade do
solo
POROSIDADE DO SOLO
PT(%)= (1- DS/DP)X100

Importância:
• Armazenamento de água e gases;
• Desenvolvimento do sistema radicular das
plantas;
• Fluxo e retenção de calor;
• Resistência mecânica dos solos.
POROSIDADE DO SOLO
Distribuição da porosidade por tamanho:
• Microporosidade – poros com diâmetro < 0,05
mm;
• Macroporosidade - > 0,05 mm
POROSIDADE
• Porosidade “ideal”:
• 1/3 de macroporos e 2/3 de microporos – boa
aeração, permeabilidade, retenção de
umidade.
• A matéria orgânica: aumenta a porosidade e
reduz a densidade do solo.
• Quanto > agregação > estruturação >
porosidade.
Fonte: USP
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E
MORFOLÓGICAS
DENSIDADE:

• Densidade das partículas (densidade real);

• Densidade do solo (densidade aparente ou


volumétrica).
DENSIDADE DAS PARTÍCULAS (REAL)
Relação entre a massa e o volume dos sólidos;
• Dp = Ms/Vs
• Unidades: g.cm-3; kg.dm-3; mg.m-3.
• Propriedade física bastante estável: depende da
proporção entre a matéria orgânica e da
constituição mineralógica do solo.
• Valores: 2,6 a 2,7 g/cm3
• Óxido de Fe
• M. O.
• Quartzo – 2,65 g/cm3
DENSIDADE DO SOLO (VOLUMÉTRICA)
Relação entre a massa de solos e o volume total: É a
relação entre a amostra de solo seca a 110 o C e a
soma dos volumes ocupados pelas partícula e pelos
poros.
• Propriedade física que reflete a organização,
dimensão, forma e disposição das partículas no
solo;
• Depende da estrutura, compactação, manejo, etc.;
• Valores: 0,9 a 1,5 g/cm3;
• Ds = Ms/V. Pode ser calculada também: Ds = (1-
Pt).
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E
MORFOLÓGICAS
• PROFUNDIDADE DOS SOLOS:
• Rasos: <= 50 cm;
• Pouco profundos: > 50 cm - <= 100 cm;
• Profundo: > 100 cm - <= 200 cm;
• Muito profundo: > 200 cm.
• Ocorrências que limitam a profundidade:
• Barreiras físicas: adensamento/compactação,
horizonte glei; couraça ferruginosa/calcárea, níveis
pedregosos;
• Barreiras químicas: ausência de Ca++, ausência de
fósforo, saturação em Al++.
COMPACTAÇÃO/ADENSAMENTO CONCEITOS
COMPACTAÇÃO:
• Compressão do solo não saturado, durante o qual há um aumento da
densidade, em consequência da redução do volume pela expulsão do
ar. Isso vai causar um rearranjo das partículas do solo e consequente
redução da porosidade. Pode dificultar ou mesmo impedir o
desenvolvimento de raízes e o movimento de água no perfil do solo.
• A compactação pode ser contínua ou irregular, dependendo dos
causadores, do tipo de manejo e do tempo decorrido do processo.
• Em geral causado por uso e manejo inadequados.
ADENSAMENTO:
• Resultante da expulsão da água do solo por mecanismos
pedogenéticos (iluviação física, química ou cristaloquímica, ciclos de
dessecação/umidecimento). Redução natural do espaço poroso e
consequente aumento da densidade das camadas ou horizontes do
solo por dessecação.
SINTOMAS DA COMPACTAÇÃO
• Crostas superficiais;
• Trinca no sulco de rodagem dos tratores;
• Zonas endurecidas;
• Empoçamento de água na superfície;
• Erosão hídrica acelerada;
• Decomposição parcial de resíduos vegetais antigos;
• Diminuição da capacidade de adsorção de
nutrientes;
• Demanda de aumento de potencia nas máquinas
agrícolas
CONSEQUÊNCIAS DA COMPACTAÇÃO
• Diminuição das taxas de infiltração e percolação;
• Limitação na adsorção de água;
• Má distribuição de água no perfil;
• Diminuição na recarga de aquíferos freáticos;
• Diminuição de trocas gasosas;
• Comprometimento do sistema radicular;
• Diminuição da qualidade e produtividade das
plantas.
SINTOMAS DA COMPACTAÇÃO
NAS PLANTAS

• Baixa emergência;
• Tamanhos variáveis;
• Folhas amareladas;
• Sistema radicular raso ou horizontalizado;
• Raízes mal formadas ou deformadas;
• Piora nas condições de nutrição.
Fonte: Pedologiafácil
Fonte: Pedologiafácil
Fonte: Pedologiafácil
BARREIRA
QUIMICA

onte: EMBRAPA
BARREIRA QUÍMICA

Fonte: EMBRAPA
BARREIRA QUÍMICA

Fonte: EMBRAPA
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E MORFOLÓGICAS
CARACTERÍSTICAS HÍDRICAS:
Fatores que afetam a água no solo:
• Matéria orgânica, textura e tipo de argila, estrutura do solo.
Classificação da água no solo:
• Água higroscópica: retida à pressão de 31 atmosferas.
• Água em ponto de murcha: retida a 15 atmosferas. (16
kg/cm2). Função dos elementos finos;
• Água na capacidade de campo: retida de 1/3 a 1/10
atmosferas;
• Água útil: capacidade de campo – ponto de murcha.

Capacidade de campo, após drenagem da água


gravitacional:
• Solos bem drenados: 24 hs. em superfície, em profundidade,
48 hs;
• Solos mal drenados: 36 hs. em superfície, 72 em
profundidade
Fonte: Pedologiafácil
onte:USP
Fonte:USP
CAPACIDADE (TAXA) DE INFILTRAÇÃO DA
ÁGUA NO SOLO
• Capacidade de infiltração é a quantidade máxima de
água que um solo, em determinadas condições pode
absorver. Ela varia no decorrer da chuva.

• Se uma precipitação atinge o solo com a uma


intensidade menor que a capacidade de infiltração
toda a água penetra no solo, provocando uma
progressiva diminuição da própria capacidade de
infiltração, já que o solo está se umidecendo.
Velocidade de Infiltração

 É a velocidade média do escoamento da


água através de um solo saturado,
determinada pela relação entre a
quantidade de água que atravessa a
unidade de área do material do solo e o
tempo .

 Depende da Permeabilidade e do
gradiente hidráulico e é determinada Solo franco
pela Lei de Darcy.
CAPACIDADE (TAXA) DE INFILTRAÇÃO DA
ÁGUA NO SOLO
• Método de Horton
f(mm/h)
K1 (arenoso)
k

 
K2(argiloso)
 k t
f  fc  f0  fc  e
t(h)

onde fo = é a capacidade de infiltração inicial (t = 0)


fc = é a capacidade de infiltração final (para um tempo
tendendo ao infinito)
k = é uma constante empírica para cada curva
f = é a capacidade de infiltração depois do tempo t.
t - tempo transcorrido desde o início da chuva.
e - base dos log. neperianos
Método de Horton

A medida que a precipitação continua a capacidade de infiltração do


solo passa a decrescer a ponto da parcela que não é mais infiltrada
escoa superficialmente.

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