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18/02/2016

Raciocínio Lógico
1ª Edição – 13/01/2016

Fácil e descomplicado para concurso


Módulo – I

Ellen Mara

Professor: Maurício Barros Luana Vital


Engenheiro Eletricista Saulo Love
mabadasilva@gmail.com

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 1 Cabu Connor

Olá Pessoal!

Sejam bem vindos ao mundo


da lógica.
Aqui é o lugar onde você aprende
lógica de maneira fácil e
descomplicada.

Oi professor Maurício,
quanto tempo!

Espero que sim!


Andei muito pra chegar
até aqui! Estou ansiosa! Quer
desvendar os mistérios
Beijos
do raciocínio lógico,
então siga-nos.

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 2

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O que vamos estudar no módulo I


1 - Álgebra das proposições
1.1 - Proposições
1.2 - Frases interrogativas, exclamativas e imperativas
1.3 - Sentenças abertas
1.4 – Princípios fundamentais da lógica Tautologia,
Ouvi dizer que aqui 2 - Proposições simples e compostas contradição,
nós vamos aprender contingência, isso é
2.1 - Proposições simples
lógica, de maneira de comer?
2.2 - Proposições compostas
fácil e
descomplicada. 2.3 - Tabelas verdade dos conectivos, “e", "ou", "ou ... ou",
"se então", "se e somente se”.
2.4 - Tautologia, Contradição e Contingência
Oba!
2.5 - Representação literal das proposições
Adoro
2.6 – Propriedade das operações lógicas lógica
2.7 – Ordem de precedências dos conectivos lógicos
2.8 – Negação das Proposições
2.9 – Equivalências Lógicas

Acho fácil montar as


tabelas verdade, mas
sempre confundo as
equivalências e
negações.

Professor:Maurício
Professor: MaurícioBarros
Barrosda
daSilva
Silva -- Pag.
Pag.33

Eu acho que foi a galinha!

Quem nasceu primeiro,


Ou ovo ou a galinha?

Ellen Mara Có ró có có
Có ró có có

Professor Maurício

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 4 Dona Galinha

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Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 5

Gente alguém sabe o que é uma


proposição?

1. Álgebra das proposições

1.1 – Proposições

São frases declarativas ou expressões matemáticas


que podem ser julgadas, como VERDADEIRA ou
FALSA, mas nunca VERDADEIRA e FALSA ao mesmo
tempo.

Frases Declarativas: são frases que expressam uma afirmação (afirmativas) ou


negação (negativas). Termina com ponto final.

Exemplo:
- O número 7 é impar.
- Belo Horizonte é a capital do Rio de Janeiro.
- Maria não passou no vestibular.

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 6

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1.2 – Frase interrogativas, exclamativas e imperativas.

1.2.1 - Frases interrogativas

São frases que expressam uma pergunta. São empregadas quando se deseja
obter alguma informação. Termina com ponto de interrogação.

Exemplos:

Você sabe porque o Joãozinho não foi a aula ontem?


Com quem você foi?

1.2.2 - Frases exclamativas

São frases que expressam surpresa, emoção. Termina com ponto de exclamação.

Exemplos:
- Que prova difícil!
- Nossa! Isso foi o máximo!

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 7

1.2.3 - Frases imperativas


Entendi! Então quer dizer que
São frases que expressam uma ordem, um só nos interessa as proposições, ou
pedido, um convite. Podem vir com ponto-final seja, as frases que podemos
classificar como VERDADEIRAS ou
ou ponto de exclamação. FALSAS.

Exemplos:
- Fecha a porta.
- Não faça isso!

Sim Luana, mas não se


esqueça que as proposições
não poderão ser VERDADEIRA
e FALSA ao mesmo tempo.

Luana Vital

Cabu Connor
Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 8

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Muito bem é isso mesmo. Mas é importante


lembrar que temos também as sentenças
abertas. Aquelas que apresentam uma
variável, e não podemos garantir se ela será
VERDADEIRA ou FALSA. O resultado
dependerá do valor atribuído a variável.

1.3 – Sentenças abertas

São sentenças que não podemos afirmar de imediato se


ela é verdadeira ou falsa. As sentenças abertas
matemáticas apresenta variáveis.

Exemplos:
- x + 4 = 12
- 4y - 2 < -7
- Ele é professor de raciocínio lógico.
- No feriado ocorreram x acidentes de trânsito.

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 9

RESUMO

1. Proposição é toda oração declarativa que pode ser classificada como verdadeira ou falsa.
2. Uma proposição lógica é uma oração, ou seja, possui verbo, sujeito e predicado.

Orações declarativas são aquelas que fazem uma afirmação ou uma negação. Uma consequência
dessa segunda característica é que:
Frases exclamativas, interrogativas, imperativas (exprimem desejo) não são proposições
lógicas.

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 10

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1.4 – Princípios fundamentais da lógica


A Lógica está fundamentada em três princípios: Princípio da Identidade, da Não Contradição
e do Terceiro Excluído.

O que é, é; o que Uma coisa ou ela é, Ou a afirmativa é


não é, não é. ou ela não é. Não verdadeira ou a sua
pode ser e não ser negação é verdadeira.
ao mesmo tempo. E pronto!!!

Nossa!
O que eu estou
falando.

Princípio da Identidade Princípio da Não Contradição Princípio do Terceiro Excluído

Toda proposição ou é VERDADERIA ou


Se um enunciado é VERDADEIRO, Uma proposição NUNCA poderá
é FALSA, isto é, verifica-se sempre um
ele é verdadeiro, sempre; se ele é ser VERDADERIA e FALSA ao
destes casos e NUNCA um terceiro
FALSO, ele é falso, sempre. mesmo tempo.
valor.

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 11

Observe as sentenças abaixo e marque as proposições:

( ) Brasília é a capital de Minas Gerais. Vamos lá gente, 5 minutos para


( ) Você está bem? resolver o exercício.

( ) Todos os animais são mamíferos.


( ) -2x + 4 = 5
( ) Lave a louça!
( ) Por que você não foi com elas?
( ) Ai Jesus!
( ) 5≤4
( ) A noite todos os gatos são pardos.
( ) Agora acabei!
( ) O gato late.
( ) 17 ≠ 3.5 + 2
( ) Que horas são?
( ) Leve o lixo para fora!
( ) Ele é um cantor de musica sertaneja.
( ) O cão mia.
( ) Arrume seu quarto!
( ) Todo homem é mortal.

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 12

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(FCC/ SEFAZ-SP-2006) Das cinco frases abaixo, quatro delas têm uma mesma
característica lógica em comum, enquanto uma delas não tem essa característica.

I. Que belo dia!


II. Um excelente livro de raciocínio lógico.
III. O jogo terminou empatado?
IV. Existe vida em outros planetas do universo.
V. Escreva uma poesia.

A frase que não possui essa característica comum é a

a) I.
b) II.
c) III.
d) IV.
e) V.

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 13

(CESPE/UnB-BB/2007) Há duas proposições no seguinte conjunto de sentenças:

i. O BB foi criado em 1980.


ii. Faça seu trabalho corretamente.
iii. Manuela tem mais de 40 anos de idade.

( ) CERTO ( ) ERRADO

(CESPE/UnB-SEGUER/ES-2007) Na lista de afirmações abaixo, há exatamente 3


proposições.

i. Mariana mora em Piúma.


ii. Em Vila Velha, visite o Convento da Penha.
iii. A expressão algébrica x + y é positiva
iv. Se Joana é economista, então ela não entende de politicas públicas
v. A SEGER oferece 220 vagas em concurso público.

( ) CERTO ( ) ERRADO
Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 14

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(CESPE/SEBRAE-BA - NS/2008)
Uma proposição é uma sentença afirmativa ou negativa que pode ser julgada como
verdadeira (V) ou falsa (F), mas não como ambas. Nesse sentido, considere o
seguinte diálogo:

(1) Você sabe dividir? — perguntou Ana.


(2) Claro que sei! — respondeu Mauro.
(3) Então, qual é o resto da divisão de onze milhares, onze centenas e onze por três?
— perguntou Ana.
(4) O resto é dois. — respondeu Mauro, após fazer a conta.
(5) Está errado! Você não sabe dividir. — respondeu Ana.

A partir das informações e do diálogo acima, julgue os itens que se seguem.

1 A frase indicada por (3) não é uma proposição. ( ) CERTO ( ) ERRADO


2 A sentença (5) é F. ( ) CERTO ( ) ERRADO
3 A frase (2) é uma proposição. ( ) CERTO ( ) ERRADO

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 15

Gente agora que já sabemos o que é uma


proposição, vamos falar da proposição simples,
composta e dos 5 conectivos:

e, ou, ou ... ou, se então, se e somente se.

2 – Proposições simples e compostas

2.1 - Proposição simples - São representadas de forma única,


não vem acompanhada de outras proposições.

Exemplo:
- O gato voa.
- O cão late.
- Todo homem é mortal.
- Lima não é a capital do Peru.

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 16

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2.2 - Proposições compostas - são caracterizadas por apresentarem mais de uma proposição
simples conectadas pelos conectivos lógicos, “e”, “ou”, “ou..ou”, “se, então”,
“se e somente se”.
Isso é fácil demais, já
As proposições são colocadas em forma simbólica, decorei todos os conectivos
lógicos e todas as Tabelas
usando-se letras minúsculas do alfabeto.
Verdade.
Eu sou bom nisso!
Agora eu entendi,
as proposições
compostas, são
proposições simples
ligadas pelos
conectivos lógicos.

Exemplo:

- O gato voa e o cão mia.


- O cão late ou tomate é uma fruta
- ou João é mineiro, ou é paulista.
- Se Todo homem é mortal, então Belo Horizonte é
a capital do Brasil.
- Comprarei um apartamento na Barra se e
somente se eu ganhar na loteria.

Saulo Love
Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 17

2.3 – Tabelas verdade dos conectivos, “e, ou, ou ...


ou, se então, se e somente se”.
Gente eu não quero ver ninguém
decorando as tabelas verdade, quem
A tabela-verdade é usada para determinar decorou esquece.
o valor lógico de uma proposição composta, Precisamos entendê-las e não decorá-las.
sendo conhecidos os valores das proposições
simples .

2.3.1 – Representação de uma proposição simples

p: Andréa gosta de jiló.

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 18

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Menino ele falou que


precisamos entender as tabelas
verdade e não decorá-las.
Xiiiiiii!!!
O que o professor Maurício falou?

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 19

Vamos iniciar com a negação da


proposição simples, utilizamos
o símbolo “~” ou “¬”

2.3.2 – Negação da Proposição Simples:


Não p (representação: ~p ou ¬p)

Uma proposição é negação da outra quando: se p for


VERDADEIRO, então ~p é FALSO, se p for FALSO,
então ~p é VERDADEIRO.

p: Carlinho gosta de jiló.


~p: Carlinho não gosta de jiló.

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 20

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2.3.3 – Conjunção: p e q (representação: p ^ q)


Então quer dizer que em uma
conjunção, o resultado só será
A proposição composta resultante da operação de uma VERDADEIRO, se todas as
conjunção, de duas ou mais proposições simples, só será proposições que a compõe for
VERDADEIRA, se TODAS as proposições envolvidas forem VERDADEIRA. E a conjunção é
representada pelo conectivo “e”,
VERDADEIRAS. simbolizada pelo “^”.

p: Brasília é a capital do Brasil.


q: 7 é um número ímpar.
p ^ q: Brasília é a capital do Brasil e 7 é um número ímpar.

O número de linhas da
tabela verdade é dado pela
fórmula:
Nlinhas = 2n , onde n é o
número de proposições
simples.

Expressões equivalentes em português para a conjunção:


e, mas, também, além disso, ponto final entre as proposições.
Nem = “e + não”
Exemplo: Como doces e não engordo nem tenho azia.
Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 21

2.3.4 – Disjunção: p ou q (representação: p v q)

A proposição composta resultante da operação de uma


“disjunção inclusiva”, de duas ou mais proposições
Professor em uma disjunção, se
simples, será VERDADEIRA, se PELO MENOS um das uma proposição qualquer, que a
proposições envolvidas forem VERDADEIRAS. compõe, for VERDADEIRA, o
resultado já será VERDADEIRO. E
a disjunção é representada pelo
p: Raciocínio lógico é fácil. conectivo “ou”, simbolizada pelo “v”
q: 8 ≤ 3.
p v q: Raciocínio lógico é fácil ou 8 ≤ 3.

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 22

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2.3.5 – Disjunção exclusiva: ou p ou q


(representação: p v q)
A palavra exclusiva significa que
um exclui o outro, ou seja, o
resultado só será VERDADEIRO, A proposição composta resultante da operação de
se uma das proposições que a uma disjunção exclusiva, de duas proposições
compõe, for VERDADEIRA e a
outra FALSA. simples, será VERDADEIRA, se uma proposição for
VERDADEIRA e a outra FALSA.

p: O Atlético tem mais títulos que o Cruzeiro.


q: Jiló é uma fruta doce.
p v q: Ou o Atlético tem mais títulos que o Cruzeiro
ou jiló é uma fruta doce.

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 23

Sim meus queridos alunos, vocês estão certos.


Adiantando gostaria que observassem nas
Huuummm!!!
tabelas verdade, quando o resultado é FALSO.
Mais pra frente vamos falar da negação da
Estou gostando da maneira
proposição composta, e negar uma proposição
como o professor Maurício
nada mais é, do que dizer quando ela é FALSA
ensina raciocínio lógico.
na tabela verdade.
Isso é IMPORTANTE porque evita as Será que ele é casado!
decorebas.

O professor Demóstenes
sempre me falou, decora
tudo e pronto. Agora o
professor Maurício fala
para esquecer.
???

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 24

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Gente esse é o conectivo mais


cobrando em provas de concurso.
É de extrema importância observar e 2.3.6 – Implicação: Se p então q (representação: p q)
entender que o resultado da tabela
verdade, só é FALSO quando a 1ª A proposição composta resultante da operação de uma
parte for VERDADERA e a 2ª parte for implicação, também conhecida como condicional, de duas
FALSA. Entretanto isso é decoreba,
temos que entender o porquê!
proposições simples, será FALSA, se a primeira
proposição for VERDADEIRA e a segunda for FALSA.

- A primeira proposição (p) é chamada de antecedente e a


segunda (q) de consequente.

p: Luana nasceu em Belo Horizonte


q: Luana é mineira.
p  q: Se Luana nasceu em Belo Horizonte, então Luana é
mineira.

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 25

p  q: Se Luana nasceu em Belo Horizonte, então ela é mineira.

a) Se Luana nasceu em Belo Horizonte, então Luana é mineira. (V)


(V) (V)
b) Se Luana nasceu em Belo Horizonte, então Luana é mineira. (F)
(V) (F)
c) Se Luana nasceu em Belo Horizonte, então Luana é mineira. (V)
(F) (V)
d) Se Luana nasceu em Belo Horizonte, então Luana é mineira. (V)
(F) (F)

Observe a proposição, se p então q, acima


a: (1ª V e 2ª V) Luana nasceu em Belo Horizonte, então ela é mineira.
(Nasceu em Belo Horizonte, é mineiro? VERDADEIRO)
b: (1ª V e 2ª F) Luana nasceu em Belo Horizonte, então ela NÃO é
mineira. (Nasceu em Belo Horizonte, não é mineiro? FALSO )
c: (1ª F e 2ª V) Luana NÃO nasceu em Belo Horizonte, então ela é
mineira. (Nasceu em Ouro Preto, é mineiro? VERDADEIRO)
d: (1ª F E 2ª F) Luana NÃO nasceu em Belo Horizonte, então ela NÃO
é mineira. (Nasceu em Salvador, não é mineiro? VERDADEIRO)

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 26

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Como vimos, não tem jeito de


uma pessoa nascer em Belo Horizonte e
NÃO ser mineiro.
É comum entre os professores de Cara esse macete é legal para
raciocínio lógico, como técnica para memorizar, a única opção FALSA
auxiliar a memória, associar a 2ª linha da da tabela verdade da condicional.
tabela verdade a frase, “Vera Fischer é Mas deve ter muita gente por ai
Falsa” que não conhece a Vera Fischer.

V F = F (Vera Fischer = Falsa)

Esse professor é antigo mesmo,


deve ser do tempo do Onça1.

1. Tempo do Onça - Referência ao "governador - (1725 à 1732)" capitão Luiz Vahia Monteiro, na sua gestão
Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 27 a cidade era limpa e ordeira, onde desocupados, vagabundos, meliantes e foras da lei, não tinham vez.

Expressões equivalentes em português para a condicional "se, então"


1. Se p, q. q
2. q, se p.
3. Quando p, q.
4. Todo p é q. p
5. p implica q.
6. p é condição suficiente para q.
7. q é condição necessária para p.
8. p somente se q.
9. p logo q.
10. Basta p para q.
Dessa forma, a proposição composta, Se nasci em Belo Horizonte,
então sou mineiro, pode ser escrita:
p: Nasci em Belo Horizonte Eu não sabia que a
q: Sou mineiro proposição se p, então q,
poderia ser escrita na
• Se nasci em Belo Horizonte, sou mineiro. forma “Todo p é q”
• Sou mineiro, se nasci em Belo Horizonte.
• Quando nasce em Belo Horizonte, é mineiro.
• Todo belo-horizontino é mineiro.
• Nascer em Belo Horizonte implica ser mineiro.
• Nascer em Belo Horizonte é condição suficiente para ser mineiro.
• Ser mineiro é condição necessária para ter nascido em Belo Horizonte.
• Sou belo-horizontino somente se sou mineiro.
Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 28

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CESPE/Agente/MPE 2008 - Apostila pag. 131, ex. 50

( ) CERTO ( ) ERRADO

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 29

CESPE 2007/PCPA

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 30

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Condição suficiente e condição necessária.

Toda vez que tivermos uma condicional se, então,


p  q, podemos representar da seguinte forma:

• a 1ª parte é condição suficiente para a 2ª parte.


• a 2ª parte é condição necessária para a 1ª parte.

(1ª parte) (2ª parte)


Ex1: João passou de ano, então João passou em matemática.

• João passar de ano é condição suficiente para João ter passado em


matemática.
• João passar em matemática é condição necessária para João passar
de ano.

Ex2: Se estou em Lisboa, então estou em Portugal Portugal

• Estar em Lisboa é condição suficiente para estar em Portugal.


• Estar em Portugal é condição necessária para estar em Lisboa.
* Coimbra
Lisboa
Note: Estar em Portugal é condição necessária para estar em Lisboa, mas
não suficiente para estar em Lisboa. por exemplo posso estar em outra
cidade, Coimbra.
Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 31

Proposições são frases que podem ser julgadas como verdadeiras — V — ou como
falsas — F —, mas não ambas; são freqüentemente simbolizadas por letras maiúsculas
do alfabeto. A proposição simbolizada por AB — lida como “se A, então B”, “A é
condição suficiente para B”, ou “B é condição necessária para A” — tem valor lógico F
quando A é V e B é F; nos demais casos, seu valor lógico é V. A proposição AvB — lida
como “A e B”— tem valor lógico V quando A e B forem V e valor lógico F, nos demais
casos. A proposição ¬A, a negação de A, tem valores lógicos contrários aos de A.

Com base nas definições apresentadas acima, julgue os itens que se seguem.

1 - A proposição “Se as reservas internacionais em moeda forte aumentam, então o


país fica protegido de ataques especulativos” pode também ser corretamente
expressa por “O país ficar protegido de ataques especulativos é condição necessária
para que as reservas internacionais aumentem”.

( ) CERTO ( ) ERRADO

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 32

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2.3.6.1 - Relação transitiva É importante lembrar que é valido a


propriedade transitiva, em implicações
Na matemática, relação transitiva é a que se lógicas, ou seja:
estabelece entre três elementos de um mesmo
Se p  q e q  r, então p  r
conjunto, de tal forma que , se o primeiro tem
relação com o segundo e este tem relação com
um terceiro, então o primeiro elemento tem
relação com o terceiro.

Se A  B e B  C, então A  C

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 33

2.3.7 – Dupla Implicação (bicondicional): Se p então q e se q então p (representação: p  q)

A proposição composta resultante da operação de uma dupla implicação, também conhecida


como bicondicional, de duas proposições simples, será VERDADEIRA, se ambas as
proposições envolvidas tiverem o mesmo valo lógico. Caso contrário se uma for VERDADERA
e a outra FALSA, o resultado será FALSO.
Calma!
p: Saulo vai casar. Confia no professor que ele ajuda.
q: Saulo comprou um apartamento. Vamos fazer o seguinte, a bicondicional
p  q: Saulo vai casar, se e somente se comprar um será VERDADEIRA, somente quando a
apartamento. balança estiver equilibrada, ou seja,
Nossa! Sempre quando for (V e V) ou (F e F)
confundo ou ... ou com
o se e somente se.
Será que se eu escrever,
p se e somente se q é
a mesma coisa que
q se e somente se p?

=V

=V

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 34

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Na aula passada, a Ellen perguntou se a


propriedade comutativa é válida para o
conectivo “se e somente se”.
Quem arrisca?

Muito bem, você É sim professor, já verifiquei!


brilhou Luana.
É só construir a tabela verdade
para a bicondicional, “p  q”
e para “q  p”, e verificar os
resultados.

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 35

A estrutura bicondicional apresenta o conectivo “se e somente se”, que podemos separar em duas
condicionais conectadas por uma conjunção.

Exemplo:
• Ana fica alegre se e somente se Carlos sorri.

Desmembrando em duas condicionais conectadas por uma conjunção:

• Ana fica alegre somente se Carlos sorri e Carlos sorri somente se Ana fica alegre.

Condição necessária e suficiente

Na bicondicional a primeira parte da proposição é condição necessária e


suficiente para a segunda parte e vice versa.

Exercício: Reescreva de três formas diferente a proposição: “João lava o carro se e


somente se Pedro o empresta a João.

Resposta
• João lava o carro somente se Pedro o empresta e Pedro empresta o carro somente se João o lava.
• João lavar o carro é condição necessária e suficiente para Pedro emprestá-lo
• Pedro empresta o carro se e somente se João o lava.

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 36

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CESPE/Téc. do Seguro Social/INSS2008


Proposições são sentenças que podem ser julgadas como verdadeiras ou falsas, mas
não admitem ambos os julgamentos. A esse respeito, considere que A represente a
proposição simples “É dever do servidor apresentar-se ao trabalho com vestimentas
adequadas ao exercício da função”, e que B represente a proposição simples “É
permitido ao servidor que presta atendimento ao público solicitar dos que o procuram
ajuda financeira para realizar o cumprimento de sua missão”.
Considerando as proposições A e B acima, julgue os itens subseqüentes, com
respeito ao Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo
Federal e às regras inerentes ao raciocínio lógico.
1 - Sabe-se que uma proposição na forma “Ou A ou B” tem valor lógico falso quando
A e B são ambos falsos; nos demais casos, a proposição é verdadeira. Portanto, a
proposição composta “Ou A ou B”, em que A e B são as proposições referidas acima,
é verdadeira.

A “É dever do servidor apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao


exercício da função”, (Verdadeiro)
B “É permitido ao servidor que presta atendimento ao público solicitar dos que o
procuram ajuda financeira para realizar o cumprimento de sua missão”. (Falso)

( ) CERTO ( ) ERRADO

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 37

2 - A proposição composta “Se A então B” é necessariamente verdadeira.

( ) CERTO ( ) ERRADO

3 - Represente-se por ¬A a proposição composta que é a negação da proposição A,


isto é, ¬A é falso quando A é verdadeiro e ¬A é verdadeiro quando A é falso. Desse
modo, as proposições “Se ¬A então ¬B” e “Se A então B” têm valores lógicos
iguais.

( ) CERTO ( ) ERRADO

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 38

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2.4 - Tautologia, Contradição e Contingência

Vamos falar agora de um assunto


2.4.1 – Tautologia (logicamente verdadeira) bem tranquilo, que são as

Chama-se tautologia toda proposição TAUTOLOGIAS, CONTRADIÇÕES


composta, que apresenta a última coluna E CONTINGÊNCIAS
da tabela verdade, formada somente por
valores lógicos VERDADEIRO, indepen-
dente dos valores que a compõe.

Exercício 1: Verificar se a proposição composta


[p v ~(p ^ q)] é uma tautologia.

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 39

2.4.2 – Contradição (Proposição logicamente falsa)


Chama-se contradição toda proposição composta,
que apresenta a última coluna da tabela verdade,
formada somente por valores lógicos FALSO,
independente dos valores lógicos que a compõe.
Essa sou eu, deixa
que eu faço.

Exercício 2: Verificar se a proposição composta


[~p ^ (p ^ ~q)] é uma contradição.

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 40

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2.4.3 – Contingência (nem uma tautologia nem contradição)


Chama-se contingência toda proposição composta, que
apresenta a última coluna da tabela verdade, formada por
valores lógicos VERDADEIROS e FALSOS.
Assim até eu né!
Na contingência o resultado
da tabela verdade, deve conter
valores lógicos V e F

Exercício 3: Verificar se a proposição composta


[(p v q)  q] é uma contingência.

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 41

CESPE /Técnico/SERPRO -2008

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 42

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( ) CERTO ( ) ERRADO

( ) CERTO ( ) ERRADO

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 43

2.5 – Representação literal das proposições


Para representar as proposições usaremos letras minúsculas,
”p”, “q”, “r” e “s”. É importante observar a
propriedade comutativa, uma vez
p: A água do mar é salgada. que as bancas de concursos,
q: Luana Vital é uma mulher bonita. tentam esconder as respostas das
r: Saulo Love é mineiro. questões, alterando a ordem das
proposições.
s: 2 é um número primo.

2.6 – Propriedades das operações lógicas


i) Propriedade idempotente (operações “ou” e “e”)
• p^p p
• pvp p
ii) Propriedade comutativa (operações “ou” e “e”)
• p^q q^p
• pvq qvp
iii) Propriedade associativa (operações “ou” e “e”)
• (p ^ q) ^ r p ^ (q ^ r)
• (p v q) v r p v (q v r)
iv) Distributiva (“e” em relação a ‘ou” e “ou” em relação a “e”)
• p ^ (q v r) (p ^ q) v (p ^ r)
• p v (q ^ r) (p v q) ^ (p v r)
Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 44

22
18/02/2016

2.7 – Ordem de precedência dos conectivos lógicos


É verdade Ellen, quando a
banca altera a ordem das
proposições, “1ª parte e 2ª
parte”, muitos candidatos
não encontram a resposta.

Você brilhou, temos que


tomar cuidado com a
condicional.
Bom alunos,
É professor, mas na
assim como na matemática,
condicional se alterarmos
as operações lógicas devem
a ordem das proposições,
ser realizadas, segundo uma
encontraremos um
ordem de prioridade, e
resultado diferente para
devemos obedecer a ordem
tabela verdade.
conforme a tabela ao lado.

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 45

Exercícios:

Os valores lógicos de A e B são V e F, respectivamente, determinar


o valor lógico das proposições abaixo:

• ~B
• A  B → ~A
• (A v B)  (A → B)
• ~B v A
• B → A v ~A
• (A  B) ~(A v ~B)

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 46

23
18/02/2016

2.8 – Negação das Proposições


2.8.1 – Negação da Proposição Simples

A negação de uma proposição altera o seu valor lógico, indicando ideia contrária. Sendo
assim, uma proposição VERDADEIRA, sua negação é FALSA e, uma proposição FALSA, sua
negação é VERDADEIRA.
p: Luana gosta de namorar.
~p: - Luana não gosta de namorar.
- É falso que Luana gosta de namorar.
- Não é verdade que Luana gosta de namorar.

2.6.2 – Dupla Negação


A dupla negação de uma proposição, equivale a afirmação desta.

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 47

p: Luana gosta de namorar.


~p: - Luana não gosta de namorar.
- É falso que Luana gosta de namorar. Observem que os valores
- Não é verdade que Luana gosta de namorar. da 1ª e da 3ª coluna, da tabela, são
idênticos.
~(~p) – Luana gosta de namorar.
As proposições cujas tabelas verdade
são iguais, são chamadas de
equivalentes, e são representadas com o
símbolo .
p  ~(~p)

Para negar uma proposição


simples, basta colocar o advérbio
de negação, “não”, antes do verbo
de ligação.

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 48

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18/02/2016

(TRT 10a Região 2013/CESPE-UnB) - Pag. 133 – ex. 85

A negação da proposição “O motorista foi pego dirigindo veículo de


categoria diferente daquela para a qual está habilitado” é “O motorista
não foi pego dirigindo veículo de categoria igual àquela para a qual não
está habilitado”.

( ) CERTO ( ) ERRADO

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 49

2.8.2 – Negação da Proposição Composta


2.8.2.1 – Negação da Conjunção (e) – “^” (Lei De Morgan)
Como já visto anteriormente, o conectivo "e" dá a ideia de simultaneidade, ou seja, para que a
proposição composta interligada com o conectivo “^” seja verdadeira, todas as proposições
simples envolvidas devem ser VERDADEIRAS.
Ex.: Ronaldo pai do menino João, de 10 anos, fez a NEGAR uma proposição composta, nada mais
seguinte promessa: João se você passar de ano é do que dizer onde ela é FALSA, na tabela
direto, sem recuperação, vai ganhar “um PS3 e uma verdade. Entretanto no caso da conjunção e
bike”. disjunção, vamos dar uma canja, usando a
regra do chuveirinho.

p: João ganhou um PS3. Nega a 1ª, nega o conectivo, nega a 2ª.


q: João ganhou uma bike.
p ^ q: (João ganhou um PS3 e uma bike).
~(p ^ q): (João NÃO ganhou um PS3 ou João NÃO
ganhou uma bike).
NÃO ESQUECER:
Logo: ~(p ^ q) = ~p v ~q - Negação do conectivo “e” é “ou”
- Negação do conectivo “ou” é “e”

Na negação uma é o contrário da


outra. A negação do “e” é “ou”.
Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 50

25
18/02/2016

CESPE /Assistente/PARÁ -2007

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 51

2.8.2.2 – Negação da Disjunção “inclusiva” (ou) – “v” (Lei De Morgan)

O conectivo “ou”, para que a proposição composta seja VERDADEIRA, pelo menos uma das
proposições que a compõe deve ser VERDADEIRA.
Senhores essa regra é válida somente
Ex.: Ronaldo pai do menino João, 10 anos, fez a para a conjunção e disjunção inclusiva.
seguinte promessa: João se você não perder média Para a disjunção exclusiva, condicional e
bicondicional, vamos usar o resultado
no semestre, vai ganhar um PS3 ou uma bike.
FALSO da tabela verdade.

p: João ganhou um PS3. Fora isso, se eu pegar alguém decorando


q: João ganhou uma bike. tabela verdade, vai escrever cem vezes no
quadro,
p v q: (João ganhou um PS3 ou ganhou uma bike). “Eu nunca mais vou decorar as
fórmulas de negação e
~(p v q): (João NÃO ganhou um PS3 e João NÃO equivalência das proposições
ganhou uma bike). compostas.”

Logo: ~(p v q) = ~p ^ ~q
As leis De Morgan
estabelecem condições para a
negação da conjunção e da
disjunção.

Na negação uma é o contrário da


outra. A negação do “ou” é “e”.

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 52

26
18/02/2016

(CESPE/SEDUC/CE – 2009)

A negação da proposição “A prova será aplicada no local previsto ou o seu horário


de aplicação será alterado.” pode ser escrita como

a) A prova não será aplicada no local previsto ou o seu horário de aplicação não
será alterado.
b) A prova não será aplicada no local previsto ou o seu horário de aplicação será
alterado.
c) A prova será aplicada no local previsto mas o seu horário de aplicação não será
alterado.
d) A prova não será aplicada no local previsto e o seu horário de aplicação não será
alterado.

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 53

2.8.2.3 – Negação da Disjunção “exclusiva” (ou ... ou) – “v”


Relembrando: A proposição composta da operação da disjunção exclusiva, só será
verdadeiras, se as proposições envolvidas tiverem valor lógico contrários.
He he he he ...
Nossa!!!
Para quem gosta de decorar, ai vai a
A Luana tá ficando da cor da
negação da disjunção exclusiva.
bota dela.

~(p v q) = (p ^ q) v (~p ^ ~q)


(Mantém a 1ª parte, seguido
do conectivo "e", mantém 2ª
parte), coloca o conectivo Maneira mais difícil
"ou", (nega a 1ª parte,
seguido do conectivo "e",
nega a 2ª parte).

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 54

27
18/02/2016

Exemplo: Ronaldo pai do menino João, 10 anos, fez a seguinte


promessa: João se você não perder média no semestre, vou te
dar um presente, você escolhe, “ou um PS3 ou uma bike”. Maneira mais fácil
p: João ganhou um PS3.
q: João ganhou uma bike.
Negar uma proposição composta ,
p v q: Ou João ganhou um PS3 ou ganhou uma bike. nada mais é do que dizer onde ela é
falsa na tabela verdade.
~(p v q): Negação da disjunção exclusiva
A tabela da disjunção exclusiva é
- 1ª maneira: (João ganhou um PS3 e ganhou uma bike) ou (João NÃO FALSA, na 1ª e 4ª linha , dai tiramos a
ganhou um PS3 e NÃO ganhou uma bike.); Forma Geral da negação:
- 2ª maneira: João ganhou um PS3 se e somente se ganhou uma bike. (p ^ q) v (~p ^~q)

1º caso) ~(p v q) = (p ^ q) v (~p ^ ~q) (Forma Geral)


2º caso) ~(p v q) = p  q

É importante observar que a


negação da “Disjunção Exclusiva”, é
a própria bicondicional.
Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 55

A negação da proposição P, "Ou Ana é médica ou Ana é advogada" pode ser escrito
como:

i) "Ana é médica se e somente se Ana é advogada"


ii) "Ana é médica e Ana é advogada ou Ana não é médica e Ana não é advogada".

( ) CERTO ( ) ERRADO

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 56

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18/02/2016

Bem feito, esse menino


é chato mesmo. Ele se acha o
sabichão!
O professor Maurício deveria ter
mandado ele copiar 200 vezes.

Vamos lá Sr. Love, eu falei


para não ficar decorando,
agora para de resmungar, só
falta copiar mais 93 vezes.

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 57

2.8.2.4 – Negação da Implicação, (Condicional) - (se, então) “”


Relembrando: A proposição composta representada por uma condicional, se p, então que,
só é FALSA, se a 1ª for VERDADERIA e a 2ª for FALSA, e nos demais casos é VERDADEIRA.

De novo não!!!

Ainda para quem gosta de decorar!

~(p  q) = (p ^ ~q)
Maneira mais difícil
(Mantém a 1ª parte, seguido
do conectivo "e", nega a 2ª
parte).

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 58

29
18/02/2016

Maneira mais fácil

Se observarmos a tabela verdade da


p: Luana nasceu em Belo Horizonte
condicional, percebemos que ela só é q: Luana é mineira.
FALSA na 2ª linha, quando a 1ª é p  q: Se Luana nasceu em Belo Horizonte, então Luana
VERDADEIRA e a 2ª é FALSA, assim é mineira.
temos a negação da condicional:

p ^ ~q ~( p  q): Luana nasceu em Belo Horizonte e Luana não é


mineira.

Logo: ~( p  q) = p ^ ~q

~( p  q) p ^ ~q (mantém a 1ª, troca a implicação pelo “e”, nega a 2ª.

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 59

CESPE/Técnico TRT/2013 (pag. 134 – ex. 103)

Considerando a proposição P: “Se nesse jogo não há juiz, não há jogada fora
da lei”, julgue os itens seguintes, acerca da lógica sentencial.

A negação da proposição P pode ser expressa por “Se nesse jogo há juiz,
então há jogada fora da lei”.

( ) CERTO ( ) ERRADO

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 60

30
18/02/2016

2.8.2.5 – Negação da dupla Implicação, (bicondicional) - (se e somente se) “  ”


A bicondicional é FALSA se as proposições envolvidas tiverem valores lógicos diferentes. Então
negar, nada mais é do que verificar onde o resultado da bicondicional é FALSO na tabela
verdade.

Professor Maurício, decorar essas


fórmulas tá pesado demais!!!
Maneira mais difícil
(Mantém a 1ª parte, seguido Tá bom Connor, vamos ver
do conectivo "e", nega 2ª se a Luana pode nos
parte), coloca o conectivo ajudar.
"ou", (nega a 1ª parte,
seguido do conectivo "e",
mantém a 2ª parte).

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 61

Negação da bicondicional, quando ela é FALSA?

Já sabemos que o resultado é FALSO, na 2ª linha ou na 3ª linha, dai


Maneira mais fácil
tiramos a fórmula da negação.
Ok professor Maurício, posso sim.
- Na 2ª linha, a primeira parte é VERDADEIRA “p” e a segunda Uma vez que conheço a tabela
parte é FALSA, “~q”, logo temos: (p ^ ~q); verdade, não preciso ficar decorando
fórmulas. A bicondicional é FALSA na
2ª e 3ª linha, dai tiramos a negação:
- Na 3ª linha a primeira parte é FALSA “~p” e a segunda parte é
VERDADEIRA “q”, logo temos: (~p ^ q);
~(p  q) = (p ^ ~q) v (~p ^ q)

- Logo a forma geral da negação é: (p ^ ~q) v (~p ^ q).

(p ^ ~q) - 1ª parte é V, “p”, “e” 2ª parte é F, “~q”


(~p ^ q) - 1ª parte é F, “~p”, “e” 2ª parte é V, “q”

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 62

31
18/02/2016

p: Ellen Mara comprou um carro zero.


q: Ellen Mara passou no concurso da PF.
p  q: Ellen Mara comprará um carro zero se e somente se passar no
concurso da PF. Luana você brilhou!!!

~(p  q): (p ^ ~q) v (~p ^ q) (Forma Geral) Também é importante


- 1ª maneira: (Ellen comprou um carro zero e NÃO passou no concurso da observar que a negação da
PF) ou (Ellen NÃO comprou um carro zero e passou no concurso da PF). bicondicional e a própria
- 2ª maneira: Ou Ellen compra um carro zero ou Ellen passa no concurso da disjunção exclusiva.
PF

1º caso) ~(p  q) = (p ^ ~q) v (~p ^ q) (Forma Geral)


2º caso) ~(p  q) = p v q

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 63

IDECAN/Analista/AGU 2014

Considere a seguinte proposição: “serei aprovado se e somente se eu estudar muito”.


A sua negação pode ser escrita como:

a) “Serei aprovado ou estudarei muito.”


b) “Estudarei muito e não serei aprovado ou serei aprovado e não estudarei muito.”
c) “Serei aprovado ou não estudarei muito e estudarei muito ou não serei aprovado.”
d) “Serei aprovado e não estudarei muito ou não estudarei muito e não serei
aprovado.”
e) “Não serei aprovado e não estudarei muito ou estudarei muito e não serei
aprovado.”

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 64

32
18/02/2016

CESPE/TCE –ES 2012 (pag. 133 – ex. 80)

( ) CERTO ( ) ERRADO

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 65

2.9 – Equivalências Lógicas


2.9.1 – Equivalência da condicional Meus queridos, esse é outro tópico que
precisamos entender, para evitar as decorebas.
Verificamos na tabela abaixo, a equivalência
lógica da condicional.

Macete para não ter que construir a tabela


verdade, para verificar a equivalência
1) - Inverte e nega as duas proposições..
2) - Troca pelo “ou”, ou seja, nega a 2ª linha da
tabela ,onde a condicional é FALSA.

~(p ^ ~q) = ~p v q

( p  q) ~q ~p (inverte e nega) – chamada de contrapositiva)


( p  q) ~p v q (nega a 1ª parte, troca a implicação pelo “ou”, mantém a 2ª parte.)
Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 66

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18/02/2016

CESPE/Tec. TRT 17ª / 2013 - (pag. 134 – ex. 103 a 105)

Vamos lá, hora da revisão.

( ) CERTO ( ) ERRADO

( ) CERTO ( ) ERRADO

( ) CERTO ( ) ERRADO

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 67

Muito bem, você brilhou!

Mas vamos deixar o senhor de lado.


Esse entendimento é importante porque
evita as decorebas. Negando a segunda Professor deixa eu ver se
linha, da tabela verdade da condicional, entendi! Se eu negar a 2ª linha
você tem a equivalência com o da tabela verdade, que é FALSA,
conectivo “ou”. eu encontro a fórmula da
equivalência da condicional, com
RELEMBRANDO! o conectivo “ou”.
Equivalência da Condicional. Isso é o que o senhor está
1. Inverte e nega (Contrapositiva) chamando de troca pelo “ou”.
2. Troca pelo “ou” , onde você nega a 2ª
linha da tabela verdade , ou seja, onde
ela é FALSA.

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 68

34
18/02/2016

Vamos fechar esse tópico, falando da equivalência lógica da


bicondicional, o que podemos verificar na tabela abaixo.

EQUIVALÊNCIA LÓGICA

• 1ª - Nega as duas proposições : ~p  ~q.


• 2ª - Substitui por duas condicionais ligadas pelo conectivo “ e”
(p  q) ^ (q  p)

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 69

Considerando a proposição P: “Chove se e somente se faz frio”, julgue o item


seguinte, acerca da lógica sentencial.

i) A proposição P é equivalente a “Se chove, então faz frio e se faz frio então
chove”. ( ) CERTO ( ) ERRADO

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 70

35
18/02/2016

UTFPR - ME/Assist. 2011

Não é verdade que Papai Noel não existe e que a vida é bela. Se a noite não é
uma criança, Papai Noel não existe. Portanto, naturalmente, tem-se X.

O raciocínio em referência será válido, tomando necessariamente, as duas


premissas, se X for substituído por:

a) a vida é bela ou a noite não é uma criança;


b) a vida não é bela e a noite não é uma criança;
c) a vida não é bela ou a noite é uma criança;
d) a vida é bela e a noite não é uma criança;
e) a vida não é bela e a noite é uma criança.

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 71

1. Sejam p e q as proposições, que conclusão tiramos da expressão abaixo?


2. Como evitar a decoreba?

(Mantém a 1ª, nega a 2ª, conectadas pelo “e”), coloca o conectivo “ou”, (nega a 1ª, mantém a 2ª,
conectada pelo “e”)“

BOM PESSOAL, TERMINAMOS O MÓDULO I


Agora temos um bom conhecimento, para resolver grande parte das
questões, de Raciocínio Lógico das provas.

Lembrete
Esquecer as decorebas e entender, sempre é mais fácil do que ficar
decorando.

Obrigado e até a próxima.

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 72

36
18/02/2016

Módulo – II
O que vamos estudar no módulo II

Ufa!!! 3 – Silogismo
3.1 – Estrutura do Silogismo
Com certeza ficou 3.1.1 – Argumento válido Silogismo!!! Será
mais fácil entender 3.1.2 – Argumento inválido que é de comer?
do que ter que ficar
3.1.3 – Silogismo Disjuntivo, “ou”
decorando.
3.1.4 - Silogismo Hipotético, “se, então”
3.2 – Proposições categóricas, (Todo, Nenhum, Algum)
3.2.1 – Diagramas Lógicos Estou ansiosa
3.2.2 – Negação das proposições categóricas para o
próximo
módulo.

Agora eu entendi, não


esqueço mais, as
equivalências e
negações das
proposições.

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 73

3. Silogismo:
- Argumento com 2 premissas e com uma conclusão.
- É uma forma de raciocínio dedutivo, estruturado a partir
de duas proposições, da qual se obtém por dedução uma
conclusão.

O que é argumentar?
Raciocínio dedutivo: parte do geral para o particular Argumentar é apresentar um
proposição como sendo
consequência de um ou mais
Exemplo: proposições.

P1: Todos os Homens são mortais. Premissas


P2: Sócrates é um homem.

C: logo, Sócrates é mortal. Conclusão

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 74

37
18/02/2016

3.1 – Estrutura do silogismo (premissas e conclusão)

Premissa 1: É a premissa geral, que vem citada primeiro.


P1: Todos os homens são mortais.
João é um homem.
logo, João é mortal.

Premissa 2: É a premissa mais particular, que vem citada em segundo.


Todos os homens são mortais.
P2: João é um homem.
logo, João é mortal.

Conclusão: É a proposição deduzida das premissas 1 e 2.


Todos os homens são mortais.
João é um homem.
C: logo, João é mortal.

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 75

3.1.1 - Argumento válido:

Um argumento será válido ou bem construído, quando a sua conclusão é


uma consequência obrigatória das premissas.
Para testar a validade de um argumento, devemos considerar as premissas
como verdadeiras, mesmo que não forem, e a partir dai verificar se a conclusão é
verdadeira.

Exemplo: Todos os homens são mortais. (Verdadeiro)


Aristóteles é um homem. (Verdadeiro)
logo, Aristóteles é mortal.

Mortais

Homens

Aristóteles

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 76

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18/02/2016

Sofisma é o enunciado falso com aparência de verdadeiro.


Falácia é um argumento logicamente inconsistente, sem fundamento ou falho.

3.1.2 - Argumento inválido (sofisma ou falácia):

Dizemos que um argumento é inválido ou mal construído, quando a verdade das


premissas não é suficiente para garantir a verdade da conclusão.
A Ana se vestir bem não quer
Exemplo: Toda pessoa elegante se veste bem. dizer que ele seja elegante. Ele
pode estar dentro do conjunto
Ana se veste bem. elegante ou não.
Logo, Ana é elegante.

Veste bem

Elegante

Ana
Ana

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 77

3.1.3 - Silogismo Disjuntivo:

Para o argumento ser válido,


É aquele cuja premissa maior é uma proposição disjuntiva. exemplo1, a premissa menor deve
A premissa menor nega um dos membros. negar um dos membros e a
conclusão afirmar o outro. Caso
A conclusão afirma o outro. contrário o argumento será inválido,
exemplo2, uma vez que, a conclusão
poderá ser verdadeira ou falsa.

Silogismos disjuntivo válido - Representação simbólica

P1: p v q P1: p v q
P2: ~p P2: ~q
Logo: q Logo: p
Forma de silogismo

Exemplo1:
P1: “O Brasil investe em educação ou o Brasil afunda no atraso”
(F) (V)
P2: “O Brasil não investe em educação”
(V)
Logo: “Brasil afunda no atraso”

 Argumento válido: a premissa menor nega a primeira e a conclusão afirma a segunda.


Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 78

39
18/02/2016

Exemplo2:
P1: “O Brasil investe em educação ou o Brasil afunda no atraso”
(V) (V) / (F)
P2: “O Brasil investe em educação”
(V)
Logo: “Brasil não afunda no atraso”
 Argumento inválido: Quando a premissa menor é afirmativa não podemos garantir a
conclusão.

(UnB/Agente/MPE/AM-2008) – Considere as seguintes proposições:

I – Mariana fica zangada ou ela não acorda cedo.


II – Mariana não fica zangada.

Nessa situação, o raciocínio que tem como premissas a proposição I e a proposição


“ela não acorda cedo”, e tem por conclusão a proposição II, é válido

( ) CERTO ( ) ERRADO

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 79

3.1.4 - Silogismo Condicional, “se, então”


É válida a propriedade transitiva em implicações lógicas, ou seja:
Se p  q e q  r, então p  r

Silogismos condicional válido - Representação simbólica


P1: Se p, então q P1: Se p, então q
P2: p P2: ~q
Logo: q Logo: ~p
Forma de silogismo

Exemplo1: Silogismo condicional inválido (falácia)

P1: Se Deus existe, então a vida faz sentido.


(V) ou (F) (V)
P2: Ora, a vida faz sentido.
(V)
Logo, Deus existe.

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 80

40
18/02/2016

Exemplo2: Silogismo condicional válido

P1: Se Deus existe, então a vida faz sentido.


(V) (V)
P2: Ora, Deus existe.
(V) P1: Se p, então q;
Logo, a vida faz sentido. P2: p
Logo: q

Exemplo2: Silogismo condicional válido

P1: Se Deus existe, então a vida faz sentido.


(F) (F)
P2: Ora, a vida não faz sentido.
(V) P1: Se p, então q;
Logo, Deus não existe. P2: ~q
Logo: ~p

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 81

(UnB/Agente/MPE/AM-2008) – Considere as seguintes proposições:

“Se o ladrão deixou pistas, então o ladrão não é profissional” e “O ladrão não
deixou pistas”, sejam premissas e a proposição “O ladrão é profissional” seja a
conclusão. Então é correto afirmar que essas proposições constituem m
raciocínio válido.

( ) CERTO ( ) ERRADO

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 82

41
18/02/2016

(CESPE/Agente de Polícia/DF-2013) Considerando que P e Q representem proposições


conhecidas e que V e F representem, respectivamente, os valores verdadeiro e falso,
julgue os próximos itens:

P1: Se a impunidade é alta, então a criminalidade é alta.


P2: A impunidade é alta ou a justiça é eficaz.
P3: Se a justiça é eficaz, então não há criminosos livres.
P4: Há criminosos livres.

C: Portanto a criminalidade é alta.

Considerando o argumento apresentado acima, em que P1, P2, P3 e P4 são as


premissas e C, a conclusão, julgue o item subsequente.

O argumento apresentado é um argumento válido.

( ) CERTO ( ) ERRADO

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 83

É válida a relação transitiva :

AB
Sim Luana, vamos pensar de outra forma. BC
Então, A C
João  irmão de Maria
Maria  irmã de José
Logo, João  irmão de José.

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 84

42
18/02/2016

3.2 – Proposições categóricas

As proposições categóricas são formadas com os 4 termos Todo, Nenhum, Algum e


Algum não, representadas por diagramas lógicos.

3.2.1 – Diagramas Lógicos


a) TODO A é B
Proposições do tipo Todo A é B, afirmam que o conjunto A está contido no
conjunto B, ou seja, todo elemento do conjunto A também é elemento de B.

Exemplo:
Todo cachorro é quadrúpede.

 Temos duas representações possíveis.


1. Todo elemento de A é elemento de B. 2. Conjunto A é igual a B

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 85

Se a proposição “Todo A é B” for Ellen a resposta a sua pergunta


VERDADEIRA, qual será o valor pode ser vista no quadro abaixo.
lógico para as proposições , “Algum,
Nenhum e Algum Não”? Sua dúvida é muito importante,
porque já foi questão de prova
de concurso, FCC/IPEA. Nessa
aula vamos resolver essa
questão.
.

Observações: Quando a proposição Todo A é B é verdadeira, qual será o valor lógico das
demais proposições categóricas?

- “Algum A é B” é necessariamente verdadeira.


- “Nenhum A é B” é necessariamente falsa.
- “Algum A não é B” é necessariamente falsa.

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 86

43
18/02/2016

b) Nenhum A é B
Proposições do tipo Nenhum A é B, afirmam que o conjunto A e o
conjunto B são disjuntos, ou seja, não tem elemento em comum.

Exemplo:
Nenhum cachorro é felino.

 Temos uma representação possível.


1. Não há elementos em comum entre os conjuntos A e B.

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 87

Observações: Quando a proposição Nenhum A é B é verdadeira, qual será o


valor lógico das demais proposições categóricas?

- “Todo A é B” é necessariamente falsa.


- “Algum A é B” é necessariamente falsa.
- “Algum A não é B” é necessariamente verdadeira.

Meus alunos, volto a insistir,


evitem as decorebas. Entender a
matéria é mais inteligente e
mais fácil .

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 88

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c) Algum A é B
Proposições do tipo Algum A é B, afirmam que o conjunto A tem pelo
menos um elemento em comum com o conjunto B.

Exemplo:
Algum politico é honesto.

 Temos quatro representações possível.

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 89

Observações: Quando a proposição Algum A é B é verdadeira, qual será o valor lógico


das demais proposições categóricas?

- “Nenhum A é B” é necessariamente falsa.


- “Todo A é B” é indeterminado.
- “Algum A não é B” é indeterminado.

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 90

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d) - Algum A não é B
É importante observar que “Algum A não é B”, não é equivalente a
que “Algum B não é A”.

Exemplo:
“Algum mineiro não é belohorizontino”, não equivale a dizer que
“Algum belohorizontino não é mineiro”.

 Temos três representações possível.

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 91

Observações: Quando a proposição Algum A não é B é verdadeira, qual será o valor


lógico das demais proposições categóricas?

- “Nenhum A é B” é indeterminado.
- “Algum A é B” é indeterminado.
- “Todo A é B” é necessariamente falso.

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 92

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Nossa que colada!


HORA DA REVISÃO!

O que lembram das


Professor Maurício, proposições categóricas,
“Algum A é B” tem “Todo”, “Nenhum”, “Algum” e
quatro e “Algum A não é “Algum não”’
E Todo A é B tem Pessoal não é isso!
B” tem três
representações duas e Nenhum A é
Estou querendo saber, se vocês
possíveis, através dos B tem uma
entenderam e sabem
diagramas. representação .
representar através dos
diagramas, as proposições
categóricas.

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 93

( FCC/Téc/IPEA/2004) - Considerando “toda prova de


Lógica é difícil" uma proposição verdadeira, é correto
inferir que:
Espero que todos realmente tenham
entendido, caso contrário lembraram
a) “nenhuma prova de Lógica é difícil” é uma proposição de mim na hora da prova.
necessariamente verdadeira. Ellen vamos resolver a questão do
FCC, foi uma dúvida sua.
b) “alguma prova de Lógica é difícil” é uma proposição
necessariamente verdadeira.
c) “alguma prova de Lógica é difícil” é uma proposição
verdadeira ou falsa.
d) “alguma prova de Lógica não é difícil” é uma
proposição necessariamente verdadeira.
e) “alguma prova de Lógica não é difícil" é uma
proposição verdadeira ou falsa

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 94

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3.3 - Negação das proposições categóricas, “Todo”, “Nenhum“, “Algum” “Algum não”

Proposição Exemplo Negação Exemplo Negação


categórica
Todo A é B Todo político é desonesto - Algum A não é B; ou - Algum politico não é
- Pelo menos um A não é B; desonesto;
- Pelo menos um politico não é
desonesto;
Nenhum A é B Nenhum político é - Algum A é B; ou - Algum politico é desonesto
desonesto - Pelo menos um A é B; - Pelo menos um politico é
desonesto.
Algum A é B Algum político é desonesto - Nenhum A é B - Nenhum politico é desonesto

Algum A não Algum político não é - Todo A é B - Todo politico é desonesto.


éB desonesto

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 95

CESPE/Técnico/ANCINE 2012 – (pag. 132 – ex. 73)

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 96

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( ) CERTO ( ) ERRADO

( ) CERTO ( ) ERRADO

( ) CERTO ( ) ERRADO

( ) CERTO ( ) ERRADO

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 97

Equivalência entre “Nenhum” e “Todo”:


Todo A não é B Nenhum A é B
Nenhum A não é B Todo A é B

Exemplos:
Vamos a um exemplo concreto.
• Todo A não é B = Nenhum A é B 1. Todo cruzeirense não
entende de futebol.
Todo politico não é honesto = Nenhum político é honesto.
2. Nenhuma mulher não gosta
de fofoca.
• Nenhum A não é B = Todo A é B
Nenhuma arte não é bela = Toda arte é bela.
Ninguém não viu o ladrão entrando em casa.

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 98

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REVISÃO SOBRE CONJUNTOS

Representação: os conjuntos geralmente são indicados por letras maiúsculas


do alfabeto: A, B, C, ... , e os elementos por letras minúsculas: a, b, c, d, ...

Relação de Pertinência: A relação de pertinência indica se um determinado


elemento pertence ou não a um determinado conjunto.

A={0; 2; 4; 6; 8}
• (2 ∈ 𝐴) - O elemento 2 pertence ao conjunto A.
• (3 ∉ 𝐴) - O elemento 3 não pertence ao conjunto A.

Quando fazemos uso da relação de pertinência, estamos, necessariamente,


relacionando um elemento a um conjunto.

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 99

Relação de Inclusão: A relação de inclusão indica se um determinado conjunto


está contido ou não em um outro conjunto.

SIMBOLOGIA TRADUÇÃO
𝐴⊂B O conjunto A está contido no conjunto B.
𝐷⊄𝐸 O conjunto D não está contido no conjunto E.
𝐵⊃𝐴 O conjunto B contém o conjunto A.
𝐸⊅𝐷 O conjunto E não contém o conjunto D.

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 100

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Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 101

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 102

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Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 103

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 104

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Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 105

Conjunto A é subconjunto de U

Os elementos que faltam para A ficar igual


ao conjunto U.

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 106

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(MACK-SP) Numa escola há n alunos. Sabe-se que 56 alunos leem


o jornal A, 21 leem os jornais A e B, 106 leem apenas um dos dois
jornais e 66 não leem o jornal B. O valor de n é:

a) 249
b) 137
c) 158
d) 183

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 107

AOCP/Câmara Municipal de Campo Mourão - 2006


Terminadas as provas de um concurso municipal, todos os candidatos foram
entrevistados para opinarem sobre o grau de dificuldade das provas de português
e matemática. Foram feitas as seguintes perguntas, para que respondessem sim
ou não:
• A prova de matemática estava fácil?
• A prova de português estava fácil?
Responderam sim à primeira pergunta 900 candidatos; 700 responderam sim à
segunda; 250 responderam sim a ambas; 400 responderam não a ambas.
Quantas pessoas participaram do concurso?

a) 1750 pessoas
b) 2250 pessoas
c) 1850 pessoas
d) 1600 pessoas
e) 1500 pessoas

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 108

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UnB/CESPE – CADE/Analista Administrativo. 2013


Em uma escola, uma pesquisa, entre seus alunos, acerca de práticas esportivas de futebol, voleibol e natação
revelou que cada um dos entrevistados pratica pelo menos um desses esportes. As quantidades de alunos
entrevistados que praticam esses esportes estão mostradas na tabela abaixo.

Com base nas informações e na tabela acima, julgue os próximos itens.

1 Mais de 130 dos alunos praticam apenas 2 dessas atividades esportivas. ( ) Certo ( ) Errado
2 Entre os alunos, 20 praticam voleibol e natação, mas não jogam futebol. ( ) Certo ( ) Errado

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 109

UnB/CESPE – TCE-RN - 2015


Em campanha de incentivo à regularização da documentação de imóveis, um cartório
estampou um cartaz com os seguintes dizeres: “O comprador que não escritura e não
registra o imóvel não se torna dono desse imóvel”.

A partir dessa situação hipotética e considerando que a proposição P: “Se o


comprador não escritura o imóvel, então ele não o registra" seja verdadeira, julgue o
item seguinte.

Se A for o conjunto dos compradores que escrituram o imóvel, e B for o conjunto dos
que o registram, então B será subconjunto de A.

( ) Certo ( ) Errado

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 110

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PORCENTAGEM

É frequente o uso de expressões que refletem acréscimos ou reduções em preços,


números ou quantidades, sempre tomando por base 100 unidades.

Exemplos:
A gasolina teve um aumento de 15%
Significa que em cada R$100 houve um acréscimo de R$15,00

O cliente recebeu um desconto de 10% em todas as mercadorias.


Significa que em cada R$100 foi dado um desconto de R$10,00

Dos jogadores que jogam no Grêmio, 90% são craques.


Significa que em cada 100 jogadores que jogam no Grêmio, 90 são craques.

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 111

Razão centesimal

Toda a razão que tem no numerador o número 100, denomina-se razão centesimal.

5 18 115 225
, , ,
100 100 100 100

Por exemplo: representar uma razão centesimal de outras formas:

5
= 0,05 = 5%
100

18
= 0,18 = 18%
100

115
= 1,15 = 115%
100

225
= 2,25 = 225%
100

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 112

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18/02/2016

1)

2)

Usando regra de três

1) 300 -------------- 100%


x -------------- 10%

2) 200 -------------- 100%


x -------------- 25%

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 113

FUMARC - PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO ACIMA/ASSISTENTE DE SEÇÃO/2012


Certo comerciante aplicou R$ 4.000,00 em um negócio que achou ser
lucrativo, mas perdeu 30% da aplicação. Dias depois, recuperou 25% do que
havia perdido. Sendo assim, do total investido, ele conseguiu ficar com

(A) R$ 300,00
(B) R$ 1.200,00
(C) R$ 1.500,00
(D) R$ 3.100,00

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 114

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18/02/2016

ESAF-SMF-RJ/Agente de Fazenda 2010

Em uma determinada cidade, 25% dos automóveis são da marca A e


50% dos automóveis são da marca B. Ademais, 30% dos automóveis
da marca A são pretos e 20% dos automóveis da marca B também
são pretos.

Dado que só existem automóveis pretos da marca A e da marca B,


qual a percentagem de carros nesta cidade que são pretos?

a) 17,5%
b) 23,33%
c) 7,5%
d) 22,75%
e) 50%

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 115

NCE/Adm./Infraero - 2004
João constatou que, no mês de dezembro, a venda de garrafas de água
mineral em sua mercearia teve um aumento percentual de 14% com
relação ao mês anterior. Sabendo que a mercearia de João vendeu 171
garrafas de água mineral em dezembro e que X representa o número de
garrafas de água mineral vendidas em novembro, podemos afirmar que X
é um número entre:

(A) 132 e 139


(B) 139 e 146
(C) 146 e 152
(D) 152 e 157
(E) 157 e 164

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 116

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18/02/2016

NCE/ANTT/2005

Um comerciante aumentou o preço de um certo produto em 30%. Como a


venda do produto caiu, o comerciante arrependido, pretende dar um
desconto no novo preço de modo a fazê-lo voltar ao valor anterior ao
aumento. Nesse caso, o comerciante deve anunciar um desconto de,
aproximadamente:

a) 15%;
b) 19%;
c) 23%;
d) 28%;
e) 30%.

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 117

UnB/CESPE/SESA-ES 2013
Em um hospital, uma equipe de enfermeiros, trabalhando em turnos de 6 horas,
consegue atender todos os pacientes quando todos os leitos estão ocupados. A
secretaria de saúde local está planejando ampliar o número de leitos do hospital e,
como não poderá contratar mais profissionais, está negociando com os enfermeiros
um aumento salarial para eles trabalharem em turnos de 8 horas, mesmo sabendo
que, com essa nova jornada, o rendimento médio cai em 20%.

Nessa situação, considerando-se o aumento da jornada dos enfermeiros e a


consequente queda do rendimento médio desses profissionais, é correto afirmar que o
hospital

A) poderá aumentar sua capacidade de atendimento em aproximadamente 6,7%.


B) não terá condições de aumentar o número de leitos.
C) poderá duplicar a sua capacidade de atendimento.
D) poderá aumentar sua capacidade de atendimento em aproximadamente 33,3%.
E) poderá aumentar sua capacidade de atendimento em aproximadamente 20%.

Professor: Maurício Barros da Silva - Pag. 118

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