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Circular 10, de 05/05/1989 - Direcção de Serviços dos Impostos

do Selo e das Transmissões do Património


SISA
Transmissão de prédios urbanos ou fracções autónomas destinados a habitação
Circular 10, de 05/05/1989 - Direcção de Serviços dos Impostos do Selo e das Transmissões
do Património

SISA
Transmissão de prédios urbanos ou fracções autónomas destinados a habitação

1. As transmissões sujeitas a sisa concretizam-se e individualizam-se tanto pelos sujeitos que


nelas intervêm como pelo seu objecto.

Assim, cada prédio ou fracção autónoma constituirá uma transmissão independentemente de ser
transmitida com outros na mesma escritura ou título translativo equivalente e de o mesmo
conhecimento de sisa abranger vários desses imóveis.

Nestes termos, sempre que na mesma sisa se compreendam mais do que um imóvel deverão ser
observadas as instruções transmitidas na circular nº31/80, de 15 de Outubro, com as seguintes
adaptações:

a) No caso de ser indicado o preço de cada Imóvel liquidar-se-á a sisa que lhe corresponde face ao
disposto no art.º 33.º n.º 2.º se o valor para efeitos do imposto for superior ao limite de 5000 contos,
ou beneficiará da isenção prevista no art.º11 n.º 22.º, caso o valor seja inferior àquele limite;

b) Sendo indicado um preço global far-se-á a sua discriminação proporcional e proceder-se-á de


igual forma;

c) Se a transmissão compreender bens cujo valor tributável não possa ser apurado por
discriminação proporcional ao valor patrimonial, por se encontrarem omissos, aplicar-se-ão as
taxas de 8% ou 10%, consoante englobe prédios rústicos e urbanos ou somente prédios urbanos,
procedendo-se, logo que seja possível obter a discriminação, às necessárias correcções,
anulando-se ou cobrando-se a diferença. Tal condição deverá constar expressamente do termo de
liquidação.

d) O entendimento acima referido foi acolhido, a propósito de uma questão relativa à aplicação de
adicionais, por despacho de S.E.S.E.A.F de 88-10-07 devendo assim considerar-se não aplicáveis
as instruções administrativos que apontavam em sentido contrário, nomeadamente o ofício
circulado da 4.ª D.S. n.º 1117 de 9 de Abril de 1984.

FIGURAS PARCELARES DO DIREITO DE PROPRIEDADE

2. Não tem sido uniforme a doutrina da Administração Fiscal quanto ao tratamento a dar às figuras
parcelares do direito de propriedade, quando esteja em causa o saber se deverão ou não ficar
abrangidas pelas isenções, nos casos em que a lei fazia apenas alusão a «prédios» ou «fracções
autónomas», e qual o valor a considerar para efeito dos limites estabelecidos.

A formulação dada ao art.º 11.º n.º 22.º e ao art.º 33.º nº2.º aponta claramente para a transmissão
do direito de propriedade plena e, por outro lado, entender por interpretação que às figuras
parcelares transmitidas isoladamente aproveitaria também
a isenção ou a redução da taxa de acordo com o seu valor seria abrir as portas à evasão fiscal.

Nestes termos, deverá entender-se que só à transmissão da propriedade plena é aplicável o


regime de isenção ou redução acima referido, salvo nos casos de transmissão simultânea dos

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direitos em que poderá desdobrar-se, caso em que se aplicará a cada valor a taxa que
corresponda à totalidade da transmissão. Ou seja, calculando-se a sisa referente àquela totalidade
e, por proporção, a correspondente ao valor de cada figura parcelar.

AQUISIÇÕES EM PARTES INDIVISAS

3. Do mesmo modo, a transmissão isolada de partes indivisas não caberá no âmbito da isenção ou
da redução de taxas, salvo nos casos em que a totalidade do prédio ou da fracção autónoma sejam
adquiridos em compropriedade.

AQUISIÇÃO EM PARTILHAS E DIVISÃO DE COISA COMUM

4 - Quanto às aquisições decorrentes da adjudicação em partilhas, divisão de coisa comum e


transmissões por herança, ainda que nesses casos se não transmita a totalidade do imóvel,
está-se perante situações específicas resultantes de normalmente o adquirente ser já proprietário
de parte do bem e de não se estar perante a realização de actos com vista à fuga ao imposto.

Assim, como também foi já decidido para situações idênticas pelo ofício circular D-6/81, de 29 de
Julho de 1981, a isenção ou a aplicação da taxa reduzida será a correspondente ao valor da
transmissão de cada uma das partes acima referidas.

PERMUTAS

5. As transmissões por permuta poderão beneficiar do regime previsto no n.º 22.º do artigo 11.º e
do n.º 2.º do artigo 33.º do Código, na redacção dada pelo D. Lei 91/89, desde que o sujeito
passivo da sisa seja o adquirente do direito à propriedade plena do imóvel ou imóveis destinados
exclusivamente a habitação relevando, para o efeito, o valor sobre que incida a sisa determinado
segundo as regras, próprias previstas no mesmo Código.

No caso de, na mesma permuta, se transmitirem imóveis rústicos e urbanos o valor a considerar
será discriminado proporcionalmente segundo a natureza dos bens, observando-se o disposto no
n.º1 da presente circular com as devidas adaptações.

OUTRAS TRANSMISSõES

6. O regime introduzido pelo D. Lei 91/89 é igualmente aplicável às transmissões previstas no art. º
8 e números 13.º, 14.º e 15.º do CSISD, desde que verificados os pressupostos ali exigidos,
observando-se também o princípio da individualização do objecto das transmissões sujeitas a sisa.

EMIGRANTES

7. O regime instituído pelo D. Lei 540/76, DE 9.7, presentemente regulamentado pelo D. Lei
140-A/86, de 14.6, com as alterações introduzidas pelo D Lei 260/86, de 29.8 e pelo D. Lei
357-A/86, de 25.10, prevê um benefício concreto e específico para determinada categoria de
adquirentes - os emigrantes que, provado o respectivo condicionalismo, beneficiam de isenção de
sisa até ao dobro do saldo transferido e efectivamente utilizado na aquisição, ficando sujeitos à
taxa geral de 10% prevista no art.º 33.º n.º 1.º relativamente ao montante que exceda aquele limite.

Não obstante, poderão os mesmos optar pelos benefícios previstos no art.º 11.º n.º 22.º e no art.º
33.º n.º 2.º sempre que a transmissão envolva os respectivos pressupostos.

Observa-se, contudo que os dois regimes são independentes não podendo, em caso algum,
proceder-se à conjugação dos benefícios neles previstos.

AQUISIÇÃO DE CASAS PARA HABITAÇÃO

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8. O disposto no art.º 11.º nº 21.º e dispositivos complementares continuará a aplicar-se, enquanto
vigorar mantendo-se as orientações, já transmitidas, nomeadamente pelo ofício circulado n.º 289,
de 10.2.71, ofício circulado n.º 2358, de 17.6.78, ofício circular n.ºD-6/81, de 9.7 e circular n.º 17/88
de 11.11, chamando-se a atenção para o facto de esta circular ser de aplicação exclusiva a este
regime de isenção.

Verificando-se que têm sido celebradas algumas escrituras de aquisição de casas para habitação,
ao abrigo do art.º 11.º n.º 21.º relativamente a imóveis cujo valor para efeitos de sisa ultrapassa os
limites legais da isenção (1) ou em que não é observado o condicionalismo referido na circular
17/88, deverão os Serviços proceder à adequada fiscalização e efectuar as competentes
liquidações adicionais.

ARRUMOS, DESPENSAS E GARAGENS

9 . Não prevendo o CSISD o conceito de habitação deve o mesmo ser formulado com base nas
disposições aplicáveis deste diploma e do actual Código da Contribuição Autárquica.

O art.º 12.º deste último código inclui no conceito de habitação os arrumos, despensas, ou
garagens, ainda que fisicamente separados mas integrando o mesmo edifício ou conjunto
habitacional, desde que utilizados exclusivamente como complemento da habitação.

Verifica-se pois que deixou de se fazer referência às despensas e garagens que constituíssem ou
se integrassem noutra fracção autónoma (cfr . art.º . 19 º §único CCPIIA).

Por outro lado, não poderá deixar de se articular aquele preceito com as próprias normas que
concedem a isenção ou redução de taxa, onde expressamente vem consagrada a exclusividade do
destino.

Nestes termos, deverá considerar-se que ficam abrangidos pela isenção ou redução de taxa
apenas os arrumos, despensas e garagens que façam parte da inscrição matricial do prédio ou
fracção destinados a habitação, ficando sujeitos à taxa geral de 10% os que constituírem ou façam
parte de outra fracção autónoma ou de outro prédio.

Mantém-se, contudo, a orientação anterior nomeadamente a que foi transmitida pelo ofício
circulado n.º 1 815, de 16.6.87 relativamente às transmissões que se operem no âmbito do regime
previsto no art.º 11.º n.º 21.º do Código, enquanto vigorar.

CONVOLAÇÃO DE ISENÇÃO

10. Com as necessárias adaptações mantém-se em vigor a orientação transmitida pela circular n.º
16/88, de 9.8 em matéria de convolações.

Direcção-Geral das Contribuições e Impostos, 1989.05.05

O DIRECTOR-GERAL,

Manuel Jorge Pombo Cruchinho

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