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MEIOS EDUCACIONAIS
da GERÊNCIA DE EDUCAÇÃO, da DIRETORIA TÉCNICA, do SENAI-SP.
Alameda Barão de Limeira, 539
Fone (11)3273-5072
meiosedu@sp.senai.br
Célio Torrecilha
Gilvan Lima Da Silva
Eletroeletrônica
Instrumentação e sensores
Instrumentação e sensores
© SENAI-SP, 2009
2a edição.
Avaliação dos capítulos assinalados no cabeçalho da primeira página do capítulo por Comitê Técnico. O
crédito aos avaliadores encontra-se na última página do capítulo.
1a edição, 2005.
Trabalho organizado e atualizado a partir de conteúdos extraídos da Intranet por Meios Educacionais da
Gerência de Educação e CFPs 1.01, 1.13, 1.18, 2.01, 3.02, 6.02 e 6.03 da Diretoria Técnica do SENAI-SP.
E-mail senai@sp.senai.br
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Instrumentação e sensores
Sumário
Unidade I: Teoria
Instrumentos de medidas elétricas 7
Sistema de construção 8
Multímetros 13
Multímetros 13
Multímetro digital 14
Multímetro analógico 16
Medição de resistência elétrica 17
Megôhmetro 21
Funcionamento 22
Resistência de isolação 23
Regra para instalações elétricas 24
Regra para máquinas 24
Regra para transformadores 26
Medição do cabo 28
Ponte wheatstone 31
Medição de condutores sólidos 33
Medição de condutores líquidos 34
Dicas de uso 35
Precauções para o uso da ponte de Wheatstone 35
Wattímetro 37
Sistema para carga equilibrada 40
Sistema para medição com um wattímetro monofásico em carga trifásica
equilibrada, com neutro acessível 40
Sistema para medição com um wattímetro monofásico com reator para ponto
neutro artificial 41
Sistema para medição com wattímetro trifásico de dois sistemas 41
Sistema para medição com carga equilibrada ou não, utilizando-se dois
wattímetros monofásicos 41
Sistema de medidas trifásico com cargas equilibradas ou não utilizando-se
dois wattímetros monofásicos 42
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Instrumentação e sensores
Fasímetros 43
Medições elétricas 47
Sensoriamento 53
Exemplos de aplicações 53
Sistema de controle 56
Malha fechada e malha aberta 57
Sensores e aplicações industriais de alta tecnologia 57
Sensores analógicos e digitais 58
Sensores e segurança no trabalho 59
Tipos de sensores 60
Sensores 67
Sensores de proximidade 67
Distância de comutação efetiva 69
Configuração elétrica de alimentação e saídas dos sensores 69
Sensor fotoelétrico com fibra ótica 77
Sensores "Pick up" 79
Aplicações dos sensores 80
Sensores fotoelétricos 83
Sensores de temperatura 93
Aplicações dos termistores 95
Sensores de posição 97
Encoder rotativo incremental 98
Encoder Absoluto 100
Encoder Linear 102
Resolveres 103
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Instrumentação e sensores
Instrumentos de
medidas elétricas
Amperímetro
O amperímetro serve para medir a intensidade da corrente elétrica. Esse amperímetro
registra correntes superiores a 1 ampère. As divisões de escala são heterogêneas; é
um instrumento do sistema ferro móvel. É indicado para trabalhos normais, de menor
precisão de medidas.
Voltímetro
O voltímetro serve para medir a tensão elétrica. Nesse voltímetro, as divisões da
escala são homogêneas, do início ao fim, com deslocamento linear proporcional; é um
instrumento do sistema bobina móvel.
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Instrumentação e sensores
Ohmímetro
O ohmímetro serve para medir resistência elétrica. As divisões da escala são
heterogêneas: as distâncias aumentam até o centro da escala, depois diminuem até se
concentrar no final; é um instrumento do sistema bobinas cruzadas.
Escalas
Além da escala principal, os painéis desses instrumentos indicam, por meio de
símbolos, outras informações importantes. Observe, no painel do wattímetro, por
exemplo, a localização desses outros símbolos. Em alguns instrumentos essa ordem
poderá estar alterada.
Sistema de construção
Neste espaço é indicado o símbolo do princípio pelo qual foi construído o instrumento.
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Instrumentação e sensores
1. Corrente
Neste espaço é indicada a precisão do instrumento conforme o uso, ou seja,
instrumentos de serviço para fins normais e instrumentos de precisão para laboratório;
é indicado também para o tipo de corrente do instrumento.
Acompanhe este exemplo. Uma medição de tensão indica 120 volts em um voltímetro
de serviço de classe de precisão de 1,5, cuja escala graduada é de 0-300V. O campo
de variação desta tensão será:
2. Posição
Neste espaço é indicada a posição adequada ao funcionamento do instrumento.
x Posição vertical
x Posição reclinada
x Posição horizontal
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Instrumentação e sensores
3. Tensão
Neste espaço é indicada a tensão de isolação do instrumento, isto é, a tensão máxima
em que pode ser operado o instrumento sem pôr em risco o operador e o próprio
instrumento.
Conservação
x Evite choques mecânicos; não deixe os instrumentos junto a outras ferramentas;
x Devem ser guardados em armários próprios. Longe do calor e umidade.
x Todas as recomendações técnicas, dadas através de simbologia impressa em suas
escalas, devem ser seguidas, para se obter a precisão das medidas.
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Instrumentação e sensores
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Instrumentação e sensores
Multímetros
Existem vários instrumentos para medições dessas grandezas elétricas mas, neste
capítulo, estudaremos apenas o multímetro digital e o volt-amperímetro alicate.
Multímetros
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Instrumentação e sensores
Multímetro digital
Observação
Nunca se deve mudar de escala ou função quando o instrumento de medição estiver
conectado a um circuito ligado, porque isso poderá causar a queima do instrumento.
Para a mudança de escala, deve-se desligar antes o circuito. Para a mudança de
função, deve-se desligar o circuito, desligar as pontas de prova, e selecionar a função
e escala apropriadas antes da ligação e conexão das pontas de prova no circuito.
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Instrumentação e sensores
pilha
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Instrumentação e sensores
Multímetro analógico
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Instrumentação e sensores
Antes de efetuar qualquer medição de resistência elétrica, o ponteiro deve ser ajustado
através do botão de ajuste de zero.
Para fazer o ajuste do zero, a chave seletora deve estar na função resistência e na
escala apropriada (x1,x10 ,x1 k ou x10 k). As pontas de prova devem ser curto-
circuitadas e o ponteiro ajustado no valor 0 :, por meio do botão de ajuste do zero.
Para cada escala selecionada deve-se fazer o ajuste de zero.
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Instrumentação e sensores
Para medir uma resistência, deve-se selecionar na escala de funções uma das quatro
escalas sugeridas; x1, x10, x1K, ou x10K.
Volt-amperímetro alicate
Para a medição de tensão e resistência com o
volt-amperímetro alicate deve-se seguir os
mesmos procedimentos empregados na
utilização do multímetro.
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Instrumentação e sensores
condutor
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Instrumentação e sensores
Megôhmetro
Na parte externa, possui dois bornes de conexão e um botão para ajustar o instrumen-
to no momento de se efetuar a medição.
Existem megôhmetros sem esse botão, nos quais a tensão do gerador se mantém
constante, independentemente da velocidade do giro da manivela.
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Instrumentação e sensores
x D - regulador de tensão;
x E - ponteiro
x F - Escala graduada
x L e T - bornes para conexões externas
x R e R1 - resistores de amortecimento
Funcionamento
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Instrumentação e sensores
Resistência de isolação
Em virtude desses fatores, é difícil formular regras fixas para se determinar com preci-
são o valor da resistência de isolação para cada máquina. Por isso, é necessário usar
o bom senso baseado em experiências e anotações anteriores.
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Instrumentação e sensores
Há, em todo caso, algumas regras que podem ser utilizadas e que são descritas a se-
guir.
Com esta fórmula deduz-se que para cada volt deveremos ter 1.000: de isolação,
admitindo porém que as resistências de isolação para circuitos, mesmo quando cal-
culadas, não podem ser menores que 1M:, devido a problemas de corrente de fu-
ga.
Este sistema, embora muito aceito, fica restrito a instalações elétricas, pois deixa a
desejar em termos de precisão técnica.
Esta regra, muito utilizada para máquinas rotativas, precisa de uma resistência de iso-
lação para máquina limpa e seca, numa temperatura de 40q C, quando for aplicada a
tensão de ensaio (do megôhmetro) durante um minuto.
Assim, Rm = En + 1
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Instrumentação e sensores
Observações
x Quando a medição for feita a temperatura diferente de 40qC, será necessário corri-
gir o seu valor através da fórmula R40qC = Rt Kt40qC, para satisfazer o valor de
Rm. Veja a curva no gráfico a seguir.
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Instrumentação e sensores
x Quando não se dispõe dessa curva, pode-se fazer o levantamento de uma nova
curva para que sejam estabelecidos parâmetros específicos para determinada má-
quina.
x A cada 10qC de temperatura diminuída no enrolamento, resistência de isolação
praticamente dobra.
x Máquinas novas poderão fornecer valores de resistência de isolação menores que
as mais antigas, devido a secagens incompletas dos solventes dos vernizes.
x Quedas bruscas na resistência de isolação indicam que o sistema está comprome-
tido. Se a resistência medida, após a correção, for menor que a indicada pela fór-
mula e tabela, é indício de que esse motor deverá ser submetido a um processo de
recuperação do sistema de isolação.
Exemplo
Num transformador de 10 kVA – 3.200/220V - 60Hz, quais devem ser suas resistências
de isolação?
a. Com temperatura a 30q C:
30 Enp 30 3,2 96
Risol = 240M:
kVA 10 0,4
f 60
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Instrumentação e sensores
Observações
x Corrente de fuga é a corrente que, por deficiência do meio isolante, flui à terra.
x Com o aumento de temperatura, a resistência de isolação diminui.
x As medições com o megôhmetro devem ser feitas tomando-se medida durante 1
minuto.
x Essas regras são gerais. Para casos específicos, consulte as normas específicas
da ABTN.
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Instrumentação e sensores
Medição de cabo
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Instrumentação e sensores
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Instrumentação e sensores
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Instrumentação e sensores
Ponte wheatstone
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Instrumentação e sensores
Observe na figura a seguir um modelo com chaves seletoras para vários campos de
medição.
3. Galvanômetro
4. Controle do galvanômetro
8. Seletor de escalas
Esse modelo R1 pode ser provido com conexão para cigarra de 800Hz e adaptador
para fones.
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Instrumentação e sensores
É possível, também, utilizar bateria externa com tensão de 4 a 6V, mas nunca superior
a 8V.
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Instrumentação e sensores
5. Ajuste a chave para cigarra girando suavemente o parafuso 7 até conseguir nos
fones um som puro.
x O equilíbrio é obtido girando-se o dial; a tonalidade dos fones de ouvido deve
desaparecer ou se reduzir para o mínimo.
x Se não estiver usando o galvanômetro, não ligue a sua chave. O valor da
resistência x é calculado pela formula: x = A B.
x Nunca use este aparelho em rede energizada.
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Instrumentação e sensores
Dicas de uso
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Instrumentação e sensores
x A ponte deve ficar ligada o mínimo possível, a fim de ser evitado o aquecimento
dos elementos do circuito e conseqüente oscilação dos valores.
x Quando for necessário usar fios entre os bornes de Rx e a própria Rx, deve-se
determinar a resistência dos fios.
x Quando o instrumento não for usado por longo tempo, remova a bateria ou as
pilhas.
x Nunca use a ponte em rede energizada.
x Trabalhe com muita atenção e tome muito cuidado ao manusear instrumentos de
medições elétricas.
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Instrumentação e sensores
Wattímetro
2. Bobina móvel
3. Ponteiro
4. Escala graduada
A potência é baseada no produto da tensão pela corrente. Nos wattímetros, uma das
bobinas (bobina ampermétrica) é constituída de poucas espiras de fio grosso e recebe
a corrente do circuito; a outra bobina (bobina voltimétrica) é constituída de muitas
espiras de fio fino e recebe a tensão. O wattímetro indica o produto desses dois
valores, ou seja, a potência elétrica do circuito.
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CT079-09
Instrumentação e sensores
Quando a escala tem apenas uma graduação e o borne que está sendo utilizado é
para tensão menor, a leitura deve ser direta.
Nesse caso, se o ponteiro está indicando o número 400, lêem-se 400 watts.
Quando o borne utilizado é para tensão maior, a leitura do instrumento deve ser feita
multiplicando-se por dois o valor indicado para compensar a tensão retida pelo resistor
de amortecimento.
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CT079-09
Instrumentação e sensores
A escala de duas graduações tem uma graduação que corresponde ao dobro da outra
e o procedimento para leitura é o seguinte:
x Tensão menor
- leitura direta na escala inferior;
x Tensão maior
- leitura direta na escala superior.
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CT079-09
Instrumentação e sensores
A medições de potências ativas (watts) nos sistemas trifásicos requerem muito cuidado
na seleção adequada dos aparelhos para as respectivas cargas a serem medidas.
Nesse sistema, o wattímetro indica a potência de uma fase Wf, sendo a carga do
sistema igual a 3 vezes Wf. Os dois resistores R devem ter a mesma resistência da
bobina de tensão.
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Instrumentação e sensores
Sistema para medição com um wattímetro monofásico com reator para ponto
neutro artificial
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CT079-09
Instrumentação e sensores
A potência absorvida da rede será a soma ou a diferença dada pela fórmula W30 = W1 r
W2, dependendo de como está a carga no momento da medida: com o fator de
potência acima de 0,5, será a soma W30 = W1 + W2. Com o fator de potência abaixo de
0,5, será a subtração W30 = W1 - W2. Para saber se o cos M está maior ou menor que
0,5, pode-se acrescentar uma carga 30 adicional e observar nos ponteiros dos
wattímetros:
Exemplo
W1 = 500W
W2 = 300W
Então:
a) cos M 0,5
W30 = W1 + W2
W30 = 500 + 300 = 800W
b) cos M 0,5
W30 = W1 - W2
W30 = 500 - 300 = 200 W
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CT079-09
Instrumentação e sensores
Fasímetros
São instrumentos que servem para medir fator de potência. O fator de potência é a
razão entre a potência real e a potência aparente.
A fórmula é:
Potência real P
Fator de potência ou, na sua forma abreviada, Cos M .
Potência aparente Pa
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CT079-09
Instrumentação e sensores
Observe que a medida do fator de potência num circuito reativo capacitivo é feita do
centro para a direita em ordem decrescente. Se o circuito for reativo indutivo, a
medição é feita do centro para a esquerda, também em ordem decrescente. Veja
também que, na figura, o fasímetro aponta cos M = 0,9.
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Instrumentação e sensores
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Instrumentação e sensores
P é o ponteiro.
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CT079-09
Instrumentação e sensores
Medições elétricas
Observação
Os pólos 1 e 3, 4 e 6 e 7 e 9 são partes amperimétricas. Os pólos 2, 4 e 8 são partes
voltimétricas.
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CT079-09
Instrumentação e sensores
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CT079-09
Instrumentação e sensores
Circuito monofásico
W : Wattímetro
VAR : Varímetro
COS : fasímetro
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Instrumentação e sensores
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Instrumentação e sensores
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CT079-09
Instrumentação e sensores
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CT079-09
Instrumentação e sensores
Sensoriamento
Atualmente, é muito comum nos deparar-mos com situações em que devemos nos
preocupar com a segurança pessoal e de nossos bens e propriedades. Daí decorre a
necessidade de adquirir dispositivos e equipamentos de segurança, como os sistemas
de alarme.
Como pode ser observado em tal situação, seleciona-se cada sensor de acordo com
sua possível localização e com o tipo de função a realizar.
Exemplos de aplicações
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CT079-09
Instrumentação e sensores
Podemos afirmar que todos os sistemas que necessitam de algum tipo de controle
requerem sensores, para fornecer informações ao controle.
Princípio de funcionamento
O sensor é um dispositivo capaz de monitorar a variação de uma grandeza física e
transmitir esta informação a um sistema de indicação que seja inteligível para o
elemento de controle do sistema.
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CT079-09
Instrumentação e sensores
Transdutor
É todo dispositivo que recebe um sinal de entrada em forma de uma grandeza física e
fornece uma resposta de saída, da mesma espécie ou diferente, que reproduz certas
características do sinal de entrada, a partir de uma relação definida.
A maior parte dos sensores são transdutores elétricos, pois convertem a grandeza de
entrada para uma grandeza elétrica, que pode ser medida e indicada por um circuito
eletroeletrônico denominado medidor.
Observe a figura.
Sistema de controle
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CT079-09
Instrumentação e sensores
Malha fechada é um sistema de controle que usa sensores para identificar a distância
do resultado desejado e corrigir suas ações para alcançá-lo.
Malha aberta é um sistema em que o controle ocorre sem que haja uma amostragem
do resultado ao longo do processo, ou seja, sem utilização de sensores; é como se
caminhássemos com os olhos fechados, acreditando já conhecer o caminho.
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CT079-09
Instrumentação e sensores
Observe a figura.
Como existem sinais analógicos e sinais digitais a serem controlados num sistema, os
sensores também devem indicar variações de grandezas analógicas e digitais.
Sinal analógico: sinal cuja informação pode identificar todos os valores de uma faixa
dada.
Para um sistema de alarme, qualquer condição que não seja fechada será entendida
como aberta e deve fazer o alarme disparar. Neste caso, a grandeza é digital e o
sensor deve ser digital.
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CT079-09
Instrumentação e sensores
Por exemplo, uma microchave fica em posição fechada quando a entrada está fechada
e se abre quando a entrada é violada.
Ainda no caso do robô, podemos também utilizar um sensor digital para indicar se o
trabalhador está ou não numa área perigosa. Um dos sensores mais utilizados nesta
aplicação é o sensor óptico.
O mesmo ocorre com prensas de estampo, que só atuam se perceberem por meio de
uma cortina de sensores ópticos que não existe nenhum obstáculo em seu campo de
ação. Além disso, o operador deve acionar dois sensores em pontos distintos, com
suas duas mãos simultaneamente, o que significa para o controlador da prensa: “se o
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CT079-09
Instrumentação e sensores
Tipos de sensores
Strain gauge são sensores que medem deformação superficial de peças. Eles
transformam o valor da deformação em sinais elétricos.
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CT079-09
Instrumentação e sensores
Potenciométrico é um sensor bastante simples, com elemento resistivo que pode ser
um fio bobinado ou um filme de carbono ou de matéria plástica resistiva.
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Instrumentação e sensores
62 SENAI-SP – INTRANET
CT079-09
Instrumentação e sensores
Piezoelétricos são sensores que se valem das características que certos materiais têm
de gerar uma tensão elétrica proporcional à deformação física a que são submetidos.
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Instrumentação e sensores
O uso de câmeras de visão artificial no chão das fábricas tem aumentado rapidamente,
contribuindo para garantir a qualidade final do produto.
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CT079-09
Instrumentação e sensores
Cabe ressaltar que a resolução é dada pelo espaçamento entre os elementos que
compõem a matriz, e que esse tipo de sensor ainda se encontra em fase de
desenvolvimento. Portanto, ainda não é totalmente confiável.
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Instrumentação e sensores
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CT079-09
Instrumentação e sensores
Sensores
Para fornecer esse tipo de informação, utilizam-se ou chaves fim de curso ou sensores
de proximidade que atuam por aproximação e proporcionam qualidade, precisão e
confiabilidade pois não possuem contatos mecânicos e atuadores desgastáveis.
Sensores de proximidade
Sensores indutivos
Sensores indutivos são sensores que efetuam uma comutação eletrônica quando um
objeto metálico entra dentro de um campo eletromagnético de alta freqüência
produzido por um oscilador eletrônico direcionado para fora do campo do sensor.
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CT079-09
Instrumentação e sensores
Quando o corpo metálico está diante da face sensível, dentro da faixa denominada
distância de comutação, este amortece a oscilação, provocando, através de diversos
estágios eletrônicos, a comutação, ou seja, a mudança do estágio lógico do sensor.
Observação
Distância de comutação (S) é a distância registrada quando ocorre uma comutação ao
se aproximar o atuador padrão (elemento que determina a distância de comutação de
um sensor) da face sensível do sensor.
Sensores capacitivos
Sensores capacitivos são sensores que efetuam a comutação eletrônica quando
qualquer tipo de material corta a face sensível do sensor.
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CT079-09
Instrumentação e sensores
Observação
Nos sensores capacitivos (e nos indutivos) o atuador padrão é constituído por uma
placa de aço de 1mm de espessura de formato quadrado com um lado igual a três
vezes a distância de comutação.
Assim, é necessário considerar fatores de redução para diversos tipos de materiais como
por exemplo: PVC . AS = 0,4 x SN; madeira . AS = 0,5 x SN; cobre . AS = 1,0 x SN.
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CT079-09
Instrumentação e sensores
x Chave NPN, nesse tipo de saída existe um transistor NPN e a carga é ligada ao
pólo positivo.
x Chave NPN e PNP, nesse tipo de saída existem dois transistores, um NPN e um
PNP. Assim, uma saída é positiva e a outra é negativa.
Os sensores de proximidade com alimentação CA com saída a dois fios devem ser
ligados em série com a carga, como uma chave fim de curso mecânica e sua
alimentação se dá através da carga.
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CT079-09
Instrumentação e sensores
x Chave NA, nesse tipo de chave, a saída permanece em baixa impedância, a carga
fica desligada. Quando é atuada, passa para baixa impedância e liga a carga.
Observação
Uma pequena corrente flui através da carga para alimentar o sensor com alimentação
CA quando este está na condição aberto (tiristor bloqueado). Esta corrente, porém, não
é suficiente para energizar a carga.
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CT079-09
Instrumentação e sensores
Assim, quando a chave está aberta, a corrente pela carga é nula e quando a chave
está fechada, a tensão sobre a carga é praticamente a tensão de alimentação.
A figura a seguir mostra os três tipos de configuração dos sensores CA de três e quatro
fios.
a) Sensor CA com contato NA
72 SENAI-SP – INTRANET
CT079-09
Instrumentação e sensores
Observação
O primeiro sensor deve ter capacidade de corrente para alimentar os demais sensores
bem como a carga.
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CT079-09
Instrumentação e sensores
Assim, só poderão ser ligados em série dois ou três desse tipo de sensores.
Observação
Não é aconselhável a ligação de sensores CA de dois fios em paralelo. Quando isso se
tornar necessário, deve-se utilizar os sensores de três ou quatro fios.
Sensores óticos
Os sensores óticos são fabricados tendo como princípio de funcionamento a emissão e
recepção de irradiação infravermelha modulada.
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CT079-09
Instrumentação e sensores
Quando ocorrer a interrupção da irradiação por qualquer objeto, esta deixará de atingir
o elemento receptor e ocorre o chaveamento.
A superfície do objeto não pode ser totalmente fosca para que possa haver a reflexão.
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CT079-09
Instrumentação e sensores
Observação
Papéis refletivos tipo "scotch" modelo "grau técnico" ou alta intensidade (honey comb)
também podem ser utilizados no lugar do espelho.
76 SENAI-SP – INTRANET
CT079-09
Instrumentação e sensores
A fibra ótica consiste de um guia de luz formado por um ou mais fios de fibra de vidro
de alta intensidade ótica encapados com material de baixa intensidade, transformando
o conjunto em "condutor" de luz infravermelha.
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CT079-09
Instrumentação e sensores
b. Por difusão, ou seja, o "cabo" é composto por dois "condutores" dos quais um é
procedente do transmissor e o outro do receptor de luz. A detecção acontece
quando o objeto é aproximado da ponta sensora.
Sensores magnéticos
Sensores magnéticos são sensores que efetuam um chaveamento eletrônico mediante
a presença de um campo magnético externo proveniente, na maioria das vezes, de um
ímã permanente. O sensor efetua o chaveamento quando o ímã se aproxima da face
sensível.
Esses sensores podem ser sensíveis aos dois pólos (norte e sul) ou a apenas um
deles.
Observação
Os sensores magnéticos são sensíveis a campos magnéticos externos e isso pode
causar alterações na medida final que está sendo realizada. Assim, aconselha-se a
utilização de cabos blindados para a ligação do sensor ao instrumento.
78 SENAI-SP – INTRANET
CT079-09
Instrumentação e sensores
Sensores "pick up" são sensores geradores de tensão que funcionam baseados no
princípio da auto-indução. Eles são constituídos por uma bobina com núcleo de ímã
permanente.
SENAI-SP – INTRANET 79
CT079-09
Instrumentação e sensores
Os sensores do tipo "pick up" são utilizados para enviar sinais para contadores,
tacômetros, velocímetros, controladores de velocidade, motores estacionários e outras
aplicações sob condições adversas de temperatura.
80 SENAI-SP – INTRANET
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Instrumentação e sensores
3) Sensores óticos por difusão, utilizando fibras óticas para detecção de pequenas
peças.
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Instrumentação e sensores
Sensores fotoelétricos
Onde:
O LDR ou resistor depende da luz (do inglês Light Dependent Resistor) é um
componente constituído à base de material semicondutor que se caracteriza por
apresentar uma resistência variável em função da intensidade da luz incidente.
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Talvez por ser um dos componentes sensíveis à luz mais antigos, o LDR é conhecido
por uma série de designações, dentre as quais mais usuais são: fotoresistor, fotocélula,
célula fotoelétrica.
Os valores de resistência dos LDR no escuro e no claro variam de tipo para tipo, com
variações típicas que vão desde alguns Megaohms no escuro até algumas centenas
de ohms quando em ambientes com grande intensidade de luz.
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O LDR pode ser utilizado em um divisor de tensão de forma que o resultado seria uma
tensão de saída dependente da intensidade luminosa.
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Este divisor associado, por exemplo, a um disparador Schmitt poderia ser utilizado
para comandar uma lâmpada que só acenderia à noite.
Uma das vantagens do LDR em relação aos outros sensores sensíveis à luz reside no
fato de que, apesar de ser semicondutor, não tem junções PN de forma que pode ser
utilizado em CA.
Fotodiodo
É um diodo fabricado em encapsulamento especial que
permita a incidência de luz sobre a junção PN.
Geralmente o encapsulamento é metálico e possui uma
lente para a concentração da luz sobre a junção.
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A indicação do anodo ou catodo varia de tipo para tipo, de forma que a maneira mais
prática de identificar os terminais é através do catálogo do fabricante ou de teste com o
multímetro.
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Instrumentação e sensores
Fototransistor
Os fototransistores são transistores que apresentam um encapsulamento que permite
a incidência de luz sobre os cristais semicondutores.
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Nestas curvas a corrente de base (dos transistores convencionais) foi substituída pelo
iluminamento.
Este tipo de utilização tornou-se tão popular que foram criados os opto-acopladores
que são constituídos por um diodo LED e um fototransistor em um encapsulamento
tipo circuito integrado.
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Sensores de temperatura
Termistor PTC
x Aumenta a temperatura
x Aumenta a resistência
Termistor PTC
É um termistor com coeficiente de temperatura positivo (Positive Temperature
Coeficiente), ou seja, a resistência aumenta com a elevação da temperatura.
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Cada PTC tem uma faixa de temperatura onde existe grande variação de resistência
em função das variações de temperatura. É nesta faixa que se situa a aplicação ideal
do termistor.
Termistor NTC
x Aumenta a temperatura
x Diminui a resistência
Termistor NTC
É um termistor com coeficiente de temperatura negativo (Negative Temperature
Coeficient), ou seja, a resistência diminui com o aumento de temperatura.
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Instrumentação e sensores
Os termistores, tanto NTC como PTC, podem ser utilizados de duas formas distintas:
Atuando como sensores, se comportando de acordo com a temperatura do
equipamento;
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Instrumentação e sensores
Ao ligar a alimentação, o PTC está frio e com baixa resistência. A corrente circulante é
intensa, produzindo o campo desmagnetizante.
A corrente da bobina circula através do PCT provocando uma dissipação que eleva a
temperatura do componente. Com a elevação da temperatura, a resistência do PTC
aumenta, reduzindo a corrente circulante na bobina.
Após alguns segundos, o sistema atinge o equilíbrio com o PTC em alta resistência,
que o praticamente elimina o campo desmagnetizante que já cumpriu a sua função.
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Instrumentação e sensores Avaliado pelo Comitê Técnico de
Eletricidade/2007.
Sensores de posição
Um típico encoder usa sensores óticos para fornecer uma série de pulsos que podem
ser traduzidos em movimento, posição ou direção.
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O disco do diagrama é bem fino e um Led fixo é montado para que sua luz seja
continuamente focada através das fendas do disco. Um fototransístor é montado do
outro lado do disco para detectar a luz do Led. O disco é montado no eixo do motor ou
outro dispositivo que terá sua posição medida. Quando o eixo girar, o disco girará
também.
A luz do Led focada no fototransístor irá produzir um trem-de-pulsos. Este tipo de disco
foi usado no princípio das aplicações, mas o tamanho das fendas no disco metálico
limitou a quantidade de precisão que poderia ser obtida. Se mais buracos forem feitos
no disco ele se tornará muito frágil para uso industrial.
Um encoder com um set de pulsos não seria útil se não pudesse indicar a direção de
rotação.
Desde que os dois sets de pulso estão fora de fase, é possível determinar em que
direção o eixo está girando através da quantidade de deslocamento de fase entre o
primeiro e o segundo set de pulsos. O primeiro set é chamado de A e o segundo set de
B. Uma terceira fonte de luz é usada para detectar o pulso único que aparece após
uma volta. Este pulso é chamado pulso de comando. Ele é usado para contar
revoluções do eixo onde o encoder estiver conectado.
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Assim que o disco do encoder gira, os segmentos opacos bloqueiam a luz e, onde o
vidro é limpo, a luz é deixada passar. Isto fornece um trem-de-pulsos similar ao disco
de encoder que possui furos. Encoders típicos de vidro possuem de 100 a 6.000
segmentos. Isto significa que estes encoders podem fornecer 3,6q de resolução, para o
encoder de 100 segmentos, a 0,06q de resolução para o encoder para o encoder com
6000 segmentos.
Seria impossível fazer centenas de furos no disco de encoder para se ter uma alta
resolução. Esta é a razão dos encoders modernos com alta resolução usarem discos
de vidro gravados com segmentos opacos alternados.
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Encoder Absoluto
Uma das maiores desvantagens do encoder incremental é que o número de pulsos que
é contado é armazenado em um buffer ou contador externo. Se uma falta de energia
ocorre, a contagem será perdida. Isto significa que, se uma máquina com um encoder
tem sua alimentação elétrica interrompida à noite ou para manutenção, o encoder não
mais saberá sua exata posição quando a energia for restaurada.
O encoder absoluto é projetado para corrigir este problema de tal modo que a máquina
sempre saberá sua posição.
Desde que cada anel do encoder absoluto tem o dobro do número de segmentos do
anel anterior, os valores formam números para um sistema de contagem binária.
Neste tipo de encoder haverá uma fonte de luz e um receptor para cada anel no disco
do encoder. Isto significa que o encoder com 10 anéis tem 10 sets de fontes luminosas
e receptores e o encoder com 16 anéis também 16 fontes de luz e receptores.
Desde que o encoder absoluto produz somente um número distinto ou bit padrão para
cada posição dentro de seu range, ele sabe onde está em cada ponto dentro de
extremos de seu trajeto. Por isso, não necessita ser deslocado para o home position da
máquina a cada vez que a energia elétrica é desligada.
Encoder Linear
Este tipo de encoder tem operação similar ao encoder absoluto rotativo. O encoder
linear tem duas peças idênticas de vidro retangular que são gravadas com segmentos
opacos e transparentes.
Uma das peças de vidro é fixada e a outra se move por um braço deslizante que é
preso à parte móvel de uma máquina ou robô. Quando a máquina ou robô se move, o
braço move a peça deslizante de vidro diante da peça fixa. A cada ponto ao longo de
seu movimento, os segmentos opacos e transparentes de vidro criarão um único
padrão de luz (segmentos on/off) que serão decodificados em um número binário que
indicará a posição.
A principal vantagem deste tipo de encoder é que o tamanho das placas de vidro será
o mesmo da distância total do trajeto da máquina. Isto garante que a máquina saberá
exatamente onde ela está a cada ponto ao longo da trajetória, mesmo que a
alimentação elétrica da máquina tenha sido desligada e ligada.
A figura abaixo mostra um encoder que tem resolução abaixo de 0,000 000 1 in ou 0,1
micron.
Da figura, você pode ver que este tipo de encoder é especificamente projetado mais
para trajeto lineares que rotativos.
Estes encoders são necessários para usinagem de precisão, solda ou aplicações que
usem lasers. A última tecnologia requer superfícies altamente polidas ou acabadas que
devem estar dentro de rigorosas tolerâncias e as tecnologia mais antigas não podem
fornecer a quantidade de resolução exigida.
Resolveres
A figura acima mostra um exemplo de um resólver com o rotor removido do estator (a).
Em (b) podemos ver que o estator usa três bobinas conectadas em Y e o rotor usa
uma bobina simples. Em (c) vemos que o estator tem duas bobinas separadas que são
montadas com 90° de diferença uma da outra. Se o transdutor usa três bobinas
conectadas em Y, é geralmente denominado um sincro e se o estator tem dois
enrolamentos é geralmente denominado um resolver.
Na operação do resolver, o rotor é excitado com uma tensão AC. O estator e o rotor
funcionarão como um gerador e uma tensão será produzida entre os enrolamentos S1
e S 3 e outra tensão, defasada de 90°, será produzida entre os enrolamentos S2 e S 4 .
Cada forma de onda representa uma revolução completa do eixo do rotor (360°).
Desde que a tensão de setpoint e a tensão do resolver estão fora de fase, as duas
tensões se cancelariam quando fossem iguais o que significaria que a tensão
resultante enviada ao motor seria zero e o motor pararia de se mover. Foi importante
também nesta primeira aplicação que o suporte (plataforma) do canhão pudesse fazer
somente uma revolução.
Estes primeiros resolveres não foram muito úteis, sem modificações, em aplicações
onde o eixo do motor dava várias voltas.
Uma vez que o resolver é preso ao eixo do motor para determinar sua posição, ele
pode ser conectado diretamente ou através de um conjunto de engrenagens. Se
engrenagens são usadas, um resólver menos preciso e um mais preciso podem ser
usados para determinar o posicionamento do eixo em qualquer lugar ao longo do
movimento inteiro.
O encoder menos preciso é montado (engrenado) para fazer somente uma revolução
sobre o range inteiro do trajeto e o resólver mais preciso é engrenado para fazer uma
revolução a cada 200 cm, por exemplo.
O a.o. tem a capacidade de comparar a tensão entre as duas formas de onda dos
estatores e determinar a posição exata do eixo de rotação dentro de 0,001 graus.
O a.o. pode também ser usado para detectar que forma de onda está adiantada ou
atrasada com relação à outra. Isto indica se a rotação do eixo é no sentido horário ou
anti-horário.
Problemas com um resólver são simples porque ele atua como um gerador, e seus
enrolamentos como um transformador. O teste mais simples para o resolver é aplicar
uma tensão de excitação CA nos terminais R2 e R4 do rotor.
Quando o resólver está girando, a forma de onda da tensão do estator será uma
senóide, como a de um alternador CA, que pode ser medida em um osciloscópio. Se
uma tensão de excitação está presente mas uma ou ambas as tensões do estator não
estão presentes, os enrolamentos do rotor ou do estator estarão abertos. Pode-se
desconectar o resólver e testar ambos os enrolamentos do rotor ou estator quanto à
continuidade. Se qualquer um dos enrolamentos estiver aberto, o resólver deve ser
substituído.
O segundo tipo de problema que ocorre com o resólver é em função dos fios que ligam
os enrolamentos do estator e rotor ao circuito de controle do resólver que podem estar
abertos. Visto que o resólver deve ser montado próximo ao eixo do motor e o circuito
de detecção é mostrado próximo aos controles, a quantidade de fios entre os dois
pode ser significativa e pode haver dois ou mais terminais de conexão entre eles.
Se houver tensão na saída do circuito, um dos dois fios pode estar interrompido. O
circuito do estator pode ser testado de maneira similar, exceto se a tensão é
desenvolvida no estator e ele usa os fios para chegar ao controlador. Isto significa que
a tensão deve ser testada no estator e então no controlador. Se a tensão estiver
presente no estator mas não no controlador, deve haver uma interrupção no fio.
Verificar o funcionamento de
instrumento ferro móvel
Procedimentos
1. Montar o instrumento de medida de ferro móvel conforme figura abaixo.
Medição de corrente:
2. Ajuste os balanços do ponteiro do sistema de ferro móvel, de forma que o ponteiro
indique um pouco à esquerda do zero da escala.
Medição de tensão:
6. Faça as ligações conforme a figura abaixo com o reostato ligado em paralelo na
rede como potenciômetro.
Verificar o funcionamento de
instrumento de bobina móvel
Procedimentos
1. Montar o instrumento de medida de bobina móvel conforme figura abaixo.
Medição de corrente:
3. Monte o circuito conforme a figura abaixo
6. Posicione os pesos de balanço do ponteiro para que ele alinhe com o zero da
escala.
9. No papel milimetrado, trace uma curva “I” para os vários pontos da escala C.C:
Medição de tensão:
10. Monte o circuito conforme a figura abaixo
11. Note que neste circuito o reostato é ligado como potenciômetro (Divisor de
Tensão).
15. Das informações obtidas acima, trace no papel milimetrado uma curva de tensão
“E”, para os vários pontos da escala C.C.
Verificar o funcionamento de
instrumento eletrodinâmico
Procedimentos
1. Monte o parelho conforme a figura abaixo.
Verificar o funcionamento de
instrumentos especiais
Procedimentos
1. Utilizar o meghômetro:
a) Medir a resistência de isolação de um motor elétrico utilizando um meghômetro.
3. Utilizar o wattímetro:
a) Montar o circuito abaixo:
Procedimentos
1. Montar o circuito abaixo com os sensores em paralelo.
Procedimentos
1. Montar o circuito abaixo com os sensores em paralelo.
Procedimentos
1. Montar o circuito abaixo com os sensores em paralelo.
Referências