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DESCONSTRUÇÃO NO DESENHO

segunda-feira, 28 de abril de 2014


Colibri
No mês de abril, o tema escolhido para o MDC foi "Aves da fauna brasileira", e dentre todas as
espécies disponíveis nesse vasto catálogo da natureza, escolhi participar com o colibri. Esse
beija-flor pequenino é uma ave que chama atenção pela beleza se seus movimentos e cores, e
está relacionada ao Espírito Santo (ES) pela diversidade de espécies que vivem por aqui.

O desenho:
Quis basear meu estudo num processo de desconstrução e construção da figura, usando uma
imagem de referência que cacei na internet, filtrando por "modelo" que mais se aproximava
do colorido que tinha em mente.

Depois de definida a imagem, comecei o processo de desconstrução, apresentado a seguir.


Desconstrução de figura em formas geométricas básicas.

A decomposição em elementos básicos ocorre conforme mostrado na figura acima, e já é algo


que tenho facilidade em fazer "de cabeça". Mas pra quem não conhece o processo, ou tem
dificuldade em enxergar as formas de imediato, pode traçar em um papel vegetal sobre a
fotografia/imagem. É um exercício muito bom e que ajuda na composição depois.

Observe, abaixo, o processo inverso, ou seja, a construção da figura.


A partir das figuras geométricas vistas no papel, pôde ser construído o beija-flor.
Rascunho de colibri em tamanho real feito com lápis aquarela Faber Castell.

É o mesmo processo que a gente vê nas revistas "Aprenda a Desenhar" da vida. Os dois
processos (desconstrução e construção) são importantes a gente ter internalizados, então a
prática é importante pra que isso aconteça e fique natural com o tempo.

Quando finalizei o rascunho, suavizei a linha passando o pincel úmido sobre o lápis. Em
seguida, comecei a trabalhar massas de cores, sobrepondo e mesclando com água de vez em
quando.

Á esquerda: cores base / À direita: todas as cores usadas no desenho final.

No caso dessa colorização, não quis explorar a propriedade aquarelável do lápis para fazer
manchas, mas para mesclar as cores de maneira natural. Tipo o que eu fiz com aguarrás nas
pinturas com pastel oleoso, só que neste caso, o solvente é água. Fiz isso porque também
queria a textura do lápis presente no papel.
Resultado:

Caneta gel branca usada nos pontos de luz e detalhes das penas da cauda.

O desenho foi feito no meu sketchbook com papel vergê salmão 120g/m². A folha aguentou
aguadas e várias camadas de pigmento de lápis de cor, sem deixar marcas nas páginas
seguintes. \o/

Quando estava na parte de detalhamento da pintura, apliquei na plumagem algumas coisas


que deram certo naqueles meus estudos de Carnaval. Eis outra importância dos estudos - você
pode usar uma coisa aprendida anteriormente em outra que você nunca fez. Eu ia completar
com "por exemplo, nunca desenhei um beija-flor antes, mas eles são cobertos de penas, e eu
já desenhei muitas penas uma vez.", mas lembrei disto:
Pintura feita em 2003, também com lápis aquarela.

Eu tinha um bebedouro desses pendurado na janela do meu quarto e de vez em quando


aparecia uma galera pra matar a sede, e registrei os dois numa dessas. Putz! Desenterrei essa
beeeem do fundo do baú mesmo!! Na época eu achei lindo, uma obra de arte que valia
milhões... Mas está cheio de problemas. Comparando antes e depois, vi que melhorei e estou
feliz. =)

Acho que já me prolonguei bastante por hoje. Se por acaso alguma parte do processo ficou
confusa, ou se alguma dúvida aparecer, por favor me avise.

Até! o/

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