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Direito Tributário

Rafael Novais
Estudo do Código Tributário
Nacional (CTN)
Garantias & Preferências do
Crédito Tributário
Garantias & Preferências

Nesse momento, estudaremos normatizações


no Código Tributário Nacional que objetivam
facilitar a atividade de cobrança do crédito
tributário pelas respectivas Fazendas Públicas,
elegendo garantias e privilégios.

Rafael Novais
Garantias & Preferências
• Rol não taxativo e abstração da natureza
jurídica: Art. 183, CTN

• Privilégios sobre os Bens e Rendas do Sujeito


Passivo: Art. 184, CTN

- Exceções:
I. Bens e Rendas Absolutamente
Impenhoráveis (Art. 649, CPC – Art. 833,
NCPC)
II. Créditos com Garantia Real na Falência
(Art. 186, §Único, I, CTN)
RECURSO ESPECIAL. LOCAÇÃO. IMPENHORABILIDADE DE
CRÉDITO RELATIVO À RESTITUIÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA.
FATO GERADOR PROVENIENTE DE SALÁRIO. NATUREZA
ALIMENTAR DA VERBA AFERIDA NO TRIBUNAL LOCAL.
IMPOSSIBILIDADE DE MODIFICAÇÃO. INCIDÊNCIA DA
SÚMULA 7/STJ. 1. É impenhorável o valor depositado em
conta bancária proveniente de restituição do imposto de
renda, cuja origem advém das receitas compreendidas no
art. 649, IV, do CPC. 2. Havendo o acórdão estadual
consignado que a fonte de incidência do imposto de renda
era salarial, o acolhimento da pretensão recursal
demandaria a alteração das premissas fático-probatórias
estabelecidas pelo acórdão recorrido, com o revolvimento
das provas carreadas aos autos, o que é vedado em sede
de recurso especial, nos termos do enunciado da Súmula 7
do STJ. 3. Recurso especial a que se nega seguimento. (STJ
REsp 1.150.738/MG, Relator: Ministro ADILSON VIEIRA
MACABU (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/RJ), Data
de Julgamento: 21/06/2011, T5 - QUINTA TURMA)
Garantias & Preferências
• Presunção de Fraude: Art. 185, CTN

- Modificação LC 118/05
- Desnecessária Má-Fé (REsp 1.141.990/PR)
- Exceção de Reserva de Bens (§Único)

• Penhora On-Line: Art. 185-A, CTN

- Desnecessidade de exaurimento de
outras formas (ARE 693.288/MG)
Garantias & Preferências
• Regras para Falência e Recuperação Judicial:
Arts. 191, 191-A, CTN

- Modificação LC 118/05
- Suspensão na Recuperação

• Regra para Sentença de Partilha e Adjudicação:


Art. 192, CTN

• Licitação e Contratos: Art. 193, CTN

- Arts. 27 e 29, Lei nº 8.666/93


Garantias & Preferências
• Preferência do Crédito Tributário: Art. 186, CTN
1º) Legislação/Acidente Trabalho
2º) Créditos Tributários

• Preferência na Falência: Art. 186, PÚ, CTN + Lei nº


11.101/05
1º) Créditos Extraconcursais (Art. 84, Lei)
2º) Importâncias Restituíveis (Art. 85, Lei)
3º) Legislação/Acidente Trabalho até 150 SM (Art. 83, I, Lei)
3º) Créditos com garantia real - limite do bem (Art. 83, II, Lei)
4º) Crédito Tributário, exceção multas (Art. 83, VII, Lei)
Garantias & Privilégios

• Créditos Tributários Extraconcursais: Art. 188, CTN

• Inventario e Arrolamento: Art. 189, CTN

• Liquidação Judicial ou Voluntária: Art. 190, CTN

• Autonomia Execução Fiscal: Art. 187, CTN


PROCESSUAL - EXECUÇÃO FISCAL - MASSA FALIDA - BENS
PENHORADOS - DINHEIRO OBTIDO COM A ARREMATAÇÃO
- ENTREGA AO JUÍZO UNIVERSAL - CREDORES
PRIVILEGIADOS. I - A decretação da falência não paralisa
o processo de execução fiscal, nem desconstitui a
penhora. A execução continuará a se desenvolver, até à
alienação dos bens penhorados. II - Os créditos fiscais não
estão sujeitos a habilitação no juízo falimentar, mas não se
livram de classificação, para disputa de preferência com
créditos trabalhistas (Dl. 7.661/45, Art. 126) III - Na
execução fiscal contra falido, o dinheiro resultante da
alienação de bens penhorados deve ser entregue ao
juízo da falência, para que se incorpore ao monte e seja
distribuído, observadas as preferências e as forças da
massa (STJ - REsp: 188148 RS 1998/0067254-0, Relator:
Ministro HUMBERTO GOMES DE BARROS, Data de
Julgamento: 19/12/2001, CE - CORTE ESPECIAL, Data de
Publicação: DJ 27.05.2002)
Garantias & Privilégios
• Concurso entre Sujeitos Ativos: Art. 187, PÚ, CTN +
Art. 29, PÚ, LEF

- Sequencia

Súmula nº 497, STJ. Os créditos das autarquias


federais preferem aos créditos da Fazenda estadual
desde que coexistam penhoras sobre o mesmo bem
Administração Tributária
Administração Tributária

O Código Tributário Nacional, na sua parte


final, determina um conjunto de medidas
administrativas, objetivando efetivação na
atividade de fiscalização (arts. 194 ao 200, CTN),
inscrição em dívida ativa (arts. 201 ao 204, CTN) e
emissão de certidões (arts. 205 ao 208, CTN).

Rafael Novais
Fiscalização
CTN, Art. 194. A legislação tributária, observado o
disposto nesta Lei, regulará, em caráter geral, ou
especificamente em função da natureza do tributo
de que se tratar, a competência e os poderes das
autoridades administrativas em matéria de
fiscalização da sua aplicação.

Parágrafo único. A legislação a que se refere este


artigo aplica-se às pessoas naturais ou jurídicas,
contribuintes ou não, inclusive às que gozem de
imunidade tributária ou de isenção de caráter
pessoal.
Fiscalização
CTN, Art. 195. Para os efeitos da legislação tributária,
não têm aplicação quaisquer disposições legais
excludentes ou limitativas do direito de examinar
mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e
efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes
industriais ou produtores, ou da obrigação destes de
exibi-los.

Parágrafo único. Os livros obrigatórios de


escrituração comercial e fiscal e os comprovantes
dos lançamentos neles efetuados serão conservados
até que ocorra a prescrição dos créditos tributários
decorrentes das operações a que se refiram
Fiscalização
• Dever de Exibição dos Livros Obrigatórios e
Opcionais

• Análise quanto aos aspectos da investigação.

Súmula nº 439, STF. Estão sujeitos a fiscalização


tributária ou previdenciária quaisquer livros
comerciais, limitado o exame aos pontos objeto da
investigação.

• Investigação com vinculação na competência


territorial (REsp nº 73.086/SP)
TRIBUTÁRIO. FISCALIZAÇÃO MUNICIPAL. APRESENTAÇÃO
DE LIVROS E DOCUMENTOS FISCAIS. ESTABELECIMENTOS
SITUADOS EM OUTROS MUNICÍPIOS. 1. A fiscalização
municipal deve restringir-se à sua área de competência
e jurisdição. 2. Ao permitir que o Município de São Paulo
exija a apresentação de livros fiscais e documentos de
estabelecimentos situados em outros municípios, estar-se-
ia concedendo poderes à municipalidade de fiscalizar
fatos ocorridos no território de outros entes federados,
inviabilizando, inclusive, que estes exerçam o seu direito
de examinar referida documentação de seus próprios
contribuintes. 3. Recurso parcialmente conhecido e não
provido. (STJ - REsp: 73.086 SP 1995/0043366-4, Relator:
Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, Data de
Julgamento: 17/06/2003, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de
Publicação: DJ 30/06/2003 p. 160)
Fiscalização
CTN, Art. 196. A autoridade administrativa que
proceder ou presidir a quaisquer diligências de
fiscalização lavrará os termos necessários para que se
documente o início do procedimento, na forma da
legislação aplicável, que fixará prazo máximo para a
conclusão daquelas.

Parágrafo único. Os termos a que se refere este artigo


serão lavrados, sempre que possível, em um dos livros
fiscais exibidos; quando lavrados em separado deles
se entregará, à pessoa sujeita à fiscalização, cópia
autenticada pela autoridade a que se refere este
artigo
Fiscalização
• Necessidade de lavratura do TIF

• Utilidade na Antecipação do Prazo Decadencial


(Art. 173, §Único, CTN)

• Afasta espontaneidade da Denúncia Espontânea


(Art. 138, §Único, CTN)
Fiscalização
CTN, Art. 197. Mediante intimação escrita, são
obrigados a prestar à autoridade administrativa
todas as informações de que disponham com
relação aos bens, negócios ou atividades de
terceiros:

I - os tabeliães, escrivães e demais


serventuários de ofício;
II - os bancos, casas bancárias, Caixas
Econômicas e demais instituições financeiras;
III - as empresas de administração de bens;
IV - os corretores, leiloeiros e despachantes
oficiais;
Fiscalização
V - os inventariantes;
VI - os síndicos, comissários e liquidatários;
VII - quaisquer outras entidades ou pessoas
que a lei designe, em razão de seu cargo, ofício,
função, ministério, atividade ou profissão.

Parágrafo único. A obrigação prevista neste artigo


não abrange a prestação de informações quanto a
fatos sobre os quais o informante esteja legalmente
obrigado a observar segredo em razão de cargo,
ofício, função, ministério, atividade ou profissão.

Sigilo Bancário (RE 601314/SP)


Fiscalização

CTN, Art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação


criminal, é vedada a divulgação, por parte da
Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação
obtida em razão do ofício sobre a situação
econômica ou financeira do sujeito passivo ou de
terceiros e sobre a natureza e o estado de seus
negócios ou atividades.
Fiscalização
§ 1o Excetuam-se do disposto neste artigo, além dos
casos previstos no art. 199, os seguintes:

I – requisição de autoridade judiciária no interesse da


justiça;

II – solicitações de autoridade administrativa no


interesse da Administração Pública, desde que seja
comprovada a instauração regular de processo
administrativo, no órgão ou na entidade respectiva,
com o objetivo de investigar o sujeito passivo a que
se refere a informação, por prática de infração
administrativa.
Fiscalização
§ 2o O intercâmbio de informação sigilosa, no âmbito
da Administração Pública, será realizado mediante
processo regularmente instaurado, e a entrega será
feita pessoalmente à autoridade solicitante,
mediante recibo, que formalize a transferência e
assegure a preservação do sigilo.

§ 3o Não é vedada a divulgação de informações


relativas a:
I – representações fiscais para fins penais;
II – inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública;
III – parcelamento ou moratória.
Fiscalização
CTN, Art. 199. A Fazenda Pública da União e as dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
prestar-se-ão mutuamente assistência para a
fiscalização dos tributos respectivos e permuta de
informações, na forma estabelecida, em caráter
geral ou específico, por lei ou convênio.

Parágrafo único. A Fazenda Pública da União, na


forma estabelecida em tratados, acordos ou
convênios, poderá permutar informações com
Estados estrangeiros no interesse da arrecadação
e da fiscalização de tributos.
Fiscalização
CTN, Art. 200. As autoridades administrativas
federais poderão requisitar o auxílio da força
pública federal, estadual ou municipal, e
reciprocamente, quando vítimas de
embaraço ou desacato no exercício de suas
funções, ou quando necessário à efetivação
dê medida prevista na legislação tributária,
ainda que não se configure fato definido em
lei como crime ou contravenção.
Prova: alegação de ilicitude da prova obtida mediante
apreensão de documentos por agentes fiscais, em
escritório de empresa - compreendido no alcance da
garantia constitucional da inviolabilidade do domicílio - e
de contaminação das provas daquela derivadas: tese
substancialmente correta, prejudicada no caso,
entretanto, pela ausência de demonstração concreta de
que os fiscais não estavam autorizados a entrar ou
permanecer no escritório da empresa, o que não se
extrai do acórdão recorrido. 1. Conforme o art. 5º, XI, da
Constituição - afora as exceções nele taxativamente
previstas ("em caso de flagrante delito ou desastre, ou
para prestar socorro") só a "determinação judicial"
autoriza, e durante o dia, a entrada de alguém -
autoridade ou não - no domicílio de outrem, sem o
consentimento do morador.
2. Em consequência, o poder fiscalizador da
administração tributária perdeu, em favor do reforço da
garantia constitucional do domicílio, a prerrogativa da
auto-executoriedade, condicionado, pois, o ingresso dos
agentes fiscais em dependência domiciliar do
contribuinte, sempre que necessário vencer a oposição
do morador, passou a depender de autorização judicial
prévia. 3. Mas, é um dado elementar da incidência da
garantia constitucional do domicílio o não consentimento
do morador ao questionado ingresso de terceiro:
malgrado a ausência da autorização judicial, só a
entrada invito domino a ofende. (STF - RE-AgR: 331.303 PR
, Relator: SEPÚLVEDA PERTENCE, Data de Julgamento:
10/02/2004, Primeira Turma).
Dívida Ativa
• Conceito: Art. 201, CTN

- Necessidade de vencimento
- Inscrição realizada pelas Procuradorias

• Elementos da Dívida Ativa: Art. 202, CTN +Art. 2º, §5º,


LEF

• Presunção de certeza e liquidez: Art. 204, CTN + Art.


3º, LEF.

- Presunção Juris Tantum (PÚ)


Dívida Ativa

• Nulidade & Substituição de CDA: Art. 203, CTN

Súmula 392, STJ. A Fazenda Pública pode substituir a


certidão de dívida ativa (CDA) até a prolação da
sentença de embargos, quando se tratar de
correção de erro material ou formal, vedada a
modificação do sujeito passivo da execução.
Dívida Ativa

• Certidão Negativa: Art. 205, CTN

• Positiva com Efeitos de Negativa: Art. 206, CTN

• Dispensa da Certidão: Art. 207, CTN

• Responsabilidade na Expedição: Art. 208, CTN


Súmula nº 29, TFR. Os certificados de Quitação e de
Regularidade não podem ser negados, enquanto
pendente de decisão, na via administrativa, o débito
levantado.

Súmula nº 38, TFR. Os Certificados de Quitação e de


Regularidade de Situação não podem ser negados,
se o débito estiver garantido por penhora regular
(CTN, art. 206).

Súmula nº 446, STJ. Declarado e não pago o débito


tributário pelo contribuinte, é legítima a recusa de
expedição de certidão negativa ou positiva com
efeito de negativa
Aos Estudos...

“Eu tentei 99 vezes e falhei, mas na


centésima tentativa eu consegui, nunca desista
de seus objetivos mesmo que esses pareçam
impossíveis, a próxima tentativa pode ser a
vitoriosa”.

Albert Einstein

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